Poucos seres humanos tiveram o privilégio de ter uma visão do trono de Deus. Entre eles, destacam-se os profetas Isaías (Is 6), Ezequiel (Ez 1; 10) e o apóstolo João (Ap 4, 5). De maneiras diferentes e complementares, eles pintam quadros magníficos do esplendor do ambiente celestial.

No caso do Apocalipse, essa visão é fundamental para entender a mensagem do livro. Ela serve como âncora. Para Ranko Stefanovic, “parece que os capítulos 4 e 5 consistem na seção crucial do livro inteiro”, pois “preparam o palco para o que vem em seguida”.1 Segundo Ellen White, o capítulo 5 “precisa ser mais profundamente estudado”, pois é muito importante para os que participam “da obra de Deus nestes últimos dias”.2 Esse destaque ocorre em especial por causa do livro selado e seus desdobramentos.

Na história da interpretação adventista, muitas vezes o papel do estudo desses capítulos se resume ao debate a respeito do momento do conflito cósmico retratado nessa visão. Porém, há muito mais no texto do que esse aspecto cronológico.

O cenário da liturgia

Para começar, João olhou e viu “uma porta aberta no céu” (Ap 4:1). Portas são pontos de entrada e saída, incluindo ou excluindo pessoas. Aqui, por assim dizer, a porta estava aberta para a humanidade, representada por João. Há um “contraste provocativo”: o ciclo visionário anterior termina com Jesus batendo à porta e aguardando o leitor abri-la (Ap 3:20); agora, antes da resposta, o novo ciclo se inicia com Jesus já tendo aberto a porta do Céu.3 Deus não é o Deus das portas fechadas, mas das portas abertas, embora a porta possa se fechar um dia.

Além de ser uma porta para um espaço diferente, era também uma porta para o tempo, pois a Voz convidou: “Suba até aqui, e Eu lhe mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas” (Ap 4:1). Posicionado na sala do trono, João tinha uma perspectiva privilegiada para ver o que estava se passando na Terra e discernir a silhueta dos eventos futuros.

Certamente tomado de admiração, o vidente contempla “um trono armado no Céu” (Ap 4:2). Em termos espaciais, o centro do Apocalipse não é Jerusalém, com seu templo em ruínas, nem Roma, com seus centros de adoração. O centro do “mapa cósmico” que João vê e retrata na paisagem apocalíptica é o trono de Deus no Céu.4

No Apocalipse, o termo “trono”, símbolo de autoridade, poder e atividade real/jurídica, tem um papel central. Ele aparece 47 vezes em 17 dos 22 capítulos do livro em pontos estratégicos da sua estrutura literária (em referência a Deus, ao Cordeiro e a Seus aliados ou adversários). Desse total, 76,6% (36 vezes) se referem ao trono de Deus.5 João não diz que viu Deus; ele preferiu usar o circunlóquio “Aquele que estava sentado sobre o trono”. Porém, a descrição não deixa dúvida: “E esse que estava sentado era semelhante, no aspecto, à pedra de jaspe e ao sardônio, e ao redor do trono havia um arco-íris semelhante, no aspecto, à esmeralda” (Ap 4:3).

A glória de Deus é tão grande que somente dá para ser descrita em termos de semelhança. O jaspe, pedra mais preciosa da antiguidade e cujo nome (jasper) era aplicado a uma variedade de gemas, pode ter coloração de vermelho, amarelo, verde, branco ou púrpura, entre outras variações. O sardônio (rubi em algumas versões) também era uma pedra muito valiosa e tem cor vermelha ou marrom-avermelhada. Essas pedras possuem um brilho magnífico, e o “mar de vidro” (Ap 4:6), uma espécie de espelho cintilante como cristal, refletia a glória indescritível de Deus e as cores de todo o cenário.

Alguns interpretam o “arco” como sendo o sinal da aliança com Noé depois do dilúvio (Gn 9:12-17). No entanto, a palavra usada no Apocalipse (iris) não é o termo usual no tempo de João para traduzir “arco-íris”, que é o arco (toxon) de Deus. Além do mais, o arco descrito no Apocalipse é de uma única cor (esmeralda, uma pedra esverdeada), e não multicolorido como o arco-íris.6

Ao redor do trono de Deus, perto ou longe, João viu quatro grupos: 24 anciãos e quatro seres vivos, mencionados em Apocalipse 4, e miríades de anjos e o restante da criação, mencionados em Apocalipse 5. Quem são eles?

A identidade dos 24 anciãos tem sido objeto de especulação e debate, com quatro principais hipóteses: (1) representantes de uma ordem angélica chamada “tronos” (cf. Cl 1:16; Testamento de Levi 3:8); (2) símbolos dos 12 patriarcas de Israel e os 12 apóstolos de Cristo; (3) precursores ressuscitados dos salvos, uma vez que suas vestes e coroas lembram os trajes usados pelos redimidos; e (4) um “arquétipo celestial para as 24 ordens dos sacerdotes e levitas no templo terrestre”7 (1Cr 24:1-19; 1Cr 25:9-31). Embora as interpretações 2 e 3 sejam mais comuns no meio adventista, não deveríamos descartar a hipótese 3, pois a visão ocorre no contexto do templo celestial, que serviu de modelo e paradigma para o santuário terrestre.

Os quatro seres alados, lembrando algumas características dos serafins de Isaías 6:2, 3 e dos seres viventes de Ezequiel 1:5-11, certamente não simbolizam os quatro evangelhos, como vários teólogos antigos ensinaram. Essas figuras semelhantes a leão, boi, homem e águia parecem ser representantes de toda a criação. É bom lembrar que o próprio ser humano foi criado como ícone-imagem do Criador (Gn 1:26, 27). Em certo sentido, a Terra é um tipo/reflexo do Céu. Essas quatro criaturas, que têm o privilégio de estar no círculo concêntrico mais próximo do trono, desempenham uma espécie de papel litúrgico, como se fossem regentes da adoração ao Criador no Universo. Elas ditam o ritmo do louvor, que nunca cessa.

Por sua vez, as sete lâmpadas ou “tochas de fogo, que são os sete espíritos [pneumata] de Deus” (Ap 4:5), têm sido interpretadas como símbolos da plenitude do Espírito Santo (Ap 1:4). Essa é uma possibilidade. Porém, considerando que João usa o singular pneuma para se referir ao Espírito Santo,8 ele poderia estar se referindo aqui a anjos, que também são “espíritos” (Sl 104:4; Hb 1:7). Em Apocalipse 8:2, o autor menciona os “os sete anjos que estão em pé diante de Deus”. A literatura judaica não bíblica também menciona um grupo de sete anjos que servem na presença de Deus.9

Após descrever o cenário e apresentar os personagens, João encerra o capítulo 4 com dois louvores que exaltam a santidade, o poder e a eternidade de Deus, bem como Sua dignidade para receber todas as honras por ser o Criador. Num mundo instável, a adoração a Deus serve de âncora para a história e a existência. Por isso, a soberania divina sobre o tempo e a história faz parte do motivo do louvor.

A linguagem de ser “digno” (axios) de receber louvor (Ap 4:11) não é comum nos hinos da Bíblia Hebraica, mas fazia parte do repertório político-imperial no contexto helenístico-romano para exaltar um deus, o imperador ou um benfeitor.10 O governante “digno” era aquele cuja autoridade era legítima e cujos feitos em favor do povo correspondiam a seu poder.

Aqui vale destacar que o Apocalipse apresenta três tipos de “vozes” que são ouvidas “dia e noite”, ou seja, sem cessar: vozes de proclamação (Ap 4:8), vozes de aclamação (Ap 4:9-11) e voz de acusação (Ap 12:10).11 Essas vozes revelam quem é quem e de que lado cada um está.

O Cordeiro e o livro selado

No capítulo 5, a cena muda o foco e acrescenta dois elementos: o livro/rolo (biblion) selado e o Cordeiro (arnion). O anjo busca alguém digno de quebrar os selos, mas não havia ninguém em todo o Universo digno de abrir o livro, nem de olhar para ele, o que faz João chorar muito (Ap 5:2-4), pois ele reconhece as implicações cósmicas do livro. Abrir aqui não significa simplesmente revelar o conteúdo, satisfazendo uma curiosidade, mas ter o poder de interferir no rumo da história.

Então o vidente contempla, no meio do trono, em pé, “um Cordeiro que parecia que tinha sido morto”, com sete chifres e sete olhos (Ap 5:6). Essa é a primeira das 29 menções ao “Cordeiro” no Apocalipse. Há um significativo contraste entre o que João ouve (a referência ao Leão) e o que ele (um Cordeiro). “Isso constitui a surpresa mais dramática da visão: João ouve a respeito do vitorioso Leão real, mas, quando ele vira para olhar, vê um Cordeiro sacrificado.”12

Embora muito vivo, o Cordeiro estampa alguma marca do sacrifício. Isso indica que ele “venceu” (Ap 5:5) pelo sofrimento e o sangue derramado, não pelo poder puro e simples. Com “sete chifres” e “sete olhos” (Ap 5:6; cf. Zc 4:10), símbolos de poder e conhecimento, identificados por João como “os sete espíritos de Deus enviados por toda a Terra”, o Cordeiro tem onipotência, onisciência e onipresença.

Por reverter a história com Sua morte, ressurreição e exaltação ao trono divino, o Cordeiro Se revela digno de fazer o que ninguém mais poderia fazer: pegar o rolo e abri-lo. Se a “lente” grande ocular do capítulo 4 revela a posição de Deus como Criador do Universo, a teleobjetiva do capítulo 5 aproxima o foco e mostra a identidade e o papel de Cristo como Redentor da humanidade.

No capítulo 5, prossegue a ênfase na soberania divina. A palavra thronos é mencionada cinco vezes (Ap 5: 1, 6, 7, 11, 13). Assim como em outras partes do Apocalipse, o Cristo glorificado Se assenta no próprio trono de Deus (Ap 3:21; Ap 5:6; Ap 7:17; Ap 22:1, 3), o que indica uma alta cristologia e é um argumento visual, retórico e teológico contra as pretensões imperiais e, acima de tudo, satânicas. O Cordeiro é divino, o dragão não é. Vale mencionar que a noção de um trono duplo, ou dual (bisellium) destinado a duas pessoas, com outros tronos menores em volta, era bem conhecida na antiguidade.13

A história é tão intensa, tão cheia de eventos decisivos, que o rolo está escrito dos dois lados, um tipo de rolo incomum cujo nome técnico é opisthograph. Dentre as tentativas que já foram apresentadas para identificar o rolo (livro da aliança, livro da vida, livro das ações, documento legal indicando autoridade sobre a criação), a opção mais sólida é a de que ele seria o livro do destino, incluindo o poder de salvar, julgar e dirigir os eventos da Terra.

J. Daryl Charles, que adota essa interpretação, comenta: “O rolo de Apocalipse 5 representa, em essência, o livro do destino. De acordo com as estipulações romanas, o selamento de um testamento era feito na presença de sete testemunhas.”14 Não devemos entender “destino” como um ato arbitrário de Deus, mas o desenrolar da história de acordo com o Seu propósito.

Sigve Tonstad critica essa opção por ser muito genérica. Além disso, ele argumenta que o processo de quebrar os selos não tem sentido a menos que esteja relacionado ao conteúdo do próprio livro, o que ocorre na abertura dos selos nos capítulos 6 e 8. Assim, ele sugere que se trata de um “Livro da Revelação” e que seu conteúdo também o qualifica como o “Livro da Realidade”, mostrando não somente como as coisas são, mas como deveriam ser.15 Porém, o “livro do destino” pode ser usado basicamente no mesmo sentido de livro da realidade ou livro da história, em que Cristo dirige o mundo para o fim desejado por Deus e descortina para Seu povo os eventos de salvação e julgamento.

Na segunda metade do capítulo (Ap 5:8-14), encontramos cinco doxologias exaltando o Cordeiro por redimir a humanidade (Ap 5:9). Esses hinos em estilo antifonal vão num crescendo até que todas as criaturas se envolvem na adoração (Ap 5:13). Como o numeral grego “miríade” equivalia a 10.000, João impressiona o leitor com um número incontável de anjos cantores (10.000 x 10.000 = 100.000.000; 1.000 x 1.000 = 1.000.000). Esse louvor não é caracterizado como sem cessar, mas como “novo” (Ap 5:9), no sentido de ser diferente de tudo já visto. Esse caráter de “novo” reflete a percepção de que algo extraordinário aconteceu e merece um novo louvor.

Os hinos, que partem do templo no Céu, não são simples interlúdios musicais para alegrar um momento, mas explosões reverentes de adoração e declarações teológicas com reverberações cósmicas. Eles sintetizam a teologia do Apocalipse, destacando a justa vitória de Deus no conflito cósmico e o que deve ser celebrado para sempre.

O momento da cena

Por fim, precisamos definir quando ocorrem os eventos descritos na visão. Alguns teólogos adventistas defendem que a visão retrata o início do julgamento em 1844, em consonância com Daniel 7:9-14 e Daniel 8:13, 14.16 Outros argumentam que se trata da entronização de Jesus ao ascender ao Céu, após Sua ressurreição.17 Tonstad sugere um momento de crise ainda anterior: “A entrada de João na corte celestial ocorre no ponto em que o conselho está buscando uma solução para a rebelião de Satanás.”18

A primeira interpretação tem mérito por estabelecer uma ligação com a visão de Daniel 7, incluindo vários paralelos evidentes, como tronos, seres celestiais e livros. Pela contagem de Gregory K. Beale, a visão de Apocalipse 4 e Apocalipse 5 repete 14 elementos de Daniel 7, “na mesma ordem básica”.19 Porém, enquanto em Daniel é instalada uma sessão do tribunal para o julgamento do arrogante chifre pequeno, em Apocalipse 5 o objetivo é abrir o livro da história e revelar as ações de Deus e do inimigo ao longo do tempo. Já a interpretação de Tonstad parece desconectada do fato de que, a essa altura, o Cordeiro havia sido morto. Portanto, a interpretação sobre o momento da entronização parece ser a mais viável e a mais aceita pelos teólogos adventistas hoje.

Para Ranko Stefanovic, o primeiro argumento em favor do ponto de vista da entronização de Cristo, que ocorreu por ocasião do Pentecostes, é Apocalipse 3:21, uma “passagem-trampolim” que conclui a seção anterior falando sobre trono e deve ser tomada como “ponto de partida” para as cenas de tronos dos capítulos 4 e 5. Além disso, ele acrescenta, “o contexto e a linguagem” desses capítulos têm semelhanças com as referências proféticas ao futuro rei davídico.20

Entre outros argumentos para defender essa mesma posição, Norman Gulley destaca que “não há linguagem de julgamento ou cenário de julgamento” nos capítulos 4 e 5 e “não há menção de naos (lugar santíssimo) ou kibotos (arca da aliança) até mais tarde em Apocalipse”. Por isso, “parece que Apocalipse 4 e 5 é o empossamento de Cristo como Rei/Sacerdote corregente no trono do Pai”.21 Sendo assim, Apocalipse 4 e 5 retratam Deus no lugar mais alto do Universo e descrevem a entronização do Cristo vitorioso e glorificado numa cerimônia que marca um estágio decisivo na história da salvação.

O rompimento dos selos pelo Cordeiro, nos capítulos 6 e 8, é pontuado pela palavra “Venha!”, desencadeando fenômenos extraordinários no mundo, até que o próprio Cristo finalmente vem e completa a reescrita da história. No último selo, marcado por silêncio no Céu, outro anjo atira o incensário com fogo na Terra, provocando “trovões, vozes, relâmpagos e terremoto” (Ap 8:5). Diante desse cenário futuro, o melhor é aproveitar a porta aberta hoje e buscar refúgio perto do trono de Deus e do Cordeiro.

Marcos De Benedicto editor emérito da CPB

Referências
1 Ranko Stefanovic, Revelação de Jesus Cristo: Comentário Sobre o Livro do Apocalipse (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2023), p. 173.
2 Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, 2ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2021), p. 208.
3 Craig R. Koester, Revelation: A New Translation with Introduction and Commentary (New Haven:
Yale University Press, 2014), p. 366, 367.
4 David A. deSilva, Discovering Revelation: Content, Interpretation, Reception (Grand Rapids, MI:
Eerdmans, 2021), p. 89.
5 Laszlo Gallusz, “Thrones in the Book of Revelation, Part 1: Throne of God”, Journal of the Adventist
Theological Society 23 (2012), p. 30-71. Cf. Laszlo Gallusz, The Throne Motif in the Book of Revelation
(Londres: T&T Clark, 2015).
6 deSilva, Discovering Revelation, p. 92.
7 deSilva, Discovering Revelation, p. 94
8 Cf. Ap 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; 14:13; 22:17.
9 Testamento de Levi 3:4-6; 1 Enoque 20:1-8; Tobias 12:15.
10 Russell Morton, “Glory to God and to the Lamb: John’s Use of Jewish and Hellenistic/Roman Themes in Formatting his Theology in Revelation 4–5”, Journal for the Study of the New Testament 83 (2001), p. 99.
11 Sigve K. Tonstad, Revelation (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2019), p. 108, 109.
12 Buist M. Fanning, Revelation (Grand Rapids, MI: Zondervan Academic, 2020), p. 218.
13 Darrell D. Hannah, “The Throne of His Glory: The Divine Throne and Heavenly Mediators in Revelation
and the Similitudes of Enoch”, Zeitschrift für die Neutestamentliche Wissenschaft 94 (2003), p. 68-96.
14 J. Daryl Charles, “Imperial Pretensions and the Throne-Vision of the Lamb: Observations on the
Function of Revelation 5”, Criswell Theological Review 7 (1993), p. 89.
15 Tonstad, Revelation, p. 119, 120.
16 R. Dean Davis, The Heavenly Court Judgment of Revelation 4–5 (Lanham, MD: University Press of America, 1992); e Alberto R. Treiyer, The Day of Atonement and the Heavenly Judgment: From the Pentateuch to Revelation (Siloam Springs, AR: Creation Enterprises International, 1992).
17 Richard M. Davidson, “Sanctuary Typology”, em Symposium on Revelation – Book 1, ed. Frank B. Holbrook (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), p. 112-126.
18 Tonstad, Revelation, p. 112.
19 Gregory K. Beale, The Book of Revelation (Grand Rapids, MI: Eerdmans; Carlisle, Inglaterra: Paternoster, 1999), p. 315.
20 Acompanhe todo o argumento do autor em Stefanovic, Revelação de Jesus Cristo, p. 173-190.
21 Norman R. Gulley, “Revelation 4 and 5: Judgment or Inauguration?”, Journal of the Adventist Theological Society 8 (1997), p. 79.