Deus quer salvar pessoas de todos os tipos, origens, níveis sociais, culturais e econômicos. E elas estão nas grandes cidades

O dia 11 de setembro de 2001 alterou quase irreversivelmente o curso da história norte-americana e mundial. Terroristas sequestraram quatro aviões e lançaram três deles contra os monumentos da economia e do poder militar dos Estados Unidos – as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington D.C. O quarto avião caiu no interior do país. Desde esse dia fatídico, dificilmente qualquer acontecimento de significado social, econômico ou político tem lugar nos Estados Unidos sem referência àquela tragédia.

Nos dias que imediatamente se seguiram, cristãos e não cristãos igualmente passaram a refletir sobre a utilidade e a sabedoria de viver em uma comunidade urbana. Não poucos concluíram que o tempo de abandonar a cidade finalmente chegara. Esses indivíduos argumentavam que a devastação das torres gêmeas evidenciou que viver em uma metrópole representava séria ameaça ao bem-estar psicológico e físico das pessoas, além de demonstrar que a disposição terrorista para destruir dificilmente encontraria um alvo mais atrativo do que as grandes cidades do mundo.

A verdade é que, desde muito antes dos trágicos eventos daquele 11 de setembro, os cristãos têm sido ambivalentes em relação às cidades, vendo-as com uma mistura de encantamento e aversão. Eles sempre foram simultaneamente atraídos por elas ou refratários a elas. Não é surpreendente que os adventistas do sétimo dia também tenham caído nas angústias dessa ambivalência, em parte por causa de algumas declarações de Ellen G. White. Alguns afirmam que ela declarou serem as grandes cidades inerentemente más; e que viver nelas significa pôr em perigo nossa vida e arriscar nosso futuro no Céu. Por conseguinte, deveríamos abandoná-las. Teria realmente a Sra. White nos admoestado a abandonar as cidades em qualquer tempo, incondicionalmente?

O que disse Ellen White

Monte Sahlin examinou 107 matérias sobre cidades, escritas por Ellen White. Ele encontrou que, desse número, 24 artigos se referem ao estabelecimento de instituições e a viver fora dos limites das cidades, ao passo que 75 encorajam o crente a viver na cidade, a fim de ganhar pessoas para Cristo. As oito referências restantes analisam as condições negativas encontradas nas grandes cidades, mas não mencionam se os adventistas devem ou não viver nelas.1

Por sua vez, George Knight demonstrou a necessidade de os adventistas lançarem um outro olhar para a missão urbana, fundamentado em nova leitura dos escritos de Ellen White. Knight argumenta que ela falou sobre o estabelecimento de escolas, em termos práticos e ideais, mencionando que embora a escola no campo fosse o ideal, o fato de que muitas crianças da cidade não pudessem assistir às aulas no campo tornou necessárias escolas na cidade. E embora a Sra. White promovesse um modelo de trabalho institucional como um posto avançado, ela jamais condenou a igreja local por viver e trabalhar na cidade. Aliás, ela aprovou a atitude de pessoas que, contrariando a tendência prevalecente no final do século 19, mudavam-se para grandes cidades a fim de evangelizá-las.2

Assim, é razoável concluir que ela mostrou ser mais favorável do que contrária à ideia de viver e trabalhar nas grandes cidades. Ela estava convencida de que o melhor caminho de conduzi-las a Cristo era penetrar e viver nelas.

Teologia missionária

Contudo, qualquer estratégia para ganhar cidades para Cristo deve estar fundamentada sobre uma firme teologia bíblica. Estratégias missionárias que não sejam apoiadas, modeladas e elaboradas por uma teologia coerente estão destinadas ao fracasso.

Em um artigo no qual apela aos cristãos para que amem as cidades, Samir Selamovic estabelece que devemos radicalizar nossa teologia, se realmente queremos nos engajar em um ministério que transforme as comunidades urbanas.3 Durante muito tempo os cristãos leram a Bíblia através de lentes rurais, defendendo a primazia evangelística do interior, argumentando que Deus colocara os primeiros seres humanos da Terra habitando em um jardim. O que é necessário, entretanto, não é tanto a radicalização de nossa teologia mas uma transformação dela, baseada em uma leitura objetiva e avaliadora do Deus apresentado nas Escrituras.

Uma teologia bíblica de missão urbana é uma reflexão sobre a natureza e os atributos de Deus, tendo o texto bíblico como seu ponto de partida. Em sua busca de compreensão de Deus e das coisas a Ele relacionadas, ela pondera sobre grandes temas tais como o amor, a misericórdia, a justiça, a soberania e o poder de Deus. Não é demais repetir: para que uma teologia de missão urbana seja apropriada, ela deve começar, continuar e ser consumada em Deus.

E mais: para que seja digna de crédito, deve ser dinâmica; não estática. Teologia raramente é um produto. Ela é um processo, alguma coisa feita para produzir iluminação e compreensão.4 É uma atividade formada e modelada pelo tempo e lugar, tornando-se contextual. Conteúdo e contexto devem existir numa experiência de relacionamento mútuo dinâmico, cada um provando, avaliando, informando e modelando o outro. Porém, dizer que a teologia é contextual não significa dizer que Deus está limitado por contextos. Pelo contrário, Ele é universal e último.

Por necessidade, uma teologia de missão urbana deve ser pensada e elaborada na comunidade urbana. Nenhuma teologia que seja desenvolvida à parte dos complexos fatores urbanos será sustentável ou relevante. Isso não quer dizer que a teologia sistemática não possa contribuir para a formação de uma teologia urbana funcional. Mas para fazê-lo deve encontrar-se no coração da cidade, ligando tudo o que Deus é e diz ao contexto urbano. Somente quando a teologia fala às características particulares das grandes cidades é que se torna maior que os desafios feitos à sua integridade e autoridade.

Pesquisa da cidade

Na busca por incluir realidades urbanas em sua formulação e articulação, a teologia bíblica de missão urbana deve examinar os sistemas e estruturas da cidade, bem como ouvir as histórias de seus habitantes, especialmente os que vivem à margem. Isso para que não caia vítima de nenhum dos dois extremos que existem na missão urbana nos dias de hoje.

De um lado, estão aqueles que focalizam sobre um grande quadro, olhando como se estivessem num helicóptero, voando por cima. Esses indivíduos vêem a grande cidade como um conglomerado de números e faces impessoais. Utilizando a antropologia cultural e a sociologia, eles estudam a densidade populacional das cidades, seus sistemas de comunicação e transporte, e sua distribuição econômica e religiosa. De outro lado, encontram-se indivíduos que usam uma abordagem etnográfica, descendo ao nível das ruas e vivendo entre o povo, condicionando-se a ouvir suas histórias e observar seu cotidiano.

O que é necessário para elaborar uma teologia urbana sustentável é a integração da visão do “helicóptero” com a abordagem da rua. Essa integração significará uma exegese completa da cidade. Num processo investigativo, serão examinadas questões que ajudem a identificar o espírito, caráter e a herança da cidade. Cada cidade tem aspectos únicos, enraizados, na maior parte, em sua história e, freqüentemente, em suas tendências. Dessa forma, o exegeta urbano analisará a história da cidade, sua posição no contexto da história e economia do país, sua qualificação passada e atual, suas experiências traumáticas tais como desastres naturais, colapso econômico, conflitos étnicos e raciais, bem como as instituições políticas e religiosas que têm dominado sua vida.5

É ouvindo e examinando as narrativas teológicas da cidade que ele consegue reunir as informações mais úteis para a formação de uma teologia urbana. Junto a tudo o que conseguir, haverá uma exploração das circunstâncias sob as quais a mensagem do evangelho alcançou a comunidade, e as tendências que representam as maiores oportunidades para o crescimento da igreja. Serão investigadas as mudanças demográficas, especialmente aquelas que têm o potencial de prejudicar, ou que representem barreiras para a missão local.

Qualquer sinal de crise que demande intensa oração será examinado, bem como todas as subculturas que experimentem trevas espirituais ou opressão satânica. Movido pela crença de que Deus já esteja trabalhando na cidade, o exegeta urbano buscará oportunidades pelas quais as congregações se tomem unidas e dinâmicas em alcançar a cidade para Cristo.6 Afinal, nenhum estudioso, nenhuma instituição, possui maior qualificação para analisar e fazer a ligação entre o contexto urbano e o texto bíblico, do que a igreja.

A tarefa teológica não é uma opção para a igreja, mas uma atividade envolvida em seu próprio ser e em sua missão.7 Somente a igreja está qualificada para, através da Escritura, avaliar a cidade com integridade e exatidão. Contudo, ao trabalhar com as duas coisas juntas, no esforço para cumprir sua agenda missionária, a igreja deve ser cuidadosa para não ler nas Escrituras o que ela não diz. Muito menos deve olhar a cidade em termos desanimadores.

Uma teologia urbana que lamenta a metrópole em lugar de celebrá-la como um componente vital da agenda missionária de Deus, inevitavelmente errará o alvo. A comunidade de fé fará mais do que refletir sobre o texto bíblico no contexto da cidade. Depois de refletir, ela agirá; depois refletirá um pouco mais. O paradigma ação/reflexão é criativo, dinâmico, evolutivo e crescente.

Temas da teologia urbana

Deus ama as pessoas. Uma teologia para as missões urbanas deve começar com a natureza e o caráter de Deus, ou seja, o amor. Deus criou os seres humanos a partir do amor. Ele continua a derramar abundantemente Seu amor sobre eles, por mais indignos que sejam. Como objeto do amor de Deus, as pessoas são a menina dos Seus olhos e por causa do Seu infindável caso de amor pela família humana foi que Ele enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz (João 3:16).

De todas as obras criadas por Deus, as pessoas, criadas à Sua própria imagem e semelhança, representam a razão maior das ações divinas; pessoas de todas as origens e cores, de ambos os sexos, de todas as idades e todos os níveis socioeconômicos. E onde as pessoas do mundo são encontradas? Grande parte delas está nas grandes cidades.

No início do século passado, 25% da população mundial vivia nas cidades; e na virada do século 21 a porcentagem era superior a 50%. As cidades são como ímã para os pobres, que fluem constantemente para elas em busca de trabalho, e assistência de saúde, esperançosos de obter boa educação para os filhos e crescimento para si mesmos. Ricas ou pobres, as pessoas são objeto do amor e da preocupação de Deus. Voltar as costas para a cidade é tratar com negligência a paixão de Deus pelo povo. Livremente oferecido a todos, o amor de Deus busca inclusive a pessoa mais indigna. E se deleita em ver o aparentemente incorrigível sendo transformado.

Forças em conflito. Usando um livro de Charles Dickens como plataforma de lançamento, Roberto C. Linthicum imagina uma teologia bíblica da igreja urbana, argumentando que a cidade é tanto o lugar de habitação de Deus e Seu povo, como a fortaleza de Satanás e suas hostes. Ou seja, a cidade é o campo de batalha onde o grande conflito cósmico entre Deus e Satanás tem lugar. Porém, se o pecado está infiltrado na cidade, muito mais penetrante é a graça de Deus (Rom. 5:20).

Linthicum argumenta que, ao contrário de ser um livro rural, a Bíblia é um livro urbano que foi escrito no Oriente Próximo. Como então ela passou a ser vista de outra maneira? Linthicum postula que a principal formulação teológica da igreja foi desenvolvida na Europa rural, e que somente no final do século 19 e início do século 20 os teólogos permitiram que elementos citadinos exercessem impacto na maneira como aplicavam a Bíblia à vida urbana.8

Vulnerabilidade. Quando lemos as Escrituras em busca de temas para uma teologia urbana, uma questão que aparece é a vulnerabilidade. Ela é muitíssimo evidente no chamado e experiência de Abraão. Deixando sua terra de origem, o conforto e a segurança que ela lhe proporcionava, Abraão peregrinou em território estrangeiro, despojando-se do sentimento de autopreservação, de modo que pudesse ser fiel ao chamado de Deus. Mais tarde, seus descendentes se tornaram estrangeiros no Egito, experimentando opressão por parte de seus “anfitriões” e aprendendo em primeira mão o que significava ser um refugiado.

A aceitação, por parte do povo de Deus, da condição de peregrinos e vulneráveis continuou quando Israel foi exilado e quando os primeiros cristãos foram dispersos e perseguidos. Deus requeria que Seu povo fosse missionário, isto é, que causasse impacto nas culturas que o rodeavam. Deus é um Deus que envia. Ele não requer que Seu povo apenas chame os descrentes para que venham juntar-se a ele, mas que vá onde os descrentes estão.

Mais importante ainda, a experiência de Israel mostra que estar em Cristo é ser um peregrino que encontra novos amigos, nova família e segurança, não em um determinado lugar, mas em relacionamento e na dependência de Deus. Buscar preservar a si mesmo estava em contradição com o desejo de Deus para que Israel tratasse o estrangeiro com desinteressada benevolência. Porque os israelitas haviam sido peregrinos em terra estranha, deveriam demonstrar empatia para com o estranho que estivesse entre eles.

Admoestado para dar boas-vindas ao estrangeiro, Israel deveria ser guiado pelo conhecimento experimental, estendendo a outros a graça que Deus lhe estendeu. Embora recipiente de um relacionamento especial de aliança com Deus, Israel nunca deveria perder de vista que tudo o que possuía e era devia-se exclusivamente à graça de Deus. Isso devia tornar a nação agradecida.

Quando os cristãos aceitam que são peregrinos no mundo e que tudo o que são e possuem deve-se unicamente à graça de Deus, eles reprimirão todo impulso para descartar e discriminar qualquer pessoa.

Unidade. Oferecer hospitalidade ao estrangeiro na cidade contribuirá para a criação da unidade espiritual pela qual Cristo orou, e que reflete a unidade da divindade: o Pai, Filho e Espírito Santo. É nascida da humildade e revela-se na maneira como a igreja utiliza os dons do Espírito (Efés. 4:1-13). Conhecedores de nossa unidade em Cristo, como cristãos devemos admitir que somos dotados para servir aqueles que necessitam inclusão no corpo de Cristo.9

Durante muito tempo, os cristãos separavam a igreja de sua missão, com a missão sendo compreendida como uma atividade na qual a igreja se engajava. A igreja e a missão estão ligadas em uma relação indivisível. Elas devem permanecer juntas ou morrerão separadas. Em nenhum outro lugar isso é mais óbvio do que na cidade, onde o propósito de Deus é não apenas transformar o estranho mas também a igreja.

Propensos a exibir uma atitude de onisciência, os cristãos geralmente tendem a entrar na cidade com um ar de “sou mais santo do que tu”, ansiosos por conseguir todas as respostas para as angústias dela. Tal atitude nega que a cidade existe para nosso benefício também. Nosso engajamento com ela deve ser recíproco.

Despojando-nos das vestes da onisciência e vestindo os paramentos da humildade, devemos entrar e viver na cidade como aprendizes desejosos de interagir com seus habitantes, por mais pobres e iletrados que sejam. Somente então nossa perspectiva se expandirá e passaremos a vê-los como Jesus os via.

Cristo e a cidade. Uma teologia bíblica de missão urbana é absolutamente incompleta sem Jesus. Lucas nos fala que após o Mestre confirmar e autenticar Seu ministério na sinagoga num determinado sábado, citando Isaías, Ele direcionou Sua face e pôs os pés em cidades e vilas, ensinando em Cafarnaum e na Judéia (Luc. 4:18-44). Contudo, são os evangelistas Mateus e Marcos que dão um resumo do que poderia ter estabelecido a agenda urbana de Cristo (Mat. 9:35-11:1; Mar. 6:6 e 56). Jesus não saía dos lugares, sobrepondo-Se orgulhosamente ao povo, mas buscava-o de modo que pudesse pregar, ensinar e atender suas necessidades. Encarnando o que a igreja deveria ser – um símbolo do reino e Seu agente no mundo – Cristo veio ministrando no contexto das pessoas e falando assuntos “urbanos”.

Do jardim para a cidade

Se Cristo veio para libertar os “pequeninos”, falar aos “sem-voz” e dar boas-vindas ao estrangeiro, então a cidade é o lugar onde Ele deve ser encontrado hoje. Sua própria experiência como um “sem-teto” argumenta em favor desse ponto. Nascido em um estábulo, Jesus não teve um lar permanente (Mat. 8:20; Luc. 9:58). O desprovimento de Cristo foi consumado depois de Sua crucifixão, quando teve de ser sepultado em uma tumba emprestada (Mat. 27:57-60).

Em Jesus, a teologia da presença encontra sua expressão suprema. Jesus viveu entre aqueles aos quais veio salvar. Não deveríamos nós fazer o mesmo?

A história humana não terminará em um jardim, como iniciou, mas em uma cidade, tornando urbanistas todos os que tiverem sido salvos pela graça de Jesus. João viu essa cidade, a Nova Jerusalém, numa de suas visões. Ela será uma cidade sem poluição, violência, dor e sofrimento. Será habitada por indivíduos de todas as nacionalidades, etnias, gêneros, idiomas e classes, que viverão em paz e eterna harmonia (Apoc. 21:1-8; Isa. 65:17-25).

Patriarcas e profetas do Antigo Testamento visualizaram sua entrada nessa cidade, abandonando o conforto e a comodidade terrestres, perseguindo-a pela fé e com esperança (Heb. 11:8-10). Nossa teologia deveria nos levar, tal como Abraão, a direcionar nosso olhar para a cidade e caminhar em sua direção com infatigável coragem.

A melhor estratégia para conquistar cidades com o evangelho é penetrar e viver nelas

Referências:

1 Monte Sahlim, “Did Ellen White Teach that Adventists Should Not Live in Cities?”, Metro Ministry 1 (Fall 1999), vol. 1, págs. 11 e 12.

2 George Knight, “Another Look at City Mission”, Adventist Review, Dezembro 2001, págs. 25-29.

3 Samir Selmanovic, Ministry, julho 2002, págs. 5-8.

4 Robert C. Linthicum, City of God, City of Satan: A Biblical Theology of the Urban Church (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1991) pág. 23.

5 John Dawson, Taking Our Cities for God (Lake Mary, Fl: Creation House, 1989) pág. 85.

6 Ibidem, pág. 123.

7 Fritz Guy, Thinking Theologically: Adventist Christianity and the Interpretation of Faith (Ber-rien Springs. MI: Andrews University Press, 1999), pág. 37.

8 Robert C. Linthincum, Op. Cit., págs. 22 e 23.

9 Ver Kathryn Mowry, em God So Loves the City: Seeing a Theology for Urban Mission, (Monrovia, Ca: MARC, 1994), págs. 105-123.

R. Clifford Jones, Ph.D., diretor do Departamento de Ministério Cristão no Seminário Teológico da Universidade Andrews, Estados Unidos