Contribuições do Antigo Testamento para a compreensão de 1 Pedro 4:17
Eduardo Rueda
“Porque chegou o tempo de começar o juízo pela casa de Deus; e, se começa por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (1Pe 4:17). Ao longo do tempo, essa declaração do apóstolo Pedro despertou o interesse e a curiosidade de vários pesquisadores das Sagradas Escrituras. Em particular, nos últimos 160 anos, intérpretes adventistas têm feito uso extensivo dessa passagem como um texto-prova ao defender o juízo investigativo no contexto do santuário celestial. No entanto, essa afirmação muitas vezes é feita sem levar em conta o contexto do verso ou as influências que textos do Antigo Testamento exerceram na composição da passagem. Este artigo tem o objetivo de analisar o significado da afirmação de que o juízo começa “pela casa de Deus”, considerando seu contexto e suas conexões intrabíblicas com as passagens de Ezequiel 9:6 e Malaquias 2:17 a 3:5.
Considerações exegéticas
Em primeiro lugar, é preciso compreender a natureza do juízo mencionado por Pedro. Entre os estudiosos da passagem, parece haver uma ampla tendência de interpretar o texto a partir de uma perspectiva escatológica. Por exemplo, Paul Achtemeier entende que as palavras gregas to krima (“o juízo”) se referem ao julgamento final, do qual o sofrimento presente dos cristãos faz parte, sendo, na realidade, seu começo.1 Paralelamente, John Barton e John Muddiman observam que a ênfase mais acentuada no tema do sofrimento percebido na perícope de 1 Pedro 4:12 a 19 se deve, em parte, à clara interpretação escatológica do autor, que considerou as aflições dos cristãos como o primeiro estágio do julgamento final.2
Com relação à ordem do juízo, Achtemeier identifica precedentes na literatura judaica para a noção de que a atividade judicial divina começa com o povo de Deus. Como exemplo de passagens do Antigo Testamento em que isso ocorre, cita os textos de Ezequiel 9:6, Jeremias 25:29, Isaías 10:11 e 12, e Malaquias 3:1 a 6.3 Em harmonia com essa ideia, John Hart enfatiza que o novo Israel, a igreja, tem a precedência, assim como o antigo Israel, inclusive no que diz respeito à condenação.4
Quanto ao propósito do juízo, os intérpretes identificam diferentes possibilidades. Alguns entendem que o julgamento está relacionado com o efeito purificador da perseguição e do sofrimento.5 Outros somam à função purificadora certo aspecto preditivo, que indica o início do juízo para todos os povos.6 Também há estudiosos que acreditam que as perseguições mencionadas por Pedro são permitidas por Deus como juízos disciplinares temporários, que são consequências naturais do pecado.7
No contexto dessa discussão, é preciso considerar o seguinte questionamento levantado por D. A. Carson: Visto que as aflições que os leitores de Pedro sofrem nas mãos de seus opressores são injustas, e o julgamento escatológico de Deus – retratado em textos correlatos do Antigo Testamento (Ez 9:5, 6; Zc 13:9 e Ml 3:1-3) – é justo, o apóstolo estaria afirmando que os destinatários de sua carta merecem a opressão a que são submetidos?8
Como resposta, Carson e outros autores destacam que a maneira pela qual Pedro alude aos textos de Ezequiel, Zacarias e Malaquias inverte o sentido primário dessas passagens.9 Assim, o apóstolo ecoa em sua declaração o ensino bíblico acerca do julgamento de Deus sobre Seu povo e o mundo, contido nas mensagens dos profetas Jeremias, Ezequiel e Amós.10 No entanto, sugere um forte contraste: Israel e Judá sofreram o julgamento divino por rejeitarem a mensagem do Senhor enviada por intermédio de Seus profetas; os cristãos do primeiro século, por outro lado, sofrem o juízo na condição de inocentes, por amor a Jesus. Dessa maneira, esse julgamento não tem caráter condenatório (como fica evidente pelo uso da palavra “julgamento” ao invés de “condenação”), mas de exoneração, no sentido de redenção.11
No que diz respeito à ocasião do juízo, Ênio Mueller lembra que o termo utilizado por Pedro é kairós, que “indica o tempo numa perspectiva de momentos especiais ou críticos para determinada coisa”.12 Segundo Russell Champlin, esse julgamento ocorrerá na parousia ou segundo advento de Cristo, mas é visto por Pedro como já tendo seu início na igreja de Deus, por meio da perseguição contra os fiéis.13
Finalmente, em relação às fontes bíblicas usadas por Pedro, Dennis Johnson argumenta que Malaquias 3:1 a 5 – que fala sobre a presença divina do fogo purificador – foi mais relevante para a composição de 1 Pedro 4:17 do que Ezequiel 9:6, defendido por William Schutter como o principal antecedente da declaração petrina.14 De acordo com Johnson, embora Ezequiel 9:6 possa ter influenciado 1 Pedro 4:17 linguística/textualmente, Malaquias 3:1 a 5 influenciou conceitual/teologicamente.15
Edmund Clowney concorda com Johnson e afirma que a perícope de 1 Pedro 4:12 a 19 alude à profecia de Malaquias 3:1 a 3, desenvolvendo o tema da purificação do povo de Deus e da destruição dos maus.16 Para ele, a metáfora aplicada por Pedro aos seus leitores ao chamá-los de “casa espiritual” (1Pe 2:4, 5) se completa com a imagem da casa de Deus sendo purificada pelo fogo, extraída de Malaquias. De acordo com o autor, as provações enfrentadas pelos cristãos equivalem ao fogo refinador de Deus e antecipam a severidade da punição que será infligida aos desobedientes.
Especificamente quanto à interpretação adventista de 1 Pedro 4:17, as três obras mencionadas a seguir representam, de maneira geral, o modo pelo qual o texto tem sido interpretado por teólogos da denominação.
O Comentário Bíblico Adventista declara que a afirmação de que o julgamento começa com a casa de Deus é um eco de Ezequiel 9:6, e a expressão “casa de Deus” é entendida como referindo-se à igreja, com base no texto de 1 Timóteo 3:15.17
Por sua vez, a Bíblia de Estudo Andrews também considera a influência de Ezequiel 9:6 em 1 Pedro 4:17, mas reconhece algum eco de Malaquias 3:1 a 6 na afirmação apostólica. Assim, a relação entre as passagens de Ezequiel e 1 Pedro reflete o duplo aspecto do juízo divino. Por um lado, esse julgamento elimina os hipócritas, como fica evidente em Ezequiel 9; por outro lado, vindica e liberta o povo de Deus, como indica o contexto de 1 Pedro 4.18
Finalmente, o Tratado de Teologia cita 1 Pedro 4:17 três vezes, sempre no contexto do juízo investigativo. O verso é usado para substanciar a ideia de que Deus começa o julgamento por Seu povo e então prossegue para julgar os ímpios.19 Outras produções adventistas que mencionam o texto em questão geralmente o usam de maneira semelhante.
Nessas breves considerações exegéticas, foi possível observar que, na maioria dos casos, especialmente na literatura adventista, não se explora de modo suficientemente profundo as conexões entre
1 Pedro e os principais textos paralelos nem a estreita relação entre juízo e santuário/templo presente nas três passagens mais intimamente relacionadas: Ezequiel 9:6; Malaquias 2:17 a 3:5 e 1 Pedro 4:17.
Relação entre os textos de Ezequiel, Malaquias e Pedro
A leitura atenta das três passagens principais em estudo revela semelhanças significativas entre elas. Uma das correspondências mais óbvias é o santuário/templo como um local no qual Deus executa o julgamento. Essa relação entre a justiça divina e o santuário não é exclusiva desses autores bíblicos.
No início da história de Israel como nação organizada, a suprema corte funcionava no santuário, lugar em que os sacerdotes também desempenhavam funções judiciais (Dt 17:8; Êx 18). Esse sistema derivava da própria teocracia israelita, na qual “Deus era o Juiz supremo, não só de Seu povo, mas de toda a terra. Ele era o único que poderia devolver justiça, harmonia e integridade à sociedade e à terra”.20
E uma vez que o santuário era considerado o local de habitação de Yahweh (Êx 25:8), ocupando uma posição central no acampamento israelita (Nm 2:2), não é de se estranhar que o tabernáculo fosse o centro, não apenas religioso, mas também judicial da nação.
De maneira semelhante, a Bíblia apresenta o santuário celestial como o lugar em que o Senhor julga/avalia as ocorrências terrestres e de onde Ele dá Seus vereditos e realiza as devidas intervenções (Sl 11:4; 102:19, 20; Mq 1:2, 3). Elias Brasil de Souza lembra que “uma função proeminente do templo/santuário celestial é ser um local de julgamento. […] O fato de que vários textos mencionam explicitamente o templo/santuário celestial (ou algum outro termo análogo) como o lugar a partir do qual YHWH faz julgamentos parece enfatizar a importância do santuário/templo como o locus das atividades de YHWH”.21
Neste ponto, também é importante lembrar o cerimonial do Dia da Expiação, realizado anualmente com acesso ao lugar santíssimo e considerado tanto na Bíblia quanto na tradição judaica como um dia de decisão e purificação, com fortes conotações de julgamento (Lv 16:29, 30; 23:27, 29).22
Todo esse quadro cultural e teológico constitui a urdidura que serve de pano de fundo para as cenas em Ezequiel 9 e Malaquias 3, bem como para a declaração em 1 Pedro 4:17. Um julgamento centralizado no santuário e que leva à purificação e separação entre pessoas piedosas e impenitentes está presente nas três passagens, retratado por meio de diferentes metáforas.
A ordem seguida no julgamento é outro ponto em comum entre os textos. O foco principal do processo judicial divino é sempre o povo de Deus – portador de faltas e necessitado de purificação –, seja por meio do extermínio de líderes e membros corruptos, da purificação da classe sacerdotal ou do sofrimento sob a opressão dos oponentes. Depois de julgar o povo escolhido, o julgamento é dirigido contra aqueles que representam a oposição ao reino de Deus, aqueles que não respeitam Sua aliança e desconsideram Suas mensagens de misericórdia e Seus chamados ao arrependimento.
Esse julgamento bidirecional ou bifásico é de natureza escatológica nas três passagens, pois é associado por meio de uma alusão ou referência direta ao conhecido “dia de Yahweh”, ocasião em que o Senhor intervirá na história humana para o extermínio do mal e vindicação definitiva do bem e de Seu caráter.23 Além disso, fica claro o reaproveitamento da linguagem de Ezequiel e Malaquias na literatura apocalíptica neotestamentária (Ez 9//Ap 7; Ml 3:3//Ap 6:17), bem como a notável expectativa de Pedro a respeito do iminente “fim de todas as coisas” (1Pe 4:7; cf. 1:20; 4:5).
Portanto, podemos dizer que, em última análise, o juízo representado em Ezequiel, Malaquias e 1 Pedro está relacionado à parousia, embora não de forma direta em todas as passagens. Ainda que os julgamentos de Ezequiel 9 e Malaquias 3 se refiram a momentos específicos da história de Israel, não podemos negar que a amplitude de suas cenas e sua linguagem também atingem uma dimensão apocalíptica, servindo como um microcosmo de realidades maiores e de transcendência universal que se cumpririam no tempo do fim.24
Embora possam existir outras relações textuais ou temáticas, as principais conexões intrabíblicas entre as passagens analisadas podem ser sintetizadas conforme a tabela abaixo.
Todos esses paralelos tornam evidente a forte dependência literária e teológica que a perícope de 1 Pedro 4:12 a 19 mantém com o texto de Ezequiel 9:6 e seu contexto e de Malaquias 2:17 a 3:5. Além disso, apontam para o diálogo intraveterotestamentário entre a narrativa de Ezequiel e o oráculo de Malaquias.
Conclusão
Considerando a análise apresentada neste artigo é possível concluir que o juízo investigativo, como estamos acostumados a concebê-lo (no contexto de Daniel 7 e 8 e das 2300 tardes e manhãs), possivelmente não fizesse parte do repertório de Pedro. Sua noção de julgamento parece ter sido muito menos elaborada do que a que temos hoje, com o entendimento das profecias de Daniel, franqueadas para aqueles que vivem no tempo do fim (Dn 12:4).
Contudo, embora Pedro provavelmente não tivesse em mente a concepção que temos ao falar do julgamento de Deus, ele sintetizou e enunciou em uma única frase um princípio teológico que está presente em toda a Bíblia: que o julgamento divino começa pelo povo de Deus; e fez isso apropriando-se da linguagem e das imagens presentes em duas das principais passagens que apresentam esse princípio em ação: Ezequiel 9:6 e Malaquias 2:17 a 3:5, aplicando-as a um cenário específico, a hostilidade sofrida pelos cristãos. O propósito do apóstolo parece ter sido confortar seus leitores com a ideia de que o sofrimento que enfrentavam não era apenas um crisol para purificá-los (1Pe 1:6, 7; 4:12), mas também um sinal do iminente juízo divino e de que os ímpios opressores certamente receberiam a severa e devida punição (4:17, 18).
É interessante também que ambas as passagens utilizadas por Pedro como pano de fundo para suas afirmações apresentem fortes indícios de que os julgamentos nelas mencionados são de natureza investigativa, visto que apresentam o Senhor Se aproximando de Seu povo em um processo de verificação das obras, com a subsequente emissão de um veredito que distingue os justos e os ímpios.
Da mesma forma, ambos os textos revelam vínculos muito estreitos com o cerimonial do Dia da Expiação, considerado o antítipo do juízo celestial pré-advento.
Dessa forma, não seria justo alegar que os adventistas distorcem o significado de 1 Pedro 4:17 a fim de favorecer a doutrina do juízo investigativo, pois, de fato, como pode ser inferido de um estudo detalhado de Daniel 7 e 8 e outras passagens, o julgamento pré-advento parece concentrar-se no povo de Deus, especialmente com o objetivo de vindicação (cf. Dn 7:22). Além disso, as fontes utilizadas por Pedro realmente apresentam o julgamento de uma perspectiva escatológica e investigativa.
No entanto, o erro de muitos adventistas (bem-intencionados, aliás) em relação ao uso de 1 Pedro 4:17 está em sua ênfase nesse texto bíblico como “prova” de que o juízo investigativo começa pelo povo
de Deus. Uma vez que o juízo pré-advento nos moldes como entendemos não parece ser exatamente o que Pedro tinha em mente quando escreveu sua carta – embora sua declaração tenha um teor inegavelmente escatológico, e suas fontes retratem julgamentos investigativos – é um tanto difícil colocar tamanho peso de evidência nessa passagem, como se toda a doutrina do juízo investigativo dependesse de um único verso.
Talvez a postura mais apropriada seja reconhecer que Pedro está declarando ou reproduzindo um princípio consistentemente evidenciado em todas as Escrituras e que pode muito bem ser aplicado ao juízo investigativo. Da mesma forma, seria interessante explicar que as fontes aludidas pelo apóstolo apresentam julgamentos de natureza investigativa que ilustram o juízo realizado no Céu antes da vinda de Jesus e indicar, ao mesmo tempo, outros textos que confirmam o princípio de que o julgamento começa pelo povo de Deus.
Ezequiel 9:6 e contexto | Malaquias 2:17–3:5 e contexto | 1 Pedro 4:17 e contexto |
Santuário | Templo | Casa de Deus |
Juízo divino (extermínio) | Juízo divino (fogo refinador) | Juízo divino (sofrimento) |
Começa pelo santuário | Ocorre no templo | Começa pela casa de Deus |
Afeta primeiro os líderes de Judá | Afeta primeiro os levitas | Afeta primeiro os cristãos |
Afeta posteriormente os que não lamentam a corrupção nacional e não possuem o sinal na fronte | Afeta posteriormente os que quebram a aliança e os soberbos e perversos | Afeta posteriormente os que não obedecem ao evangelho |
Purificação da nação por meio do extermínio dos ímpios | Purificação da classe sacerdotal por meio do fogo de fundidor | Purificação dos crentes por meio da perseguição, o “fogo |
Referências
1 Paul J. Achtemeier, 1 Peter: A Commentary on First Peter (Mineápolis, MN: Fortress Press, 1996), p. 315.
2 John Barton e John Muddiman (eds.), Oxford Bible Commentary (Nova York: Oxford University Press, 2001, Biblioteca Digital Libronix).
3 Achtemeier, p. 315.
4 John Henry A. Hart, “The first epistle general of Peter”, em W. Robertson Nicoll (ed.), The Expositor’s Greek Testament: Commentary (Nova York: George H. Doran Company), v. 5, p. 75.
5 Allen Black e Mark Black, 1 & 2 Peter. The College Press NIV Commentary (Joplin, MO: College Press, 1998, Logos Bible Software); Craig S. Keener, The IVP Bible Background Commentary: New Testament (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2014), p. 696.
6 Erland Waltner e J. Daryl Charles, 1-2 Peter, Jude. Believers Church Bible Commentary (Scottdale, PA: Herald Press, 1999), p. 141.
7 John Walvoord e Roy B. Zuck, The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures (Wheaton, IL: Victor Books, 1985), v. 2, p. 855.
8 D. A. Carson, “1 Pedro”, em G. K. Beale e D. A. Carson (eds.), Comentário do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento (São Paulo: Vida Nova, 2014), p. 1275.
9 D. A. Carson, “1 Pedro”; Karen H. Jobes, 1 Peter. Baker Exegetical Commentary on the New Testament (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2005), p. 292.
10 Simon J. Kistemaker e William Hendriksen, Peter and Jude. New Testament Commentary (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1987), p. 180.
11 Kistemaker e Hendriksen, p. 180.
12 Ênio Mueller, 1 Pedro: Introdução e Comentário (São Paulo: Mundo Cristão, 1988), p. 250.
13 R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo (São Paulo: Hagnos, 2002), v. 6, p. 161.
14 William L. Schutter, “Ezekiel 9:6, 1 Peter 4:17, and apocalyptic hermeneutics”, Society of Biblical Literature Seminar Papers, n. 26, 1987, p. 276-284.
15 Dennis E. Johnson, “Fire in God’s House: Imagery from Malachi 3 in Peter’s theology of suffering
(1Pe 4:12-19)”, Journal of the Evangelical Theological Society 36, n. 1, 1993, p. 285-294.
16 Edmund P. Clowney, The Message of 1 Peter: The Way of the Cross. (Leicester: InterVarsity Press, 1988), p. 194.
17 Francis D. Nichol (ed.), Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), v. 7, p. 638.
18 Bíblia de Estudo Andrews (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015), p. 1622.
19 Raoul Dederen, Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 729, 931, 937.
20 Ángel Manuel Rodríguez, “La justicia bíblica”. Adventist World, outubro de 2012, p. 26.
21 Elias Brasil de Souza, O Santuário Celestial no Antigo Testamento (Santo André, SP: Academia Cristã, 2014), p. 425, 426.
22 Don Neufeld (ed.), “Dia do Senhor”, em Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 357, 358; Neufeld, Dicionário Bíblico Adventista, “Dia da Expiação”,
p. 482, 483; The Jewish Encyclopedia (Nova York: Funk & Wagnalls, 1902), v. 2, p. 286.
23 Neufeld, Dicionário Bíblico Adventista, “Dia do Senhor”, p. 357, 358.
24 William Shea, Selected Studies on Prophetic Interpretation (Washington, DC: Review and Herald, 1982), p. 15.
Eduardo Rueda, coordenador editorial na Casa Publicadora Brasileira