Lembro-me bem do choque que recebi, mais de 40 anos atrás, quando, como estudante de colégio, aprendi que o texto hebraico do Antigo Testamento se baseava em manuscritos que foram produzidos no século nove A.D. e mesmo posteriormente. Possuíamos apenas um fragmento de um rolo bíblico da era pré-cristã — o Papiro de Nash, que continha uma porção do Decálogo. Foi inquietante pensar em quanto não devia ter sofrido o texto do Antigo Testamento nas muitas centenas de anos que se passaram entre o tempo em que foi originalmente escrito e os manuscritos mais antigos de que dispúnhamos. Não admira que críticos como Friedrich Delitzsch afirmassem ter o texto bíblico sofrido um grau de corrupção além da nossa mais extrema imaginação.Aqueles que defendiam a autoridade do texto, nada possuíam senão a fé para sustentar sua crença de que Deus havia colocado a mão sobre Sua Palavra e não permitira que ela fosse adulterada.

Veio então o dia mais excitante de minha vida como arqueólogo. No início da primavera de 1948, como um dos alunos de W. F. Albright, ouvi-o anunciar que fora feita “a maior descoberta de manuscrito dos tempos modernos” na biblioteca do mosteiro sírio de Jerusalém.

Albright acabara de receber algumas fotografias de um rolo de Isaías, e havia gasto toda a noite examinando a escrita do rolo e conferindo-a com o texto massorético. Ele chegara à conclusão, conforme revelou, de que não podia ser posterior ao segundo século A.C., e que o texto era quase idêntico ao da Bíblia hebraica massorética.

Aproximadamente 40 anos se passaram desde aquele dia memorável, e muita coisa aconteceu desde então. Soubemos logo que os rolos não vieram de uma biblioteca do mosteiro em Jerusalém, mas de uma caverna do deserto da Judéia. Dez outras cavernas que continham rolos foram encontradas perto de Qumran, o centro da comunidade de uma seita judaica, provavelmente os essênios. Posteriormente, descobriram-se mais fragmentos de rolos bíblicos em cavernas ao ocidente e sul de Qumran, em Wadi Murabba’ât, Nahal Hever, Nahal Se‘elim e Massada.

Ao todo, milhares de fragmentos de manuscritos bíblicos e centenas de obras judaicas não canônicas vieram à luz. Os fragmentos procediam de mais de 500 manuscritos. Foram encontradas porções da Bíblia em 170 diferentes manuscritos. Este material é conhecido como os Rolos do Mar Morto, designação dada aos rolos encontrados no deserto da Judéia desde 1947.

Com exceção do famoso rolo de Isaías da Caverna I de Qumran, todos os rolos nos vieram à mão em forma fragmentária. Algumas porções mais ou menos grandes de vários livros bíblicos foram preservadas, tais como um segundo rolo de Isaías da Caverna I de Qumran, que contém cerca de 20 por cento de seu texto original, um rolo dos Salmos, da Caverna 11 de Qumran, no qual mais de 35 por cento do texto original foi preservado, um rolo de Samuel da Caverna 4 de Qumran (que ainda não foi publicado) reunidos de centenas de fragmentos, e uma porção recentemente publicada (8 por cento) de um rolo de Levítico da Caverna 11 de Qumran.

Todos os outros rolos nos chegaram às mãos em milhares de pequenos fragmentos. Contudo, mesmo estes textos fragmentários são de grande valor, uma vez que revelam que tipo de texto existia na época em que os rolos foram produzidos.

Em face do meu desejo de acompanhar a evolução de outras fases da arqueologia bíblica, tive que limitar meus estudos do material do Rolo do Mar Morto a textos bíblicos, apenas. Através dos anos, tenho comparado cada manuscrito bíblico publicado com o texto massorético e procurado ler mais daquilo que outros estudiosos que trabalham nestes textos tiveram que dizer sobre eles.

Quando tínhamos apenas os rolos da primeira Caverna de Qumran, Pensávamos que seus textos fossem, para todos os fins práticos, idênticos aos manuscritos bíblicos hebraicos mais antigos, anteriormente conhecidos. Variantes encontradas nos dois rolos de Isaías da Caverna I de Qumran eram quase que exclusivamente erros gráficos, ou de natureza ortográfica, gramatical ou sintática. Em nenhum lugar eles afetam o sentido do texto conhecido.

Com base nestas observações, declarei na Conferência da Bíblia de 1952, em Washington, D.C., que os manuscritos do Mar Morto provam inquestionavelmente que a Bíblia hebraica dos dias de Jesus era sem quaisquer variações, o texto massorético. Vários outros estudiosos chegaram à mesma conclusão. Por exemplo, em 1950 Harry Orlinski escreveu: “Sem levar em conta a data do rolo de Isaías do Mente Sinai, duvido que seu valor para a crítica textual vá muito além, a não ser na medida em que ela ajudará a convencer a maioria dos estudiosos bíblicos de que o texto tradicionalmente preservado da Bíblia hebraica deve ser tratado com respeito ainda maior do que tem sido.’’2

As descobertas feitas entre 1952 e 1956, em outras cavernas de Qumran, e as efetuadas entre 1951 e 1964 nas cavernas de Wadi Murabba‘ât, Nahal Hever, Nahal Se’elim e em Massada, tiveram comprovadas tanto a sua predição como minha categórica alegação de erro. O material bíblico textual aí encontrado mostrou que ainda temos muito o que aprender sobre a complexidade da história do texto do Antigo Testamento.

As datas dos vários rolos e fragmentos são de grande importância para a reconstituição da história do texto bíblico. Todos os manuscritos das cavernas de Qumran vêm de um período que terminou em 68 ou 69 A.D., quando os rolos eram guardados em cavernas. Estudos paleontológicos mostram que os mais antigos rolos de Qumran foram produzidos no terceiro século A.C. e os mais recentes na primeira parte do primeiro século A.D. Estes manuscrito.s, pois, abrangem um período de cerca de 300 anos.

O material do texto bíblico de Massada antecede à captura daquela fortaleza da montanha em 73 A.D. Assim, todos os manuscritos de Qumran e Massada foram produzidos antes do fim do primeiro século A.D. e podem ser considerados como representando os tipos de texto da Bíblia hebraica que se achavam em circulação durante o ministério de Jesus e dos apóstolos.

Por outro lado, os manuscritos encontrados em Nahal Hever, Nahal Se‘elim e no Wadi Murabba’ât, foram escondidos em cavernas durante a revolta de Bar Kosiba, que terminou em 135 A.D.

Dois grupos distintos

Dessa forma, o material bíblico do rolo do Mar Morto pode claramente ser dividido em dois grupos: 1) os manuscritos de 170, das 11 cavernas de Qumran e os fragmentos bíblicos de Massada,3 todos os quais antedatam a 70 A.D.; e 2) os manuscritos das outras cavernas do deserto no Wadi Murabba‘ât, Nahal Hever e Nahal Se‘elim, escondidos ali durante a primeira parte do segundo século A.D.

Os manuscritos do segundo século, pertencentes ao segundo grupo, são praticamente idênticos ao texto massorético.4 Isto é verdade especialmente com relação ao rolo dos profetas menores do Wadi Murabba‘ât, do qual 26 por cento foi preservado.

Por outro lado, os manuscritos das cavernas de Qumran e Massada, todos os quais antecedem o Concilio de Jâmnia, apresentam mais variação na forma do texto, bem como no tipo de escrita usada.

Falemos primeiro dos escritos. Na primeira caverna de Qumran, vieram à luz alguns fragmentos de Levítico e Números, escritos no hebraico anterior ao exílio ou paleoebraico. Quando foram descobertos a princípio, alguns estudiosos achavam que fossem fragmentos dos manuscritos bíblicos escritos antes do Exílio. Ficou provado que este ponto de vista era incorreto quando vieram à luz mais fragmentos bíblicos escritos na mesma escrita em quatro outras cavernas de Qumran. A forma gramatical e ortográfica desses fragmentos mostrou que eles pertenciam ao mesmo período geral que o dos rolos escritos no alfabeto hebraico antigo posterior.

É curioso que dos 170 manuscritos encontrados nas cavernas de Qumran, os únicos manuscritos escritos no alfabeto paleoebraico foram os do Pentateuco e Jó — em outras palavras, só os livros que a tradição judaica dizia terem sido escritos por Moisés. Em um relatório preliminar, Patrick Skehan, a quem foram destinados alguns dos manuscritos para publicação, escreveu que aqueles fragmentos paleoebraicos representam recensão que pode ser chamada de “‘samaritana’ com todas as características daquele texto mais completo, incluindo sua maneira repetitiva de narrar o episódio das pragas, seus empréstimos de Deuteronômio e suas transposições; isto é verdadeiro em quase cada ponto em que os fragmentos existentes tornam possível a verificação.”5

Isto é muito importante, ainda mais quando os samaritanos conservaram a escrita paleoebraica e, com ligeiras alterações, usam-na até o presente.

Dir-se-ia que tivéssemos nesses manuscritos bíblicos paleoebreus os textos dos saduceus? Embora eles não tenham deixado nenhuma literatura, sabemos por outras fontes que aceitavam apenas a Torah de Moisés, e possivelmente Jó, como canônicos.6

Recentemente foi publicado o rolo de Levítico, pertencente à Caverna 117 A escrita do seu texto difere dos fragmentos paleoebraicos da Caverna 4, descrita por Skehan. O rolo paleoebraico de Levítico da Caverna 11, representa um tipo de texto que, como o do famoso rolo de Isaías da Caverna 1 de Qumran, foi chamado protomassorético. Sua presença entre os rolos de Qumran indica que a biblioteca de Qumran continha os livros atribuídos a Moisés, diferindo tanto na escrita como no tipo de texto — diferença que concorda com o Pentateuco Samaritano e outros que estão mais em harmonia com o tipo de texto escolhido pelos rabinos em Jâmnia para se tornar a recensão padrão para todas as gerações vindouras.

De acordo com a tradição judaica, Esdras introduziu a escrita antiga pós-exílio na Palestina. Entre os materiais bíblicos de Qumran, temos cerca de 160 manuscritos nessa escrita, alguns representados apenas por uns poucos fragmentos, outros por rolos que preservaram por volta de 20 por cento,8 35 e 50 por cento, até um total de 100 por cento do texto original.

Não há nenhuma indicação de que as centenas de manuscritos — bíblicos e não bíblicos — encontrados nas cavernas fossem considerados canônicos pelos sectários de Qumran. Contudo, pode ser significativo que porções de todos os livros que os rabinos de Jâmnia aceitavam como canônicos, menos o livro de Ester, tenham sido encontradas entre os rolos de Qumran. Não sabemos se isto é um acidente de preservação ou se os essênios — juntamente com os fariseus do período de Jâmnia — rejeitaram Ester.

Mais de um tipo de texto do Antigo Testamento

Durante o período em que dispúnhamos apenas dos rolos da Caverna 1 de Qumran (1948-1952), pensava-se que os rolos do Mar Morto nada defendiam senão o texto massorético, embora os dois rolos de Isaías e os fragmentos diferissem ligeiramente entre si. O texto do rolo fragmentário de Isaías é quase idêntico ao texto massorético e provou que esse tipo de texto existiu 1.000 anos antes que os massoretas vivessem e operassem. E o rolo completo de Isaías contém um tipo de texto que está tão intimamente relacionado com o texto massorético que na tradução suas variantes não seriam percebidas. Os tradutores da Revised Standard Version aceitaram apenas 13 variantes desse rolo como sendo superiores aos do texto massorético. Mesmo estas foram grandemente insignificantes, não alterando o significado em nenhum caso.

Esse quadro se alterou com a descoberta de vestígios de fragmentos do rolo na Caverna 4 de Qumran em 1952, e dos rolos da Caverna 11 em 1956. Num artigo que tratava de um dos rolos de Samuel, na Caverna 4 de Qumran, Frank Cross informou o mundo erudito de novos progressos em nossa compreensão da forma do texto bíblico pré-massorético.9 Cross mostrou que este manuscrito especial concorda mais com a Septuaginta do que com o texto massorético. Esta era a primeira indicação de que no período pré-Jâmnia, existiam manuscritos bíblicos hebraicos que pertenceram a um tipo de texto diferente daquele com o qual estávamos familiarizados.

Após estudar a maior parte do material da Caverna 4 de Qumran, Albright publicou seu artigo programático “Nova Luz Sobre as Primeiras Recensões da Bíblia Hebraica.”10 Ele salientou que os manuscritos de Qumran representavam os dois principais elementos das recensões bíblicas. Um deles, ao qual pertencia o rolo completo de Isaías da Caverna 1 de Qumran, ele denominou de recensão babilônica, porque continha nomes assírios e babilônicos em ortografia quase correta. Essa recensão, conhecida por nós como o texto massorético, tornou-se essencialmente o textus receptus hebreu. A outra recensão ele chamou de recensão egípcia, uma vez que ela parecia ter sido o texto bíblico hebraico em circulação no Egito, durante o terceiro e o segundo século A.C., quando foi produzida a Septuaginta.

Durante os 30 ou mais anos passados, Frank Cross passou mais tempo trabalhando com os manuscritos bíblicos de Qumran do que o fez outro erudito qualquer (tanto tempo que sua esposa disse que desejou que a cabra errante, cuja perda levou à descoberta da primeira caverna, tivesse comido os rolos!) Ele concluiu que depois de os rabinos escolherem aquele que se tornou o texto massorético, existiram três recensões principais.

Cross acredita que no século quarto A.C. duas recensões foram desenvolvidas a partir de um arquétipo que existiu durante o século anterior. Uma dessas recensões foi a família textual babilônica, da qual veio o texto massorético. A outra foi a família textual da Antiga Palestina, que foi preservada no Pentateuco Samaritano. No terceiro século A.C., a família textual Egípcia, da qual a Septuaginta é o principal testemunho, surge também desta família textual da Antiga Palestina.

Isso não quer dizer que haja evidência de que cada um dos livros da Bíblia hebraica tenha sido representado em cada uma das diversas recensões. Todos os manuscritos existentes, de Qumran, referentes a Isaías e Ezequiel, pertencem a uma família textual apenas, enquanto os de Jó e Jeremias não representam mais do que duas famílias textuais. Por outro lado, os manuscritos de Qumran revelam que existiram três diferentes recensões dos livros do Pentateuco e Samuel.

Aumenta o respeito em favor da Septuaginta

Mesmo depois das descobertas em Qumran, alguns eruditos interpretavam a existência da Septuaginta e do Pentateuco Samaritano em suas várias formas de texto, como uma indicação de que existiram na era pré-cristã diversas recensões da Bíblia hebraica. Contudo, muitos de nós pensávamos que a Septuaginta diferia do texto massorético, porque os tradutores gregos usaram de liberdade em sua elaboração. Críamos, igualmente, que as diferenças entre os Pentateucos Massorético e Samaritano fossem devidas, principalmente, às tendências dos’copistas samaritanos. Sabemos hoje que manuscritos hebraicos houve que devem ter servido de vorlagem aos tradutores gregos e aos copistas samaritanos.

Os rolos dos Salmos, achados em Qumran, apresentam diferenças ainda maiores. Pelo fato de muito deles estar preservado, 11QPsa é um bom exemplo. O manuscrito, que se compõe de quatro fragmentos, mede cerca de quatro metros de comprimento e tem um total de 28 colunas. Contém, numa seqüência não conhecida de qualquer outra fonte, 36 salmos canônicos (nem todos completos); o Salmo 151, só encontrado nas versões Septuaginta, Latina Antiga e Siríaca; dois dos cinco salmos que só o Saltério Siríaco contêm; II Samuel 23:7; uma passagem da Sirach; e quatro composições não canônicas. Aparentemente, o livro de hinos judaicos da era pré-Jâmnia, se podemos chamar o Saltério de hi-nário, circulava em várias coleções diferentes, das quais o Saltério Massorético, o Septuaginta e o Siríaco eram três exemplos que sobreviveram.

Jeremias é outro livro do qual pelo menos duas recensões diferentes estavam em circulação, uma representando o texto massorético e a outra o Septuaginta. Ambas as recensões vieram à luz como manuscritos hebraicos em Qumran.

É bem conhecido que o texto Septuaginta de Jeremias omite cerca de 2.700 palavras (cerca de seis ou sete capítulos) que o texto massorético contém, e que contém cerca de 100 palavras para as quais não há passagens equivalentes no texto massorético. Além disso, os capítulos existentes em ambas as recensões — a hebraica e a grega — estão em ordem diferente, em particular os oráculos para as nove nações estrangeiras.

A explicação para estas diferenças provavelmente devam ser buscadas no hábito do profeta de emitir suas mensagens separadamente ao lhe serem estas dadas de tempos em tempos. As pessoas as colecionavam, então, quando elas lhes chegavam. Algumas, evidentemente, tinham mais do que as outras, e isto contribuiu para os diferentes tamanhos das várias coleções.

As descobertas de Qumran nos oferecem explicação também quanto ao motivo por que algumas das citações do Novo Testamento concordam com o texto Septuaginta do Antigo Testamento, mais do que com o texto massorético. Por exemplo, São Mateus 21:16 cita o Salmo 8:2 como dizendo: “Pela boca dos meninos e das criancinhas de peita tiraste o perfeito louvor.” Isto está de acordo com a versão da Septuaginta. O termo massorético, diz: “Da boca das crianças e dos que mamam Tu suscitaste força.” Não sei se essa passagem interessante existe entre os manuscritos de Qumran, nem se já foi publicada; sei, porém, que Mateus a citou de um texto hebraico que concordava com a Vorlage que os tradutores gregos usavam.

Aprendemos muito a respeito do texto bíblico hebraico, durante os 40 anos passados. Temos agora uma idéia melhor daquilo que se parecia mais com a Bíblia do tempo de Jesus. Embora existissem no Seu tempo diversas recensões, as mensagens divinas eram as mesmas. Todas elas podem ter sido usadas com proveito pelos missionários cristãos. A igreja cristã usou a Septuaginta em sua obra missionária no estrangeiro e nas igrejas gentílicas com tanto sucesso e poder, como se tivessem usado o texto bíblico aceito pelos rabinos de Jâmnia.

Na verdade, com exceção de São Jerônimo, a Igreja Patrística gostava mais da Septuaginta do que das traduções gregas subseqüentes do judaísmo, enquanto os judeus rejeitavam a Septuaginta, uma vez que esta não concordava totalmente com seu texto aceito e se tornou a Bíblia dos cristãos. Não foi senão depois que a Vulgata se tornou disponível no fim do quarto século, que a igreja cristã ocidental aceitou o Antigo Testamento numa forma que concordava com a Bíblia hebraica dos judeus. A igreja cristã oriental ainda considera a Septuaginta como o texto autorizado do Antigo Testamento.

1. Die Grosse Tauschung (Stuttgart: Deutsche Verlags-Anstalt, 1921), vol. 2, pág. 5.

2. Journal of Biblical Literature 69 (1950): 152.

3. Infelizmente, com exceção de alguns exemplos fotográficos, os de massada ainda não foram publicados. Ver Yigael Yadin, Israel Exploration Journal 15 (1965): 103-105. Pelo caráter do seu texto, devemos, portanto, depender do testemunho do escavador. Ver também M. Avi-Yonah, ed. Encyclopedia of Archaeological Excavations in the Holy Land (Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1976-8) vol. 3, pág. 812.

4. Y. Aharoni, Israel Exploration Journal 11 (1961): 22-23; Yadin, Israel Exploration Journal 11 (1961):40.

5. Journal of Biblical Literature 74 (1955): 182.

6. Ver Josephus, Antiquities of the Jews, Book XVIII, Seção 16.

.7. D. N. Freedman and K. A. Mathews, The Paleo-Hebrew Leviticus Schroll (Philadelphia: American Schools of Oriental Research, 1985).

8. O código identificando os manuscritos bíblicos do rolo do Mar Morto e os fragmentos, menciona primeiro o número da caverna da qual vem o item, em seguida o livro bíblico que ele contém e, finalmente, uma designação posterior da qual veio esse item do manuscrito daquele livro bíblico. Assim 1 Qlsb indica o manuscrito “b” de Isaías, da Caverna 1 de Qumran.

9. Bulletin of the American Schools of Oriental Research (1953), N° 132, págs. 15-26.

10. Bulletin of the American Schools of Oriental Research (1955), N° 140, págs. 27-33.

DR. SIEGFRIED H. HORN