rias cartas foram remetidas ao Centro de Pesquisas Ellen G. White, indagando sobre o conteúdo de um artigo anônimo, publicado na revista A Sentinela (15/07/97), págs. 25 a 29, intitulado “O ‘Juízo Investigativo’: É uma dou-contidas nesse artigo de uma revista das Testemunhas de Jeová não sejam novas ou originais, julgamos oportuno traçar alguns comentários a seu respeito, com o propósito de ajudar nossos leitores a esclarecer aqueles que, à semelhança dos bereanos (Atos 17:11), desejam conhecer a realidade acerca dos fatos.

A presente análise crítica tratará, inicialmente, das questões da confiabilidade e da atualização das fontes utilizadas na elaboração do referido artigo, bem como do grau de veracidade e precisão das informações históricas nele contidas. A abordagem se deterá, então, na avaliação crítica da validade do argumento de que a doutrina do juízo investigativo é destituída de base bíblica.

Quem lê o mencionado material, sem rações atuais, de teólogos adventistas reconhecidos. Isso se deve, em grande parte, pelo uso de uma linguagem com formas verbais no tempo presente, intercalada de citações não datadas de autores adventistas. Porém, uma análise mais detida do artigo revela a inquestionável realidade de que ele é fruto de uma pesquisa bibliográfica limitada, desatualizada e tendenciosa.

Fontes

O conteúdo básico do artigo está fundamentado em duas críticas publicadas no ano de 1980, desprovidas de qualquer endosso denominacional, por teólogos adventistas liberais como Raymond Cottrelle Desmond Ford.2 A despeito da influência que exerceram no seio da Igreja antes de 1980, esses indivíduos não mais representavam nessa época o pensamento adventista oficial, e nem são reconhecidos hoje como teólogos de vanguarda da denominação. Além disso, nenhuma referência é feita no artigo aos mais de 25 importantes estudos relacionados com o santuário e o juízo investigativo, incluindo simpósios e teses doutorais, produzidos pela denominação a partir de 1979. O descaso por estudos mais recentes se deve, obviamente, ao fato deles não confirmarem as alegações do artigo em discussão.

É interessante notarmos ainda que a obra apologética The Four Major Cults (1963), do autor evangélico Anthony A. Hoekema, é citada como correta em suas críticas à interpretação adventista de Daniel 8:14. Estaria o autor do artigo jeovista disposto a endossar também o conteúdo das quase 150 páginas dessa mesma obra3, dedicadas exclusivamente a criticar as Testemunhas de Jeová?

Distorções históricas

Com respeito às informações históricas contidas no artigo, não podemos deixar de mencionar, a bem da verdade, a existência de várias distorções e imprecisões inadmissíveis. Já em seu primeiro parágrafo, o artigo afirma categoricamente que Guilherme Miller “havia dito que Jesus Cristo voltaria” no dia 22 de outubro de 1844 (pág. 25). Houvesse o autor do artigo lido mais atentamente a obra de Hoekema, por ele citada, teria descoberto que foi Samuel Snow, e não Miller, quem fixou essa data. Miller foi um dos últimos participantes do movimento a aceitá-la.4

No parágrafo seguinte, Ellen Harmon é responsabilizada de haver convencido, logo após o desapontamento de outubro de 1844, “um pequeno grupo de mileritas” de que “o cálculo de tempo feito por eles es-tava correto” e que “Cristo entrara então ‘no lugar santíssimo do santuário celestial’” (pág. 25). É certo que a primeira vi-são de Ellen Harmon (dezembro de 1844) destacou a validade do movimento do outono de 1844, e que visões posteriores confirmaram a nova compreensão do ministério de Cristo no santuário celestial. Foi porém a contribuição de Hiran Edson, logo após o desapontamento, e a publicação do artigo de O. R. L. Crosier, em fevereiro de 1846, que lançaram as bases para a aceitação da doutrina do santuário por parte dos ex-mileritas que dariam origem ao movi-mento adventista do sétimo dia.5

Já Tiago White é apresentado, no terceiro parágrafo do artigo, como a pessoa que “cunhou” a expressão “juízo investigativo”. Tal alegação demonstra que seu autor desconhece o fato de haver sido Elon Everts, e não Tiago White, quem primeiro usou essa expressão na literatura adventista, em uma carta datada de 17/12/1856, publicada na Review and Herald de 0I/0I/I857.6

A “Confissão de Fé” escrita por E. J. Waggoner, pouco antes de sua morte em maio de 1916, é qualificada como de autoria de um “influente adventista do sétimo dia” (pág. 26). Mais uma vez, o autor optou por não informar seus leitores que nessa época Waggoner não mais era um adventista. Propagando idéias panteístas desde 1894. Waggoner abandonara definitivamente a Igreja após sua esposa divorciar-se dele (1905), depois que ele cometeu adultério e contraiu núpcias com sua amiga Edith Adams (1906).7

Referência é feita a uma pesquisa de Raymond F. Cottrell com “27 teólogos adventistas de destaque”, que “afirmaram que não existia nenhum motivo lingüístico ou contextual para aplicar Daniel 8:14 ao anti-típico dia da expiação e ao juízo investigativo” (pág. 27). Nem a mínima alusão é feita no artigo ao fato de que essa pesquisa foi realizada em 1958, portanto há 40 anos, e que uma nova pesquisa foi feita mais recentemente, em 1980, com um grupo bem mais expressivo de teólogos adventistas, e com resultados completamente diferentes.8

O artigo também menciona que “a Associação Geral designou uma ‘Comissão de Problemas no Livro de Daniel”’, composta por 14 membros, que estudou “as dificuldades em torno de Daniel 8:14”. por cinco anos, sem “propor uma solução unânime” e sem publicar “nenhum relatório formal” (pág. 28).

Aqui, mais uma vez, os leitores são deixados em completa ignorância a respeito dos seguintes pontos: 1) A referida comissão funcionou nos idos da década de 60, sendo desfeita em 1966; 2) ainda em 1980, as principais críticas de Desmond Ford, bem como de Raymond Cottrell e Don F. Neufeld, à compreensão adventista do juízo investigativo pré-advento foram respondidas no relatório da Comissão Re-visora do Santuário. Um relatório dessa comissão, que se reuniu em Glacier View, Colorado, EUA, em agosto de 1980, foi publicado em edições especiais das revistas Ministry (EUA), de outubro de 1980; e O Ministério Adventista (Brasil), de março/junho de 1981. 3) Em 1981, uma nova comissão (Comissão de Daniel e Apocalipse) foi estabelecida pela Associação Geral para um estudo mais detido dos livros de Daniel, Levítico, Hebreus e Apocalipse; 4) essa nova comissão publicou entre 1982 e 1992 uma série de sete volumes, da mais fina erudição, sobre a base bíblica da dou-trina do santuário e do juízo investigativo pré-advento’; e 5) várias teses doutorais foram produzidas desde 1979, confirmando a interpretação adventista do Dia da Expiação e da purificação do santuário.10

Tais omissões, distorções e desatualizações históricas (intencionais?) conspiram contra quaisquer pretensões de honestidade histórica por parte do articulista. Houvesse o autor sido mais cuidadoso em datar certos eventos e declarações, e em mencionar também as respostas providas pela denominação às acusações dos autores liberais por ele citados, não teria se tornado tão vulnerável às críticas de indivíduos que discordam de seu estilo apologético e parcial. Mas isso, com certeza, não seria de interesse para o autor, pois acabaria desfazendo a sua falsa insinuação de que os mais destacados eruditos adventistas contemporâneos continuam negando ainda hoje a existência de qualquer base bíblica para a existência de um juízo investigativo pré-advento.

A fundamentação bíblica

O artigo em discussão sugere, ecoando as críticas de Raymond Cottrell e Desmond Ford em 1980, que a doutrina do juízo investigativo repousa sobre dois falsos “esteios”: 1) “O capítulo 8 de Daniel é relacionado com o capítulo 16 de Levítico” (pág. 26), e 2) “Daniel 8:14 é relacionado com o capítulo 9 de Hebreus” (pág. 28). A validade do “esteio um” é negada sob a alegação de que Daniel 8 não possui qual-quer ligação lingüística com Levítico 16, e que a interpretação adventista de Daniel 8:14 desconhece completamente o contexto provido por Daniel 8:9-13 (págs. 26-28). Já o “esteio dois” é rejeitado sob a pretensão de que não existe qualquer conexão entre Daniel 8:14 e Hebreus 9.

É interessante notarmos que o argumento de que não existe qualquer relação de Daniel 8:14 com Levítico 16 e Hebreus 9 está baseada na falsa premissa de que tal relação só poderia existir se o termo “purificar” usado por Daniel fosse exatamente o mesmo de Levítico e de Hebreus. Esse tipo de arrazoado, a despeito de ser usado também por Cottrell e Ford, é semelhante ao das Testemunhas de Jeová que negam a doutrina bíblica da Trindade, sob a alegação, entre outras coisas, de que esse termo não aparece nas Escrituras. A verdadeira questão, em ambos os casos, não é se o mesmo termo foi empregado, mas se o mesmo conceito está presente.

Uma análise da linguagem de Daniel 8 revela, em primeiro lugar, que o termo “santuário” (hebraico qódesh), usado nos versos 13 e 14 é o mesmo empregado em Levítico 16. Esse termo foi traduzido na Septuaginta, tanto em Levítico 16 como em Daniel 8, co-mo to hágion. Já a palavra “transgressão” (hebraico pesha), que aparece em Daniel 8:12 e 13, é a mesma usada em Levítico 16:16 e 21 para designar as transgressões dos “filhos de Isarael”, que requeriam uma “expiação pelo santuário”. Isso demonstra a existência de uma ligação lingüística entre Daniel 8 e Levítico 16, que não pode ser desfeita pelo simples fato do termo hebraico para “purificar” ser tahér em Levítico 16:19 e 30, e nisdáq em Daniel 8:14.

O contexto provido por Daniel 8:9-12 fala da existência, não apenas de uma contaminação “por causa das transgressões” (v. 12), que necessitaria ser purificada, mas também de um destrutivo ataque ao “lugar do seu santuário”, ao “sacrifício diário” e à “verdade” (vs. 11 e 12), que Conseqüentemente precisariam ser restaurados e vindicados. Valendo-se do termo mais abarcante nisdáq em vez de tahér, Daniel 8:14 pode preservar o conceito de purificação, característico do Dia da Expiação, associando a ele também as noções de restauração e vindicação, necessárias devido à atuação destrutiva do “chifre pequeno” (v. 9).”

Gerhard F. Hasel demonstrou de maneira clara e convincente que existem “várias conexões terminológicas diretas entre Daniel 8 e Levítico 16”, e que o paralelismo entre os capítulos 7 e 8 de Daniel torna evidente que esse “é um juízo pré-advento que envolve investigação [Dan. 7:9-14] e purificação [Dan. 8:14]”.12 Jacques B. Doukhan, por sua vez, acrescenta que “já, do início do capítulo 8 [de Daniel], as imagens do carneiro e do bode pavimentaram o caminho para essa referência ao Dia da Expiação”, pois “a associação desses dois animais ocorre precisamente naquele dia (Lev. 16:5, 6)”.13

Em Hebreus 9:23 é dito que “as próprias coisas celestiais” haveriam de ser purificadas “com sacrifícios” superiores aos de animais. O verbo grego para “purificar”, nesse texto, é katharizó, o mesmo termo usado pela Septuaginta em Lev. 16:19 e 30 e em Daniel 8:14. Não é sem motivo que o teólogo não adventista Friedrich Hauck reconhece que Hebreus 9:23 declara “que mesmo o santuário celestial necessita ser purificado”.14 Alegar que não existe qualquer relação entre Hebreus 9 e Daniel 8 só pode ser o resultado de uma perspectiva exegética restrita que desconhece, quem sabe, intencionalmente, as grandes conexões temáticas das Escrituras.

É certo que os dois “esteios” mencionados são aspectos fundamentais de com-preensão adventista do juízo investigativo; mas não podemos esquecer que a funda-mentação bíblica dessa compreensão não repousa apenas sobre esses dois aspectos. Os pioneiros do movimento adventista viam, no consenso das Escrituras, pelo menos dez diferentes evidências a favor da existência de tal juízo. Tais evidências foram encontradas entre 1850 e 1863, por exemplo, no típico Dia da Expiação (Lev. 16; 23:26-32); no “peitoral do juízo” (Êxo. 28:15-30; 39:8-21); na cena judicial de Daniel 7:9-14; na parábola do banquete das bodas de Mateus 22:1-14: na abertura prévia dos “pecados de alguns homens” para “juízo” (I Tim. 5:24); no juízo da “casa de Deus” (I Ped. 4:17); o nome “Laodicéia” (Apoc. 3:14-22; no ato de medir “o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram” (Apoc. 11:1); na recompensa, por ocasião da Segunda Vinda, daqueles previamente reconhecidos como dignos de receber a vida eterna (I Cor. 15:51 e 52) e na proclamação de que é “chegada a hora do Seu juízo” (Apoc. 14:7).

Estudos mais recentes têm demonstrado que juízos investigativos do povo de Deus, provenientes dos santuários de Deus, não se limitam apenas ao período que antecede à Segunda Vinda de Cristo, mas ocorreram em diferentes épocas da história bíblica.’5

William H. Shea identificou no Antigo Testamento várias alusões a juízos investigativos do povo de Deus e/ou a favor do povo de Deus, provenientes do tabernáculo mosaico, com vereditos favoráveis (Núm. 11, 17, 27) ou desfavoráveis (Lev. 10; Núm. 12, 14, 16, 20); do templo terrestre, tanto nos Salmos (Sal. 9, 50, 60, 73, 99) como nos profetas (Isa. 6,18; Ezeq. 1-10; Amós 1; Mal. 3); e do templo celestial, nos Salmos (Sal. 11, 14, 29, 53, 76, 102, 103) e nos profetas (I Reis 22: Miq. 1). Dessas alusões, talvez a mais impressionante seja a descrição do juízo investigativo de Judá, relatada em Ezequiel 1 -10.16

Em relação com o Novo Testamento, merecem destaque alguns estudos produzidos por eruditos adventistas sobre as referências a um juízo investigativo pré-advento encontradas no livro do Apocalipse. Kenneth A. Strand, uma das maiores autoridades contemporâneas no estudo do Apocalipse, demonstrou, num artigo publicado em 1984, que a expressão “mede o santuário de Deus, o Seu altar e os que naquele adoram” (Apoc. 11:1) é uma expressão de juízo, cujos antecedentes são encontrados em Levítico 16.17 Já os estudos de Richard M. Davidson e de Jon Paulien, publicados respectivamente em 1992 e 1995, comprovam que Apocalipse 11:19 é uma visão do juízo investigativo pré-advento que transcorre no santuário celestial.18

Sem alternativas

Além das dificuldades mencionadas, reconhecemos como um dos pontos mais fracos do artigo em discussão o fato dele apenas oferecer críticas negativas sem quaisquer propostas positivas. Em outras palavras, o autor simplesmente se limita a negar a validade da interpretação adventista, sem nem ao menos prover o leitor com interpretações alternativas mais convincentes nas quais ancorar a fé.

Se a compreensão adventista de Daniel 8:14 e Hebreus 9:2319 é destituída de base bíblica, qual então seria a melhor com-preensão desses textos? Se é necessária uma direta ligação lingüística e contextual para que determinado assunto possua base bíblica, que ligação lingüística e contextual (e não alegórica) podem os jeovistas apresentar para fundamentar sua alegação de que os “sete tempos” de Daniel 4:16 significam 2.520 anos (607AEC-1914EC) e que a “árvore” de Daniel 4:23 representa o reino de Deus?20

É interessante notarmos que o santuário é um dos temas predominantes das Escrituras. No Antigo Testamento, cerca de 45 capítulos do Pentateuco e aproximadamente 45 capítulos adicionais dos Profetas e dos Escritos tratam do santuário e de seus serviços, sem contar o livro dos Sal-mos, que compreendia a música do santuário.21 Já o Novo Testamento introduz a Cristo como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29), e aborda detidamente, em dois de seus livros (Hebreus e Apocalipse), o sacerdócio de Cristo no santuário/templo celestial.

Se o tema do santuário é tão amplamente abordado ao longo da Palavra de Deus, e se o verdadeiro filho de Deus é aquele que vive “de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mat. 4:4), por que então tantos professos cristãos, inclusive os jeovistas, são tão silentes sobre esse assunto e, se o abordam, simplesmente o fazem com o propósito de criticar a posição adventista? Até que ponto tal atitude pode ser considerada como resultante de uma leitura objetiva, sincera e imparcial das Escrituras?

Referências:

  • 1 Raymond F. Cottrel, Sanctuay Debate: A Question of Method: Spectrum, 10/10/80, págs. 16-26.
  • 2 Desmond Ford, Daniel 8:14. the Day of Atonement and the lnvestigative Judgment Casselberry, FL: Evangelion Press, 1980.
  • 3 Antony A. Hoekema, The Four Major Cults; Grand Rapids. Ml: Eerdmans, 1963, págs. 223-371.
  • 4 Ibidem, págs. 91 e 92.
  • 5 O. R. L. Crosier, The Law of Moses, Day-Star Extra. 07/02/1846, págs. 37-44.
  • 6 Elon Everts, Communication from Bor. Everts, Advent Review, and Sabbath Herald. 01/01/1857.
  • 7 David P. McMahon, Ellet Joseph Waggoner The Miyth and the Man (Fallkrook, CA; Veredict Publications. 1979. págs. 22. 147-184.
  • 8 Robert W. Olson. 101 Questões Sobre o Santuário e Sobre Ellen G. White. 2a ed. rev.: São Paulo. Centro de Pesquisas Ellen G. White. 1988, págs. 41-45.
  • 9 Os sete volumes produzidos pela Daniel and Revelation Committee são os seguintes: William H. Shea, Selected Studies on Prophetic Interpretation, Daniel and Revelation Committee Series, vol. 1 (Washington DC. Biblical Research lnstitute. 1982), publicado em espanhol sob o título Estudios Selectos Sobre Interpretación Profética (Brasília: Ediciones Salt, 1990): Frank Holbrook, ed.. Symposium on Daniel: Introdoctory and Exegetical Studies, Daniel and Revelation Committee Series, vol.2 (Washington DC: Biblical Research lnstitute, 1982): idem, ed., The Sevent Weeks. Leuiticus. and the Nature of Prophecy. Daniel and Revelation Committee Series, vol.3 (Washington DC: Biblical Research Intitute, 1986); idem. ed.. Issues ín the Book Hebrews. Da-niel and Revelation Committee Series, vol.4 (Silver Spring, MD: Biblical Research lnstitute, 1989); idem, ed., Doctrine of the Sanctuary: A Historical Survey (1845-1863). Daniel and Revelation Committee Series, vol.5 (Silver Spring, MD: Biblical Research lnstitute, 1989); idem. ed., Symposium on Revelation. Book 1: Introductory and Exegetical Studies. Da-niel and Revelation Committee Series, vol.6 (Silver Spring, MD: Biblical Research lnstitute, 1992); idem, ed., Symposium on Revelation, book 2: Exegetical and General Studies. Daniel and Revelation Committee Series, vol. 7 (Silver Spring, MD: Biblical Research lnstitute, 1992). Ainda em 1981, antes dos volumes acima serem publicados, o Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral já havia lançado o seguinte livro: Amold V. Wallenkampf e W. Richard Lesher. eds,. The Sanctuary and the Atonement: Biblical. Historical. and Theological Studies (Washington. DC: 1981, republicado em forma condensada em Frank B. Holbrook, ed., The Sanctuary and Atonement. Biblical Theological, and Historical Studies. (Silver Spring, MD: 1989).
  • 10 Ver. por exemplo, Angel M. Rodríguez, Substitution in the Hebrew Cultus, Andrew University Seminary Doctoral Dis-sertation Series, vol.3 (Berrien Springs, Ml, 1979): Arthur J. Ferch, The Son of Man in Daniel 7, Andrew University Seminary Doctoral Dissertation Series, vol. 6 (Berrien Springs. Ml, 1979); Richard M. Davidson. Typology ub /Scripture: A Study of Hermeneutical túpos Structures, Andrews University Seminary Doctoral Dissertation Series, vol. 2 (Berrien Springs. Ml, 1981); Alberto R. Treyer, Le jour des Expiation et La Purification du Sanctuaire, tese doucoral. (Université de Strasbourg, 1982). publicada de forma revisada e ampliada sob os títulos El Dia de la Expiación y la Purifica-ción del Sanctuário: En et Pentateuco, en (os libros históricos. en los profetas, en hebreos y en Apocalipsis (Buenos Aires: Associaçón Casa Editora Sudamericana, 1988) e The Day of Atonement and the Heavenly Sanctuary from the Pentateuch to Revelation (Siloam Springs, AR: Creation En-terprises International, 1992); Samuel Nuñez, The Vision of Daniel 8: Interpretations from 1700 to 1800 [em realidade 1900], Andrews University Seminary Doctoral Dissertation Series, vol. 14 (Berrien Springs, Ml, 1987): Gerhard Pfandl, The Time of the End in the Book of Daniel, Adventist Theological Society Dissertation Series, vol. I (Berrien Springs, Ml 1992); Brempong Owusu-Antwi, The Chronology of Daniel 9:24-27. Adventist Theological Society Dissertation Series, vol. 2 (Berrirn Springs, Ml, 1995)
  • 11 Para um estudo mais detido do significado de nisdáq em Dan. 8:14, ver Niels-Erik Adreasen, Translation os Nís-daq/Katharisthésetai in Daniel 8:14 em: Holbrook, ed.. Symposium on Daniel, 475-496.
  • 12 Gerhard F. Hasel. The Little Horn, the Heavenly Sanctuary, and the Time of the End: Study of Daniel 8:9-14, em Holbook, ed.. Symposium on Daniel, págs. 457. 458. 378-461.
  • 12 Jacques B. Doukhan, Daniel: The Vision of the End, ed. rev. (Berrien Springs. Ml; Andrew University Press. 1989), pág. 26.
  • 14 Friedrich Hauck, em: Gerhard Kittel, ed., Thecnological Dictionary of the New Testament (Grand Rapids, Ml Eerdmans. 1965) 3:426.
  • 15 Ver por exemplo, Shea, 1-24; Treyer, El Dia de la Expiación y la Purificación del Santuario en el Pentateuco, en los libros históricos, en los profetas, en Hebreos y en Apocalipsis: idem. THe Day os Atonement and the Heavenly Sanctuary from the Pentateuch to Revelation.
  • 16Shea, 1-24.
  • 17 Kenneth A. Strand, An Overlooked Old Testament Background to Revelation 11:1: Andrews University Seminary Srtudies 22 (outono de 1984): págs. 317-326.
  • 18 Richard M. Davidson, “Sanctuary Typology” em: Holbrook, ed., Symposium on Revelation – Book 1, págs. 99-130. Jon Paulien. The Role of the Hebrews Cultus, Sanctuary, and Temple in the Plot and Structure of the book of Revelation, Andrews University Seminary Studies 33 (outono de 1995): págs. 245-264.
  • 19 Para uma compreensão adventista representativa do san-tuário e do juízo investigativo, ver Nisto Cremos: 27 Ensi-nos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia: Tatuí, SP. Casa Publicadora Brasileira, 1995, págs. 407-430.
  • 20 Para uma exposição mais detalhada dessa interpretação jeovista de Daniel 4, ver Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra; Cesário Lange, SP. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. 1983: págs. 138-141.
  • 21 Richard M. Davidson, The Sanctuary and Adventism. Pré-sessão da Conferência Geral de New Orleans. Louisiana. 24/06/1985. pág. 2.