O cuidado e a preocupação com os mortos têm sido uma experiência perene nas civilizações ao longo dos tempos. Embora existam diferentes rituais e formas de dispor os mortos de acordo com cada cultura e visão religiosa, o momento de despedida dos familiares é sempre doloroso, e os sentimentos nesse contexto precisam ser respeitados.
A questão sobre o que fazer com um corpo envolve aspectos culturais, sociais, ambientais e religiosos. Entre as culturas orientais, a cremação tem sido a prática predominante há muito tempo. Embora o sepultamento tenha sido o mais comum nos contextos judaico e cristão, nas últimas décadas a cremação se tornou uma prática dominante em muitos países ocidentais.
As diferenças entre sepultar e cremar são muitas. O processo de decomposição dos mortos em um sepultamento é lento, ocorre no solo e geralmente é mais caro. Na cremação, o processo é rápido, seco e geralmente mais barato.1 Ao enterrar os mortos, as pessoas têm o túmulo como memorial. Por outro lado, a cremação oferece a possibilidade de guardar as cinzas, permitindo que sejam mantidas como uma lembrança.2
A popularização dos crematórios no Ocidente cristão levanta a questão sobre se a Bíblia oferece alguma prescrição a respeito de cremar ou sepultar os mortos. Este artigo reflete sobre os aspectos históricos e culturais dessas práticas, estatísticas atuais e o que a Bíblia tem a dizer sobre o assunto.
Sepultamento e cremação no mundo antigo
Na Antiguidade, cremar os mortos era a prática padrão entre os gregos, assírios, babilônios, persas e trácios.3 No fim da República, “os romanos abandonaram o sepultamento e também passaram a praticar a cremação”.4 A literatura clássica grega e romana relata a cremação de “guerreiros e figuras heroicas” como um meio que possibilitava levar para casa “os restos mortais de campanhas militares, bem como uma forma de lidar com os cadáveres no campo de batalha”.5
A antiga religião egípcia, por sua vez, desenvolveu a complexa crença da transmigração da alma, a qual levou à proibição da cremação. Eles acreditavam que a alma poderia retornar ao corpo se este fosse bem preservado. Por isso, desenvolveram os processos de mumificação.
Exceto os egípcios, as culturas antigas que mantinham a noção da imortalidade da alma, em geral, preferiam a cremação ao sepultamento. No antigo hinduísmo, os sacerdotes cantavam hinos de cremação esperando que a alma sobrevivesse ao fogo e voasse como um pássaro para “o mundo dos ancestrais ou o mundo dos deuses”. Com uma crença semelhante, os antigos gregos também preferiam a cremação. Eles estavam convencidos de que “o fogo separava a alma pura do corpo impuro e a libertava para ascender, como uma fênix, do seu altar de chamas aos céus”.6
Com a ascensão do cristianismo no Ocidente, a cremação perdeu espaço para o sepultamento. Desde o primeiro século, os cristãos preferiram o sepultamento, sob a influência da tradição judaica e da suposta ligação entre sepultamento e ressurreição, conforme demonstrado no caso de Jesus. Na verdade, a crença na ressurreição do corpo tornou a cremação “repugnante para os primeiros cristãos, cujo uso do sepultamento é atestado pela evidência das catacumbas de Roma”.7
Quando o imperador romano Constantino se tornou cristão, ele baniu a cremação em partes do mundo pagão clássico e mediterrâneo, fazendo com que o sepultamento se tornasse a prática dominante no Ocidente por séculos. No entanto, o processo atual de secularização e as mudanças na visão cristã sobre a morte reintroduziram a cremação no Ocidente. Além disso, o alto custo do embalsamamento e a escassez de espaço tornaram o sepultamento mais caro.
Crescimento das taxas de cremação
A partir da segunda metade do século 20, a cremação aumentou nos Estados Unidos de 4% em 1960 para 17% em 1990, 33,8% em 2006 e 57,5% em 2021. No Canadá, cresceu de 55,6% em 2006 para 74,8% em 2021.8
Nos países onde o catolicismo é a religião dominante, as taxas de cremação são mais baixas.9 Segundo a Cremation Society, em 2019, a cremação na Irlanda foi de 22,69%, na Itália 23,9%, na Polônia 24%, na Bulgária 5,08%, e na Romênia apenas 0,5%. Por sua vez, essas taxas foram de 49,5% na Rússia, 69% na Alemanha, 82,95% na Suécia, 83,9% na Dinamarca e 85,79% na Suíça. No Reino Unido, as taxas eram de 16% em 1960, e cresceram para 70% em 1990, e para 78,1% em 2019.10
A cremação tem sido cada vez mais adotada em países com tradição protestante, enquanto os países católicos são mais dedicados ao sepultamento.11 No entanto, depois de decretar em 1886 que a cremação era um “costume ímpio detestável”,12 o Vaticano retirou a proibição da cremação para os católicos em 1963, embora tenha estabelecido que “orações ou rituais” não poderiam ser feitos diante dos “restos cremados”.13 Isso resultou em uma adoção gradual da cremação entre os católicos, mas em um ritmo lento.
Tradicionalmente, a Igreja Católica proibia a cremação porque era considerada uma “prática pagã” que negava a doutrina da ressurreição. Além disso, o corpo era considerado “templo do Espírito Santo”, portanto, sendo santo.14 Isso ainda segue como um fator desencorajador para a cremação entre os católicos.
Nos países da América do Sul, onde predomina o catolicismo, as taxas de cremação são baixas, com exceção do Peru, que possui uma taxa de 73,07%, e da Argentina, com 45%. No Brasil, apenas 9% dos mortos são cremados.15 No continente africano, as taxas de cremação são geralmente inferiores a 10%. Lá, os funerais são longos e muito frequentados, pois acredita-se que o espírito do falecido ainda está vivo e não separado do corpo, sustentando a crença de que os mortos não estão realmente mortos.
Além da percepção de que os protestantes estão mais inclinados a adotar a cremação em comparação aos católicos, os processos de cosmopolitização e secularização também têm influenciado a substituição do sepultamento pela cremação. Até recentemente, as implicações sociais e religiosas da cremação não receberam muita atenção. No entanto, à medida que essa prática se tornou uma forma dominante de lidar com os mortos, muitos cristãos começaram a questionar se ela é uma forma aceitável de dispor dos falecidos.
Questões religiosas
A conexão cristã entre morte, sepultamento e ressurreição permaneceu dominante no Ocidente até o século 16. Os cristãos se referiam à morte como um “sono temporário” e aos cemitérios como “locais de dormir” até a ressurreição.16 No início do século 16, os reformadores lançaram as bases para as mudanças na forma como os cristãos lidariam com os mortos no futuro. Eles rejeitaram a doutrina católica do purgatório, que desde o século 13 afirmava que os mortos estariam espiritualmente vivos enquanto aguardavam a ressurreição do corpo. Os protestantes também abraçaram a crença de que o corpo era “um vaso de barro” e “a residência de um espírito imortal”.17
No século 20, a questão da ressurreição do corpo entre os protestantes deixou de ser um obstáculo. O evangelista americano Billy Graham fez uma declaração famosa que resume a perspectiva protestante. Segundo ele, em 2 Coríntios 5:1 a 4, Paulo faz o contraste entre “viver numa tenda, uma casa temporária que pode ser demolida”, e “viver numa casa permanente que durará para sempre”. Ele concluiu esse raciocínio dizendo: “Nossos corpos [atuais] são nossas tendas temporárias. Nossos corpos ressuscitados serão nossos lares permanentes. Eles são semelhantes em aparência, mas diferentes em substância. A cremação, portanto, não é um obstáculo à ressurreição.”18
A noção da imortalidade da alma e da sua suposta vida fora do corpo é um ponto crucial na discussão do sepultamento ou cremação entre protestantes e católicos. Nesse contexto, o espiritualismo moderno também contribuiu para fortalecer o foco na imortalidade e na independência da alma.19
A visão adventista do sétimo dia sobre a morte, entendida como a cessação total de vida, tanto corporal quanto espiritual, pode influenciar significativamente a escolha sobre a forma de dispor dos mortos. Segundo essa perspectiva, não há vida nem consciência para os falecidos, e o corpo sem vida retorna à terra de onde veio (cf. Ec 9:5; Ec 12:7).
As mudanças nas crenças religiosas têm aberto espaço para uma adoção crescente da cremação, além de fatores como custos, preocupações ambientais e secularização. Ao discutir esse tema, é essencial questionar se a Bíblia apresenta alguma prescrição específica sobre a prática.
Sepultamento e cremação nas Escrituras
Em toda a Bíblia, o sepultamento é a prática dominante. No entanto, os relatos bíblicos sobre sepultamento são prescritivos ou meramente narrativos? Além disso, há vários relatos de pessoas queimadas ou cremadas. Qual é o propósito nesses casos? A seguir, analisaremos essas questões.
O costume do sepultamento nos tempos bíblicos. A Bíblia relata o sepultamento de muitas pessoas. Abraão comprou um cemitério para sua esposa Sara e para si mesmo (Gn 23:19; Gn 25:9, 10). Nesse local, outros patriarcas também foram sepultados (Gn 49:29-31; Gn 50:13). José ordenou que seus ossos fossem levados do Egito para serem enterrados em Canaã (Gn 50:25; Js 24:32). Davi foi colocado em um túmulo (2Cr 25:28), assim como João Batista (Mc 6:29), Lázaro (Jo 11:17-19), Ananias e Safira (At 5:6-10) e Jesus (Mt 27:57-60).
Esse costume é coerente com a afirmação bíblica de que o corpo humano foi criado da terra e, após a morte, deve retornar à terra (Gn 3:19; Ec 12:7). A Bíblia acrescenta que os mortos serão ressuscitados dos “sepulcros” (Jo 5:28). No entanto, não há prescrição ou mandamento explícito sobre o sepultamento como a forma correta de lidar com os mortos.
Como não existem ordens expressas para enterrar os mortos, é importante considerar os textos bíblicos que tratam da queima ou cremação de corpos. O objetivo é verificar se há algum mandamento ou prescrição contra essas práticas.
A prática de queimar pessoas como punição. A Bíblia relata muitos eventos em que pessoas foram queimadas em contextos de punição e purificação. As cidades ímpias de Sodoma e Gomorra foram destruídas com fogo e enxofre (Gn 19:24). Judá pretendia queimar Tamar por ser adúltera (Gn 38:24). Nadabe e Abiú foram queimados por profanarem o santuário do Senhor com fogo estranho (Lv 10:2). Pecados abomináveis e a rebelião contra a liderança de Deus também foram punidos com morte por fogo (cf. Lv 20:14; Lv 21:9; Nm 11:1-3; Nm 16:35; Js 7:15). A pena de morte se tornava ainda mais ofensiva ao “queimar o corpo do infrator”.20 O fogo também é usado como símbolo de julgamento (cf. Jr 4:4; Mt 3:10-12; 2Ts 1:7, 8). O fogo “eterno” após o milênio (Ap 20:9) segue como resultado do juízo final (Ap 20:11-15), e o propósito é punir os ímpios e purificar a Terra.
Porém, ao discutir a queima de pessoas ao longo da Bíblia, é necessário considerar que todos esses textos tratam sobre executar pessoas vivas pelo fogo, e não de queimar o corpo sem vida em um processo de cremação. Embora alguns considerem a execução pelo fogo como “cremação”,21 isso é claramente diferente do ponto em discussão sobre a cremação dos mortos. Fogo para consumir pessoas vivas implica punição e purificação do pecado. Por outro lado, o fogo para consumir corpos sem vida tem o propósito de prevenir contaminação, como está implícito no caso de Saul (1Sm 31:10-13), em Amós 6:9 e 10, e em outros textos.
A prática de queimar corpos para evitar contaminação. Esses casos descrevem a queima de corpos por motivos sanitários, como em situações de guerra e epidemias. Nesses contextos, a cremação tinha o objetivo de evitar a propagação de doenças resultantes da decomposição ou da disseminação da peste.22 A cremação também pode ter sido necessária “porque não se podia chegar à sepultura fora da cidade por causa do cerco.”23
Quando se discute a decisão de queimar um corpo para evitar a contaminação é necessário considerar o conceito de santidade do corpo humano como um “templo”. Tradicionalmente, os católicos e outros cristãos rejeitaram a cremação porque a Bíblia afirma que o “corpo é o templo do Espírito Santo” (1Co 6:19). Nesse ponto, é necessário destacar a diferença bíblica entre um “corpo vivo” (do grego sōma) (Rm 8:11; 1Co 6:19) e um “cadáver” ou “corpo morto” (ptōma) (Mt 14:12; Mc 15:45). O corpo vivo é templo para o Espírito Santo, mas o corpo morto é uma fonte de contaminação (Jo 11:39; cf. Nm 9:10). Além disso, o corpo como templo é uma referência a “todo o espírito, a alma e o corpo”, à pessoa viva (cf. Rm 12:1; 1Ts 5:23).
O sepultamento nas Escrituras geralmente ocorria no dia da morte (cf. Dt 21:23) ou dentro de 24 horas. Problemas de saneamento e o receio de possível contaminação por meio do contato com o cadáver (Nm 19:11-13) eram as razões para essa rapidez. Lázaro foi sepultado no dia em que morreu, pois faleceu devido a uma enfermidade (Jo 11:1, 17).24
Assim, em circunstâncias em que o cadáver poderia ser uma fonte de contaminação, os personagens bíblicos não hesitavam em optar pela cremação. E não há condenação nem prescrição contra essa prática nas Escrituras.
Corpos em chamas e ira sem limites. Alguns estudiosos consideram que o texto de Amós 2:1 descreve a atitude de “incinerar completamente um corpo” como uma “profanação abominável”. O teólogo David Jones, por exemplo, considera que essa “é a única referência inequívoca ao ato de cremação na Bíblia”.25 O professor Rodney Decker também observa que “isso é o mais próximo que a Bíblia chega de condenar o ato da cremação”.26
No entanto, se não houve condenação ao rei Josias por exumar cadáveres e queimar seus ossos em um altar idólatra (2Rs 23:16, 20), seria justo que os intérpretes bíblicos condenem a mesma atitude com base em Amós? Isso poderia indicar uma parcialidade na interpretação dos textos bíblicos?
Em Amós, o Senhor prediz um pesado “castigo” sobre os moabitas por terem queimado “os ossos do rei de Edom, até reduzi-los a cinza”. Essa atitude parece refletir uma ira dirigida contra uma nação irmã. Assim, em contraste com o nobre propósito de Josias em purificar a terra de Israel, a motivação de ódio é o que condena a mesma atitude em Amós 2.
Portanto, não há condenação nem mandamento explícito sobre a prática de cremação de corpos sem vida na Bíblia. O foco está nos propósitos e nos sentimentos por trás das atitudes descritas nesses relatos.
Sepultamento e ressurreição
Normalmente, a esperança da ressurreição está focada nos túmulos que serão abertos quando Jesus voltar. Isso significa que aqueles que foram cremados não serão ressuscitados?
As duas palavras gregas mnēmeion (“sepultura”) e táphos (“túmulo”) estão associadas à ressurreição dos mortos em casos históricos e específicos (Mt 27:52, 53; Mt 28:1, 6; Jo 11:38, 44). A única outra ocorrência da palavra “sepulcro” associada à ressurreição final dos justos, em João 5:28, deve ser entendida como um símbolo, não necessariamente um local específico onde estariam os mortos, uma vez que, ao longo do tempo, os elementos que permanecem após a deterioração do corpo são modificados e dispersos.
Além disso, supõe-se que a maior parte do povo de Deus ao longo do tempo não foi enterrada em “sepulturas”. Nesse contexto, é útil considerar que Daniel fala da ressurreição daqueles que dormem “no pó da terra” (Dn 12:2). Paulo, tanto em 1 Coríntios 15 quanto em 1 Tessalonicenses 4, não menciona “sepulturas” ou “túmulos”. Ele apenas afirma que os “mortos em Cristo” serão ressuscitados.
No Apocalipse, João também não usa a palavra “sepultura” nem “túmulo”. Ele descreve a ressurreição dizendo apenas que os justos “viveram” (Ap 20:4). Ao falar sobre a ressurreição dos ímpios, o apóstolo afirma: “O mar entregou [do grego dídomi, “livrar”] os mortos que nele havia, e a Morte e o Hades entregaram [dídomi] os mortos que estavam neles” (Ap 20:13). Parece que João está falando dos mortos que foram “enterrados” nas águas e nos túmulos. Contudo, esses termos “mar” (thálassa), “Morte” (thánatos) e “Hades” (hádēs) devem ser vistos como sinônimos. Jesus afirma possuir a chave da “Morte” e do “Hades” (Ap 1:18), e, no Apocalipse, ambos são personificados (Ap 6:8 ;Ap 20:6, 14). Associado à “morte” e ao “hades” (Ap 1:18; Ap 6:8; Ap 20:13, 14; Ap 21:1, 4), o “mar” parece ser personificado como um inimigo simbólico sobre o qual Jesus exerce domínio. Assim, o “mar”, “Morte” e “Hades” são apenas “nomes para a região [simbólica] dos mortos” (Ap 1:18; Ap 8:9; Ap 16:3).
Dessa forma, o que o Apocalipse parece indicar com essas expressões é que o lugar simbólico dos mortos (os personificados “mar”, “hades” e “morte”) “devolverá os mortos”, ou seja, os libertará. Assim, o “mar” não seria um lugar geográfico de onde os mortos ressuscitarão, mas simboliza o “reino do mal” (Ap 4:6; Ap 13:1; Ap 15:2), dentro do qual “operam forças satânicas, e que aprisiona todos os incrédulos”,27 mas que por fim será destituído de seu poder na ressurreição.
Conclusão
Não há prescrição bíblica sobre uma ou outra maneira de dispor dos mortos. Essa é uma decisão muito pessoal e íntima, que deve ser respeitada. A questão essencial ao lidar com a morte de entes queridos é a esperança viva de que todos serão erguidos do pó da terra na segunda vinda de Jesus. Tenham sido sepultados ou cremados, se morreram nas águas ou pelo fogo, todos que morreram em Cristo serão ressuscitados para uma nova e eterna vida no reino de Deus, conforme a promessa divina.
Nota: A versão completa deste artigo foi publicada originalmente na revista eletrônica Kerygma ( link.cpb.com.br/67d96f ).
Vanderlei Dorneles, professor de Teologia no Unasp, campus Engenheiro Coelho
Referência
5 Davies, Death, Ritual and Belief, p. 32.
6 Prothero, Purified by Fire, p. 6.
8 Cremation Association, disponível em <link.cpb.com.br/333d13>, acesso em 1/7/2024.
9 Douglas Davies, The Theology of Death (Nova York: T&T Clark, 2008), p. 136.
10 Cremation Society of North America, disponível em <link.cpb.com.br/a54cbc>, acesso em 28/6/2024.
11 Davies, Death, Ritual and Belief, p. 261.
12 Davies, The Theology of Death, p. 129.
13 Alister McGrath, Christianity: An Introduction (Oxford, NY: John Wiley & Sons, 2015), p. 120.
14 McGrath, Christianity, p. 20.
16 Prothero, Purified by Fire, p. 8.
18 Citado por McGrath, Christianity, p. 120.
19 Davies, The Theology of Death, p. 31.
20 Donald Madvig, The Expositor’s Bible Commentary (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1992), p. 287.
22 Thomas McComiskey, The Expositor’s Bible Commentary (Gand Rapids, MI: Zondervan, 1985), p. 319.
25 Jones, “To Bury or Burn? Toward an Ethic of Cremation”, p. 341.