Na imaginação popular, alimentada por filmes, livros e outras mídias, o termo Armagedom tornou-se sinônimo de um cenário apocalíptico e catastrófico. Na linguagem cotidiana, pode ser usado como metáfora para qualquer evento de grande destruição ou crise severa, seja uma guerra, um desastre natural ou colapso econômico.

Essa interpretação tende a focar mais os aspectos visuais e dramáticos da destruição e menos os significados teológicos. É claro que o símbolo extrapolou seu significado original. Assim, é fundamental revisitar o Apocalipse e redescobrir o verdadeiro sentido do termo. Qual é o significado bíblico de Armagedom, objeto de tanta polêmica e especulação?

Interpretações adventistas

Na história do adventismo, tem havido uma variedade de interpretações sobre o Armagedom. Alguns desses pontos de vista são conflitantes.1 Hans K. LaRondelle indica quatro fases principais da interpretação entre os adventistas, incluindo o período dos pioneiros, o período de influência de Uriah Smith, o período de William A. Spicer e o período atual, como mostra o quadro.2

Entre as primeiras interpretações adventistas, Tiago White defendeu que o Armagedom ocorrerá imediatamente antes da segunda vinda de Cristo e que será uma guerra cósmica entre “o Céu e a Terra”, ou seja, os exércitos de Jesus e as forças de Satanás. Não se trata de um conflito “entre nação e nação”.3 Ele estava correto, até porque o evento tem um caráter global, envolvendo os reis do “mundo inteiro”, e será “a batalha do Dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap 16:14).

Ellen White também via o Armagedom como uma guerra espiritual/cósmica,4 com o mundo num estado caótico, mas previa guerras até o fim. Segundo ela, “quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de lutas que nenhuma caneta conseguirá descrever”;5 e “as potências do mundo mobilizarão as forças para a última grande batalha”.6

Em termos gerais, podemos resumir as principais interpretações adventistas em duas posições: (1) uma batalha literal na Palestina e (2) uma guerra cósmica envolvendo o mundo inteiro. Entre os teólogos adventistas, o segundo ponto de vista tem mais apoio. Antes de discutir o aspecto da localização, vejamos o significado bíblico da palavra Armagedom.

Conceito bíblico

O termo Armagedom, uma transliteração do hebraico har megiddo, tem suas raízes no Antigo Testamento, mas é raro. No Novo Testamento, ele é mencionado somente em Apocalipse 16:16, onde é descrito como o local da batalha final entre as forças do bem e do mal antes da segunda vinda de Cristo. Representa o clímax do conflito cósmico, em que Deus triunfará sobre a coalização de Satanás e seus aliados.

Existem diversas propostas para o significado de Armagedom. Jon Paulien lista sete pontos de vista.7 Porém, apenas três propostas são mais significativas:

1. Segundo uma interpretação antiga, o nome Har-Magedōn vem de uma raiz hebraica que significa literalmente “monte da matança”, talvez remontando ao radical hebraico gadad, “cortar”, “entrar”, “penetrar”.8

2. Uma interpretação bem popular defende que Armagedom vem da expressão hebraica har megiddo (“monte de Megido”) e seria uma referência ao local de diversas batalhas decisivas na história de Israel (Jz 5:19-21; 2Cr 35:20-25). Não existe nenhum monte de Megido conhecido, mas o nome seria por causa da proximidade com a planície ou cidade de Megido.9

3. Outra interpretação sugere que o nome grego harmagedōn ou harmageddōn se origina de har mo‘ed (“monte da assembleia”). Armagedom seria um nome simbólico para Jerusalém.10

Em termos etimológicos, nenhuma das propostas é totalmente satisfatória. Por isso, há quem defenda que Armagedom não se refere a uma localização geográfica. Em vez disso, é “símbolo de uma batalha escatológica épica entre Deus e as forças do mal”.11 Para Grant Osborn, é “mais provável que o objetivo seja fazer uma referência geral, baseando-se na conexão existente no Antigo Testamento entre Megido e batalha”.12

Talvez o significado etimológico exato do termo Armagedom não seja tão decisivo para a interpretação. A estrutura conceitual pode ser mais útil do que a localização geográfica. Como observa Sigve Tonstad, “as palavras são importantes, mas estão a serviço da história que é contada”.13 No caso, a história é a de um ser celestial simbolizado pelo rei de Babilônia que queria ocupar o lugar do Altíssimo no monte santo de Deus (Is 14:12-15), mas que será lançado nas profundezas do abismo.

Simbolismo escatológico

A batalha do Armagedom ocorre no contexto da destruição da grande cidade escatológica de Babilônia, que segue o modelo da queda da Babilônia histórica. O cenário é de julgamento, e, comparativamente, João dedica mais espaço às duas últimas pragas do que às cinco anteriores. Isso indica o clímax da narrativa e da história.

O texto começa fazendo referência ao secamento das águas do rio Eufrates (Ap 16:12). Esse rio, que já havia aparecido no relato da sexta trombeta (Ap 9:14), então volta a ter protagonismo. Embora não seja o maior rio do mundo, o Eufrates tem um significado histórico e tipológico.

Na história do povo de Israel, é Deus quem seca as águas (Is 11:15, 16; Jr 50:38; Zc 10:11), como ocorreu com o Mar Vermelho e o rio Jordão (Êx 14:21; Js 3:17), além das experiências de Elias e Eliseu (2Rs 2:8, 14). Em relação à Babilônia histórica, Deus secaria o Eufrates para alterar os rumos políticos e possibilitar a volta de Seu povo do exílio (Is 44:27, 28).

Ao passo que as cinco primeiras taças se apoiam diretamente na temática das pragas do êxodo, a sexta se refere à conquista do Império Neobabilônico, quando Ciro redirecionou o fluxo do rio em 539 a.C., fenômeno relatado por Heródoto.14 Babilônia está “sentada sobre muitas águas” (Ap 17:1), que “são povos, multidões, nações e línguas” (Ap 15). O secamento da água simboliza perda de apoio político e popular (Ap 16 e 17).

O rio era uma fonte essencial de vida para Babilônia e, de igual maneira, tornou-se crucial para o expansionismo de Roma. Simbolicamente, as águas do Eufrates também sustentam o sistema místico de Babilônia. Sem águas, não teria existido a Babilônia antiga; sem pessoas e apoio político, não existe Babilônia religiosa. Logo, assim como os arqui-inimigos do povo de Deus foram derrotados no contexto de sua própria fonte de vida (as águas), o inimigo escatológico será sobrepujado no mesmo contexto figurado.

A referência aos reis do Oriente (literalmente “os reis do nascente do sol”) em Apocalipse 16:12 tem sido interpretada, no sentido simbólico, em relação a Jesus e os anjos. Aqui é preciso considerar que leste/oriente é a direção de onde Deus tradicionalmente Se manifesta. O anjo com o selo de Deus vem do “nascente do sol” (Ap 7:2). No contexto da queda de Babilônia, o libertador (Ciro) veio do Oriente (Is 41:2,25) e, como ungido de Deus, se tornou um tipo de Cristo (Is 45:1-3,13). Por isso, é mais plausível dizer que os reis do Oriente são símbolos dos exércitos ou conquistadores divinos.

Em seguida, o texto menciona os três espíritos demoníacos que saem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta para congregar os reis da Terra para “a batalha [ton polemon] do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap 16:13, 14). Desde Apocalipse 13, esta é a primeira vez que o dragão protagoniza uma ação ao lado das duas bestas. Isso ocorre pela importância do momento.

O uso do artigo na expressão ton polemon sugere que a batalha é definida e conhecida. O cenário é associado à segunda vinda de Cristo, que vem como um Guerreiro nas nuvens para ferir as nações (Ap 19:11-21). A palavra polemos (“guerra”, “batalha”, “conflito”) aparece nove vezes no livro (Ap 9:7,9; Ap 11:7; Ap 12:7,17; Ap 13:7; Ap 16:14; Ap 19:19; Ap 20:8), além de seis ocorrências do verbo polemeō (“guerrear”, “lutar”, “batalhar”) (Ap 2:16; Ap 12:7; Ap 13:4; Ap 17:14; Ap 19:11). Isso é um indício da importância do conflito cósmico no livro.

A tipologia do êxodo está bastante presente no Apocalipse,15 e a referência às “rãs [batrachos]” (Ap 16:13) pode fazer alusão à segunda praga do Egito, consistir em uma polêmica contra as divindades egípcias representadas pelas rãs (em especial Heqet, a deusa da ressurreição, representada por um sapo) ou refletir o fato de que, nas tradições bíblica e judaica, a rã era um animal imundo. De todo modo, a ideia de magia, feitiçaria e engano fazia parte do símbolo (v. 14).16

No relato da sexta praga, João não desenvolve totalmente o tema da batalha do Armagedom; ele apenas anuncia o embate e prepara o palco da guerra. Entretanto, o relato da sétima praga sugere um cenário de caos intenso, com juízos pesados, algo fora dos padrões convencionais. Por exemplo, o terremoto, que é parte do arsenal divino, não tem precedentes na história (Ap 16:18). A chuva de granizo, além de ser classificada como “grande” (megalē), é definida pela palavra “extremamente” (sphodra), o que enfatiza sua severidade.

A batalha do Armagedom tem um caráter teológico, espiritual e cósmico. Não se trata simplesmente de um conflito secular, político e militar. Porém, não é apenas “uma batalha pela mente de cada ser humano na Terra”.17 Envolve muito mais, num momento de caos no mundo.

Geografia do conflito

Entre os autores adventistas recentes, há uma tendência de ligar o Armagedom ao monte Carmelo, onde os falsos profetas foram derrotados e mortos. Desde que Ernst Lohmeyer (1890-1946) fez essa conexão,18 outros seguiram o mesmo caminho.19 Há vários aspectos que valorizam essa interpretação. A figura de Elias em seu papel profético e tipológico é icônica.

No entanto, embora Apocalipse 16 reflita um conflito de lealdades na adoração no fim dos tempos, o fato é que o Carmelo não é tipicamente associado ao Armagedom. Essa interpretação é mais teológica do que exegética. Megido também não aparece na literatura apocalíptica sobre o tempo do fim, e há a dificuldade de não existir um monte de Megido.

Ao que parece, a interpretação referente a Jerusalém e o monte da assembleia possui uma fundamentação mais sólida. Um antigo professor adventista de línguas bíblicas, Roland Loasby, declarou que “João dificilmente poderia pensar em outro lugar que não fosse Jerusalém, o santuário de Yahweh em Sua montanha sagrada, como o local a partir de onde os ímpios serão finalmente destruí­dos”. Para João, diz ele, “Har-Magedon não poderia ter nenhuma conexão com o vale de Megido”.20 Com muito cuidado e sem dogmatismo, podemos dizer que o epicentro do conflito parece ter um elemento relacionado com uma localização simbólica.

Conforme argumenta Meredith Kline, o conceito de “ajuntamento” associado ao Armagedom, expresso pelo verbo synagō (“ajuntaram” [synēgagen]) em Apocalipse 16:16, implica que o significado real de har magedōn é “monte do ajuntamento”, o qual pode estar ligado a har mo‘ed, “monte da congregação” ou “monte da assembleia” (NVI), em Isaías 14:13. Kline também destaca que o substantivo mo‘ed, derivado de ya‘ad (“congregar”, “agrupar”, “reunir”), é traduzido pela Septuaginta em alguns lugares como synagō, o mesmo verbo usado em Apocalipse 16:16. Entre outros detalhes, isso sugere que o Armagedom pode ter um foco central no monte da assembleia ou em Jerusalém.21

Vamos ver algumas evidências para essa linha de interpretação.

• O Apocalipse fala de um “lugar” (topon). O sentido primário de topos, termo que aparece 94 vezes no Novo Testamento, é “lugar”, “localização”, “posição”. A palavra pode indicar um espaço delimitado, um lugar habitado (uma cidade, uma vila), uma região/área ou mesmo um lugar (passagem) num livro, entre outras coisas. Metaforicamente, a palavra pode significar oportunidade, ocasião para ação ou posição numa entidade ou assembleia. A maioria absoluta dos usos se refere a lugares literais. As exceções ficam por conta de sete ou oito usos figurados.22 Portanto, o uso de topos em Apocalipse 16:16 pode ser simbólico, mas dificilmente seria metafórico.

• O Apocalipse chama a atenção para um termo hebraico. Ao mencionar que Armagedom é uma palavra hebraica (hebraisti), talvez o autor desejasse destacar a origem da palavra, seu significado ou algo relacionado ao território de Israel. A fonte de João foi Zacarias 12:11, a única passagem do Antigo Testamento em que aparece megiddōn em hebraico. Por isso, Jerusalém, referida nesse texto, estaria no radar do Apocalipse.

Após observar que Zacarias 12:11 é a única passagem que combina os temas de monte, Megido e Jerusalém, Jacques Doukhan explica que Zacarias usa megiddōn em hebraico por duas razões: (1) poética, para rimar com Hadade-Rimom, o que é um recurso comum em relação a nomes bíblicos; e (2) retórica, para destacar uma forma mais antiga do nome em vez da mais recente “Megido”. Além disso, o Apocalipse parece estabelecer um jogo de assonâncias (paronomásia) entre Har Megiddon e Hadade Rimom.23

Doukhan defende que a expressão “monte de Megiddo” não se refere ao vale de Jezreel e suas batalhas, nem ao monte Carmelo, que fica distante de Megido, mas a Jerusalém. E conclui: “O profeta fala de um ‘monte’ de Megido (Harmageddon) enquanto pensa especificamente em Jerusalém.” Assim como Daniel (Dn 11:45) profetizou, os reis da Terra querem o controle do “glorioso monte santo” de Deus; no caso, segundo ele, trata-se da Jerusalém celestial.24

• Apocalipse conecta o Armagedom com a volta de Jesus. Esse grande evento não pode ser desvinculado do retorno de Cristo. Isso fica evidente pelo fato de que, em Apocalipse 16:15, no contexto da referência ao Armagedom, Jesus usa uma espécie de parêntese para alertar sobre o aspecto súbito de Sua vinda (“como vem o ladrão”).

Note que Zacarias 12:9-11, o texto-fonte de Apocalipse 16:16, (1) relaciona Jerusalém com uma batalha, dizendo que haverá grande pranto como (note a comparação) um pranto anterior no “vale de Megido [biq‘at megiddōn]” (Ap 16:11); (2) usa duas vezes a expressão “naquele dia” no contexto imediato (Ap 16:9, 11) e 17 vezes na seção (capítulos 12–14), o que indica um forte significado escatológico; e (3) diz que o Senhor destruirá “todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Ap 16:9), num contexto em que as pessoas prantearão por “Aquele a quem traspassaram” (Ap 16:10), uma descrição que evoca a morte de Cristo e Sua segunda vinda, mencionada em Apocalipse 1:7 (Mt 24:30). O foco da batalha é mais cósmico do que sugere a interpretação do monte Carmelo.

• A intertextualidade ajuda a entender a intenção do Apocalipse. Com seu grande número de alusões aos textos proféticos da Bíblia Hebraica, seria natural que João visse o conflito cósmico final pela mesma perspectiva. De forma unânime, os autores bíblicos situam a libertação dos fiéis e a destruição final dos inimigos do povo de Deus em Jerusalém ou seus arredores. Isso ocorre numa série de textos escatológicos do Antigo Testamento (Is 29:5-8; Dn 11:45; Jl 3:1-17; Am 1:2; Sf 3:6-8; Zc 12:1-9).25

Assim como Satanás será destruído no contexto da Nova Jerusalém, que descerá sobre o Monte das Oliveiras após o milênio,26 poderia o simbolismo de Jerusalém ter algum papel no cenário do Armagedom? O espaço não permite explorar essa questão. Mas podemos afirmar que o símbolo do monte santo de Deus, cobiçado pelo anjo caído, está no centro do conflito cósmico.

Vitória cósmica

O Armagedom é uma guerra cósmica com várias frentes de batalha, incluindo aspectos intelectuais, espirituais, políticos, econômicos e até militares. Envolverá uma confederação das forças do mal e dos poderes da Terra para perseguir o povo de Deus. Não se trata de uma guerra no Oriente Médio ou do Ocidente contra o Oriente. No entanto, Satanás poderia eventualmente englobar Jerusalém em seu plano de contrafação, devido ao seu simbolismo. No fim, Cristo vem para libertar os fiéis, combater os inimigos de Seu povo e destruir a estrutura do mal, tendo esse cenário como epicentro do conflito.

O Armagedom não é uma guerra convencional. Na verdade, as guerras nunca são combates puramente militares. Toda guerra tem uma narrativa, uma justificativa legal e uma batalha de propagandas ideológicas. Argumentar que o Armagedom é uma batalha entre nações é ignorar a natureza da guerra cósmica entre o bem e o mal; dizer que é um mero símbolo significa confundir o aparato ideológico da guerra com a batalha em si.

Independentemente da interpretação, a mensagem central do Armagedom é a derrota definitiva do mal e o triunfo de Deus, trazendo esperança e encorajamento aos crentes sobre a soberania e a justiça divina. A narrativa do Armagedom é um chamado à decisão final no campo de batalha cósmico da Terra.

Marcos De Benedicto, editor emérito da CPB

Referências

1 Cf. Donald Ernest Mansell, Adventists and Armageddon (Nampa, ID: Pacific Press, 1999); e Carlos Elías Mora, “Una Revisión de la Concepción Adventista Sobre el Armagedón”, Advenimiento (2004), v. 1, p. 49-55.

2 Hans K. LaRondelle, “Armageddon: History of Adventist Interpretations”, em Symposium on Revelation—Book II, ed. Frank B. Holbrook (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), p. 435-444.

3 James White, “Thoughts on the Great Battle”, Advent Review and Sabbath Herald, 21 de janeiro de 1862, p. 61.

4 Cf. Ellen G. White, Manuscrito 175, 1899; e Donald E. Mansell, “Armagedom”, Enciclopédia Ellen G. White (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2018), p. 674, 675.

5 Ellen G. White, Educação (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2021), p. 128.

6 Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2021), v. 6, p. 17.

7 São eles: (1) “um ponto geográfico na Palestina, como o vale de Josafá ou monte Tabor”; (2) “‘monte do sacrifício’ com base em Zacarias 12:11”; (3) “os ‘lugares montanhosos’ de Megido, incluindo o monte Carmelo”; (4) “a cidade de Megido”; (5) “o ‘monte frutífero’ ou a ‘cidade frutífera’”; (6) “o ‘monte da assembleia’”; e (7) “um monte mítico” (Jon Paulien, Armageddon at the Door [Hagerstown, MD: Review and Herald, 2008], p. 53).

8 Cf. Hans K. LaRondelle, “The Etymology of Har-Magedon (Rev 16:16)”, Andrews University Seminary Studies (1989), v. 27, p. 69.

9 Cf. John Day, “The Origin of Armageddon: Revelation 16:16 as an Interpretation of Zechariah 12:11”, em Crossing the Boundaries, ed. Stanley E. Porter, Paul Joyce e David E. Orton (Leiden: Brill, 1994), p. 315-326; Marko Jauhiainen, “The OT Background to Armageddon (Rev. 16:16) Revisited”, Novum Testamentum (2005), v. 47, p. 385-387, 393; e Jon Paulien, “Armageddon”, The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (Nova York: Doubleday, 1992), v. 1, p. 394-395.

10 Charles C. Torrey, “Armageddon”, Harvard Theological Review (1938), v. 31, p. 237-248; Meredith G. Kline, “Har Magedon: The End of the Millennium”, Journal of the Evangelical Theological Society (1996), v. 39, p. 207-222; e Michael S. Heiser, The Unseen Realm (Bellingham, WA: Lexham, 2015), p. 368-375.

11 J. Scott Duvall, Revelation (Grand Rapids, MI: Baker, 2014), p. 217.

12 Grant R. Osborne, Revelation (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2002), p. 595, 596.

13 Sigve K. Tonstad, Revelation (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2019), p. 230, 231.

14 Cf. Heródoto, Histórias 1.189-191.

15 Cf. Jay S. Casey, “Exodus Typology in the Book of Revelation” (tese de doutorado, Southern Baptist Theological Seminary, 1981).

16 Cf. Rodney Lawrence Thomas, Magical Motifs in the Book of Revelation (Londres: T&T Clark, 2010), p. 107-114.

17 Jon Paulien, What the Bible Says About the End-Time (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1994, 1998), p. 136.

18 Ernst Lohmeyer, Die Offenbarung des Johannes (Tübingen: J. C. B. Mohr, 1953), p. 137.

19 William H. Shea, “The Location and Significance of Armageddon in Rev 16:16”, Andrews University Seminary Studies (1980), v. 18, p. 160-162; Paulien, Armageddon at the Door, p. 57-60; e Ranko Stefanovic, Revelação de Jesus Cristo (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2023), p. 491.

20 Roland E. Loasby, “‘Har-Magedon’ According to the Hebrew in the Setting of the Seven Last Plagues of Revelation 16”, Andrews University Seminary Studies (1989), v. 27, p. 131.

21 Meredith G. Kline, God, Heaven, and Har Magedo (Eugene, OR: Wipf and Stock, 2006), p. 49-51.

22 Exemplos de usos literais: Mt 14:13, 24:7; Mc 1:35, Lc 2:7; Jo 19:41; At 4:31; 1Ts 1:8. Exemplos de usos metafóricos: At 25:16; Rm 12:19; 1Co 14:16; Ef 4:27; Hb 8:7; 12:17.

23 Jacques B. Doukhan, Secrets of Revelation (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2002), p. 154.

24 Doukhan, Secrets of Revelation, p. 155.

25 Cf. Dennis E. Johnson, Triumph of the Lamb (Phillipsburg, NJ: P&R Publishing, 2001), p. 234; e G. K. Beale, The Book of Revelation (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999), p. 838.

26 Ellen G. White, O Grande Conflito (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2021), p. 548.