Comecei em 1976. Durante dois anos ou mais, tive como coordenador o Pastor Daniel Belvedere, a quem desejo agradecer pela atenção e empenho em prover o material para publicação. Seu sucessor na coordenação, o Pastor Ananias Justiniano, foi também muito atencioso, sempre que busquei sua orientação.

Até ser convidado para ocupar a função de editor desta revista, fui responsável por Mocidade e Vida e Saúde, tendo dedicado dez anos a cada uma delas. O material empregado nessas três revistas foi, sem dúvida, muito valioso para aqueles que o leram, mas certamente o seu editor recebeu grande parte do benefício.

De modo especial, a revista “O Ministério” me pôs em contato com elevados e fascinantes temas religiosos e teológicos. Tive o privilégio de publicar o material sobre a controvérsia de Mineápolis, de 1888, e mais recentemente, a pesquisa feita sobre o livro “O Desejado de Todas as Nações”, entre muitos trabalhos sérios que foram entregues à Redação.

Aprendi também quão importante é a liberdade de expressão. Grandes servos de Deus puderam falar, nesse período, sobre os mais diversos temas de interesse da Igreja, sem estarem sendo vigiados. Temas importantes, defendidos pela Bíblia, foram trazidos ao conhecimento dos leitores, para o seu fortalecimento espiritual. A Igreja de Deus continua não tendo nada que ocultar aos seus membros. A verdade que ela prega é a verdade que se assemelha à “luz da aurora” até que seja dia perfeito. Há total segurança, quando as Escrituras são tomadas como nossa única regra de fé e crença.

Agora, estou deixando a revista “O Ministério”. Minha jubilação, que aliás já ocorreu há três anos, mas só agora se efetiva, exige que eu passe a outra pessoa a responsabilidade de continuar editando-a. Creio que essa necessidade coincide também com os planos da DSA, que em boa hora deverão introduzir algumas mudanças cabíveis, a fim de tornar a revista mais degustável.

Faço votos, portanto, para que o meu sucessor tenha muito êxito na colocação em prática, dos aspectos que dele dependerem. E que a revista retorne também à ortodoxia aspirada por alguns dos seus leitores. Com muito apreço, as minhas saudações e agradecimentos a todos.

O Editor.