O Senhor disse: “Eu glorifiquei-Te na Terra, tendo consumado a obra que Me deste a fazer’’ (S. João 17:4). Ele dispunha de um tempo definido para essa obra: apenas três anos e meio, e nesse curto espaço de tempo pôde dizer: “tenho consumado”. Para levar a efeito qualquer espécie de empreendimento, dispomos de um tempo determinado. A dona-de-casa tem uma hora em que o alimento deve estar pronto; a costureira uma data para entregar a costura; o desenhista, uma época em que deve terminar os modelos da estação. Qualquer empreendimento tem uma época de desenvolvimento e outra de culminação. Há coisas que são inúteis se feitas ou terminadas fora de tempo.

Em qualquer atividade, é tão importante saber o que vamos fazer como o tempo de que dispomos para realizá-lo. Ambas as coisas são muito importantes, e para sabermos a segunda é preciso sabermos bem a primeira, ou seja, o quê, depois do qual vem o quando. Quando iniciar. De quanto tempo disponho. Quando devo terminar. Em nossas atividades, ao ser-nos indicada uma ocupação, depois de entendermos claramente o que devemos fazer, é-nos dito ou perguntado em quanto tempo devemos ou podemos terminar.

Para respondermos à pergunta: quando terminaremos a obra? primeiro devemos estar certos de que sabemos qual é a obra. Tive dúvidas quando li em alguns dos nossos escritos, que mesmo entre os pastores não havia um conceito claro a respeito de qual a nossa missão na Terra. Pouco tempo depois, fui convidado para fazer umas conferências sobre administração para um grupo de pastores de lugares diversos, que faziam um curso para conseguir seu mestrado na Universidade de Montemorelos. Comecei minha primeira palestra, perguntando: Qual é nosso objetivo? Por suas respostas, notei que não o tinham claro. As respostas eram variadas, predominando finalmente duas: para a maioria, a conquista de almas; para os outros, a pregação do Evangelho a todo o mundo.

QUAL É NOSSO OBJETIVO?

A conquista de almas ou a pregação do Evangelho? Estes dois objetivos: Significam a mesma coisa? Opõem-se? Relacionam-se? Por que é importante determiná-los? A conquista de almas não é a mesma coisa que a pregação do Evangelho; embora não sejam objetivos opostos, estejam relacionados. Um é conseqüência do outro, e é importante que não nos confundamos.

Na resolução do Concilio Anual de 1976, sobre “Evangelização e término da obra de Deus”, afirma-se: “Terminação da Obra” significa “comunicar a mensagem de Deus com o poder do Espírito Santo a todos os habitantes da Terra, a fim de que Deus possa declarar Sua obra terminada (S. Mat. 24:14).’’

Isso deixa bem claro que nosso objetivo é a pregação do Evangelho, não a conquista de almas. Este último não é o objetivo da pregação, mas sua conseqüência. Que importância tem isto? e qual o problema de alguns terem como objetivo o ganho de almas?

O mesmo documento diz, em outra parte: “Satanás poderia triunfar facilmente sobre esta igreja se pudesse tornar confuso esse objetivo, ou conseguisse fazer com que uma igreja condescendente cresse que está alcançando seu objetivo, quando na verdade está multiplicando atividades secundárias de natureza louvável, mas que não atingem o alvo proposto.’’

De acordo com este documento, o objetivo pessoal não é ganhar uma, duas ou dez almas por ano, ou cem em toda a vida, mas pregar ou comunicar a mensagem de Deus a cada uma das pessoas com as quais cada crente se relaciona na vida. Se cumprida essa recomendação, certamente serão ganhas mais almas do que se for estabelecido um alvo de ganhar um determinado número de pessoas.

Tradicionalmente, no âmbito do campo local, nosso objetivo tem sido a conquista de almas. Não será esta a razão por que ainda não terminamos a Obra?

QUANDO VAMOS TERMINAR?

Tão importante como conhecer nosso objetivo é saber quando o alcançaremos. Podemos saber, ganhando almas, quando vamos terminar? Em parte alguma das Escrituras se diz que Cristo voltará quando formos dez ou cem milhões de adventistas. Também não diz que a obra de cada indivíduo é ganhar um determinado número de almas. Tendo como objetivo a conquista de almas, nunca iremos saber quando vamos terminar. Tem-se conquistado almas através das muitas gerações, mas não se terminou a Obra.

Para explicar o que foi dito antes e salientar a parte importante, que é definir claramente nosso objetivo, apresentarei um exemplo: Sou membro da igreja e tenho 38 anos de idade. No lugar onde moro há um adventista para 500 habitantes. No trabalho, relaciono-me, aproximadamente, com mais 150 pessoas. Podemos supor que dos 500 habitantes, 100 já tenham ouvido o evangelho, e o recusaram, e que dos 150 companheiros de trabalho, 100 não o aceitaram. Isto quer dizer que meu objetivo é pregar o Evangelho a 400 pessoas em minha vizinhança, mais 100 em meu trabalho, mais aproximadamente 300 pessoas com as quais irei relacionar-me no restante de minha vida, ou seja, 800 pessoas no total.

Se meu objetivo for ganhar duas almas por ano, escolherei entre as minhas amizades umas cinco pessoas, talvez as melhores, ou as mais acessíveis, trabalharei com elas e, certamente, durante o ano alcançarei meu alvo de ganhar duas almas. Se vivesse 22 anos, ganharia 44 almas, mas pregaria apenas para 110 (22×5) pessoas, ou seja, chegaria ao final de minha vida sem poder dizer: “Tenho consumado a obra que me deste a fazer’’, porque haveria 690 pessoas às quais não dei a mensagem. Deverá vir outra geração para que a Obra seja terminada.

“TENHO TERMINADO A OBRA QUE ME DESTE A FAZER”

Por outro lado, se meu objetivo é pregar o Evangelho e me disponho a fazê-lo com todos com quem me relaciono — com cada pessoa, boa ou má — e meu objetivo é dar a mensagem a 50 delas por ano, em 16 anos poderei abranger as 800 pessoas que me cabem. Por certo, conquistarei mais almas e poderei dizer, no fim de 16 anos: “Terminei a obra que me deste a fazer.”

Alguém poderá pensar que é um sacrilégio supor que é possível saber com certa aproximação, baseado nos recursos de que dispomos e com o objetivo claro, quanto tempo nossa obra requererá. No documento “Evangelização e a terminação da Obra”, no item 3.C, diz: “A associação/missão deve fazer planos definidos com cada igreja, grupo, Escola Sabatina e instituição, para levar a mensagem dos três anjos dentro de seu território entre agora e o tempo da Associação Geral em Dallas.”

No Concilio Anual de 1978 ficou claro nosso objetivo e, como todo bom planejamento, estabeleceu-se um tempo para executá-lo. Não é nenhum disparate nem sacrilégio desejar saber o tempo em que se pode terminar a Obra de Deus.

Infelizmente, este maravilhoso propósito não foi concretizado. Em lugar de se declarar terminada a Obra em Dalas, em 1980, como conseqüência da aplicação desse documento, o Pastor Neal C. Wilson, no terceiro item de seu discurso, intitulado: “Para fazer o que é certo no tempo certo”, disse: “Precisamos tornar a ler a decisão do Concilio Anual de 1976 sobre ‘Evangelização, conquista de almas, designação de território e término da Obra de Deus’. Não me é difícil entender por que o inimigo da verdade procurou sepultar aquele significativo acordo sob uma porção de outros planos e atividades rotineiras de gabinete. Creio agora, como o fazia então, que aquele documento, uma vez posto em prática no poder e influência do Espírito Santo, poderia produzir uma ação sem precedentes.”

Por que não se alcançou o objetivo? Qual foi a falha? O Pastor Wilson disse que Satanás procurou enterrá-lo. Será que Satanás pode impedir tudo o que é bom? Se não se cumpriu foi porque falhamos. Não fizemos as coisas certas. O Pastor Wilson salientou que o momento continua sendo oportuno. Agora devemos fazer corretamente as coisas.

O “processo administrativo” diz-nos que depois de planejarmos — primeiro passo do processo em que fixamos nosso objetivo, em nosso caso “comunicar a mensagem de Deus a todos os habitantes da Terra” num determinado prazo — devemos organizar-nos. Este é o segundo passo do processo. Não demos este passo, não adaptamos a organização para torná-la coerente com o objetivo.

PROBLEMAS DE ORGANIZAÇÃO

Estamos conscientes de que temos problemas de organização? Pode a igreja remanescente ter problemas dessa natureza? No congresso de Atlantic City, de 20 de junho de 1970, o Pastor Robert H. Pierson disse numa parte de sua mensagem: “Deveríamos examinar com cuidado alguns de nossos problemas de organização.”

Que se fez nesse sentido? Ao ler alguns dos livros do Pastor Pierson, encontro uma ampla análise dos problemas e das recomendações que, lamentavelmente, não foram postas em prática.

Qual é a situação? Dez anos depois, novamente em Dallas 1980, no item 10 de seu discurso, o Pastor Wilson disse: “Passo agora a um assunto que poderia facilmente ser mal-interpretado. Por favor, ouçam cuidadosamente o que irei explicar: caso a igreja deva pôr em execução todos os objetivos que Deus lhe confiou, devem ser efetuadas certas mudanças em sua organização. Vários regulamentos precisam ser depurados. É necessário criar novas e atualizadas considerações para os incentivos missionários e de recrutamento. Devem-se adotar os princípios apropriados para dirigir as igrejas e para garantir a inversão eficaz de cada hora trabalhada, cada dólar gasto, cada plano concebido. Esses alvos precisam de maior exatidão na delegação de autoridade, nos requisitos para assumir responsabilidades, e na simplificação de nossos processos de tomar decisões.

“Somos uma igreja, não uma corporação secular. Não podemos fazer algumas coisas que outras organizações fazem. Existem ainda princípios experimentados de administração que podemos usar sem perigo, nas operações da igreja, incrementando assim nosso testemunho global. A filosofia de liderança, o papel da Associação Geral, a função dos departamentos, a eficiência no escritório, as viagens, o uso mais produtivo dos recursos humanos e financeiros devem ser abertos a um escrutínio sensível a mudanças.

“Sem entrar em análise minuciosa nesta noite, gostaria que este corpo de obreiros soubesse que pessoalmente tenho a convicção de que certas modificações são imperiosas, e requeridas, já faz muito tempo. Ao falar com os leigos e dirigentes das igrejas em minhas visitas às diversas divisões da Associação Geral, no ano passado, percebi um sentimento de urgência de que é preciso fazer alguma coisa agora, não numa data futura.”

Dez anos depois, continuamos tendo problemas de organização. Para determiná-los, analisemos nossa organização.

ANÁLISE ORGANIZACIONAL

Ao iniciar essa análise, quero dizer que os princípios da organização, que temos como igreja, são mais avançados do que o sistema de qualquer outra empresa. A Bíblia e o Espírito de Profecia proporcionam princípios de organização perfeitos e atuais. O problema somos nós, que não temos sabido compreendê-los.

Comecemos definindo o que é organizar: É o processo de colocar homens e mulheres dentro de uma estrutura para obtenção de objetivos. Nesse caso, a pregação do Evangelho a todo o mundo. O trabalho apresentado como resultado da planificação, origina a organização. Desse trabalho, derivam-se as várias atividades e recursos necessários para conseguir os resultados desejados. Proporciona-se assim uma base para os esforços da organização, e os planos têm significado para cada um dos membros. A organização concentra os indivíduos em atividades afins. O propósito do plano é fazer com que as pessoas trabalhem unidas, de maneira eficaz, para alcançar objetivos específicos.

Se nos lembrarmos de que nosso objetivo é territorial, não numérico — isto é, que devemos pregar o Evangelho a todo o mundo e que como conseqüência ganharemos almas — podemos dizer que nossa organização é quase coerente com o objetivo. Em seus níveis superiores, nossa organização é territorial, e também conta com uma organização departamental entrelaçada com a territorial. A Associação Geral compõe-se de divisões, estas por sua vez de uniões, as quais se dividem em associações e missões e estas em distritos, divididos em igrejas ou congregações locais. Com exceção do último nível, todos os anteriores estão organizados territorialmente de acordo com o objetivo.

As igrejas ou congregações não possuem uma organização territorial. Têm uma organização departamental, e este é realmente o problema. Nas igrejas, os departamentos desempenham uma função linear, quando, para cumprir o objetivo, deveriam estar cumprindo uma função staff. Uma organização departamental ganha almas, serve muito bem para a adoração, mas não cumpre o objetivo territorial.

Se você deseja verificar a falta de clareza no objetivo de uma congregação, basta perguntar a um ancião de igreja qual é sua função nela. Certamente ele dirá que prega, acompanha os que vão à plataforma, faz os anúncios, pertence a várias comissões, unge enfermos e realiza serviços fúnebres, quando o pastor não está. Faça a mesma pergunta ao diretor J.A., e ele dirá que é responsável pelo preparo de bons programas, e seu objetivo é conseguir uma maior assistência. Possivelmente, o diretor da Ação Missionária lhe dirá que tem que preparar os dez minutos missionários e pregar no primeiro sábado de cada mês. Tudo parece que se encaminha para a adoração.

ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL

O problema, então, é criar nas congregações uma organização territorial coerente com nosso objetivo. Tem-se feito alguma coisa, com bons resultados. Podemos ressaltar o programa de unidades evangelizadoras, promovido pelo Pastor Sérgio Moctezuma, como o passo mais importante nessa direção, porque divide territorialmente a Escola Sabatina. Não obstante, tem-se apresentado como um plano opcional, e, em alguns casos, momentâneo. Sem desmerecer-lhe as qualidades, apresentou problemas funcionais. O principal problema é sua dependência da Escola Sabatina, ou seja, pôr uma função linear dependendo de uma função staff. A Escola Sabatina, em princípio, não tem uma organização territorial a não ser por idade; de acordo com a idade, é a divisão a que pertencem. Se as unidades evangelizadoras forem desligadas da Escola Sabatina, esta pode funcionar muito bem.

Para encontrarmos uma solução, depois de analisado o problema, poderia ajudar-nos bastante a consideração das seguintes citações do Espírito de Profecia: ‘‘O tempo é breve, e nossas forças têm que ser organizadas para produzirem uma obra maior” (Test. Selet., vol. 3, pág. 295). “A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar” (Idem, pág. 84). ‘‘Deus deseja que cada um de nós encontre seu lugar. Quando cada um estiver em seu posto, realizando a obra que Deus lhe confiou, haverá perfeita unidade” (Manuscrito 56, de 23 de maio de 1904). ‘‘Cada um deve ficar em seu quinhão e lugar, pensando, falando e agindo em harmonia com o Espírito de Deus. Então, e não antes, será a obra um todo completo, simétrico” (Test. Sel. vol. 2, pág. 531). ‘‘Deus Se propõe a que aprendamos lições de ordem e organização, da ordem perfeita instituída nos dias de Moisés, para benefício dos filhos de Israel” (Testimonies, vol. 1, pág. 65).

Creio que nestes textos encontramos a chave para resolver o problema da organização territorial da congregação. Em primeiro lugar, salienta-se que se deve designar a cada irmão um território. Em segundo, a organização nos dias de Moisés é chamada de “ordem perfeita’’. De conformidade com o que aqui se expõe, é necessário que se indique a cada membro um território para que o trabalhe; isto é, dizer-lhe que seu objetivo é pregar a todos os habitantes desse setor. O passo seguinte é definir de quem depende organizacionalmente cada membro de igreja. Supondo-se que uma igreja conta com duzentos membros, é correto ou possível que todos dependam de uma pessoa, nesse caso o pastor. Estudando a organização de Moisés, pode-se solucionar este problema. Acima do indivíduo, no nível organizacional seguinte, estava o chefe de família, o líder espiritual; para cada dez famílias, havia um chefe. Em nosso caso, os anciãos seriam os chefes sobre dez famílias. Dessa forma poríamos dois níveis de organização entre o indivíduo e o pastor, ou seja, o indivíduo depende do líder espiritual da casa; este, por sua vez, depende do ancião, o qual depende do pastor do distrito.

O pastor distribui seu território entre os anciãos, estes entre as famílias, e as famílias entre os membros. Cada um tem um lugar e um alvo específico a alcançar. O ancião transforma-se, realmente, em um subpastor de um determinado território. Dessa forma, baseados na instrução do Espírito de Profecia, podemos ter uma organização territorial da igreja no nível mais importante desta.

No ano de 1979, o Pastor Alfred B. Aeschlimann escreveu um artigo intitulado: “A responsabilidade do pastor para com os novos conversos’’. No sétimo item do seu assunto, apresenta ele um plano de cuidado múltiplo dos membros, que considero magnífico: não estou de acordo, porém, com a palavra plano. Creio que essa palavra é muito pobre para o que representa. Plano dá a idéia de algo opcional, que se pode aceitar, recusar ou executar temporariamente, e posteriormente abandonar. E o Pastor Aeschlimann apresenta aí algo que devemos aceitar como um sistema de organização territorial da igreja.

Unindo os propósitos missionários do plano das Unidades Evangelizadoras com o Plano do Cuidado Múltiplo dos Membros, podemos ter um verdadeiro sistema de organização coerente com nosso objetivo, desde o vértice até a base de nossa estrutura organizacional. Uma organização que pode terminar a Obra de Deus e que, portanto, também conquista almas para Cristo.

PARA O MOMENTO DE CRISE

Com um alvo bem definido e uma organização de acordo com ele, terminaremos de considerar a parte estática da administração. O passo seguinte corresponde à parte dinâmica ou operacional, que é a direção. A falta de clareza no objetivo tem ocasionado incoerência na planificação e na organização a nível da congregação. Isto, por sua vez, tem feito com que tenhamos uma direção por campanhas. Fazemos muitas campanhas, operações, planos, etc. Parece que o trabalho dos departamentais é prepará-los de tal forma que estejam disponíveis para quando houver uma crise. Temos uma campanha ou plano para quase cada problema que surge. O pastor está esperando a crise para tirar de sua gaveta o plano ou campanha que a organização recomenda para aquele caso. Se a crise é que não alcançamos o alvo de batismos, fazemos uma campanha evangelística. Se faltam recursos, uma semana de mordomia. Se estamos perdendo membros, Operação Resgate, etc.

A direção por campanhas, aplicada na maioria de nossas igrejas, não é mais do que a direção por crise; na verdade, quem nos dirige é a crise do momento. Em outras palavras, permitimos que Satanás tome sempre a iniciativa. Lamentavelmente, porém, quando descobrimos a campanha ou o operativo para defender-nos, já sofremos grandes perdas. Na direção por campanhas, podemos fazer apenas uma coisa de cada vez. Dificilmente podemos manter um programa equilibrado na igreja.

Por meio da organização territorial, podemos não só defender-nos, mas, ao mesmo tempo, atacar. Podemos deixar de ser manipulados pela crise, para dirigir eficazmente a igreja para seu objetivo final. Quando isso acontecer, Satanás terá que colocar-se na defensiva, a crise será para ele, e não poderá atacar-nos de dentro, mas terá que atacar-nos abertamente, de fora, como um inimigo totalmente identificável.

PAULO H. SOUZA SÁENZ, engenheiro eletrônico, residente em Monterrey, México