“Credenciais divinas”, “evidência clara,” “prova positiva”, são expressões empregadas por Ellen G. White ao falar daqueles que pretendem possuir iluminação divina. Precisamente nesta época, mais de quarenta anos depois que Ellen G. White
depôs a pena, novos pontos de evidência clara e ratificadora estão sendo descobertos e apresentados ao público de maneira sem precedentes. Jornais, revistas e livros em tôrno de nós acumulam provas com relação à veracidade dos escritos dela. Em assuntos que hoje interessam o público em geral, vemos pontos após pontos de suas declarações
confirmados pela ciência médica. Estamos nós, como pastôres e instrutores bíblicos, prevalecendo-nos desta situação?
A imprensa mundial corajosamente, aos poucos, proclama a crescente evidência que empresta profundo significado à advertência feita por Ellen G. White ao mundo em 1905, de que “o fumo é um veneno maligno, embora lento e insidioso.” No ano passado, nos Estados Unidos 35.000 funerais de vítimas de câncer do pulmão foram mudas testemunhas desta verdade. Um pouco espantados lemos artigos como o que apareceu na edição de março de 1959 do Today’s Health e no The Readers Digest, com predições referentes à pavorosa perspectiva de um próximo futuro.
A pesquisa do câncer febril acrescenta evidência após evidência para fortalecer a confiança de alguns que há uma ou duas décadas indagavam Intimamente se Ellen G. White fôra muito além no campo da ciência médica, ao escrever em A Ciência do Bom Viver, pág. 269 sôbre “germes de câncer” [vírus]. Ver Time, 27 de outubro de 1958.
Outro ponto de evidência clara e positiva é acrescentado pelos discursos e artigos do Sr. Clive McCay, professor de longa data da Universidade Cornell, e reconhecida autoridade em Nutrição. Declara sua nova descoberta nas obras de Ellen G. White, em matéria de regime alimentar, escritas “muito antes do advento da moderna nutrição científica,” hoje sem rivais como “um guia completo.” (Ver The Review and Herald, 12, 19 e 26 de fevereiro de 1959.)
Isto, porém, é apenas breve referência para os “filhos da luz, e filhos do dia” (I Tess. 5:5).
Hoje dispomos de novas provas para acrescentar às muitas que nos chamaram a atenção nos últimos meses. Não faz muito, ao abrirmos o jornal da manhã, se nos deparou um tópico intitulado “Defeitos de Nascimento Constituem o Maior Problema Médico da Infância nos Estados Unidos.” Neste artigo, o Dr. Tomás J. Rivers, Vice-presidente da Fundação Nacional, imperturbàvelmente expõe fatos impressionantes sôbre os resultados de recente pesquisa. Citamos resumidamente, porém o bastante para preservar o contexto:
A pesquisa em matéria de defeitos do nascimento acha-se estreitamente relacionada com a obra já realizada pelos cientistas da Fundação Nacional sôbre a natureza da célula viva. . ..
Todo ser humano deriva de uma célula. Como esta célula se desenvolve até tornar-se uma pessoa constitui ainda um dos principais mistérios de toda a Biologia. Contudo os cientistas da Fundação Nacional já aprenderam muito acêrca de uma substância denominada ácido nucleíco, existente no âmago de tôdas as células humanas. De fato, ela forma o centro de tôdas as coisas vivas, inclusive os vírus. Esta substância é a chave da hereditariedade e desenvolvimento do feto.
De algum modo — embora não saibamos exatamente como — êste ácido mantém a célula em seu curso, determinando aquilo que se desenvolverá em olhos, orelhas, nariz, esqueleto, órgãos internos e extremidades. Esta é a razão por que o ácido nucleíco é freqüentemente denominado “ o pilôto automático da vida.”
Se o ácido nucleíco é defeituoso, a direção que dá ao crescimento da célula é imperfeita. Esta espécie de “direção incorreta” pode redundar numa criança com pequeno defeito como miopia ou daltonismo, ou defeito grave como o pé torto ou espinha bífida.
E ainda, o ácido nucleíco no germe humano, para começar, é normal só podendo ser danificado por algum agente externo. As radiações de Raios X, por exemplo, podem cortar os elementos do ácido nucleíco ou arrancar algumas partículas em forma de morango. Em conseqüência, a criança nascerá deformada.
Drogas violentas e narcóticos, grandes doses de álcool, falta de oxigênio (Hipoxia) e certas espécies de vírus podem causar deformações no embrião em crescimento. — Bristol (Tenn.), Herald Courier, Sunday, 15 de 1959.
Esta declaração concernente a novas descobertas surgidas na pesquisa científica, harmonizam-se maravilhosamente com as palavras escritas por Ellen G. White, amplamente publicadas pelos adventistas do sétimo dia há noventa e quatro anos. Citamos, por exemplo, da pág. 51 do artigo “A Moléstia e Suas Causas” escrito para o terceiro número da série de folhetos Health, or How to Live (1865):
Os médicos, por ministrarem drogas venenosas, têm contribuído muito para intensificar a degeneração da raça, física, mental e moralmente. Por tôda a parte onde se vá, ver-se-ão a deformidade, moléstia e imbecilidade, que em muitos casos se podem remontar diretamente a drogas venenosas, ministradas pela mão do médico, como remédio para alguns dos males da vida. — Selected Messages, Vol. 2, pág. 442.
Contudo, talvez o que causa mais reflexão é a surpreendente advertência que apareceu na revista Time, de 27 de outubro de 1958. Nessa edição, na seção intitulada “Medicina” apareceu um alarmante artigo de duas colunas sob o título “O Perigo das Drogas” que resume as descobertas e conclusões do Dr. Jessé D. Rising da Universidade de Kansas em Medicina Pós-graduada.
Onze pontos são apresentados, citando várias drogas novas e poderosas, a respeito das quais o Dr. Rising preveniu seus colegas médicos. A seguir apresenta o ponto de especial interêsse:
O pior de tudo, adverte o Dr. Rising, é que o médico que trata uma mulher durante a gravidez com anestésicos, raios-X, ACTH ou hormônios tipo cortisona, pode sujeitar o feto à deficiência de oxigênio ou alguma outra ameaça à vida. Resultado: “Os médicos enfrentam hoje a terrível possibilidade de, afora certos ‘atos de Deus,’ serem responsáveis por muitos crescimentos defeituosos.”
Menciona crianças nascidas só com um ôlho, com coração anormal, paladar fendido ou mongoloidismo, e gêmeos siameses.
“O médico ponderado,” conclui o Dr. Rising, não pensará em abandonar estas drogas úteis (e muitas salvadoras de vida), mas “não as prescreverá levianamente, e fará todo esfôrço para apurar os efeitos prejudiciais que podem advir de seu uso.” — Time, 27 de outubro de 1958.
Palavras que reclamam reflexão!
Há noventa e quatro anos, uma mulher sem nenhum curso médico, e com pouco mais de três anos de escola, escreveu que “a deformidade, moléstia e imbecilidade” que se vêem quase em tôda a parte eram em muitos casos o resultado de “drogas venenosas.”
Não precisamos hesitar em pôr nossa confiança nos conselhos do Espírito de Profecia.
“A instrução dada nos primitivos dias da Mensagem deve ser mantida como instrução segura a ser seguida nestes seus dias finais.” — Selected Messages, Vol. 1, pág.
Estamos aproveitando ao máximo as abundantes provas convincentes com relação à mensageira do Senhor? Quando relembradas devem emocionar todo membro da igreja e aquecer cada coração.