SUPONHAMOS, apenas suponhamos, que em vossa próxima série de conferências Deus vos concedesse o Seu Espírito Santo, e, num único dia, 500 pessoas aceitassem a mensagem. Ou, imaginemos que Êle vos concedesse o dom de curar, e ao orardes por pessoas moribundas que padecessem de câncer incurável, certa quantidade delas se levantassem do leito, e fôsse verificado estarem perfeitamente sãs. Podereis garantir que não começarieis pavonear-vos um pouco, e a usar uma expressão afetada de piedade quase lastimosa, manifestando orgulho subconsciente, ansioso de publicidade? Ou, poderieis garantir que vossa espôsa, com penalizada condescendência, não se condoeria insinuantemente da espôsa de outros obreiros que não possuíssem “o poder divino” conferido ao “seu” marido?
Virá de novo o tempo em que, pela “loucura da pregação”, grande número de pessoas aceitarão a mensagem. Semelhantemente, mais que chegado está o tempo em que os homens de Deus deveriam possuir o dom de curar. Não obstante, êsses dons divinos só serão manifestados entre os homens em quem Deus possa confiar. Sejamos homens humildes, reconhecendo que “por nós mesmos nada podemos fazer.” “Nossa capacidade vem de Deus.”
Poderia Deus em vós confiar?