Após mais de 400 anos de consignação ao inferno, Martinho Lutero foi readmitido ao corpo de Cristo pelos líderes católicos romanos.

A Igreja Católica Romana deu meia-volta em sua atitude para com Martinho Lutero. Existem hoje, entre eruditos católicos, os maiores apologistas de Lutero, que o elogiam como um reformador devoto que procurou melhorar a igreja numa época de corrupção e avareza. Historiadores católicos o estão chamando de “um dos maiores testemunhos para a fé cristã” e “nosso irmão em Cristo”. “Castelo Forte é Nosso Deus” é cantado em igrejas católicas. Mesmo o Papa João Paulo II reconheceu “a profunda religiosidade de Lutero.”

Tudo isto em favor de um homem que havia sido banido, condenado, escarnecido e aviltado pela Igreja Católica durante quatro séculos!

Não é preciso conhecer muito da história da Reforma para saber por que a Igreja Católica, em especial a hierarquia do tempo de Lutero, o odiava. O princípio básico de sua Reforma da justificação pela fé minava o sistema lucrativo das indulgências, que por séculos estivera financiando projetos da igreja, tais como a construção da Catedral de São Pedro em Roma.

Lutero ensinava também que tanto o papa como os concílios da igreja erravam, a despeito da crença popular em contrário. Lutero ensinava que a Escritura apenas é a norma e a autoridade divina em todas as questões pertinentes à fé cristã — que nem o papa nem os concílios da igreja podiam produzir artigos de fé separados da Bíblia. Ele defendeu “a erradicação e substituição dos cânones e decretos papais, e da teologia, filosofia e lógica escolástica como são agora ensinadas”.Quando recebeu a bula papal Exsurge Domine (“Ergue-Te, Ó Senhor”), que o ameaçava de excomunhão, ele a queimou junto com a parte da lei canônica que dava ao papa poderes extraordinários. Ele desafiou a autoridade da igreja a traduzir a Bíblia para a linguagem comum, abolir o celibato para o clero e introduzir o conceito do sacerdócio de todos os crentes. Ele afirmou ainda que “o papa é o anticristo”.2

Não obstante, a princípio ele não tinha nenhuma intenção de abandonar a igreja. “Sucumbe o pensamento! Sucumbe o pensamento! Estai certos: nós censuramos, denunciamos, argumentamos, advertimos; mas nada fazemos que divida a unidade do espírito”,3 escreveu ele em 1519.

A censura, denúncia e a acusação de Lutero, contudo, causou divisão, e trouxe sobre ele uma barragem de indignação por parte da Igreja Católica que durou séculos. Semente de Satanás

O mais virulento oponente de Lutero durante sua vida foi Johannes Cochlaeus, um alemão que entrou no conflito com Lutero em 1520. Na Dieta de Worms, ele visitou Lutero várias vezes e lhe implorou com lágrimas que se alinhasse com a igreja. Não obtendo sucesso, tornou-se inimigo confesso de Lutero, e escreveu uma extensa diabrite chamada Commentaries on Luther’s Actions and Writings tings (Comentários sobre os Atos e Escritos de Lutero (1549).

No Commentaries, Cochlaeus não só atacou a teologia de Lutero, mas falou contra ele e sua própria família. Ele escreveu que Lutero era o filho de Satanás, o resultado da intimidade de sua mãe Margareth com o diabo antes de ela se casar com o pai de Martinho. Esse ensinamento se harmonizava com o edito imperial da Dieta de Worms, que punha Lutero sob a condenação do império. O edito declarava que Lutero não era humano, mas o diabo vestido de monge.

Cochlaeus deu o tom para os historiadores que vieram depois. Variações de suas difamações contra Lutero apareciam na maioria das obras católicas até a II Guerra Mundial. Nos últimos anos, os historiadores católicos abandonaram a opinião de Cochlaeus a respeito da origem sobrenatural de Lutero, preferindo atribuir seus pontos de vista e suas atividades à psicologia anormal.

Numa biografia de Lutero, escrita em 1904, o historiador e sacerdote austríaco Seuse Denifle, O.P., descreveu Lutero como um ignorante, glutão, beberrão e mentiroso. Ele acusou Lutero de ser um falsário, sifilítico e suicida. De acordo com Denifle, a personalidade indisciplinada de Lutero e sua recusa em pedir a ajuda de Deus, levou-o a quebrar seu voto monástico de castidade e a induzir outros a desprezarem a igreja.

Numa biografia alemã de três volumes (publicada em inglês em seis volumes entre 1913 e 1917), H. Grisar, historiador jesuíta, baseou-se na obra de Denifle, embora eliminasse a maioria das acusações ultrajantes. Ele cria que Lutero era um psicopata que sofria de uma extraordinária capacidade de enganar a si próprio. Ele discordava de Denifle, não obstante, dizendo que Lutero não seria capaz de realizar tanto trabalho e produzir quantidade tão assombrosa de escritos, se fosse um beberrão. Ele enalteceu também Lutero por sua tradução da Bíblia para o alemão.

Antes da II Guerra Mundial, o historiador católico Adolfe Herte achou os Commentaries de Cochlaeus, referentes a Lutero, grandemente injustos. Herte escreveu que embora exagerados, distorcidos, apaixonados e incorretos, os Commentaries refletiam corretamente o espírito contemporâneo do rancor católico para com Lutero. Apesar disso, de acordo com Herte, Cochlaeus “pintou um quadro de Lutero no qual sua mão foi movida pelo ódio e a contenda, nas cores mais escuras, e repetidamente ele recorreu à mais baixa suspeita e calúnia, que contribuiu para repetidos julgamentos prejudiciais contra Lutero…. Por esse motivo, não deveríamos surpreender-nos de que em sua descrição da morte de Lutero, ele se atrevesse a dizer que no juízo final Lutero será condenado para sempre. Tais julgamentos fizeram sua cegueira e paixão exacerbada arrebatá-lo, o que levou seu quadro de Lutero a semelhante caricatura obscura do ódio”.4

Ao mesmo tempo, o psiquiatra católico dinamarquês Paul Reiter, analisava psiquicamente Lutero. Ele cria que era necessária a análise, porque a simples menção do nome de Lutero havia evocado tradicionalmente apenas respostas emocionais. “Jamais encontrei, quer entre os biógrafos antigos de Lutero, quer entre os modernos, uma imagem objetiva, não emocional ou real dele — sempre ataques ou defesas apenas, mas sempre uma apresentação colorida.” Ele concluiu que Lutero não foi nem um esquizofrênico nem um epilético, como fora sugerido, mas

um maníaco-depressivo. Ao mesmo tempo, ele chamou Lutero de “um gênio com uma personalidade singularmente especial, formada tanto por seus caracteres definitivamente pessoais como pelos tempos peculiares em que ele viveu.’’5

Mudança de Atitude

Em 1939 a interrupção definitiva da atitude tão condenatória para com Lutero, veio quando Joseph Lortz, que naquela época ocupava a cadeira de história da igreja na faculdade de teologia católica em Munster, publicou sua obra History of the Reformation in Germany. Ao contrário de seus antecessores, Lortz não culpou só Lutero pela Reforma, mas disse que a igreja tinha grande parte da culpa. Num livro posterior, ele foi muito mais longe, ao admitir que “a revolta contra a igreja dificilmente poderia ter sido evitada por mais tempo. Uma ‘reforma’ tornara-se uma necessidade histórica’’, e essa “dissidência estava latente. As instituições ainda permaneciam de pé, mas, em grande parte, a vida se havia ido delas. E precisamente porque a dissidência estava latente, o golpe de Lutero foi sentido com força tão devastadora’’.6

Segundo Lortz, Lutero não foi a causa da Reforma, mas, sim, o alfinete que furou o balão que estava para estourar. “No fim do século quinze o mundo estava literalmente repleto de crises — crises de impaciência, ira, desgosto, revolucionárias, desafiadoras con-tra a dominação por Roma e o clero, contra a opressão e extorsões, contra seu despotismo e contra toda a sua tão hedonística maneira de viver.”7

Embora não fosse um não-crítico arrojado de Lutero, Lortz escreveu que mesmo o Papa Adriano VI (1522-1523) estava convencido de que em grande parte a revolta de Lutero era atribuível aos pecados da igreja. Lortz citou Adriano como a dizer: “Deus permite esta perseguição a Sua igreja por causa dos pecados dos homens, especialmente dos prelados e do clero…. A Sagrada Escritura declara em voz alta que os pecados do povo são as conseqüências dos pecados do sacerdócio…. Sabemos todos muito bem que, por muitos anos, coisas que merecem repúdio ocorreram em volta desta Santa Sé. As coisas sagradas têm sido usadas mal, os man-damentos transgredidos; tem havido em tudo uma mudança para pior.’’8

Lortz achava que se a Igreja Católica não aceitasse sua parte da responsabilidade peIa brecha, então seria impossível um ajuste entre a cristandade. Ele cria que a igreja de-via confessar abertamente suas faltas, como o fez o Papa Adriano VI, e ajudaria dessa maneira a pavimentar o caminho para a reconciliação.

Interesse Contínuo

O interesse da erudição católica por Lutero e a Reforma continuaram desde a II Guerra Mundial. No Vaticano II, essa nova atitude produziu fruto. Por meio de suas quatro constituições, três declarações e nove decretos, o Vaticano II removeu e apagou muitas das divergências que haviam afastado anteriormente o Catolicismo do Protestantismo. De acordo com Francine Cardman, professor católico de teologia na Universidade de Toronto, “o concilio evocou os pontos de vista de Martinho Lutero e dos reformadores”. Algumas das mudanças instituídas no Vaticano II — a redescoberta dos leigos”; a Missa dirigida no vernáculo, deixando o Latim para ocasiões especiais, e a maior ênfase sobre a importância da Bíblia — imitam as reformas que Lutero defendia séculos atrás. 9

O Vaticano II revelou aos católicos os assuntos apresentados pelos reformadores no século dezesseis. Por meio dessas discussões, a denegrição de Lutero chegou a um final oficial. O Papa João XXII, que dirigiu o Vaticano II, chamou Lutero e seus seguidores das diversas igrejas protestantes de “irmãos separados” em lugar de inimigos e filhos do diabo.

Animados pelo clima religioso amistoso, criado pelo Vaticano II, os historiadores católicos continuaram a estudar Lutero e seus escritos. No final da década de 1960, Herte e Lortz se haviam juntado a numerosos eruditos católicos de projeção que elogiavam Lutero e sua obra. Eles chamavam Lutero de um homem grandemente religioso que derivara para a crítica destrutiva pelo fato de o papa e as autoridades eclesiásticas deixarem de beneficiar-se do seu apelo em favor de reforma.

Hans Kung acredita que o cisma jamais teria ocorrido, caso Roma preferisse corrigir os abusos, e cedesse em três pontos: o uso do vernáculo nos serviços da igreja, a comunhão em ambas as espécies e o casamento do clero.10 Um especialista do Vaticano em luteranismo, Monsenhor Aloys Klein, diz que “os atos de Martinho Lutero foram benéficos para a Igreja Católica”.11 Como muitos outros católicos, Klein acha que se Lutero estivesse vivo hoje não haveria nenhuma cisão.

Os eruditos católicos contemporâneos têm estado interessados especialmente nos primeiros ensinamentos de Lutero. O Dr. Otto Pesch, O. P., da Alemanha, comparou o conceito de justificação de Lutero com o de Thomás de Aquino. Ele concluiu que Lutero era um católico e “um dos maiores testemunhos para a fé cristã, e uma dádiva para toda a cristandade’’.12 Esses eruditos modernos concordam em que os ensinos de Lutero a respeito da graça e da salvação estavam ancorados nos escritos de Paulo, e que Lutero descobrira esse tesouro perdido pela Igreja Católica. Eles começaram a considerar Lutero não como um inovador, mas como um restaurador da verdadeira religião católica.

Em 1970, Harry J. McSorly, C.S.P., do Canadá, escreveu que “a Reforma Protestante incluía muitos aspectos positivos da reforma da igreja, alguns dos quais vieram a ser apreciados e assimilados pelo catolicismo romano tão recentemente quanto o Concilio Vaticano Segundo. A trágica dimensão da Reforma reside no fato de que os reformadores foram incapazes de realizar seu programa de reforma em união com a Igreja Romana, mas ‘se separaram de toda comunhão’ com a igreja.” 13

Na opinião de McSorly, a negligência dos papas e bispos em alimentar o rebanho com a Palavra de Deus havia produzido a falta de clareza teológica, bem como um estigma de semipelagianismo. Ele reconhece “que no seu protesto central e original de reforma, Lutero foi um reformador católico, um defensor da fé tradicional católica contra um erro não católico que estava sendo disseminado na igreja alemã de seus dias’’.14 Antes Lortz dissera que Lutero havia salvo a igreja de uma néscia teologia humanística: “E na verdade, ninguém mais a não ser o próprio Lutero, foi quem removeu o perigo do humanismo que ameaçava. Com a tremenda força de seu unilateralismo ele levou o rumo da religiosidade da cultura posterior a Erasmo para a religião de fé de Paulo.”15

Retirado do Inferno

Numa carta de 1983, dirigida a Johannes Cardinal Villebrands, da Holanda, com cabeçalho do Secretariado Católico da União Cristã, o Papa João Paulo II salientava “a profunda religiosidade de Lutero” e que ele não deveria levar sozinho a culpa pelo cisma da igreja. “É tempo de nos distanciarmos dos acontecimentos históricos”, disse ele, “e nos certificarmos de que eles são muitas vezes melhor entendidos e evocados.” Ele mencionou que na “procura de restabelecer a unidade”, o estudo de Lutero e da Reforma devem continuar.16

Poucos tempo depois, numa conferência ecumênica em Leipzig, o Cardeal Villebrands disse que “Lutero foi acrescentado, como todos os batizados — para usar uma frase tirada do livro de Atos — ao Senhor Jesus Cristo, numa forma tangível de Sua igreja. Por esse intermédio, ele se tornou nosso irmão em Cristo. Embora ele não continuasse depois em plena comunhão com a igreja, a comunhão em Cristo, todavia, não foi interrompida…. Martinho Lutero não está presente só na vida da cristandade evangélica; ele está presente também na da cristandade ecumênica. Devemos, portanto, renovar sua herança teológica.” 17

O atual reconhecimento católico de Lutero é também evidente no volume intitulado Martinho Lutero, de autoria de Peter Manns pela passagem dos 500 anos de aniversário do reformador. Esse livro, escrito pelo atual sucessor de Lortz na Universidade de Mainz, foi traduzido para o inglês numa forma abreviada e popular para o quinto centenário de Lutero. O erudito luterano Jaroslav Pelikan escreveu na introdução que “o Lutero que emerge destas páginas aparece como profundamente católico em sua devoção para com a igreja, seus credos e seus sacramentos. Ainda que ele tenha denunciado a igreja por trair a verdade a ele confiada por Cristo, ele estava falando em nome daquilo que a igreja professava e lhe havia ensinado a professar.” Pelikan acha que esse livro “ajudará a novamente reunir católicos e luteranos, se isto for possível.”

Muitos crêem que é possível. Numa tentativa de chegar a um comum acordo sobre a doutrina da justificação pela fé, a doutrina que trouxe o rompimento inicial, o diálogo luterano-católico sobre a justificação deu origem a um relatório de 24 mil palavras em 1983, o qual diz no preâmbulo que “os cristãos, sejam protestantes ou católicos, não podem desprezar a pessoa e a mensagem deste homem”, Lutero. Esses eruditos luteranos e católicos declararam “que haviam chegado a um acordo necessário sobre o significado da ‘justificação’ ”, e que “os pontos de divergência a respeito da doutrina já não constituíam razão para manter separadas suas igrejas”. 19

O Dr. Carl Braaten, da Escola de Teologia Luterana de Chicago, insiste em que a união protestante com Roma é precisamente o que Lutero desejava. ‘‘A Reforma sempre significou um movimento temporário”, argumenta ele. “Uma vez que a Igreja Católica Romana está reformada, já não existe justificativa para uma igreja protestante separada.”20

Em 11 de dezembro de 1983, o Papa João Paulo II pregou na igreja luterana que atende os interesses da comunidade alemã em Roma. Ele estava saldando um compromisso assumido em 1982, quando visitou uma paróquia muito próxima. O pastor da igreja luterana local, Christoph Meyer, iniciou o serviço de culto com uma invocação escrita por Martinho Lutero: “Nós Vos pedimos, Senhor, e Vos suplicamos que com a ajuda do Vosso Espírito, façais retornar à unidade aquilo que se fragmentou….”

O papa respondeu em sua homilia: “Nós desejamos ardentemente e fazemos todo esforço para alcançá-la sem sermos desanimados pelas dificuldades que encontramos em nosso caminho.”21

Embora ninguém espere logo uma união total das igrejas, fizeram-se mais progressos nos últimos anos passados do que nos quatro séculos precedentes.

Para a maioria dos católicos, os protestantes já não são filhos do diabo e sentenciados a tormento eterno no inferno; e para muitos protestantes, o papado já não é o trono do anticristo. Talvez o aspecto mais espantoso da corrida para a unidade seja o papel central que Martinho Lutero desempenha depois de tantos anos. Os eruditos católicos reconhecem que o reexame dos escritos de Lutero seja de “especial importância” na questão da unidade.22 Pois é em torno de Martinho Lutero, o homem que causou o primeiro grande cisma, que as igrejas estão agora encontrando terreno comum para a reconciliação.

Para os Adventistas do Sétimo Dia, este movimento em favor da reconciliação é mais interessante. Somos incentivados pelas novas aberturas ao estudo da Bíblia nos dois campos. Mas acreditamos também que Apocalipse 13 ensina que o papado, após ser curado de uma “ferida mortal”, unir-se-á à América protestante na perseguição àqueles que se recusam a “adorar a besta e a sua imagem”. A nova atitude católica para com Martinho Lutero e a disposição dos luteranos para aceitarem a mudança, propiciará um clima no qual será possível a unificação necessária para o cumprimento desta profecia apocalíptica.

Referências:

1. Em Jared Wicks, S. J., Luther and His Spiritual Legacy (Washington, Del.: Michael Glazier, Inc., 1984), págs. 61 e 62.

2. “Against Latomus”, 1521, em Luther’s Works (Filadélfia: Muhlenberg Press, 1958), vol. 32, págs. 141, 147 e 151.

3..”Lectures on Galatians”, 1519, em Luther’s Works (St. Louis: Concordia Publishing Home, 1964), vol. 27, pág. 392.

4. Adolf Herte, Die Lutherkommentare des Johannes Cochlaeus (Munster: Verlag der Aschendorffschen Verlagsbuchhandlung, 1935), págs. 326 e 327, cf. Wicks, pág. 15.

5. Paul J. Reiter, M. D. Martin Luther’s Umwelt Charakter und Psychose Kopenhagen: Levin und Munksgaard, 1937-1941), vol. 1, págs. 10-12; vol. II, págs. 554-560, 573.

6. Joseph Lortz, How the Reformation Came, trans. Otto M. Knab (Nova Iorque: Herder and Herder, 1964), págs. 110 e 111.

7. Idem, pág. 50.

8. Idem, pág. 95.

9. Francine Cardman, “ ‘The Church Would Look Foolish Without Them’: Women and Laity Since Vatican II”, em Gerald M. Fagin, S. J., ed., Vatican II (Wilmington, Del.: Michael Glatier, Inc., 1984), pág. 109.

10. Merle Severy, “The World of Luther”, National Geographic, 164, n? 4 (outubro de 1983): 448. É interessante notar que hoje a Igreja Católica Romana permite que alguns clérigos se casem a fim de admitir que ministros de outras igrejas se tornem sacerdotes quando eles se convertem ao catolicismo. De acordo com uma pesquisa da Gallup, os católicos dos Estados Unidos são a favor de sacerdócio casado por uma margem de dois a um.

11. Citado por Richard Ostling, em Time de 31 de outubro de 1983.

12. Desde sua apresentação na Celebração do Jubileu de Lutero, Washington, D.C., 7 de novembro de 1083.

13. Em Jared Wicks, S. J., ed., Catholic Scholars Dialogue With Luther (Chicago: Loyola University Press, 1970), pág. 107.

14. Idem, 108.

15. Lortz, pág. 108.

16. New York Times, 6 de novembro de 1983, págs. 11, 1 e 10.

17. Sermão: “Martin Luther” em okumenische Begegungstage, 11 de novembro de 1983, em Eisleben-Leipzig.

18. Jaroslav Pelikan, “Introdução”, em Peter Manns, Martin Luther: An lllustrated Biography (Nova Iorque: Crossroads, 1982), pág. 6.

19. “Justificação Pela Fé”, Origins, (6 de out. de 1983; o preâmbulo, “Legado de Martinho Lutero”, foi preparado pela Comissão da Junta Católica Romana-Luterana e apareceu em Origins, 9 de junho de 1983.

20. Citado em Time, 24 de março de 1967.

21. Citado em Time, 26 de dezembro de 1983; cf. New York Times, 6 de novembro de 1983.

22. Wicks, Spiritual Legacy, pág. 15.

ARNOLD V. WALLENKAMPF — Ex-diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral