Sabedor de suas limitações humanas, o intrépido apóstolo dos gentios também era consciente de que seu chamado se fundamentava em Deus

Um grande missionário e grande plantador de igrejas. E assim que nos lembramos de Paulo. Estamos acostumados a ouvir de seu heroísmo em favor do evangelho, de sua firmeza na defesa dos princípios cristãos, e de sua coragem ao enfrentar qualquer situação ou pessoa, em nome da verdade. Nos círculos teológicos, ele é considerado “pai da teologia e da missiologia”. Em muitas ocasiões, esteve frente a frente com a morte, mas não desistiu de sua missão.

Essa missão se lhe afigurava mais abrangente do que simplesmente pregar, batizar e ir embora. Interessava-se profundamente pela comunidade de fiéis que nascia em resposta à sua pregação. Não há dúvida de que ele exerceu o ministério pastoral em toda plenitude. Nem poderia ter sido diferente, porque a chama que ardia em seu coração, o zelo que consumia sua alma, a maior paixão de sua vida era apresentar a Cristo uma igreja redimida, imaculada e pura como noiva ataviada para seu esposo.

Se na leitura do livro de Atos transparece o Paulo evangelista, nas epístolas nós o encontramos como pastor-modelo. Nas palavras de Ellen White, “entre aqueles que foram chamados para pregar o evangelho de Cristo, destaca-se o apóstolo Paulo, exemplo, a todo pastor, de lealdade, devoção e infatigável esforço”.1 Vale a pena refletirmos sobre o legado de seu ministério.

Consciência do chamado

Com freqüência, Paulo deixa claro que era ministro não pela vontade do homem, mas pela expressa vontade de Deus (Rm 1:1; 1Co 1:1; G1 1:1). Não fosse a certeza do chamado, certamente ele teria desistido, diante das provas que foi levado a suportar (2Co 11:23-27). Porém, aquele chamado no caminho de Damasco mudou seu coração, sua atitude, seu propósito e seu destino. Todo homem que responde afirmativamente ao chamado de Cristo é transformado por Aquele que o chamou.

Paulo tinha certeza de que Deus não o havia chamado devido às suas muitas habilidades. Ao contrário, encarava seu ministério como um benefício da graça (G1 1:15), um privilégio para o qual se sentia indigno (1Co 15:9), uma responsabilidade à qual se sentia preso (1Co 9:16). Olhando para si mesmo, o apóstolo se sentia frágil; mas estava certo de que o chamado se fundamentava não na forma humana, mas no poder, capacidade, inteligência e competência de Deus (lTm 1:12-14; Ef 3:8).

Jamais se esqueceu da visão gloriosa de Cristo, chegando a dizer com firme convicção: “não fui desobediente à visão celestial” (At 26:19). É notável como a convicção do chamado exerce influência na intensidade da dedicação, na fidelidade e no compromisso pastorais. Quando contrastamos Paulo com Judas, isso fica bem evidente. Um foi chamado por Deus. O outro se atirou ao ministério desejando tirar dele alguma vantagem. O envolvimento, a paixão, a disposição ao sacrifício, a perseverança, a fidelidade, os frutos e até os sentimentos cultivados na chegada à jubilação da vida pastoral têm muito que ver com a origem divina, ou não, do chamado.

Crescimento espiritual dos conversos

“Acima de tudo, ansiava que permanecessem fiéis.”2 O apóstolo Paulo tinha interesse genuíno em que as pessoas as quais encaminhava a Cristo permanecessem na fé, crescessem espiritualmente e fossem santificadas. Não a santificação ascética dos monges que se isolam nos distantes mosteiros, mas a santidade prática, que brilha no testemunho diário em casa, no trabalho, na rua. Ele se empenhou nesse trabalho de conservação com ânimo não inferior ao que o motivava a evangelizar.

O crescimento na graça, o desenvolvimento dos dons, a vitória sobre o pecado e a morte do velho homem são incentivados em todas as cartas: “Aquele que furtava não furte mais” (Ef 4:28). “Fugi da impureza (1Co 6:18). “Antes, sede uns para com os outros benignos…” (Ef 4:32). “Maridos, amai vossa mulher” (Ef 5:25). “Filhos, obedecei a vossos pais” (Ef 6:1); “alegrai-vos no Senhor” (Fp 3:1). “Orai Sem cessar” (lTs 5:17); “procurai com zelo os melhores dons” (1Co 12:31); “enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18); “acima de tudo isto, porém, esteja o amor” (Cl 3:14).

A formação de uma comunidade remida, crescendo em Cristo, em um mundo ímpio, era o sonho do grande apóstolo. Por isso, dedicava o melhor de si no preparo dos crentes, a fim de esta­rem prontos na segunda vinda de Jesus. Como líder, ele não se eximia de seu papel como exemplo (1Co 11:1). Por outro lado, não se julgava perfeito. A exemplo de todos os demais cristãos, estava em caminhada ascendente, aproximando-se mais e mais do prêmio da soberana voca­ção de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:14).

A igreja não permanecia na igno­rância quanto ao elevado ideal a ser perseguido; muito menos ficava sem conhecer a fonte de poder para alcançá-lo. O relacionamento de fé com Cristo, de plena confiança em Seu amor e graça, foi apresen­tado como a fórmula para que a comunidade se tornasse “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5:27; 2Co 11:2).

Pregação aplicada à vida

Poucos dias após seu batismo, Paulo passou a pregar sobre Cristo como Fi­ lho de Deus (At 9:20). Para ele, pre­gar não era uma opção da qual pudesse abrir mão sem prejuízo para sua cons­ciência diante de Deus: “ai de mim se não pregar o evangelho!”, disse em cer­ta ocasião (1Co 9:16). E o tema de sua mensagem não era outro senão “Jesus Cristo e Este crucificado” (1Co 2:2). Seus sermões giravam em tomo dos efeitos do evangelho na vida do crente, a aplicação dos méritos de Cristo à vida dos ouvintes. Por essa razão, em suas epístolas, ele apresenta submissão a Cristo como solução para as tentações, problemas no relacionamento conjugal e entre pais e filhos, pureza, relacionamento entre senhores e servos, e outros temas presentes no dia-a-dia.

Quando Paulo pregava, alguns até podiam considerar fraca sua presença física, e desprezível, sua oratória (2Co 10:10). Porém, não podiam negar a sinceridade com que falava, a coerên­cia de sua conduta, nem duvidar de sua vontade de ver salvas todas as pessoas que o ouviam. Às vezes, chegava às lágrimas (At 20:31). Suas mensagens não planavam em um nível teológico acima da realidade dos crentes. Elas tinham remetente: Cristo Jesus; e destinatários: cada um dos ouvintes. Não eram apenas explanação teórica, mas um convite à avaliação da vida pessoal de cada um, diante do padrão divino, e um chamado à decisão, mudança de rumo, ação. As pessoas podiam aceitar ou re­jeitar, mas era impossível ficar indife­rentes. De fato, poucas coisas são tão frustrantes a um pregador como falar e ninguém entender, nada sentir, nada decidir, nada mudar. A Palavra de Deus não pode voltar vazia.

Por outro lado, é decepcionante para o ouvinte ter de se submeter durante algum tempo a um discurso insípido. Vítor Hugo descreve muito bem essa decepção quando, em um de seus livros, ele conta da última visita de um padre a um condenado à guilhotina: “o padre voltou… por que será que a voz dele não tem nada que emocione ou que deixe perceber emoção? Por que será que não disse nada que tenha tocado minha inteligência ou meu coração?… Suas palavras me pareceram inúteis, fiquei indiferente; escorregaram como esta chuva fria no vidro gelado da janela… mas o que foi que esse ancião me disse? Nada sentido, nada enternecido, nada chorado, nada arrancado da alma, nada que viesse do coração dele para tocar o meu, nada que passasse dele para mim. Ao contrário, não sei o que de vago, inacentuado, aplicável a tudo e a todos… Aqui e ali, uma citação latina… Depois, parecia estar recitando uma lição cem vezes já recitada, repassar um tema obliterado na sua memória, de tão conhecido. Nem um olhar no olho, nem um acento na voz, nem um gesto nas mãos. E como poderia ser diferente?… Envelheceu levando homens para a morte…

“Oh, que mandem buscar em vez disso um jovem vigário… e que lhe digam: há um homem que vai morrer e cabe ao senhor consolá-lo. O senhor tem que estar presente quando atarem as mãos dele, quando cortarem o cabelo dele. O senhor terá que subir com ele na charrete… sacolejar com ele nos paralelepípedos… terá que atravessar com ele a horrível multidão bebedora de sangue. Terá que beijá-lo no pé do cadafalso e ficar, até a cabeça estar aqui e o corpo lá.

“Que me o tragam então, todo palpitante, todo arrepiado da cabeça aos pés. Que me joguem nos braços dele… e ele chorará e nós choraremos, e será eloqüente e eu estarei consolado, e meu coração desaguará no dele, e ele tomará minha alma e eu tomarei o Deus dele.”3

Relacionamento saudável

A excelência do ministério pastoral de Paulo também é revelada a partir de seu esforço em manter relacionamento saudável com suas igrejas. Amizade era fundamental. Ele cuidava de igrejas acolhedoras que correspondiam amplamente seu carinho pastoral, e valorizava tal atitude com imensa alegria (Fp 1:3-9). Contudo, havia também igrejas problemáticas, como a de Corinto que vivia em divisões, e que pareciam não entendê-lo e mostrar certa resistência ao seu pastorado. Essa era justamente uma igreja tão açoitada pelos ataques de Satanás, tão dividida e mundana, a qual, já na primeira carta, o apóstolo repreendeu firmemente por causa da fenda, que ele temia aprofundar-se, no relacionamento. Chegou a ficar ansioso, experimentou “depressão de espírito”4 e, por isso, chorou.

De que maneira procurou mudar a situação? O grande e forte apóstolo não consentiu com a indiferença, nem isolou os que não o apreciavam. Não argumentou que eles deveriam amá-lo, por ser ele o apóstolo, o mensageiro que os livrara da corrupção do mundo e lhes ensinara o caminho da vida eterna. Lembrou-lhes, porém, que ele os amava de fato e que desejava alimentar um relacionamento marcado pelo amor fraternal, tendo início na Terra e continuando pela eternidade. Paulo não se contentou com nada menos que ter o coração da igreja. “Porque, no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que ficásseis entristecidos, mas para que conhecêsseis o amor que vos consagro em grande medida” (2Co 2:4). “Acolhei-nos em vosso coração” (2Co 7:2). Essas declarações exemplificam-nos seu nobre esforço para conquistá-los.

Não sei se Paulo chorou diante da morte. Não sei se protestou diante de Deus, alguma vez, em face das prisões, dos açoites ou apedrejamentos que sofreu. Aparentemente, enfrentou todas essas coisas com resignação. O que realmente lhe parecia insuportável, que o levava às lágrimas diante de Deus e da igreja, era a possibilidade do esfriamento do afeto entre ele e seus irmãos. Um relacionamento indiferente, formal, meramente profissional, em que, como pastor, se considerasse e fosse considerado nada mais que gerente, era visto como tragédia para o apóstolo Paulo. Não seria feliz sendo pastor e não contar com a afeição da igreja.

Evangelismo

Paulo foi modelo de missionário. Sua vida era pregar o evangelho, agindo como se tomasse sobre si a responsabilidade de evangelizar o mundo. Pregador incansável, alcançou muitas cidades, muitos países, pregou durante toda a vida e morreu como um soldado em combate, sendo envolvido com a bandeira do reino celestial.

O evangelismo era muito importante para ele, mas suas treze epístolas não foram escritas exclusivamente sobre métodos de evangelização. Ele as escreveu com o propósito de instruir as igrejas a ser organismos destinados a glorificar a Deus, em todos os aspectos incluindo a evangelização. Não caiu na armadilha de buscar crescimento numérico sem a correspondente substância espiritual. Investiu pesadamente em levar a igreja a viver sob a aprovação de Deus, avançando da conversão para o testemunho, evangelização e santificação. Com tal ênfase, as congregações cresciam de maneira rápida, saudável e equilibrada. De seus escritos enumeramos alguns princípios evangelísticos:

Exemplo. Ele dava o exemplo. “O coração do apóstolo ardia em amor aos pecadores, e ele punha todas as suas energias na obra de ganhar almas. Não existiu jamais um obreiro mais abnegado e perseverante.”5 Pregava em sinagogas, praças e prisões. Seu exemplo inflamava as igrejas.

Motivação. A força motivadora para o envolvimento missionário era o amor de Cristo (2Co 5:14) A pessoa verdadeiramente convertida, cheia de amor e lealdade a Cristo, automaticamente se toma missionária. Paulo conscientizava seus conversos de que todo novo membro “representa mais um instrumento para dar a conhecer o plano de redenção”.6 Para ele, há uma relação de causa e efeito entre crença e evangelismo, santificação e missão, entre salvação e serviço. O desejo de testemunhar flui naturalmente de uma pessoa convertida, em cujo coração transborda o amor de Jesus.

Emprego dos dons. Cada membro do corpo de Cristo era conscientizado de ter uma função específica, um ministério a desempenhar, de acordo com a dotação recebida do Espírito Santo, para o trabalho de edificar a igreja e levar pe­cadores a Jesus (1Co 3:28; Tt 2:14).

Ênfase espiritual. O interesse primordial não se resumia a ter o maior número de pessoas na igreja, mas em ter o maior número possível de pessoas redimidas (Gl 3:28; Tt 2:14). A igreja era a comunidade dos salvos, na qual todos os que foram perdoados e lavados pelo sangue de Cristo, e experimentavam vida nova, tinham participação. A ênfase salvadora, não apenas numérica, realça a qualidade espiritual dos fiéis.

Formação de missionários. É bem conhecida a frase de acordo com a qual “sucesso sem sucessor é fracasso”. Pois bem, “Paulo tomou parte de sua obra o educar moços para o ministério evangelístico”.Ele procurava fazer discípulos, formando sucessivas gerações missionárias.

Conservação

Embora não se saiba, com exatidão, o tempo que Paulo permaneceu em cada igreja, a Bíblia registra alguns períodos. Um ano em Antioquia (At 11:25, 26); muito tempo em Icônio (At 14:3); um ano e seis meses em Corinto (At 18:11); três anos em Éfeso (At 20:31). Apesar das perseguições sofridas e dos riscos que corria, permanecia tempo suficiente, em cada igreja, para que a mensagem criasse raízes profundas e ali fosse estabelecida liderança forte.

Certa vez, o apóstolo afirmou: “Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas” (2Co 11:28). Essa preocupação lhe causava certo sofrimento; mas, “sofrimentos de um amor sem egoísmo. Ele levava sobre si uma carga constante de ansiedade acerca do bem-estar espiritual das igrejas por ele fundadas”.8 Parece que não tinha descanso; pois, enquanto trabalhava dia e noite para não ser pesado a ninguém (2Ts 2:9), também não cessava “noite e dia de admoestar com lágrimas a cada um” (At 20:31).

Paulo se interessava, sinceramente, pela comunidade de fiéis nascida de sua pregação. Enquanto estivesse em determinada cidade, buscava conhecer os irmãos pelo nome, pregava na sinagoga (At 18:4), visitava de casa em casa (At 20:20), interagia com todos (Rm 15:32), ministrava a ceia (1Co 11:23-26), batizava (At 18:8), escrevia para outras congregações, outros líderes, pessoas em crise, procurando atender a necessidade de cada um. Carregava o peso de muitos, e ainda trabalhava para o sustento próprio (At 18:3). Não sabemos como Paulo cuidava de um distrito com dimensões continentais. Porém, sabemos que suas igrejas não se sentiam sem pastor. Caso não se encontrasse pessoalmente em alguma congregação, sempre havia uma carta pastoral a ser lida e os membros sabiam que, em algum lugar, seu pastor se lembrava deles e orava em seu favor (Fp 1:4).

Dever cumprido

Se estamos acostumados a pensar em Paulo apenas como evangelista itinerante, não nos esqueçamos de que ele também foi um pastor cuidadoso. Na verdade foi um pastor exemplar, apesar de trabalhar em um campo tão extenso, suportando inúmeras dificuldades, enfrentando cruel oposição. Em suas cartas pastorais, nós o encontramos aconselhando, ensinando, orientando a resolução de conflitos, visitando, orando em favor das pessoas, admoestando, corrigindo, chorando; enfim, envolvido de corpo e alma em atividades pastorais.

Indubitavelmente, sua fonte de poder e forças para cumprir tarefas tão gigantescas residia em Cristo Jesus. Assim, ao visualizar o momento em que deporia a vida, pôde afirmar com a segurança de quem cumpriu a missão que lhe foi confiada: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda.” 2Tm 4:6-8.

Paulo terá muitos amigos no Céu: pessoas a quem conheceu e atraiu como evangelista e amou como pastor. Pessoas a quem ele revelou Jesus e a quem ajudou a crescer espiritualmente. Esse é o exemplo de pastorado que devemos seguir.

Referências:

  • 1 Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 58.
  • 2 ______________, Atos dos Apóstolos, p. 206.
  • 3 Vítor Hugo, O Último Dia de um Condenado à Morte (Newton Compton Brasil Ltda, 1995), p. 76-79.
  • 4 Ellen G. White, Paulo o Apóstolo da Fé e da Coragem (Campinas, SP: Certeza Editorial, 2004), p. 170 e 171.
  • 5 _______________, Obreiros Evangélicos, p. 59.
  • 6 ______________, Atos dos Apóstolos, p. 207.            
  • 7 _______________, Obreiros Evangélicos, p. 102.           
  • 8 R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo (Editora Candeia), v. 4, p. 408.

Oração de um pastor

Senhor!

Eu não Te peço que me faças grande, nem que o louvor dos homens soe em meus ouvidos; mas, sim, que de minha vida faças um vaso através do qual Tua mensagem possa fluir para os que choram.

Eu não peço para que os homens conheçam o meu nome, nem que as multidões se ajuntem para ouvir a minha voz; mas isto eu peço: que no seu vale de lágrimas, os homens encontrem Jesus e nEle se alegrem.

Senhor!

Toma o meu orgulho, o meu amor-próprio e livra a minha vida do pecado – eis o que apenas busco.

Então, Senhor, enche o meu coração com o poder do Espírito. Esconde o meu rosto atrás do Salvador.

Que só a Sua doce voz seja ouvida. Usa minha língua para que as palavras da vida possam ser ditas em todos os lugares. o trabalho de edificar a igreja e levar pecadores a Jesus (1Co 3:28; Tt 2:14).

E. E. Hulbert