Muitos não-adventistas dizem: “Os senhores não bebem, não fumam, na dançam, não comem carne — que fazem então?”

Os descobrimentos científicos e sociológicos modernos mostram quão prudentes são os adventistas do sétimo dia ao evitar essas práticas. Temos tomado decisões acertadas, entretanto é de lastimar que o povo haja chegado a conhecer-nos em grande medida pelo que não fazemos.

Indubitavelmente a averiguação quanto ao que fazemos tem sido fundamentalmente desatendida, contentando-nos nós com apresentar o que não fazemos, com maior veemência do que o que fazemos.

Isto tem dado a falsa idéia de que, como cristãos, somos contrários à vida bem vivida, contrários aos compromissos “normais.” Em nosso sistema educacional temos acentuado mais vigorosamente, entre os jovens, os “NÃO” do que os “SIM.”

Isto tem levado a um conceito negativo para com a sociedade, muitas vezes um sentido de hostilidade, em vez de interesse ou responsabilidade.

Em poucos minutos a maioria dos adventistas, adultos ou jovens, poderiam enumerar 20 “não,” mas achariam extremamente difícil enumerar 20 “sim.”

Na verdade, se fôssemos mais conscientes dos “sim” nos acharíamos em posição mais firme para resistir às coisas que não nos agradam.

A melhor maneira de eliminar a obscuridade é acender a luz. A melhor maneira de resistir ao mal é fazer o bem. Adotemos atitudes positivas.

Por certo que, com os ideais, princípios e verdades sadios e dignos que possuímos, podemos com confiança e alegria declarar o que fazemos, defendendo a vida melhor.

Afinal de contas, o que todos querem é vida, uma vida bem vivida. Mostremos-lhes então “algo melhor,” em contraste com as sofisticações da sociedade moderna. Notemos este conceito positivo de Ellen G. White: “Os habitantes do mundo adoram deuses falsos. Devem ser afastados de seu falso culto, não mediante acusações contra os ídolos, mas apresentando-lhes coisa melhor. Devem ser pregadas as verdades de Deus.”

Ainda, no livro Educação, pág. 297: “ ‘Algo melhor’ é a senha da educação, a lei de todo o verdadeiro viver.”

Devemos enfrentar a intemperança com a temperança, o pecado com a salvação, o ódio com o amor, com a verdade o erro.

A temperança, que significa domínio próprio, só é possível mediante a providência do Espírito Santo (Gál. 3:5).

Esta restauração ajudará o homem em sua quádrupla dimensão da vida: física, mental, social e espiritual. Descobrimos então que a saúde é a recompensa da temperança. A agilidade mental, as graças sociais e a vitalidade espiritual seguirão também na esteira de uma semelhante transformação positiva.

Minha súplica é que pensemos na vida melhor quando pensamos na temperança. Mostremos ao mundo “como viver,” “que fazer” e a notável recompensa da obediência da verdade, a realidade de “algo melhor.”

Não poderiamos aprender de memória pelo menos 10 destes “sim” e quando quer que se apresente a oportunidade, ou mesmo não se apresentando, dirigir a conversa, ou o estudo público, a alguns destes “sim”?

Dez coisas que os adventistas fazem para desfrutar a vida

  • 1. Gostam de granjear amigos entre todos os homens.
  • 2. Recreiam-se ao ar livre — mantendo ideais de comunhão com a Natureza.
  • 3. Fazem do comer e beber um aspecto delicioso e saudável da vida.
  • 4. Acham prazer e recompensa na vida espiritual.
  • 5. Trabalham arduamente a fim de mais poder contribuir para a educação cristã e o bem-estar da sociedade.
  • 6. Usam o seu domínio próprio para, com o auxílio de Cristo, conseguir um desenvolvimento equilibrado.
  • 7. Proclamam zelosamente o breve regresso de Jesus — o futuro brilhante.
  • 8. Oferecem soluções para o problema de vícios como o fumo, o alcoolismo e as drogas.
  • 9.  Apreciam as excursões e viagens, tendo em vista bons propósitos e recreação.
  • 10.  Fazem da Bíblia seu guia para a vida plena, aqui e no além.

INFORME-SE MAIS DO QUE FAZEM E NÃO FAZEM OS ADVENTISTAS

(Endereço)

Devemos fazer isto não com jactância, mas como num ambiente de novos descobrimentos, de felicidade, de satisfação pela sábia escolha da vida verdadeira.