Certo dia, uma das águias gigantescas da Escócia carregava uma criancinha que dormia. A vila inteira perseguia-a, porém a águia logo pousou num alto penhasco, e todos perderam a esperança de salvar a vida da criança.
Um marinheiro tentou subir o monte, mas viu-se obrigado a desistir. Um robusto montanhês, acostumado a subir às montanhas, tentou mas foi forçado a voltar. Por fim uma pobre camponesa veio à frente e, pondo os pés, na reintrância da rocha, subiu, subiu, até atingir o cimo do penhasco. Enquanto pulsava o coração dos que estavam em baixo, ela desceu, passo a passo, até que, entre os brados de alegria dos aldeões, chegou de novo à base do rochedo com a criança em seu seio.
Por que seria que o marinheiro e o montanhês não haviam sido capazes de alcançar a criança, ao passo que uma simples camponesa pôde fazê-lo? Por quê? Porque entre ela e o nenen havia um vínculo; aquela mulher era a mãe do pequenito. Que haja êsse vínculo do amor de Cristo e das almas em nosso coração, e maiores maravilhas serão operadas.