OS ministros de Deus devem erguer a voz como uma trombeta, e mostrar ao povo as suas trans-gressões. Os suaves sermões tão freqüentemente pregados não fazem impressão duradoura. Os homens não são tocados até ao fundo do coração, porque as claras e penetrantes verdades da Palavra de Deus não lhes são ditas. . . Permite-se ao pecado passar sem repreensão. Quando se há de ouvir mais uma vez na igreja a voz da repreensão fiel: “Tu és êste homem”? Não fôssem essas palavras tão raras, e veriamos mais do poder de Deus. — Obreiros Evangélicos, pág. 145.

Oxalá cada ministro reconhecesse a santidade de seu cargo bem como de seu trabalho, e revelasse a coragem demonstrada por Elias! Como mensageiros enviados por Deus, estão os ministros em posição de tremenda responsabilidade. Devem êles redar-güir, repreender e exortar com tôda a longanimidade. — Prophets and Kings, pág. 142.

Deus considera o Seu povo, em conjunto, responsável pelos pecados existentes nos indivíduos que entre êles há. Se os líderes da igreja dei-xarem de investigar os pecados que atraem sôbre a congregação o desagrado de Deus, ficam êles responsabilizados por êsses pecados. — Testimonies, Vol. III, pág. 269.

Êle quer ensinar a Seu povo que a desobediência e o pecado são excessivamente ofensivos a Seus olhos, e não devem ser considerados levemente. . . Se, porém, os pecados do povo são passados por alto por aquêles que se acham em posições de res-ponsabilidade, o desagrado de Deus estará sôbre êles, e Seu povo, como um corpo, será responsável por êsses pecados. — Test. Sel., Vol. I, pág. 334.

Caso haja erros claros entre Seu povo, e os servos de Deus prosseguem indiferentes, estão por assim dizer apoiando e justificando o pecador, e são igualmente culpados, incorrendo tão certo co-mo êle no desagrado de Deus; pois serão considerados responsáveis pelos pecados do culpado. — Test. Sel., Vol. I, págs. 334 e 335.

Os que trabalham no temor de Deus para libertar a igreja dos entraves e para corrigir erros graves, a fim de que o povo de Deus veja a necessidade de aborrecer o pecado e possa avançar em pureza, e o nome de Deus seja glorificado, sem-pre enfrentarão influências opostas dos não consagrados. — Testimonies, Vol. III, págs. 270 e 271.

A Testemunha Verdadeira

Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha Verdadeira aos laodiceanos. Isto produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns não suportarão êsse testemunho direito. Levantar-se-ão contra êle, e isto é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus.

Vi que o testemunho da Testemunha Verdadeira não teve a metade da atenção que deveria ter. O solene testemunho de que depende o destino da igreja tem sido apreciado de modo leviano, se não desatendido de todo. Tal testemunho deve operar profundo arrependimento; todos os que o recebem de verdade, obedecer-lhe-ão e serão purificados. — Vida e Ensinos, págs. 174 e 175.

Oxalá venha um despertamento religioso! Os anjos de Deus estão indo de igreja em igreja, desempenhando-se do seu dever; e Cristo está batendo à porta de vosso coração para nêle entrar. Mas o meio que Deus ideou para despertar a igreja para o senso de sua deficiência espiritual não foi atendido. A voz da Testemunho Verdadeira foi ouvida em reprovação, mas não foi obedecida. — Testimonies, Vol. V, págs. 719 e 720.

Foi-me mostrado que o testemunho direto deve viver na igreja. Unicamente isto responderá à mensagem aos laodiceanos. Os males devem ser repreendidos, o pecado deve ser chamado pecado e a iniqüidade deve ser enfrentada presta e deci-didamente, e apartada de nós como povo. — Idem, Vol. III, pág. 260.

Os ministros que estão pregando a verdade presente não devem descuidar-se da solene mensagem dirigida aos laodiceanos . . . Como se lhes aplica, aos laodiceanos, a mensagem da Testemunha Fiel? Não pode haver nisso engano. Esta mensagem de-ve ser dada pelos servos de Deus a uma igreja morna. Deve despertar o Seu povo de sua segurança e engano perigosos no tocante à sua verdadeira situação perante Deus. Êste testemunho, se recebido, o incitará a agir e a humilhar-se e confessar seus pecados. — Idem, Vol. III, págs. 257-259.