JOSÉ A. FUENTES E GERALD E. FUENTES
Este artigo é o fruto da experiência de duas gerações de pastores. José A. Fuentes é professor de Medicina Preventiva na Escola de Saúde, Universidade de Loma Linda. E também psicólogo clínico da “Clínica de Recuperação Para a Familia”. Gerald E. Fuentes é o seu filho mais velho e pastor associado da Igreja Hispano-Central, em Los Angeles, Califórnia. Eles mesclam harmoniosamente a dimensão e o enfoque de um pastor que ingressou no ministério em 1960 e de seu filho que iniciou as suas atividades ministeriais na década de 1980. Nenhum dos dois apóia a posição liberal que se está infiltrando no ministério, nalguns lugares.
Introdução
O ciclo biológico que seguem todos os seres é: 1) nascer, 2) crescer, 3) amadurecer e 4) morrer. No entanto, muitos indivíduos nascem, crescem e morrem sem haver conseguido a maturidade total. Quando isto acontece, o indivíduo não consegue viver uma “qualidade” de vida, mas vive somente uma “quantidade” de vida? Este fenômeno é especialmente notório — e muito freqüente — entre os pastores.
Esta declaração requer uma explicação. Uma porcentagem superior a 60% dos pastores adventistas provém das classes sociais que estão abaixo da classe média. Muitos vêm de lares humildes e se educaram com grandes sacrifícios para servir ao Senhor no ministério. Uma carreira meteórica os leva a pastorear igrejas grandes, a ocupar postos administrativos, ou, o que é muito comum, a trabalhar como evangelistas.
Este progresso meteórico faz com que atravessem várias camadas sociais e, às vezes, econômicas, sem estabelecer-se em cada uma delas. A isso devemos acrescentar que sua criação num lar humilde, embora normal, amiúde carece de enriquecimento psicossocial. Quando uma pessoa tem que restabelecer-se social e psiquicamente em novas esferas de ação, em geral não consegue desenvolver-se harmoniosamente em todos os aspectos de sua personalidade. O resultado é alto grau de estresse, que automaticamente afeta o nível ideal de funcionamento de alguns setores pessoais. A maturidade emocional é afetada com muita freqüência.
Neste artigo procuraremos chegar a um consenso acerca do que é e significa a maturidade emocional. Depois procuraremos descobrir como alcançá-la. No transcurso deste artigo, o pastor também poderá compreender o impacto abarcante e patológico que uma pessoa imatura exerce sobre a “qualidade” de vida que leva, e como afeta os que o rodeiam. O impacto mais forte, e que às vezes afeta permanentemente a outros, ocorre quando uma ou duas pessoas imaturas se casam e transmitem a imaturidade a seus filhos. Sendo que o pastor entra em contato com muitas pessoas com este problema, cremos que este artigo lhe será de muita ajuda para aconselhar os membros de sua igreja.
Que Significa a Maturidade?
Começaremos por definir os termos que servem de base para este artigo. Vejamos primeiro que é maturidade emocional. Ela constitui o “estado ou condição em que se alcançou o nível de desenvolvimento emocional de uma pessoa adulta, e, portanto, já não se apresentam padrões emocionais próprios das crianças.”2
Ao descrever a maturidade emocional, nós a confundimos amiúde com controle emocional. Muitos indivíduos continuam experimentando as mesmas emoções que sentiam quando eram crianças (não amadureceram), mas as suprimem ou controlam melhor que outros. Isto é especialmente certo quando estas pessoas se associam com outras pessoas em quem não têm confiança, que são seus superiores ou mais velhas que elas. Essa conduta não reflete necessariamente maturidade emocional, e, sim, controle emocional. Isto é praticado sob o nome de disciplina, por muitos pastores. O controle emocional é somente um passo em direção à maturidade emocional.
Por outro lado, o indivíduo que é capaz de manter seu estado de ânimo, e de controlar a influência exagerada das emoções, tem estabilidade emocional. Esta qualidade é um requisito prévio num pastor de êxito. Essa pessoa mantém um nível emocional, embora isto não seja uma garantia de que mantém o nível de maturidade que é aceitável ou apropriado a sua idade.
Isto nos leva a outro extremo: a definição do que é o oposto da maturidade emocional. Logicamente, o oposto da maturidade emocional é a imaturidade emocional. O Dicionário de Psicologia, em inglês, a descreve como “a tendência de apresentar reações emocionais que são impróprias a nossa idade”.2. Na linguagem leiga é utilizada comumente para referir-se a uma pessoa que está mal-ajustada. Esta qualidade negativa é vista no pastor que controla sua igreja com autoridade severa e inflexível.
A Maturidade é Experimentada em Vários Aspectos
A maturidade no ser humano implica, porém, muito mais do que haver alcançado maturidade celular, orgânica ou física, como é o caso na biologia. Tampouco se limita a alcançar a condição de adulto totalmente desenvolvido. Quando falamos de maturidade, referimo-nos ao desenvolvimento de todo o indivíduo, em todos os aspectos que formam o homem completo e total.3 Vejamos alguns desses aspectos:
Maturidade Cronológica. Refere-se ao desenvolvimento total do corpo e seus componentes, e que tradicionalmente se mede com a idade da pessoa, começando com o nascimento e indo até a idade em que se alcançou a forma adulta. A isto segue-se a Maturidade Emocional, cuja definição já consideramos anteriormente. Depois vem a Maturidade Intelectual, que se consegue ao alcançar um estado adulto de desenvolvimento intelectual, manifestado por meio da sabedoria e de alto grau de bom senso no manejo da conduta.2 Finalmente, precisamos mencionar a Maturidade Educacional, que é o grau de “educação formal” alcançado pelo indivíduo. Nas crianças é denominada “idade educacional” e se mede pelo grau ou curso em que elas se qualificam ao serem avaliadas por meio de testes especiais, por unidades de idade.6 Mas no adulto ela é medida pela forma em que se conduz e participa em sua interação com os outros. É algo como uma mescla da educação formal que adquirimos na escola e da cultura que geralmente adquirimos de nossos pais e familiares próximos. No gráfico “O Processo Cronológico da Maturação”, o leitor poderá ver o impacto que a educação, o ambiente e a cultura têm no desenvolvimento de um indivíduo. Também devemos ter o cuidado de não apressar a maturidade, especialmente nas crianças. A escritora Ellen G. White disse que “as crianças não devem ser forçadas a um amadurecimento precoce, e, sim, manter tanto quanto possível a refrescante graça dos primeiros anos”.4
Importa fazer o esclarecimento de que, embora a educação tenha valiosa influência na qualidade e quantidade da maturidade emocional que adquirimos, há outros fatores que também exercem influência. Dentre eles se destacam as deficiências genéticas do indivíduo, as enfermidades adquiridas durante a existência e alguns tipos de desordens do caráter que limitam a maturidade emocional do indivíduo, mesmo que viva num ambiente familiar e social saudável.6
Outro fator que pode desempenhar um papel positivo e negativo, é o fato de que os pastores são transferidos pelo menos uma vez de cinco em cinco anos. Estas mudanças, quando são para lugares mais desenvolvidos, contribuem para o desenvolvimento psicossocial dos filhos. Mesmo assim, porém, podem ter um impacto negativo na formação emocional das crianças, especialmente durante os anos críticos do jardim da infância até o segundo ano do curso secundário. A sensação de não poder “lançar raízes” e o temor de formar amizades especiais para evitar a dor da separação podem produzir uma sensação de afastamento no menino ou na menina. Quando isto acontece, a criança pode tomar uma atitude rebelde, que em termos psicológicos se denomina conduta oposicionista. A outra reação é que o menino ou a menina toma uma atitude demasiado “introvertida”, que nada mais é que uma reação autística, para defender-se do ambiente tão cambiável e instável.
A Educação no Lar é Crucial na Formação e na Maturidade da Pessoa
De todas as criaturas que pertencem ao reino animal, o ser humano é a que mais anos depende de seus pais ou substitutos. Ao passo que alguns animais se tornam independentes quase desde o momento em que nascem, o homem leva 9 a 12 anos para alcançar uma idade em que possa existir por si mesmo; e mesmo nessa idade muitos não sobreviveriam.
Esta prolongada dependência dos pais torna o ser humano muito suscetível à influência de seus pais e ao ambiente, não só em sua maturidade emocional, mas também em outros aspectos da vida. Quando os pais são demasiado dominantes — ou as crianças demasiado dependentes — estas últimas crescem e amadurecem fisicamente, mas no âmbito emocional o desenvolvimento é mais lento. Alguns se detêm a meio caminho, e nunca terminam de amadurecer. Na linguagem comum, diz-se que são pessoas “que apodrecem, mas não amadurecem” emocionalmente.
Isto não teria grande importância se não afetasse a ninguém mais. Mas, como amadurecem fisicamente, essas pessoas entram em contato com outros indivíduos, na escola, no trabalho e, finalmente, se enamoram e se casam. Biológica, social e intelectualmente, têm os mesmos desejos e necessidades que os outros, mas não a maturidade emocional para assumir todas as responsabilidades desse importante papel. As estatísticas nos dizem que uma grande quantidade dos divórcios, dos problemas matrimoniais, dos filhos problemáticos, dos toxicômanos e alcoólatras é o produto de lares em que um ou ambos os pais são emocionalmente imaturos, ou não amadureceram o suficiente para assumir as responsabilidades que vêm com a maturidade. Essa deficiência psicológica se reproduz ou se reflete nos filhos, como resultado da herança ou do impacto ambiental.
Visto que a família é a unidade biológica social em que se forma o indivíduo, consideraremos a maturidade dentro do contexto dessa unidade social. Toda família experimenta crises; o grau de fortaleza que possuem os seus componentes decidirá se eles estarão à altura das dificuldades e se sobreviverão como uma só família. Que torna uma família vulnerável, e que faz com que seja forte para resistir às crises? Goldstein e Giddings nos dão uma boa explicação:
“Uma família à prova de crises deve chegar a um acordo no tocante ao papel de cada membro, suprir a contento as necessidades emocionais e físicas de todos os seus componentes e ter também alvos que a família procure alcançar coletivamente.”5
Quando uma família possui todos estes atributos, está organizada adequadamente, e tem os recursos necessários para enfrentar as crises. Notemos, porém, que um dos requisitos indispensáveis é “suprir a contento as necessidades emocionais” de cada membro da família. Isto nos ajuda a ver o impacto que um esposo ou uma esposa imaturo pode exercer sobre o futuro da família. Se não podem satisfazer suas próprias necessidades emocionais, tampouco poderão satisfazer as necessidades dos outros.
Muitos pastores assumem uma conduta apropriada no trabalho e em sua interação com os outros, mas sua casa se transforma na válvula de escape de sua falta de maturidade para enfrentar as ocorrências da vida.3 A explicação ou racionalização pode ser: “Lá fora tenho que aprender a controlar-me, senão perco o meu trabalho ou meus amigos.” Perguntamos: E não poderia fazer mais um esforço (assumindo uma conduta amadurecida) e conduzir-se assim também no lar? Nalguns casos ocorre o contrário: é fora de casa que as pessoas se portam mal.
Um bom número de pessoas que chegam a nossa clínica está destruindo seu lar ou já perdeu sua família por falta de maturidade. Uma explicação: Nem todas as pessoas que se portam assim o fazem por falta de maturidade. Problemas médicos (como anemia) ou problemas psicológicos (depressão, ansiedade, etc.) podem, entre outros, ser os fatores precipitantes dessa aparente “falta de controle e maturidade.”6 O problema mais freqüente talvez seja, porém, o estresse, quando chegou a níveis patológicos. Isto é especialmente certo nos pastores. As conseqüências dessa situação delicada nem sempre aparecem imediatamente. Estudos realizados para estabelecer a causa dos desajustes emocionais e sociais dos filhos de pastores, mostram que na grande maioria, seus problemas tiveram origem no lar: um pastor estressado pelas pressões resultantes de uma carreira meteórica, ou obcecado para alcançar os seus alvos, e uma esposa com a responsabilidade de levar sobre os ombros a maior parte da educação dos filhos.
Como Conseguir Uma Maturidade Apropriada?
Para pôr em perspectiva o conceito expresso no parágrafo anterior, descreveremos brevemente o processo da maturidade. A maturidade de muitos indivíduos foi delineada pela herança, pela educação, pelo ambiente e pelas oportunidades que lhes ofereceu a vida. Quando a criança nasce, os pais começam a influenciar sua formação e estão lançando as bases da maturidade que ela adquirirá. Pais amadurecidos, compreensivos, razoáveis, ajudarão o desenvolvimento normal de seus filhos, e acabarão transmitindo a eles a herança de uma maturidade limitada.7 Em psicologia social, este fenômeno é denominado “impacto ambiental”. A maturidade emocional, em muitos aspectos, é idêntica ao conceito de boa saúde mental; um estado ideal pelo qual trabalhamos e nos esforçamos.
Que posso fazer, como um adulto, para melhorar minha maturidade emocional? Esta é, certamente, a pergunta que farão muitos pastores que lerem este artigo. Primeiro devemos estabelecer se realmente não amadurecemos de um modo que a sociedade em que vivemos considera “aceitável”.* Isto pode ser avaliado pelo instrumento que o leitor encontrará no final deste artigo.
Depois de determinar quais são os aspectos em que temos deficiências, estaremos em condições de decidir o que precisamos fazer para melhorar. Se ao fazer este exame, você demonstra estar muito imaturo, provavelmente requer a atenção de um conselheiro ou psicólogo. Se, porém, sua maturidade não está muito retardada, pode identificar os aspectos deficientes e resolver melhorar. Se for difícil mudar, pelo menos deve estar consciente de suas limitações, para que não afetem a vida de outras pessoas. Recorde que seus direitos terminam onde começam os direitos dos outros. Podemos dizer que uma vez tendo vivido as primeiras três etapas da vida, descritas no gráfico, nossa maior tarefa é desprender-nos dos “pais interiores”7 que ficaram gravados em nossa vida, e desenvolver-nos até sermos nós mesmos. Com isto quero dizer que a maturidade emocional é conseguida quando aplicamos a influência positiva que recebemos durante os anos formativos e começamos a desenvolver nosso próprio sistema de valores; a crescer dentro de nós mesmos. Em parte, o indivíduo amadurecido é o que pode fazer a escolha correta entre as influências que deve rejeitar e as que deve adquirir.10 Outra qualidade valiosa da maturidade emocional é cumprir nossas obrigações e responsabilidades sem ter que esperar uma ordem ou uma palavra de estímulo.6
Maturidade Emocional e Maturidade Espiritual
Na experiência religiosa de um indivíduo, sua maturidade espiritual começa na “infância espiritual”, isto é, quando, já consciente, aceita a mensagem de salvação. Este fenômeno, que ocorre num instante, se chama Justificação. Daí em diante, ele continua amadurecendo por meio do crescimento espiritual, enquanto vai melhorando sua relação pessoal com o Senhor. Este processo, que dura toda a vida, se denomina Santificação. Aqueles que conseguem manter-se nesse caminho de constante superação, receberão, no final da jornada desta vida, a Glorificação. Poderíamos dizer que a maturidade emocional, como a maturidade espiritual, não é um alvo pelo qual nos esforçamos até alcançá-lo. A maturidade emocional é como o processo da santificação — um alvo para o qual nos dirigimos e pelo qual nos esforçamos por toda a vida. Há sempre aspectos ou áreas de nossa vida em que precisamos amadurecer, para que se harmonizem com os outros aspectos de nosso crescimento. A conduta de adultos que é aceitável aos 25 anos requer certas modificações para ser aceitável aos 35, 45 ou 60 anos.
Quando um ser humano aceita o poder redentor de Jesus, adquire uma valiosa razão que o estimula a melhorar sua relação com Deus dia a dia. Nesse processo, é melhorada a sua conduta, são transformados os seus hábitos e é refinado o seu caráter. Em outras palavras, ele “amadurece espiritualmente”, e os frutos se manifestam numa maturidade emocional que todos podem notar.
Amigo leitor, mui apreciado pastor e colega, nós o convidamos a seguir o conselho que damos a todos os cristãos que chegam ao nosso escritório. De joelhos, apresente sua vida ao Senhor. Ponha diante dEle sua maturidade emocional e sua maturidade espiritual. Suplique que Ele o ajude a melhorá-las diariamente. Faça um inventário das vitórias e derrotas que experimenta no fim de cada dia. Ajoelhe-se novamente, e peça poder e firmeza para prosseguir em direção ao alvo, “para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’’. Tome a resolução de superar-se nos aspectos do exame em que mostra deficiências.
Se você transformar esta atividade numa devoção diária, podemos afiançar-lhe que irá melhorando dia a dia e sua maturidade nunca se deterá. Seus filhos, sua esposa (ou seu esposo), seus amigos, e especialmente os membros, sentir-se-ão agradecidos. O mais importante, porém, é que pela graça salvadora de Cristo Jesus, você chegará ao final da jornada desta vida, à vida eterna, que Deus reservou como um dom a todos os homens e mulheres de fé. Que maravilhoso espetáculo será ver no Céu a um pastor de êxito, rodeado da esposa e dos filhos, e certo de que receberá estrelas representando as almas que influenciou com sua dedicação espiritual e maturidade emocional. Talvez o profeta se referisse a isto ao dizer que brilharemos “como as estrelas, sempre e eternamente”.12
* “Aceitável” é um conceito tão relativo como a normalidade, embora no meio religioso tenha parâmetros mais ou menos específicos: “O que se considera moral e socialmente apropriado para a idade da pessoa e para a função que desempenha.”
Referências
1. Fuentes. J. A., Principies of Health Counseling, Escola de Saúde, Universidade de Loma Linda. 1982.
2. Chaplin, J. P., Dictionary of Psychology (nova edição, revista), Dell Publishing Co., Inc. Nova Iorque, 1978.
3. Fuentes, J.A., Del Estrés a la Salud Total. Concerned Communications, Arroyo Grande, Califórnia. 1982.
4. White, E. G„ Education. Southern Publishing Association. Nashville. Tenn., 1954.
5. Goldstein, S. e Giddings, J„ Multiple Impact Therapy: An Approach to Crisis Intervention With Families. Nova Iorque: Behavioral Publications. 1973.
6. Fuentes. J.A.. Pastoral Clinicai Evaluation. Em processo para ser publicado como Instrumento de Avaliação. Concerned Communications, Arroyo Grande. Califórnia. 1984.
7. Corey, Gerald, I Never Knew I Had a Choice. Brooks/Cole Publishing Co. Monterey. Califórnia. 1978.
8. Menninger. E. C„ Seven Keys to a Happy Life. Burlington, Iowa. National Research Bureau, 1963.
9. Romanos 5:16.
10. Aguilera, D. C. e Messick, J. M., Crisis Intervention. The C. V. Mosby Company. Nova Iorque, 1974.
11. Filipenses 3:13 e 14.
12. Daniel 12:3.
O PROCESSO CRONOLÓGICO DA MATURAÇÃO
65 — Velhice 19-64 anos Idade Adulta (Anos Médios) | O indivíduo que a esta altura não alcançou a independência emocional de seus pais, em geral é imaturo e desfuncional em suas relações com os outros. Tem um cordão umbilical psicológico que o amarra patologicamente a sua família de procriação e limita sua capacidade de expandir-se e crescer. Sua própria família (esposa e filhos) o considerarão como indivíduo dependente e inseguro, controlador e egoísta, ou como alguém com um conjunto dessas qualidades. |
14-18 anos Adolescência | A esta altura o indivíduo deve ter seu próprio sistema de valores estabelecido e a capacidade para conduzir-se e decidir independentemente de seus pais e familiares. Suas decisões são tomadas atendendo a suas próprias necessidades e as da família biológica que se forma com sua esposa e filhos. |
5-13 anos Idade Escolar | Período em que geralmente termina a influência direta dos pais e o indivíduo começa a tomar decisões próprias, sob a observação de seus pais. |
3-5 anos Pré-escolar | Período em que deve terminar a cultura inconsciente ou involuntária se queremos que a criança comece a desenvolver sua maturidade. |
1-3 anos Criança Pequena 0-1 ano Infância | Os três primeiros períodos de nossa vida são denominados anos formativos. Durante esse período adotamos todos os valores de nossos pais porque necessitamos de seu amor e de sua aprovação. Mas ao final desse período temos que estar livres para começar a fazer escolhas sobre quanto dos valores de nossos pais queremos adotar. |