Uma perspectiva bíblica sobre o misterioso e temido 666.

Monstros são criaturas híbridas e bizarras que cruzam as fronteiras da normalidade. Na Bíblia, os monstros aparecem em vários livros, mas ganham protagonismo em Daniel e no Apocalipse. São feras que representam as forças do mal, desafiam Deus e perseguem/matam os fiéis.

Das profundezas do oceano revolto e da vastidão da terra deserta, emergem as duas bestas de Apocalipse 13, como figuras de um pesadelo tecido com fios de profecia. São poderes políticos e religiosos que surgem da obscuridade e, urdindo um enredo de opressão e desolação, tornam assustador o horizonte da escatologia e lançam suas sombras sobre o coração dos homens como um eclipse da esperança.

Nesse cenário apocalíptico, fechando a descrição dos dois monstros em Apocalipse 13, ocorre uma referência ao número da besta, um símbolo carregado de mistério. Mesmo fora do contexto religioso, o 666 adquiriu uma conotação supersticiosa em várias culturas ao redor do mundo.

Que número é esse? Por que identificar a besta por meio de um código tão intrigante? Como decifrar o enigmático 666? A interpretação desse número tem desafiado as melhores mentes da teologia e gerado muitas teorias ao longo dos séculos. Mas o significado deve ser buscado no próprio Apocalipse, em seu contexto bíblico.

Em síntese, há três tipos de explicações mais comuns sobre o significado do número 666: simbólica, matemática e cronológica.1 Alguns intérpretes o consideram um símbolo do mal, da imperfeição, da incompletude ou da corrupção humana. Outros o veem como uma referência a um líder religioso, um governante ou uma instituição poderosa. E ainda outros entendem que o número se refere à duração do reino da besta.2 Como esse último ponto de vista tem menos apoio, vamos analisar os argumentos em favor das duas principais linhas interpretativas.

Interpretação simbólica

interpretação simbólica, que ganhou espaço nas últimas décadas, é adotada por um número significativo de teólogos. Na tradição judaico-cristã, os números têm significados simbólicos. E o número seis é frequentemente associado ao imperfeito ou incompleto, pois vem antes do sete, que é considerado um número perfeito e símbolo da Divindade. Assim, o triplo seis (666) pode representar uma trindade corrompida, imperfeita ou maligna, ou ainda a arrogância do poder humano em oposição a Deus. Seria uma expressão da humanidade tentando se elevar acima de sua natureza finita e desafiando a autoridade divina. Deus é 777, o diabo é 666.

Ranko Stefanovic enumera vários motivos para contestar a visão matemática e defender a interpretação simbólica: (1) ao se usar a técnica da gematria, o número de candidatos ao 666 seria ilimitado; (2) João não emprega a gematria em nenhum lugar como método de identificação; (3) ele não se refere no livro a indivíduos históricos específicos, mas, sim, a sistemas políticos ou religiosos; (4) se João quisesse que o 666 fosse entendido pela contagem do valor numérico das letras, ele teria indicado a língua em que esse nome ocorre; e (5) o número da besta tem relevância no contexto escatológico, ou seja, no cenário profético do futuro.3

Em sua longa e rica discussão sobre o 666, Gregory Beale elabora alguns desses mesmos argumentos, entre outros. Para ele, o grande número de propostas conflitantes para o número depõe contra o método de cálculo literal. Além disso, segundo o teólogo, a referência em Apocalipse 14:1 ao nome do Pai e do Cordeiro escrito na testa dos 144 mil indica um “contraste intencional” entre o nome da besta e o do Senhor. Considerando que o nome divino simboliza “uma realidade puramente espiritual”, isso se aplica também ao número da besta, que é “sinônimo de seu nome”.4

Nessa linha simbólica, tem crescido o apoio à hipótese de que o número 666 vem de uma referência ao total de ouro recebido e acumulado anualmente pelo rei Salomão no contexto de sua apostasia: 666 talentos (1Rs 10:14, ARA).5 Essa hipótese foi ventilada pelo Venerável Beda (c. 673-735), um monge inglês que escreveu obras históricas, teológicas e bíblicas. Depois de mencionar os 666 talentos levados a Salomão, Beda comentou que o “tirano e sedutor” (o anticristo) presumiria cobrar para si mesmo o que, de fato, é “um presente devido ao verdadeiro rei”.6 O problema é que não há referência explícita (e talvez nem alusão implícita) ao ouro de Salomão em Apocalipse 13.

Uma interpretação simbólica mais promissora envolve o sistema sexagesimal usado em Babilônia, com numeração de base 60, uma vez que o simbolismo de Babilônia espiritual é apresentado em Apocalipse 14 e 16 a 18. Babilônia usava o número triangular, em que a soma dos triangulares 1-36 = 666. Acima de tudo, assinalou George Caird, 666 “é um número triangular, em contraste sinistro com os números quadrados dos mártires e da cidade celestial”.7 O 6 também poderia ser contrastado com o 7, que ocorre no Apocalipse em 63% dos 108 usos do termo no NT.

De fato, alguns termos ou conceitos que aparecem em Daniel 3 (no contexto da Babilônia histórica) aparecem também em Apocalipse 13 (no contexto da Babilônia espiritual), como “imagem” (Dn 3:1; Ap 13:14), “adorar” (Dn 3:5; Ap 13:8), “60, 6” e “666” (Dn 3:1; Ap 13:18), todas as pessoas (Dn 3:4,7,10; Ap 13:8, 16), violência e pena de morte (Dn 3:6,19,20; Ap 13:7,15) e livramento dos fiéis (três jovens hebreus; 144 mil). “É possível que João também tenha usado o ‘método da ampliação’ e aumentado o número 60 ou 6 (Dn 3:1) para 666 a fim de transmitir o escopo global da apostasia da Babilônia espiritual e enfatizar sua depravação. O número 666 indica as tentativas das forças do mal de construir um novo reino da Babilônia espiritual em sua plenitude/completude.”8

O número da besta (666) também poderia estar conectado com o dia de adoração e a submissão do indivíduo ao dragão. A humanidade foi criada no sexto dia e descansou no sétimo dia como sinal de participação na obra completa e perfeita de Deus. Simbolicamente, o dragão, a besta do mar e a besta da terra insistem: 666. Deus Pai, Cristo e o Espírito Santo testificam: 777. Ao passo que a tradição humana defende o 6, o Apocalipse aponta para o 7.

Interpretação matemática

interpretação matemática sugere que o número pode ser uma representação numérica de um nome ou título específico, usando a prática de gematria (em hebraico) ou isopsefia (em grego), termos técnicos para o antigo método de atribuir valores numéricos às letras do alfabeto. Isso levou a muitas especulações sobre quem ou o que o número poderia representar ao longo da história. “Pode haver mais propostas para o significado de 666 do que há versos no Apocalipse”, ironizou J. Scott Duvall.9

Usando esse código, alguns interpretam o número 666 como uma referência a sistemas políticos, religiosos ou econômicos que se opõem aos princípios cristãos. Para citar um caso, Ubertino de Casale (c. 1259-1330) considerava o papa Benedito XI (1240-1304) o anticristo, pois as letras de Benediktos em grego somam 666.10 Esse papa era inimigo da ordem franciscana, à qual pertencia Ubertino. Isso mostra que nossos humores podem influenciar a interpretação de 666.

Que a gematria ou isopsefia era conhecida e utilizada na antiguidade, não se discute. Considerando que as letras do alfabeto em hebraico, grego e latim tinham valores numéricos, alguém poderia usar um código para se referir a outra pessoa. Por exemplo, um grafite em Pompeia diz: “Eu amo aquela cujo número é 545.” Os Oráculos Sibilinos (5.15-65) identificam imperadores romanos pelo valor de sua letra inicial, e referem-se a Nero como um terrível soberano que tem a letra 50, o valor de N (5.39-49). Além disso, esse documento (1.395-402) indica que o valor numérico de “Jesus” em grego é 888.

No Apocalipse Grego de Baruch (3 Baruch 4:3-7), um dragão bebe de um mar alimentado por 360 rios, e 360 é o valor numérico da palavra “dragão” transliterada do grego (drakōn) para o hebraico. Curiosamente, quando a palavra “besta” em grego (thērion) é transliterada para o hebraico (trywn; tau = 400; resh = 200; yod = 10; waw = 6; nun = 50), o total é 666.11 Já a forma grega genitiva de “besta” (thēriou) transliterada para o hebraico (tryw) equivale a 616, número que aparece em alguns manuscritos.

Irineu (c. 130-202), bispo de Lyon, foi um teólogo contemporâneo das primeiras gerações de cristãos que tratou do assunto do 666. Embora cauteloso, ele favorecia Teitan, uma variante de Titan (Tito?), por ser uma palavra “composta por seis letras, cada sílaba com três letras”; e mostrou simpatia por Lateinos (latino), por ser uma referência ao último reino mencionado por Daniel.12

Aplicando o método da gematria a Nero, os comentaristas usam a forma grega Nerōn Kaisar transliterada para o hebraico a fim de calcular 666. Alguns atribuem o enigmático 666 a Nero com muita convicção. O respeitado teólogo Richard Bauckham sentenciou: “A gematria não meramente afirma que Nero é a besta; ela demonstra que ele é.”13

Embora a hipótese que equipara Nero ao número 666 seja quase consenso entre os eruditos bíblicos com viés preterista e alguns autores antigos chamassem Nero de “besta”,14 há muitos problemas com ela. Para começar, os proponentes não usam apenas Nero, mas Neron Kaisar, e não em latim ou grego, mas transliterado para o hebraico. E por que fixar o número em um imperador, se o nome de vários outros também equivalem a 666? Como muitos leitores entenderiam o cálculo em hebraico? Além disso, essa interpretação não fazia parte do repertório dos primeiros comentaristas. Isso sem falar que a figura de Nero é pequena demais para se enquadrar na descrição de Apocalipse. E o imperador viveu antes de João escrever o Apocalipse, enquanto a descrição de Apocalipse 13 situa a besta no futuro. O mito de que Nero era uma besta que retornaria como o anticristo (Nero redivivus) era bem disseminado, mas não tem legitimidade bíblica.15

Outra interpretação popular entre os protestantes do passado e muitos adventistas é o uso da gematria para interpretar o título papal Vicarius Filii Dei (Vigário do Filho de Deus). Essa interpretação foi proposta pela primeira vez nos anos 1600 pelo erudito alemão Andreas Helwig (1572-1643).16 A gematria aqui é a soma dos valores numéricos das letras em latim: V = 5; I = 1; C = 100; A = 0; R = 0; I = 1; U = 5; S = 0 // F = 0; I = 1; L = 50; I = 1; I = 1; // D = 500; E = 0; I = 1. Total = 666.

Uriah Smith foi o primeiro a propor essa interpretação entre os adventistas, num artigo em 1866.17 Em 1874, ele escreveu: “O papa usa em sua coroa pontifícia, em letras cravejadas de joias, este título: Vicarius Filii Dei, ‘Vice-Regente do Filho de Deus’. O valor numérico desse título é exatamente seiscentos e sessenta e seis. A suposição mais plausível que já vimos sobre esse ponto é que aqui encontramos o número em questão. É o número da besta, o papado; é o número de seu nome, pois ele o adota como seu título distintivo; é o número de um homem, pois aquele que o carrega é o ‘homem do pecado’.”18

Em harmonia com sua perspectiva historicista, o teólogo Norman Gulley argumentou que o número está associado às atividades, à identidade e ao nome da primeira besta e é o número de um homem, “que representa o sistema do papado”. Para formular sua tese, ele apelou para o título papal Vicarius Filii Dei e antecipou possíveis objeções.19 Gulley sabe, é claro, que o número por si só não prova nada, mas o usa no contexto da interpretação historicista, que enxerga o sistema papal como a primeira besta de Apocalipse 13.

Essa interpretação foi desacreditada por alguns teólogos adventistas nas últimas décadas, inclusive na Lição da Escola Sabatina,20 mas ganhou novo apoio com base em descobertas de documentos confirmando o uso do título por papas.21 O emprego de Vicarius Filii Dei como uma possível explicação para o número 666 aparece no artigo da Enciclopédia Adventista on-line, ao lado de “um triplo seis indicativo de uma trindade satânica”.22

Em 2021, com base nesse artigo, o Instituto de Pesquisa Bíblica publicou um texto explicando que a Igreja Adventista não tem uma posição oficial sobre essa questão, mas convive com esses dois pontos de vista principais. Se, por um lado, “não nos é dito que 666 é o valor numérico adicionado das letras em tal designação”, por outro lado, “o texto grego é literalmente 600 + 60 + 6, não três seis ou um seis triplo”. De qualquer forma, reconhece o artigo, há muitas evidências no texto e na história que identificam a primeira besta de Apocalipse 13 com o papado, independentemente de como o 666 é entendido.23

“O número 666 é tão peculiar que o anseio de o transformar no nome de uma pessoa deveria ser resistido”, ponderou Sigve Tonstad. “O chamado para ‘calcular’ ou ‘descobrir’ é mais bem compreendido em um nível mais alto de abstração.”24 Talvez.

Avaliação

Se a marca da besta, mencionada sete vezes em Apocalipse (Ap 13:16,17; Ap 14:9,11; Ap 16:2; Ap 19:20; Ap 20:4), pode ser identificada com segurança, em oposição ao selo de Deus, o mesmo não se aplica ao número da besta, que é bem mais difícil. No entanto, o texto apresenta alguns fatos.

Para começar, o número se refere à primeira besta, não à segunda, e “representa seu nome” (Ap 15:2, NVT). Considerando que a pessoa identificada com o sistema do dragão é aquela que “tem a marca, o nome da besta ou o número de seu nome” (Ap 13:17), o “nome da besta” equivale ao “número de seu nome”. Então João poderia estar atribuindo ao nome “besta” o código 666, o que, conforme foi dito, ocorre se a palavra thērion for transliterada para o hebraico.

João acrescenta que 666 “é número de ser humano” (Ap 13:18). A palavra anthrōpos (sem o artigo), usada por ele, pode significar ser humano, humanidade, homem, pessoa, ou ainda uma “realidade humana”,25 em contraposição à dimensão divina. Dois eruditos bíblicos observaram: “Apesar da linguagem de Apocalipse 13:17, não está totalmente claro que Apocalipse 13:18 exige que o número seja o nome real de um indivíduo.”26 Isso é verdade. Por outro lado, devemos considerar o uso do verbo “calcular”.

O texto diz: “Aquele que tem entendimento calcule o número da besta” (Ap 13:18). O “entendimento” se refere à sabedoria que vem de Deus, implica uma avaliação cuidadosa e é essencial no contexto escatológico. O verbo psēphizō, usado somente aqui (psēphisatō) e em Lucas 14:28 (psēphizei), significa “calcular”, “contar”, “computar” ou “avaliar”. O verbo vem do substantivo feminino psephos (“pedrinha”), que significa usar seixos em uma enumeração para contar/computar algo, como votar ou lançar sorte.

É bom lembrar também que o “número” (arithmos) é 666 (hexakosioi ­hexēkonta hex, 600 + 60 + 6), no sentido de um número único/singular, e não 6 (hex), 6 (hex), 6 (hex), como se fosse uma sequência de três 6 separados. Isso não impede o sentido simbólico, mas confere peso à leitura matemática. Além disso, alguns manuscritos expressam o número 666 por meio de três letras gregas seguidas por um acento (χξϛ´) ou com um traço em cima (χξϛ) para indicar seu uso numérico.

Enfim, as interpretações simbólicas nos colocam em terreno mais genérico e seguro, mas podem não ser tão técnicas ou completas. João parece apontar para algo específico quando enfatiza o cálculo do “número”. O fato é que, no momento, nenhuma solução é 100% conclusiva. Se o número da besta representava um código compreensível para a audiência original, é um enigma para o público atual.

Seja qual for a interpretação adotada, o número está ligado à arrogante e blasfema besta híbrida de leão, urso e leopardo formada pelo DNA dos animais de Daniel 7. Esse monstro imperial de sete cabeças já se manifestou ao longo da história, mas, quando a cabeça ferida de morte for totalmente curada, seu instinto de arrogância, blasfêmia e violência voltará intensificado. Ao montar o quebra-cabeça do 666, devemos considerar as informações fornecidas pelo próprio autor. O código é apenas um detalhe que ajuda a confirmar o universo simbólico que ele retrata. E ninguém deve se esquecer de que a realidade por trás dos monstros/bestas de Apocalipse 13 é o dragão. Por isso, o número se refere, em última análise, ao sistema do dragão, o anticristo dos anticristos que se manifestará no fim.

Não devemos ser dogmáticos, pois há risco de erro e descrédito. A atitude mais segura é observar o cumprimento dessa profecia no fim dos tempos, quando o código se tornará mais evidente. O povo de Deus precisa ter sabedoria para discernir a realidade e interpretar os acontecimentos apocalípticos, sempre com equilíbrio, fidelidade ao texto e lealdade ao Céu

Marcos De Benedicto, editor emérito da CPB

Referência

G. K. Beale, The Book Revelation: A Commentary on the Greek Text (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999), p. 718.

Os Oráculos Sibilinos (8.195-198 [trad. Milton S. Terry, ed. rev.]) convertem “Roma” em números para indicar o total de anos antes de sua queda.

Ranko Stefanovic, Revelação de Jesus Cristo (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2023), p. 415.

Beale, The Book of Revelation, p. 721.

Cf. Keith Bodner e Bent A. Strawn, “Solomon and 666 (Revelation 13.18)”, New Testament Studies 66 (2020), p. 299-312.

Bede, Commentary on Revelation, tradução, introdução e notas por Faith Wallis (Liverpool: Liverpool University Press, 2013), p. 206.

G. B. Caird, A Commentary on the Revelation of St. John the Divine (Nova York: Harper & Row, 1966), p. 176.

Bohdan Kuryliak e Ihor Kuryliak, “Number 666 in Revelation 13:18 in the Light of Daniel 3”, palestra apresentada no Biblical Apocalyptic Study Group, em 3 de março de 2024. Cf. Carlos Olivares, “Elementos Para Decifrar El 666: Una Propuesta”, DavarLogos 8 (2009), p. 31-58.

J. Scott Duvall, Revelation (Grand Rapids, MI: BakerBooks, 2014), p. 198.

10 David A. deSilva, Discovering Revelation: Content, Interpretation, Reception (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2021), p. 136.

11 Dennis E. Johnson, Triumph of the Lamb: A Commentary on Revelation (Phillipsburg, NJ: P&R Publishing, 2001), p. 192.

12 Irineu, Contra as Heresias 5.30.1-3..

13 Richard J. Bauckham, The Climax of Propheccy: Studies in the Book of Revelation (Edinburgh: Cambridge University Press, 1993), p. 389.

14 Filóstrato, Vida de Apolônio 4.38; Beale, The Book of Revelation, p. 719.

15 Cf. Sigve K. Tonstad, “Appraising the Myth of Nero Redivivus in the Interpretation of Revelation”, Andrews University Seminary Studies 46 (2008), p. 175-199.

16 Andreas Helwig, Antichristus Romanus ex proprio suo nomine proditus (Stralsund: Litteris Ferberianis [Ferber], 1630).

17 Uriah Smith, “The Two Horned Beast”, The Review and Herald (v. 28, no 25), 20 de novembro de 1866, p. 196.

18 Uriah Smith, The United States in the Light of Prophecy (Battle Creek, MI: Steam Press of Seventh-day Adventist Publishing Association, 1874), p. 158.

19 Norman R. Gulley, Systematic Theology: The Church and the Last Things (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2016), p. 533-537.

20 Cf. Angel Manuel Rodriguez (contribuidor principal), Great Apocalyptic Prophecies, Adult Sabbath School Study Guide (Nampa, ID: Pacific Press, 2002), abril a junho de 2002, p. 86. A Lição favoreceu a interpretação simbólica, no sentido de uma “rebelião intensificada, seis usado três vezes, e independência total de Deus” (p. 86).

21 Cf. Edwin de Kock, The Truth About 666 and the Story of the Great Apostasy (Edinburg, TX: publicação do autor, 2011), em especial uma lista de documentos católicos que contêm o título Vicarius Filii Dei nas páginas 791-793. Há também duas bulas do papa Paulo VI publicadas na década de 1960 que têm sido citadas como evidências do uso de Vicarius Filii Dei: “Rivi Muniensis (9 de agosto de 1965)” (<link.cpb.com.br/01324a>) e “Bafianae (11 de janeiro de 1968)” (<link.cpb.com.br/ace12e>), acesso em 7/5/2024.

22 Edwin de Kock, “The Number of the Beast”, disponível em <link.cpb.com.br/d28ce3>, acesso em 7/5/2024.

23 Biblical Research Institute, “Answers to Questions on the Mark of the Beast and End Time Events”, disponível em <link.cpb.com.br/c3cc9a>, acesso em 7/5/2024.

24 Sigve K. Tonstad, Revelation (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2019), p. 198.

25 Francis J. Moloney, The Apocalypse of John: A Commentary (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2020), p. 210.

26 Bodner e Strawn, “Solomon and 666 (Revelation 13.18)”, p. 302.