José R. Mello, Pastor Distrital em Castro, Est. do Paraná

Nas páginas sagradas estão registradas as palavras do título de nosso artigo.

Como ministro de Deus, isto já me fez pensar, várias vezes, e perguntar para mim mesmo, quando em visitação, ao sair dos lares visitados: Foi esta a impressão que ali deixei? Dirá aquela família que visitei o mesmo que foi dito do profeta de Deus? Como foi o meu comportamento ali? Falei com meu Deus e dos Seus planos para com Seus filhos? Enfim, mostrei que realmente sou um homem de Deus?

Caros companheiros de ministério, vivemos numa conjuntura que muito tem contribuído para que irmãos pertencentes ao nosso rebanho tenham as impressões mais negativas e humilhantes do ministério.

O ministério adventista “para tal tempo como este” devia ser o mais consagrado de todos os tempos. Por quê? Porque somos os mensageiros do Senhor na hora undécima! Temos que fazer a trombeta soar, dar o sonido certo para um mundo conturbado, cambaleante, cheio de mazelas. Todos nós sabemos que vivemos em dias sem precedentes na história da humanidade. Nunca o mal se agravou tanto.

Está na hora de fazermos um inventário de nossa vida e de nosso ministério, como ministros de Deus. Mudar o quadro, porque em geral não estamos bem. Os membros estão sentindo isto. Alguns anciãos equilibrados de algumas igrejas grandes têm-me segredado as suas preocupações: sermões sem vida, destituídos de espiritualidade, monótonos; na visitação, muita coisa a desejar. Companheiros, não estou generalizando. Nem tudo está perdido. Mas, quer queiramos, quer não, este é o quadro que se apresenta diante de nós.

A Igreja precisa ver nos seus pastores verdadeiros líderes espirituais. Os membros precisam notar que nos ministros é manifestada a “fé que uma vez foi entregue aos santos”; e, em nossa vida ministerial, devemos dar provas da obra que estamos a realizar.

Bem sabemos que o Espírito do Senhor está Se retirando pouco a pouco da Terra. De forma clara, o relógio divino marca as derradeiras horas; a última batalha logo está travada, e os soldados do grande General ainda não têm seus arcos entesados.

Estabeleçamos um programa de visitação de tal forma que os irmãos percebam que agora quem os visita é “o Homem de Deus”, e os resultados virão, pois o que a Igreja está precisando é ver um ministério autêntico, sem máscara, e a Igreja o acompanhará para terminar a tarefa. Então Cristo poderá buscar-nos.