Nascido na cidade de São Paulo, o Pastor Antônio Alberto Nepomuce­ no aceitou a Cristo, graças à influência de sua avó, e foi batizado na Igreja Adventista em 1948. Bacharelou-se em Direito, pela Universidade de São Paulo, cursan­do posteriormente um ano do curso teológico, no IAE, e o Mestrado em Teologia, na Universidade Andrews, nos Estados Unidos. Além de ter servido à Obra adventista como pastor distrital, lecionou para vários cursos no Instituto Adventista de Ensino, inclusive matérias relacionados com as áreas de Escatologia e de Ética, para a Faculdade de Teologia.

Casado com Mirian Fusco Nepomuceno, possui um casal de filhos e dois netos. Atualmente, o Pastor Nepomuceno encontra-se jubilado. Foi em seu apartamento, lo­calizado no bairro Morumbi, em São Paulo, que concedeu a seguinte entrevista, para a revista MINISTÉRIO, a Elizeu Lira.

MINISTÉRIO: Qual é a base principal para nossa compreensão e elucidação das profecias bíblicas?

PASTOR NE­ POMUCENO: Eu creio que a chave para compreen­dermos as Sagra­ das Escrituras e suas profecias, está em situarmos tudo no contexto do grande conflito milenar entre Cristo e Satanás, conforme exposto pela Sra. Ellen White em seus livros, notadamente na série O Conflito dos Séculos.

MINISTÉRIO: Qual o objetivo de um Juízo Investigativo, antes do advento de Cristo?

PASTOR NEPOMUCENO: Primeiramente gostaria de lembrar que o movimento milerita não propagou o Juízo Investigativo. Sua mensagem era a volta de Cristo, o juízo sobre a Terra, com base na compreensão de que esta era o santuário que deveria ser puri­ ficado. O termo Juízo Investigativo apareceu depois, acho que em 1856, usado por um membro leigo numa correspondência à nossa principal revista daquela época. O Pastor James White passou a utilizá-lo, e ele aca­bou sendo consagrado no seio da Igreja.

Mas a expressão não diz tudo o que o juízo quer significar. Nos últimos trinta anos, passou a ser utilizada uma expressão mais adequada, ou seja, “Juízo Pré-Adven­to”, mais de acordo com o objetivo do juízo que acontece no Céu, antes da volta de Je­ sus, que é, além de definir, com base nos re­gistros celestiais, as pessoas que estarão salvas ou perdidas quando Cristo retornar, mostrar que Deus é justo ao julgar Suas criaturas humanas.

MINISTÉRIO: Existe algum aspecto de vindicação, inserido no processo de julgamento?


PASTOR NEPOMUCENO:
Volto ao que já falei anteriormente. Todo o processo redentor de Deus deve ser entendido no contexto do grande conflito entre Cristo e Sata­nás. Ainda no Céu, Lúcifer rebelou-se contra Deus, tentando conspurcar o Seu caráter, apresentando-O como tirano, injusto e desprovido de amor. Expulso e tornado Satanás, ele continua sua obra de tentar desmerecer a Deus, Suas obras e Seu caráter. O Universo inteiro precisa saber que o Senhor é justo, amoroso e bom. E Satanás, um facínora, in­ justo, mentiroso e destruidor. Todas as ações de Deus dão aos seres criados a oportunidade de fazerem tal distinção. O Juízo também possui este aspecto vindicador.

MINISTÉRIO: Como os demais cristãos do Século XIX reagiram à mensagem de Miller?

PASTOR NEPOMUCENO: A pregação de Guilherme Miller lançou o mundo evangé­lico de seu tempo, num estado de grande exci­tação. Posteriormente, em virtude de uma compreensão mais ampla do assunto, houve um fervor religioso muito acentuado; tanto que muitos não somente ouviam as mensagens, mas adotavam seus pontos de vista. Era-lhes muito agradável a mensagem de que Cristo voltaria brevemente. Num país notadamente evangélico, onde as Escrituras eram pesquisa­ das, essa questão foi bem acolhida. Alguns problemas surgiram depois, quando muitos membros deixaram suas igrejas tradicionais e quando se evidenciou o engano de Miller, no que se referia ao evento que teria lugar na data prevista. Mas sua pregação era convincente.

MINISTÉRIO: Qual era o método de in­terpretação bíblica usado pelos pioneiros adventistas?

PASTOR NEPOMUCENO: Eles se va­liam justamente do chamado método contínuo-histórico de interpretação profética. Se­ guindo esse método, eles procuravam ver na História a correspondência dos fatos aludi­ dos anteriormente nas profecias.

MINISTÉRIO: Como se chegou, na épo­ca, à demarcação do ano 457 a.C., como ponto de partida da profecia dos 2.300 anos?

PASTOR NEPOMUCENO: A Bíblia faz menção de três decretos concernentes à re­ construção de Jerusalém e de seu templo. Porém, o único decreto que se coaduna aos termos da profecia de Daniel 8:14 é o decre­to de Artaxerxes, promulgado em 457 a.C. Foi posto em execução no mesmo ano, tanto pela viagem de Esdras e seus companheiros, como pelo início das obras de reconstrução, conforme esboçadas em Daniel capítulo nove, na profecia das Setenta Semanas.

MINISTÉRIO: Existem garantias históri­cas e documentais que confirmem essa data?

PASTOR NEPOMUCENO: Sim, existem. Os Pastores Siegfried Horn e Wood es­creveram um livro, A Cronologia de Esdras Sete, no qual demonstram, à exaustão, a ve­racidade dessa data. Também o Pastor Thie­le, numa tese doutorai sobre o misterioso número dos reis hebreus, mostra a maneira de cálculo dos calendários judeu, babilônico e outros daquele tempo. Isso forneceu uma base sólida para se fazer o estabelecimento de 457 a.C., como o ano em que foi promul­gado o decreto de Artaxerxes, que marca o início da profecia dos 2.300 anos.

Eruditos insuspeitos, por não serem adventistas, tais como Gleason L. Archer Jr., aceitam a data. No livro A Survey of Old Testament Introduction, Gleason confirma o ano 457 a.C.

MINISTÉRIO: Podemos então confiar no princípio dia-ano.

PASTOR NEPOMUCENO: É absolutamente confiável. Acima de tudo é bíblico. Inclusive há outros períodos proféticos re­lativos à supremacia papal, onde ele é utili­zado, tanto no livro de Daniel como no Apocalipse.

MINISTÉRIO: Fora o livro de Daniel, existem outros livros proféticos do Velho Testamento que apontem o Santuário Celestial como o local do julgamento?

PASTOR NEPOMUCENO: No livro de Ezequiel, nós encontramos um exemplo de Juízo Investigativo (para usar a expressão comum), nos capítulos um a dez. O Dr. Wil­liam Shea, no livro Selected Studies on Pro­phetic Interpretation, faz uma explanação muito clara a esse respeito.

MINISTÉRIO: Existe outro indicativo bíblico que aponte para 1844, como início do Juízo Pré-advento?

PASTOR NEPOMUCENO: Quanto à data, a única base que temos é a profecia de Daniel 8:14. Agora, é preciso compreendermos o contexto em que ele foi escrito, a fim de entendermos porque é o único a mencionar essa data. Jerusalém havia sido devastada, assim como o templo, considerado símbolo da grandeza nacional e da presença de Deus. Nem o povo judeu e nem Daniel podiam compreender tudo isso. Tendo rece­bido o dom de profecia, Daniel, em meio àquela situação, procurou saber de Deus, quando o santuário seria novamente erigido.

Deus, então, através das visões que lhe dera, mostrou ao profeta cenas do juízo e da purificação do Santuário Celestial. Buscan­do entender como aconteceria essa purifica­ção, considerando que o santuário de Jerusalém estava destruído, Daniel obtém a infor­mação de que o santuário seria purificado, mas deveria voltar sua atenção ao Santuário Celestial (Dan. 8:26 e 27).

MINISTÉRIO: Como a compreensão da Doutrina do Santuário e do ministério sa­cerdotal de Cristo influenciou os prioneiros no período posterior ao grande desaponta­mento?

PASTOR NEPOMUCENO: A maioria dos mileritas não aceitou o ponto de vista originado na compreensão de Hiran Edson. Porém os pioneiros se sentiram grandemente estimulados e incentivados pela nova explicação, e mergulharam profundamente no es- tudo das Escrituras em busca de respaldo bíblico para ela. Assim foi que eles estudaram bastante sobre o Dia da Expiação, à luz do que é apresentado de maneira bem clara e sobeja, nos livros de Levítico e Hebreus.

MINISTÉRIO: Qual a importância dos acontecimentos de 22 de outubro de 1844 na formulação histórica e teológica da Igreja Adventista do Sétimo Dia?

PASTOR NEPOMUCENO: Os primei­ros anos posteriores a 1844 foram anos de profunda pesquisa bíblica e de muita consagração ao Senhor, por parte dos pioneiros. Por conseguinte, surgiu crescente luz a respeito dos temas fundamentais da nossa fé. Desde então, e até os nossos dias, esses temas continuaram sendo objeto de estudo e se cristalizaram como colunas doutrinárias inabaláveis da Igreja. Apareceram estudiosos que nos ajudaram, através de suas pesquisas, a ampliar a compreensão a respeito desses assun­tos. Aliás, hoje existem teólogos adventistas reconhecidos

por outros que não são da nossa denominação. Mas é importante lembrar que o valor desses teólogos reside no fundamento essencialmente bíblico dos ensinamentos que eles apresentam.

MINISTÉRIO: Quais as idéias predomi­nantes, no mundo teológico, a respeito dos 2.300 dias?

PASTOR NEPOMUCENO: Bem, nós somos os únicos a aceitar a profecia das 2.300 tardes e manhãs, da maneira pela qual a aceitamos, compreendendo que vivemos na época em que se intensificam os sinais do tempo do fim. Embora sejamos respeita­ dos como Igreja, muitos não concordam com a nossa maneira de interpretar os livros de Daniel e Apocalipse. Alguns teólogos conservadores e Igrejas caminham junto conosco até o capítulo seis de Daniel. Mas quando adentramos aos assuntos proféticos, eles tomam o caminho da interpretação jesuítica, ou seja, aceitam que a “ponta pe- quena” mencionada em Daniel sete é Antío­co Epifânio, e não o papado, caindo assim na armadilha preparada no Concilio de Trento.

MINISTÉRIO: A partir de como esta posição é elaborada?

PASTOR NEPOMUCENO: Alguns fa­tos contribuíram para isso. Na Reforma, o anticristo foi apresentado, pelos reformado­res de maneira geral, como sendo o papado. A fim de neutralizar os efeitos de tal afirma­ção, a Igreja convocou o Concilio de Trento, ou da Contra-Reforma, onde se procurou desviar a atenção do povo do cumprimento das profecias relativas ao papado; especificamente sua associação à “ponta pequena”. Dois escritores católicos publicaram obras procurando interpretar as profecias. Um deles adotou o ponto de vista preterista, ou seja, tentava mostrar que as profecias de Daniel e Apocalipse haviam se cumprido no passado. O outro, defensor da idéia futurista, tentava mostrar que as profecias se cumpriríam apenas no futuro. Isso quer dizer que o presente ficava num vácuo profético, não havendo lugar para se apontar o papado como a “ponta pequena’’ de Daniel sete.

Desse modo, o papado perdia sua preemi­nência profética, abrindo a brecha para qualquer outra figura fosse encaixada.

Também houve Porfírio, um filósofo neo-platonista que afirmava não existir o elemento preditivo na profecia. Era um pagão e escreveu obras combatendo as Escrituras Sagradas. Então, notemos o seguinte: se não existe o elemento preditivo, não existe pro­ fecia. Nesse caso, também não existe o Deus que a deu; ou, se existe, Ele estaria mentin­do. Durante vários séculos, alguns seguiram esta escola de Porfírio, descrendo que pu­ desse haver um anún­cio antecipado dos acontecimentos, profecia. No século XIX, alguns protestantes, procurando desmerecer a crença adventista tentaram mostrar que embora o livro de Daniel fosse escrito no Séc. VI a.C., o ser que aparece identificado como a “ponta pequena” era Antíoco Epifânio. Isso porque ele correspondería à conspurcação do templo, e poste­rior restabelecimento das cerimônias que ele havia colocado por terra. Esse ponto de vista foi aceito inclusive por Flávio Josefo, histo­riador judeu no primeiro século da Era Cristã, e passou a muitos.

MINISTÉRIO: Que fatos ou característi­cas especificamente fizeram de Antíoco Epi­fânio um suposto cumpridor da profecia?

PASTOR NEPOMUCENO: Antíoco Epifânio, pertencente à dinastia selêucida, procurou governar o Oriente Próximo. Embora ele não tenha a força descrita pela Bíblia para ser a “ponta pequena”, preen­che, sob certos aspectos, alguns poucos requisitos da profecia, mas de modo artifi­cial. A profecia mencionava dias ainda “mui distantes”, e o livro do Apocalipse consagra as profecias de Daniel, tendo já ocorridos os dias de Antíoco Epifânio. Portanto, não era Antíoco Epifânio quem estava no pensamento de Jesus Cristo ao serem dadas a João as visões do Apocalip­se. Nelas, o vidente de Patmos se apropria dos elementos de Daniel, aplicando-os a um poder que surgiria no futuro. Agora, Antíoco Epifânio procurou destruir o tem­plo de Jerusalém, embora sem êxito; colo­cou de lado as ofertas sacrificais que eram apresentadas, sacrificando inclusive por­ cos no altar do templo, buscando menos­ prezar os judeus e o Deus deles. Aliás, o próprio Antíoco Epifânio se julgava um deus.

MINISTÉRIO: Quais os principais pa­ralelos entre os trabalhos executados no Santuário Celestial e o Dia da Expiação?

PASTOR NEPOMUCENO: Indo ao livro de Hebreus, verificamos que ele se refe­re exclusivamente ao tabernáculo do deserto. Então compreende­mos que segundo o ri­tual do santuário, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote precisava oferecer sacrifícios a fim de que os pecados do povo fossem perdoados. Antes disso, deveria oferecer em favor de si mesmo, pois, antes de poder interceder pelo povo, deveria ser ele mesmo purificado.

Nesse mesmo livro, encontramos a purifi­ cação do Santuário Celestial, feita por Cris- to, porém sem a necessidade de Ele apresen­ tar sacrifício por Si mesmo. Ele não come­ teu pecado. Ele foi o sacrifício, e, por esse sacrifício, faz a purificação do Santuário Ce­ lestial (Heb. 9:23 e 24). Cristo, portanto, é o Sumo Sacerdote que intercede por nós, ago­ra, diante de Deus, e realiza simultaneamen­te o Juízo Pré-advento. Segundo Hebreus

10:10 e 14, o sacrifício de Jesus aponta, não apenas para a justificação pela fé, mas para a santificação pela fé.

MINISTÉRIO: No seu modo de ver, em que a Igreja de 1994 difere do movimento de 1884, quanto ao fervor e à missiologia?

PASTOR NEPOMUCENO: Em 1884, o movimento milerita foi um movimento des­pido de egoísmo, em que havia uma plena consagração. As pessoas que dele partici­param aguardavam a segunda vinda de Cristo e estavam dispostas a se desfazer daquilo que possuíam. Experimentavam um profundo fervor. Tão profundo, que quando passaram pelo desapontamento, os fiéis permaneceram. Aqueles que estavam liga­ dos ao movimento apenas por temor, se afastaram.

O movimento cresceu, tornou-se Igreja, enfrentou dificuldades através dos anos, su­perando-as. Temos chegado ao tempo do fim, e a missão continua a mesma. Devemos continuar marchando, pregando o evangelho, “e então virá o fim”, como disse Cristo. A Sra. White procura basear a sua pregação sempre no fato de que temos diante de nós a necessidade de compreendermos a Tríplice Mensagem Angélica não apenas como uma profecia, mas como um mandato para pregar o evangelho, porque Cristo voltará.

MINISTÉRIO: O senhor vê o perigo de darmos apenas relevância histórica a um fato tão importante, como é esse, para a nossa missão?
PASTOR NEPOMUCENO:
Há, sim, o perigo de darmos relevância histórica ao fato e ficarmos repousando sobre doutrinas que já conhecemos, compreendendo que temos a verdade, mas esquecendo que existem pessoas sinceras em todas as demais Igrejas, inclusive no paganismo, e deixando de pregar o evangelho da maneira como deve ser pregado: com todo o fervor.

MINISTÉRIO: Na teologia adventista tradicional, Deus, o Pai, tem sido apresen­tado muitas vezes como o juiz. No entanto, João 5:22 afirma que “O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento”. Quem é, afinal, o juiz?

PASTOR NEPOMUCENO: Muitas vezes, nós perdemos de vista o fato de que a Divindade, comumente chamada Trindade, age em comum acordo. Não há divergências entre Seus componentes. A tarefa é uma só. Talvez cada um desses seres assume a responsabilidade por determinado aspecto da tarefa. Na criação, Eles estavam juntos, em­ bora o agente foi nosso Senhor Jesus Cristo. Todo o plano da salvação, incluindo o Juízo, também é um trabalho feito em conjunto pela Trindade. Agora, Cristo tornou-Se o agente, para que o nome de Deus, o Pai, seja reivindicado. Ele assume esse trabalho.

Em I Coríntios 15:21 a 28, Paulo esclare­ce que Cristo aceitou a missão de reivindicar o caráter do Pai, e restabelecer a harmonia do Universo, através de Sua obra redentora. Quando tudo estiver esclarecido perante todo o Universo, quando o pecado tiver sido destruído, quando Satanás estiver destruído; enfim, quando Cristo houver concluído Sua missão reivindicatória do caráter de Deus, que abrange também a salvação do homem, então, se cumprirá o que está escrito: “Deus será tudo em todos”; porque não haverá a menor dúvida na mente de nenhum ser cria­ do a respeito do caráter de Deus, Sua Obra e Seus objetivos para todos os Seus filhos.

MINISTÉRIO: O que o senhor gostaria de dizer aos leitores de MINISTÉRIO a propósito dos sesquicentenário adventista?

PASTOR NEPOMUCENO: Nos dias dos apóstolos, eles já consideravam próxima a segunda vinda de Cristo. O Apocalipse, por exemplo, começa com uma bem-aventu­rança aos que lêem, aos que ouvem e guar­dam as palavras proféticas, “pois o fim está próximo” (1:3). O movimento adventista teve início pregando a proximidade do mesmo acontecimento. E, ao longo dos seus escritos, Ellen White insiste na mesma tecla, tentando incutir-nos um sentido de urgência em nosso trabalho e no preparo da nossa vida, para esse acontecimento.

Embora tenham se passado 150 anos, o tempo está próximo. Mais do que nunca, está próximo. Os últimos acontecimentos, especialmente das duas últimas décadas, apontam inequivocamente para a proximida­de da segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Diante dessa realidade, a Igreja deve se aplicar de maneira dedicada e consagrada à pregação do evangelho. Isto implica, primeiramente, viver o evangelho; pregar pelo testemunho pessoal. E, evidentemente, em­ pregar todos os meios disponíveis na tecno­logia moderna para a divulgação da terceira mensagem angélica.