“A música muitas vêzes é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação.” — Educação, pág. 166.
O Devido Emprego da Música
“Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma.” — Idem, pág. 166.
“Quantas vêzes pelas palavras de um cântico sagrado se descerram na alma as fontes do arrependimento e da fé, da esperança, do amor e da alegria!” — Idem, pág. 162.
Sua Importância
“Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações.” — Idem, pág. 167.
Suas Virtudes
1. Escudo Contra a Tentação.
“Quantas vêzes à alma oprimida duramente e pronta a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus — as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância — e as tentações perdem o seu poder …” — Idem, pág. 167.
2. Fortalece a Memória
“Poucos meios há mais eficientes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos.” — Idem, pág. 167.
“É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais.” — Idem, pág. 167.
3. Promove a Cultura
“Tem [o canto] o poder para subjugar as naturezas rudes e incultas.” — Idem, pág. 167.
4. Aguça o Intelecto
“Tem poder . . . para suscitar pensamentos e despertar simpatia.” — Idem, pág. 167.
5. Promove Relações Adequadas na Escola
“Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros.” — Idem, pág. 167.
Por intermédio dos hinos, comunicar a seus paroquianos a realidade de sua própria experiência cristã.
Podemos mencionar sòmente alguns hinos de Cabrera, entre êles “Nunca Deus Meu”, que segundo tôdas as evidências é original, como também muitos traduzidos e adaptados como “Santo, Santo, Santo”, “Castelo Forte é Nosso Deus”, “Grato é Contar a História”, “Eu Sou Pecador”, “Ouça”, “Unidos em Espírito”, etc.
Para os que têm interêsse neste assunto e desejam aprofundar o tema, queremos recomendar a leitura de dois livros muito interessantes e úteis para compreender melhor a relação existente entre a música e a religião. Dezenove Séculos de Canto Cristão,de Eduardo S. Ninde e Música e Religião, de Brian Wibberley.
“Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus, do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não estão fazendo em seu coração melodia para o Senhor. A mais aprazível oferta aos olhos de Deus, é um coração humilhado pela abnegação, pelo tomar a cruz e seguir a Jesus.” — Evangelismo, pág. 510.