De acordo com o plano traçado pela Associação Geral, a Divisão Sul-Americana designou o ano de 1993 como o Ano do Pastor. Os motivos que justificam tal procedimento são muitos; mas, vejamos apenas alguns:

A situação instável e absorvente da sociedade atual tem deteriorado de tal maneira o ministério pastoral, fazendo necessário que nos detenhamos para buscar uma recuperação daquela imagem de servo e líder espiritual entre o pastorado adventista.

Por essa razão, a revista O Ministério, durante todo este ano, trará em suas páginas matérias que por certo contribuirão para mostrar ao mundo, à Igreja e à família, que somos homens chamados por Deus para servir como embaixadores do reino celestial, mensageiros das boas novas de salvação.

O documento que se segue oferece em linhas gerais, aquilo que entendemos e esperamos seja desenvolvido em 1993:

“Considerando que o pastor é a pessoa chave para orientar a vida espiritual, missionária, e o funcionamento da igreja; considerando que o pastor necessita permanente estímulo e motivação para desenvolver um ministério mais eficiente e feliz; considerando que a melhor motivação do pastor é gerada pela ampliação de seu próprio conceito sobre a verdadeira dimensão do ministério; considerando que parte dessa motivação resulta do reconhecimento e estímulo que a igreja e seus líderes demonstrem ao pastor; votado estabelecer o ano de 1993 como o Ano do Pastor, com os seguintes objetivos:

“ 1. Reafirmar e fortalecer a importância do ministério pastoral na mente de cada líder e de cada membro, como a tarefa mais solene e significativa à qual um homem pode dedicar-se. Para tanto, deverão ser desenvolvidas cerimônias especiais, durante congressos e outros eventos, tendo em vista o reconhecimento do valor dos frutos do ministério pastoral. Outrossim, recomenda-se aos administradores no sentido de que o secretário ministerial de cada Campo não exerça função administrativa, para que o pastor e sua família sintam-se mais livres para buscar sua ajuda como um conselheiro.

“2. Enriquecer a comunicação entre os líderes e o pastor. Nesse sentido espera-se que os administradores usem toda a sua criatividade, e aproveitem cada oportunidade para reconhecer e divulgar a importância do trabalho do pastor, bem como a influência positiva de sua família no contexto da Igreja e da sociedade contemporânea.

“3. Reafirmar a teologia do perfil do pastor na sociedade moderna. Para isso, recomenda-se que, em concílios pastorais, líderes e professores de reconhecida experiência exponham os postulados teológicos do ministério pastoral, e que sejam selecionados e recomendados livros que ajudem ao pastor a ter uma visão mais ampla de seu papel no contexto da igreja.

“4. Ampliar o conceito de unidade do pastor com os diversos segmentos da Obra de Deus, assim como sua lealdade para com a Igreja e sua missão.

“5. Contribuir de todas as maneiras possíveis para que o ministério pastoral seja uma experiência mais eficaz, e uma fonte de felicidade, gozo e realização, para o pastor e sua esposa.

“Finalmente é recomendado que cada União ou organização correspondente, prepare sua própria programação, em consulta com seus pastores, tendo como base os materiais que a Associação Geral e a Divisão Sul-Americana propiciam, a fim de que os objetivos do A no do Pastor sejam plenamente alcançados.”

A maior necessidade do ministério é de poder do alto. Para consegui-Lo, é necessário que vivamos tão perto do Senhor como viveram Elias, Paulo, Barnabé e outros. — José Amasias Justiniano.