I S. João 2:6: “Aquêle que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como Ele andou.” (Edição revista e atualizada no Brasil).
New English Bible Version: “Aquêle que afirma que permanece nele, obriga-se a viver como Cristo mesmo viveu.”
DESEJARIA iniciar minhas observações, esta manhã, com duas asserções que são as seguintes: Afirmações solenes exigem um andar e viver correspondentes, e grandes profissões envolvem grandes responsabilidades. Estas duas asserções estão arraigadas no versículo citado.
Examinemos a primeira delas: Afirmações solenes exigem um andar e viver correspondentes. Se afirmamos ou pretendemos permanecer em Cristo, obrigamo-nos a levar uma vida semelhante à de Cristo.
Nos dois versículos precedentes, João demonstra o fato de que a obediência é o fruto da salvação e não apenas um sentimento ou profissão. Demonstra também que a obediência é a prova do discipulado com Cristo. No livro Vereda de Cristo, às páginas 78 e 79, a mensageira do Senhor torna isto bem claro: “Se o coração foi renovado pelo Espírito de Deus, a vida dará testemunho desse fato . . . Ver-se-á uma mudança no caráter, nos hábitos e atividades. Será claro e positivo o contraste entre o que foram e o que são”.
Lemos também em Test. Seletos, (Edição Mundial), Vol. 1, pág. 157:
“Não nos devemos medir pelo mundo, nem pelas opiniões dos homens, nem pelo que nós éramos antes de abraçarmos a verdade. Nossa fé e posição no mundo, porém, tais como são agora, devem ser comparados com o que poderiam ter sido, caso nossa direção tivesse sido sempre para a frente e para cima, desde que professámos ser seguidores de Cristo. Esta é a única comparação digna de confiança que se pode fazer.”
Faríamos bem em considerar e adotar o que o Dr. J. Wilbur Chapman denominou “Minha Norma de Viver Cristão”. Declara-a nestas palavras:
“A norma que orienta minha vida é esta: tudo o que obscurece minha visão de Cristo, ou remove minha predileção pelo estudo da Bíblia, ou restringe minha vida de oração, ou torna o trabalho cristão dificultoso, é errado para mim, e preciso, como cristão, abandoná-lo.”
Infelizmente, a norma do Dr. Chapman não é hoje facilmente aceita por muitos obreiros cristãos, e certamente não é o que o homem moderno mais deseja que se saliente em sua religião. Os modernos reavivamentos entre nós não produzem os frutos que foram expressos naquela norma. Obediência, disciplina e lei não são termos populares nos círculos religiosos ou populares desta geração. De preferência, enfatiza-se a independência, a exaltação da própria personalidade e a libertinagem. Restrições e regulamentos apenas aborrecem o povo.
Um dos grandes paradoxos do presente é que, embora pareça haver algum entusiasmo para reavivamento e manifestação religiosa, os governos do mundo se defrontam com a maior onda de ilegalidade. Creio que estarei certo ao dizer que nunca na história do mundo tantas pessoas se tornaram membros da igreja. A religião está, pois, progredindo ràpidamente; no entanto, o mesmo sucede com o crime. Ninguém duvida, então, que a experiência religiosa de nosso tempo produziu muita adulação. Evidentemente o reavivamento consiste numa forma religiosa, a que falta obediência, disciplina e lei, que, se presentes, tornariam bem clara a confirmação de fé em Cristo.
O colunista e comentarista de renome, Drew Pearson, fala duma pergunta que lhe foi feita, certa vez, pelo netinho. Eis suas palavras:
“Meu neto de seis anos de idade, Joe, observava um avião arrastar um anúncio pelo céu. Dizia: ‘Veja Agora êste Mundo Perdido’.
— Está o mundo perdido? perguntou Joe.
Enquanto o Sr. Pearson procurava uma resposta compreensiva, Joe deu sua própria resposta.
— Talvez, disse, as pessoas do mundo estejam perdidas.”
Foi uma asseveração que habilmente descreve a condição religiosa da maioria das pessoas.
O profeta Isaías escreveu de um mundo de trevas em seu tempo, e, indubitàvelmente, suas palavras se aplicam com muito mais precisão à atualidade.
Porque eis que as trevas cobriram a Terra, e a escuridão os povos.” Isaías 60:2.
Sim, a escuridão espiritual do povo dêste mundo é enorme, apesar do despertamento religioso, que não parece ser uma experiência sentida no íntimo da alma, mas apenas algo formal e lisonjeiro. Não é esta espécie de experiência que Cristo espera de mim e ti, nem a experiência que o povo do mundo hoje tanto necessita.
Quando confirmamos que Cristo é uma Pessoa, temos de confirmar tudo aquilo em que Cristo está envolvido. É unicamente quando nos relacionamos com Êle em tôdas as coisas, que vivemos como Êle viveu. Então nossas vidas se tornarão exemplos nítidos de que vivemos em união com o próprio Cristo. Em Atos dos Apóstolos, pág. 551, diz a Sra. White:
“Para ter êxito em seus esforços devem os obreiros cristãos conhecer a Cristo; e para conhecê-Lo, precisam conhecer Seu amor. No Céu sua aptidão como obreiros é medida por sua habilidade em amar como Cristo amou e trabalhar como Êle trabalhou.”
Como ministros, penso que é bom relermos de vez em quando os votos de nossa ordenação, para que não percamos de vista quem somos. Somos ministros e obreiros de uma grande pretensão.
“Cristo crucificado, Cristo ressurgido, Cristo assunto aos Céus, Cristo vindo outra vez, deve abrandar, alegrar e encher o espírito do ministro, por tal forma, que êle apresente estas verdades ao povo em amor, e profundo zêlo. O ministro desaparecerá então, e Jesus será revelado.” — Obreiros Evangélicos, pág. 159.
Quando nós, ministros e obreiros, combinarmos nossa afirmação, confissão e convicção com uma tremenda obrigação moral na vida, teremos então um poder irresistível.
Não pensais vós que chegou o tempo para o ministério A.S.D. e a operante fôrça leiga se tornarem tão imbuídos da comunhão com Cristo, a ponto de os homens pararem, escutarem e seguirem seu exemplo? Não deveria o ministério, juntamente com os dirigentes das igrejas, ocupar o exato lugar no púlpito e na igreja, e desafiar, atrair e dirigir o pensamento do povo dêste movimento, em vez de permitir que a liderança e orientação passem para movimentos separados e irmãos descontentes, que se encontram em confusão e discordância?
Um dos maiores perigos do Movimento Adventista tem sido o da divisão. Sem credo, mas com homens e mulheres ávidos para aprender a verdade, fàcilmente poderão surgir diferenças de opinião em doutrinas. Com o desejo e entusiasmo de espalhar a mensagem evangélica, podem desenvolver-se diferentes idéias quanto à melhor maneira de proceder.
Não nos esqueçamos, porém, de que “somos cooperadores de Deus”. Se nos entregarmos inteiramente a Êle, instruir e guiar-nos-á. Ligou-nos a todos numa estreita unidade, e tudo o que venha perturbar esta unidade deve ser temido.
Então os instrumentos do despertamento serão os inteiramente consagrados ministros e obreiros da igreja, estreitamente ligados em unidade, e isto fará com que as pessoas se detenham para ouvir-nos, à Bíblia e aos escritos do Espírito de Profecia. Quando nossa conversão pessoal e nossa unidade forem verdadeiramente manifestadas e se tornarem o centro de nossa experiência com Cristo, faremos algo pelo povo e por aquêles aos quais transmitimos a mensagem.
Os outros nos observam — a mocidade de nossos colégios, os membros de nossas igrejas e as pessoas que não pertencem à nossa fé. Cristo é perfeito e nosso único exemplo. Não podemos imediatamente igualar êste perfeito Modêlo em tudo, mas não seremos aprovados por Deus se O não imitarmos e, de conformidade com a capacidade que Deus nos deu, não nos assemelharmos com Ele.
Unidade com Cristo, reforçada por uma vida dirigida por Cristo, não apenas desenvolve vidas e pregação poderosas, mas também a unidade duns para com os outros. O único lugar em que se pode buscar a unidade é ao pé da cruz. Só poderá ser obtida pela experiência pessoal da confirmação e da demonstração na vida.
“Necessita-se uma reforma ou despertamento entre o povo, mas primeiramente deve começar com uma obra de purificação entre os ministros”. — Testimonies, Vol. 9, pág. 469.
“Se os cristãos agissem de comum acordo, avançando como um só homem, sob a direção de um único Poder, para a realização de um só escopo, êles abalariam o mundo.” — Test. Seletos, (Edição Mundial), Vol. 3, pág. 343.
A segunda asseveração é: Grandes profissões envolvem grandes obrigações. Isto nos leva às penetrantes perguntas desta manhã: Qual é o nosso dever presente? Estamos cumprindo-o? Ou descansamos nos lauréis de passadas realizações?
Permiti-me chamar-vos a atenção para êste verso das Escrituras: … (Jonas 1:2).
Ao eu hoje considerar nossa tarefa e obrigação, lembro-me de duas declarações da Sra. White, a primeira delas feita em 1900, quando disse:
“Caso houvesse sido executado o propósito divino de transmitir ao mundo a mensagem da misericórdia, Cristo já teria vindo à Terra e os santos teriam recebido as boas-vindas na cidade de Deus.” —Test. Seletos, (Edição Mundial), Vol. 3, pág. 72.
Em 1903, ela novamente esclareceu êste pensamento, nestas palavras:
“Sei que, se o povo de Deus houvesse mantido viva ligação com Êle, se Lhe houvessem obedecido à Palavra, estariam hoje na Canaã celestial.” — Evangelismo, pág. 694.
Nossa experiência tem sido idêntica à do soldado que não estava no pôsto indicado durante o ardor da batalha. Depois que a peleja passara, foi encontrado entretendo-se num jardim de flôres. — Eu não estava causando nenhum dano, disse. Sim, não estava causando nenhum dano, mas tampouco lutara onde deveria estar.
Temos sido, como um grupo de obreiros, com o atual desafio para evangelizar, culpados de semelhante negligência? Talvez uma de nossas maiores faltas seja a de nossa santificada indiferença. Falamos de Cristo, mas recuamos da tarefa dinâmica de Lhe cumprir a incumbência. É mais fácil ocuparmo-nos com a parte mecânica dos projetos, com a organização e com os membros atualmente no rol da igreja — embora sejam importantes e necessários — do que destemidamente prosseguir com a evangelização dos milhões em nosso redor.
O mundo precisa ser advertido, e, para realizar isto, devemos utilizar tôdas as fôrças da igreja. O trabalho à nossa frente, como ministros e obreiros leigos, foi muito bem resumido, nas palavras escritas em 1895, por Ellen G. White:
“Repousa sôbre nós a pesada responsabilidade de advertir o mundo quanto ao juízo iminente. De tôdas as direções, de longe e de perto, ouvem-se os pedidos de auxílio. A igreja, inteiramente consagrada ao seu trabalho, deve levar a mensagem ao mundo . . . Um mundo, a perecer no pecado, deve ser iluminado. A pérola perdida deve ser achada. A ovelha perdida deve ser conduzida de volta, em segurança, para o curral.”—Evangelismo, pág. 16.
O caminho mais fácil é cuidar do que já temos. Mas não permitamos que os relevantes detalhes de cuidar da igreja nos levem à inatividade em nosso real propósito — transmitir o evangelho ao mundo.
Há associações e missões que se salientam na recolta; têm uma média elevada de donativos para as missões, mas não estão crescendo. Ora, a recolta, os donativos para as missões e outras atividades são muito bons, mas devemos ganhar novas almas. As igrejas prosseguem em sua maneira habitual, enquanto almas se desviam; batizam crianças para contrabalançar isso, e parecem estar contentes e satisfeitas com essa situação.
Freqüentemente nós, os ministros e oficiais responsáveis da igreja, somos acalentados por duas classes de pessoas, nas quais faríamos bem em não confiar. São os bajuladores. São as mesquinhas senhoras idosas que nos apertam a mão, ao saírem da igreja, e efusivamente nos declaram que aquêle foi o mais admirável sermão do mundo. Não o creiamos — é apenas bajulação! A outra classe em que não podemos confiar é a dos “irmãos visitantes”, que chegam e nos dizem: “Esta é a mais notável corporação de obreiros da igreja, no mundo”. Se somos tentados a acreditar nas idosas senhoras da porta ou nos irmãos visitantes, prestemos atenção a isto como um exemplo.
Numa associação, não direi onde, a igreja de maior crescimento, num período de dez anos, acusou um ganho líquido de 2,9 almas por ano; e, daí, os relatórios das outras igrejas vão decrescendo até o ponto de muitos dêles registarem a perda líquida duma alma por ano. Penso que isto deveria ser motivo para solicitude e verdadeiro exame do íntimo.
De vez em quando declaramos que no próximo ano esperamos progredir no evangelismo. Tal afirmativa é idêntica à duma emprêsa de estrada de ferro ou de avião que proclama que irá incrementar os transportes. A ocupação duma companhia de estrada de ferro ou de avião é transportar, e o dever da igreja é evangelizar. É a principal ocupação de Deus para Sua igreja em todo e qualquer tempo.
A igreja começou com um grupo de crentes no Senhor, cheios do Espírito. Depois veio a organização. O simples se tomou complexo, e, destarte, se desenvolveu uma ampla organização que se tornou um fim em si mesma. Tende a ocupar-se tanto com a movimentação de suas próprias engrenagens, que pode ser comparada ao poço de petróleo que o não exporta, devido a empregá-lo todo na lubrificação do próprio maquinário. Os movimentos religosos geralmente são pequenos no início, daí passam por sucessivas etapas de desenvolvimento e organização, e acabam sendo monumentos, a não ser que se tomem precauções.
Inclinamo-nos a dissipar as energias em questões secundárias. Colocamos tantas barras de ferro ao fogo, que nenhuma se abrasa. Não precisamos apenas de consagração, mas de consagração a nosso maior dever. Ouvimos do faroleiro que recebeu certa quantidade de óleo, para conservar o farol brilhando. Com boas intenções, porém, emprestou parte do mesmo a um pescador, para ser usado no barco; deu outra a um aldeão, a fim de utilizá-la na iluminação. Assim gastou o óleo, aqui e ali. De noite ergueu-se violenta tempestade, navios se afundaram e vidas se perderam, porque o óleo acabara e os refletores deixaram de iluminar.
A crise desta hora nunca será defrontada com pequenas e hábeis palestras sôbre acontecimentos em curso e por vendas de “Dorcas” no porão da igreja. Como seremos egoístas, se nos abarrotarmos com a verdade do evangelho enquanto há multidões que nunca a ouviram! Quando os discípulos passaram os pães e os peixes aos milhares, não alimentaram apenas a fileira da frente, mas foram até os últimos homens da fileira de trás. Não podemos aglomerar-nos em volta de brasas nas sociedades de congratulação e detrás de toneladas de concreto e montões de papel.
Nossa elevada profissão envolve a grande obrigação de ganhar almas. Os ministros, antes de mais nada, devem ser ganhadores de almas, “buscar e salvar o que se tinha perdido”, como fêz o divino Mestre.
“Os ministros de Deus devem chegar a uma íntima privança com Cristo, e seguir Seus exemplos em tôdas as coisas . . . Ganhar almas para o reino de Deus precisa ser sua primeira preocupação. Com tristeza pelo pecado, e paciente amor, devem trabalhar como Cristo o fazia, desenvolvendo decidido e pertinaz esfôrço.” — Obreiros Evangélicos, pág. 31.
Queira Deus despertar-nos da comodidade e da inquietação com uma multidão de pequenas coisas, até que deixemos de engrandecer o inocupação não fôr a de Deus, logo nos encontraremos sem ocupação.
Compreende-se que, com muitas exigências pesando sôbre nós, nos sintamos exaustos e sobrecarregados. É fácil de raciocinar que se aproveitamos bem as oito horas dum dia rotineiro, já fizemos realmente a nossa parte. Indiferentes para com os tempos em que vivemos, nós nos juntamos ao grande grupo de pessoas que se encerram detrás das grades da fadiga. São poucos os que rompem essa barreira e partem para uma jubilosa e emocionante aventura. Muitas pessoas param quando o trabalho se torna penoso. Não gostam de andar a segunda milha na proclamação da urgente mensagem dêste tempo.
Desejaria sugerir-vos esta manhã que, ao nos defrontarmos com a tarefa do autêntico evangelismo, rompamos a barreira da fadiga e pensemos em caminhar a segunda milha com o Senhor.
Se ficais desanimados, sentindo-vos humanamente inadequados para arrostar o grande desafio à vossa frente, desejaria recomendar-vos um trecho da pena inspirada:
“Deus poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do evangelho e tôda a obra de amoroso ministério. Poderia ter empregado outros meios para realizar o Seu propósito. Mas em Seu infinito amor preferiu tornar-nos cooperadores Seus, de Cristo e dos anjos, a fim de que pudéssemos participar da bênção, da alegria e do erguimento espiritual que resultam dêsse desinteressado ministério.” — Vereda de Cristo, págs. 110 e 111.
A imaginação de que podemos ser uma fôrça para Deus e participar com Cristo e os anjos da bênção, da alegria e do erguimento espiritual, por meio dum desinteressado e infatigável ministério, deveria ser mais do que suficiente para dar-nos nôvo vigor, coragem e energia para enfrentar o repto. Isto certamente bastaria para levar-nos a renovar e redobrar os esforços evangelísticos em prol das multidões que sucumbem!
Entretanto, certifiquemo-nos de que estamos progredindo e não apenas marcando o passo. Rolland Hill, quando visitava uma casa em que havia uma criança montada num cavalinho de pau, após observar o pequeno por algum tempo, disse: “Êle me faz lembrar de alguns cristãos. Fazem uma profusão de movimentos, mas não progridem.” Nos Estados Unidos, a divisa da maior companhia de material elétrico é a seguinte: “O progresso é o nosso principal produto.” O progresso em transmitir a mensagem de Deus aos povos da Terra, no presente, é a nossa mais importante realização. Numa palavra, o evangelismo!
A serva do Senhor, referindo-se à experiência de Jonas, diz-nos que:
“A lição é para os mensageiros de Deus hoje, quando as cidades das nações encontram-se tão verdadeiramente em necessidade do conhecimento dos atributos e propósitos do verdadeiro Deus, como os ninivitas do passado. Os embaixadores de Cristo devem apontar aos homens o mundo mais nobre, que tem sido em grande parte perdido de vista.” — Profetas e Reis, pág. 274.
Embora reconheçamos que o autêntico evangelismo e despertamento provenham de Deus, e unicamente de Deus, nós, como homens, devemos promovê-los e ser seus porta-vozes. Deus envia o Sol e a chuva; Deus faz o solo ficar fértil, mas o homem deve lavrar o solo e cultivar o campo, do contrário jamais haverá colheita.
“Não temos tempo para preocupar-nos com assuntos destituídos de importância . . . Logo uma surprêsa terrível sobrevirá aos habitantes do mundo. Imprevistamente, com poder e grande glória, Cristo virá. Não haverá, então, tempo de preparo para encontrá-Lo. Agora é o tempo de proclamarmos a mensagem de advertência.” — Test. Seletos, (Edição Mundial), Vol. 3, pág. 220.
Grandes afirmativas exigem um andar e viver correspondentes. Grandes profissões envolvem grandes obrigações. Em primeiro lugar, o chamado para a manifestação duma vida semelhante à de Cristo, depois, a execução de nossa grande obrigação de tornar conhecido o evangelho — o poder de Deus para a salvação dos que estão nas trevas.
Queira Deus ajudar-nos a viver à altura de nossa elevada afirmativa e profissão, e a nos mantermos progredindo e enfrentando o desafio. Nunca nos esqueçamos da maneira em que Êle nos tem guiado. Oxalá que nos levantemos para ir e anunciar esta mensagem de advertência, a fim de que a obra de Deus nesta Terra logo seja concluída e Jesus volte para o Seu povo!
Nota: Êste tema foi apresentado numa das reuniões devocionais realizadas durante a sessão plenária da comissão da Divisão Sul-Americana, que teve lugar entre 5 a 11 de dezembro de 1962.