Agradecer a Deus pela paz de coração. — “‘E a paz de Deus, … domine em vossos corações; e sêde agradecidos.’ Colossenses 3:15. Esquecendo nossas próprias dificuldades e aflições, louvemos a Deus pela oportunidade de viver para glória de Seu nome. Que as novas bênçãos de cada dia nos despertem no coração louvor por êstes testemunhos de Seu amoroso cuidado. Quando abris os olhos pela manhã, dai graças a Deus por vos haver guardado durante a noite. Agradecei-Lhe pela paz que tendes no coração. De manhã, ao meio-dia e à noite, qual suave perfume, ascenda ao Céu a vossa gratidão.” — A Ciência do Bom Viver, págs. 217 e 218.
A gratidão produz saúde. — “Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma, do que um espírito de gratidão e louvor. É um positivo dever resistir à melancolia, às idéias e sentimentos de descontentamento — dever tão grande como é orar. Se nos destinamos ao Céu, como poderemos ir qual bando de lamentadores, gemendo e queixando-nos por todo o caminho da casa de nosso Pai? Os professos cristãos que se estão sempre queixando e parecem julgar que a alegria e a felicidade sejam um pecado, não possuem genuína religião.” — Idem, pág. 216.
O regozijo aumenta a fé. —“É uma lei da Natureza que nossas idéias e sentimentos sejam animados e fortalecidos ao lhes darmos expressão. Ao passo que as pa-lavras exprimem pensamentos, é também verdade que êstes seguem aquelas. Se exprimíssemos mais a nossa fé, mais nos regozijássemos nas bênçãos que sabemos possuir — a grande misericórdia e o amor de Deus — teríamos mais fé e maior alegria. Língua alguma pode traduzir, nenhuma mente conceber a bênção que resulta de apreciar as bondades e o amor de Deus. Mesmo na Terra podemos fruir alegria como uma fonte inesgotável porque se nutre das correntes que emanam do trono de Deus.
Eduquemos pois o coração e os lábios a entoar o louvor de Deus por Seu incomparável amor. Eduquemos a alma a ser esperançosa, e a permanecer na luz que irradia da cruz do Calvário.” — Idem, págs. 216 e 217.
A ingratidão fecha o coração. — “Quando os dez leprosos foram ter com Jesus, em busca de cura, Êle lhes ordenou que fôssem, e se mostrassem ao sacerdote. No ca-minho foram purificados, mas unicamente um voltou atrás para Lhe dar glória. Os outros seguiram seu caminho, esquecendo Aquêle que os pusera sãos. Quantos estão ainda fazendo a mesma coisa! O Senhor opera continuamente em benefício da humanidade. Está sem cessar concedendo Suas bondades. Ergue o enfêrmo do leito em que languece, livra os homens de perigos a êles invisíveis, envia anjos celestes para os salvar de calamidades, guardá-los de ‘peste que ande na escuridão’ e de ‘mortandade que assole ao meio-dia’ (Salmo 91:6); mas os corações não são impressionados. Êle entregou tôdas as riquezas do Céu para os redimir, e todavia andam deslembrados de Seu grande amor. Por falta de reconhecimento cerram o coração à graça divina.” — O Desejado de Tôdas as Nações, págs. 256 e 257.
“Exprimi gratidão pelas bênçãos que tendes; mostrai apreciação pelas atenções de que sois objeto. Mantende o coração cheio das preciosas promessas de Deus, a fim de que possais tirar dêsse tesouro palavras que sejam um conforto e vigor para outros. Isto vos circundará de uma atmosfera que será benéfica e nobilitante. Seja a vossa aspiração beneficiar os que vos rodeiam.” — A Ciência do Bom Viver, pág. 222.
Sêde agradecidos pelas dificuldades.— “Não temos nós motivo de ser a todo momento agradecidos, mesmo quando existem aparentes dificuldades em nosso caminho? … ‘Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.’ I Tess. 5:18. Esta ordem é uma certeza de que mesmo as coisas que nos parecem ser adversas contribuirão para o nosso bem.” — Idem, págs. 218-220.
Expressão de gratidão com celestial delicadeza —“Cristo dá valor aos atos de sincera cortesia. Quando qualquer Lhe presta um favor, com celestial delicadeza. Êle o abençoava. Não recusava a mais singela flor arrancada pela mão de uma criança e a Êle oferecida com amor. Aceitava as ofertas dos pequeninos, e abençoava os doadores inscrevendo-lhes o nome no livro da vida. . ..
“O desejo que Maria tinha de prestar êsse serviço a seu Senhor era para Êle de mais valor que todos os preciosos ungüentos da Terra, pois exprimia seu aprêço pelo Redentor do mundo. . . . Era demonstração exterior de um amor nutrido por correntes celestiais e que chegara a ponto de extravasamento.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 419.