Análise estrutural, sintática e semântica de Colossenses 2:16

Escrevendo aos cristãos de Colossos, Paulo advertiu: “Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Cl 2:16, 17).

Muitas pessoas têm concluído que o “sábado” dessa passagem se refere ao sétimo dia e que esse dia não mais está ligado aos cristãos. Mais recentemente, aqueles que promovem os festivais levíticos têm semelhantemente proclamado que Colossenses 2:16 trata do sábado semanal, mas que ele devia ser observado com as festas e a lua nova. Entretanto, para os adventistas do sétimo dia, o contexto da passagem mostra que ela se refere aos sábados cerimoniais. No Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Manual de Teologia Adventista do Sétimo Dia], o teólogo Kenneth Strand sugere uma abordagem estrutural da trilogia “festas, lua nova e sábado”: “É possível que Paulo estivesse usando o dispositivo literário comum de paralelismo invertido [um quiasma], movendo-se assim dos festivais anuais para os mensais e voltando aos anuais.”1 Desse modo, ele confirma a visão adventista sobre sábado cerimonial. Onde está o peso da evidência bíblica?

Aparentemente, enquanto Paulo estava na prisão em Roma,2 Epafras o visitou (Fm 23), informando-o sobre o crescimento espiritual da igreja de Colossos (Cl 1:3-8; 2:5), bem como dos ensinos heréticos que invadiam a comunidade (Cl 2:1-23).

Em nenhum lugar essa heresia é identificada. Assim, dezenas de teorias têm sido propostas a respeito dela.3 Entretanto, desde aproximadamente 1966, eruditos têm concluído que “já não é apropriado discutir uma possível influência do gnosticismo sobre a religião dos colossenses ou sua refutação”.4 Nas últimas décadas, respeitáveis estudiosos da Bíblia, focalizando o texto escriturístico, têm concluído que o desafio nessa epístola tem que ver com “padrões de pensamentos com os quais Paulo estava muito familiarizado, isto é, alguma forma de espiritualidade judaica em vez de especulação gnóstica ou iniciação de seitas de mistérios”.5

A principal ênfase teológica dessa carta é uma correta visão de Cristo – “a imagem do Deus invisível”6 (Cl 1:15) – uma cristologia irrefutável relacionada à salvação
(Cl 1:13, 14; cf. 2:11-15), com profundas implicações para o viver ético (Cl 3:4-4:6).
A única grande mensagem da carta aos colossenses pode assim ser resumida na declaração: “Cristo é tudo e está em todos”7 (Cl 3:11). Perspicazmente, Charles Talbert notou que “é contra o antecedente dessa narrativa salvífica que os argumentos da carta aos colossenses são desdobrados”.8

Análise estrutural

Colossenses 2:16 começa com a palavra “portanto”, indicando que a advertência a ser feita resulta do que anteriormente foi mencionado;9 e que, como reconhecem os comentaristas, “os versos 12 e 13 são fundamentais ao apelo da carta”.10

Ao reconhecer “que o quiasma permeia colossenses”11 e “ao apreciar as divisões e o desenvolvimento desses pensamentos dentro dessa significativa epístola, a pessoa pode seguir o pensamento de Paulo com clareza”.12

Observe a estrutura quiástica de Colossenses 2:

Introdução – 2:6: “Assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nEle”;

A. 2:7: “enraizados e edificados nEle, firmados na fé”;

B. 2:8: “tenham cuidado para que ninguém os escravize […] e não em Cristo”;

C. 2:9: “pois em Cristo habita […] a plenitude da divindade”; 10a: “por estarem nEle”;

D. 2:10b: “que é o Cabeça de todo poder e autoridade”;

E. 2:11: “circuncidados, não com uma circuncisão feita por mãos humanas”;

F. 2:12: “sepultados com Ele no batismo, e com Ele foram ressuscitados”;

F1. 2:13: “mortos em pecados […] Deus os vivificou com Cristo”;

E1. 2:14: “cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária”;

D1. 2:15: “tendo despojado os poderes e as autoridades”;

C1. 2:16: “não permitam que ninguém os julgue”; 17: “a realidade, porém, encontra-se em Cristo”;

B1. 2:18: “Não deixem que ninguém os condene”; 19a: “não retendo a cabeça”;

A1. 2:19b: “sustentado e unido por seus ligamentos e juntas”.

Cheirographon tois dogmasin

A estrutura acima revela que a frase “escrita de dívida” (Cl 2:14) corresponde linguisticamente à “circuncisão feita [não] por mãos” (v. 11).13 Assim, é preferível traduzir formalmente o termo grego cheirographon como “caligrafia” ou seus equivalentes;14 e que tanto estruturalmente como contextualmente, esse código escrito, com seus regulamentos, ecoa a ordenança cerimonial da circuncisão.

A palavra cheirographon é imediatamente qualificada por tois dogmasin. Considerando ser uma carta escrita pelo mesmo autor e enviada a destinatários de uma mesma região, alguns têm concluído que dogmasin em Efésios 2:15 ilumina Colossenses 2:14, referindo-se assim à lei mosaica.15 Contemporaneamente, Josefo e Filo igualmente usaram dogma para a lei mosaica. Muitos eruditos concordam com essa ideia, afirmando que ela é apoiada por muitos pais da igreja grega e é gramaticalmente sem problemas.

Embora frequentemente Paulo tenha usado a palavra nomos para lei, no Novo Testamento, ele aparentemente não a usou aqui, para evitar a impressão de que toda a lei mosaica foi abolida; e focalizar a atenção diretamente sobre a lei cerimonial,16 da qual alguns aspectos são mencionados em Colossenses 2:16. Conforme David Pao concluiu em seu comentário exegético, em 2012, “embora não possa ser feita uma estrita identificação com a Torá mosaica”, cheirographon “deveria ser entendido em relação à lei mosaica”.17

Recentemente, Colossenses 2:14 tem sido reconhecido como “uma das mais vívidas descrições do Novo Testamento sobre o que aconteceu quando Jesus morreu”.18 “Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz” (Cl 2:13, 14). John Heil observou que “a metáfora é convoluta, mas presumivelmente reflete novamente a ideia da morte de Cristo como oferta pelo pecado”.19 Em síntese, ao formular essa destemida metáfora, Paulo ligou diretamente o perdão por meio de Cristo (v. 13b) à “escrita de ordenanças” (v. 14), a qual requeria sacrifícios para perdão de pecados, bem como a morte de Cristo, pela qual esses requerimentos rituais foram “cancelados” (exaleipsas, = “abolição da lei”20).

Por sua morte, Cristo consumou o sistema cerimonial – “Ele a removeu, pregando-a na cruz” (Cl 2:14). Nas palavras de Ellen G. White, “o cerimonial era constituído de símbolos que apontavam para Cristo […]Foi esta a lei que Cristo ‘tirou do meio de nós, cravando-a na cruz’”.21 Essas ordenanças que eram “contrárias a nós” aludem às leis do Antigo Testamento que eram “como testemunha contra” nós
(Dt 31:26). Conforme Dermond McDonald, o verso 15 então revela que “Cristo o crucificado é Senhor; e todos os poderes hostis do Universo se tornaram sujeitos a Ele. Na cruz de Cristo as hostes demoníacas encontraram seu Conquistador”.22 Com tal antecedente, podemos agora prosseguir com o verso 16, que começa dizendo: “Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem.”

“Comida ou bebida”

Colossenses 1:21, 22, 27; 2:13 dá-nos a distinta impressão de que a igreja de Colossos era predominantemente gentílica, embora certamente houvesse judeus, aparentemente formando um significativo elemento judaico dentro da igreja, pois a História relata que “Colossos tinha uma população judaica significativa”.23 Tendo como base similaridades com os gálatas,24 alguns intérpretes concluem que os “heréticos” colossenses eram judeus ou judaizantes,25 embora o capítulo 2:21 sugira que as restrições propostas iam muito além da lei judaica. David Garland estabeleceu: “Cristãos gentios recém-convertidos estavam sendo atormentados em sua fé por judeus contenciosos”26 e “eram chamados a observar tempos e estações como sendo necessários para salvação”.27

O conselho de Paulo é forte: “não permitam que ninguém os julgue.” A palavra “julgar” (krinetó) contextualmente significa “julgar desfavoravelmente sobre”.28 De acordo com a paráfrase da Nova Tradução Viva, “assim, que ninguém os condene por… não celebrar certos dias santos”.

Antes de considerarmos os termos “festa”, “lua nova” e “sábado”, um comentário se faz necessário a respeito de “comida e bebida”. Embora brosis e posis possam designar “comer” e beber”, contextualmente elas são mais bem traduzidas como “comida” e “bebida”, conforme algumas taduções.29 Desde que “comida e bebida estão no contexto da circuncisão e a observância de dias especiais”,30 parece que “essas palavras indubitavelmente se referem a ofertas de comida e bebida apresentadas pelos israelitas”.31

Significado de sabbata

A New English Bible traduz Colossenses 2:16 desta maneira: “Não permitam que ninguém censure vocês por causa de dia de festa, lua nova, ou sábado.” A palavra “sábado” na linguagem original tem vários significados, incluindo o sábado semanal e o sábado cerimonial, os quais podem ser identificados pelas conexões linguísticas e contextuais. Considerando que alguns textos do Novo Testamento, incluindo Colossenses 2:16, “somente podem ser compreendidos por meio de uma correta compreensão de seu correlativo no Antigo Testamento”, é vital prestar atenção a isso.32

A tríade “anual/mensal/semanal. À primeira vista, pode parecer que a sequência “festa, lua nova, sábado” deriva de algumas passagens nas quais o termo hebraico sabbat (depois do artigo definido) se refere ao sábado semanal (Nm 28:2-29:39; 1Cr 23:29-31; 2Cr 2:4; 8:12, 13; 31:3; Ne 10:33; Ez 45:13-17; 46:1-15). Entretanto, a exegese indica o contrário. Por exemplo, nenhuma dessas passagens contém os três termos no singular, como ocorre em Colossenses 2:16; todas elas têm pelo menos quatro partes, não três como no texto aos colossenses; todas incluem um sacrifício diário também não mencionado por Paulo.33 Apesar de uma tradição erudita, segundo a qual Colossenses 2:16 é dependente de uma presumida sequência de calendário, a evidência textual demonstra que Paulo não estava usando nenhuma das passagens mencionadas acima.

Conexão com Oseias. O texto de Oseias 2:11 pode funcionar como uma ligação intertextual: “suas festas anuais, suas luas novas, seus dias de sábado”. Note estas áreas de concordância: Colossenses 2 e Oseias 2 consistem de três partes agrupadas; têm a mesma sequência (“festa”, “lua nova” e “sábado”); têm os termos-chave estabelecidos como coletivos/genéricos singulares; tratam sobre dias em si, não com quaisquer sacrifícios queimados; aos dois textos faltam laços linguísticos cruciais para identificar “sábado” com o sétimo dia; finalmente, eles têm um contexto negativo de mau uso desses tempos sagrados.34

A análise linguística mostra que “festas” (hag) em Oseias 2:11 se refere a festivais com peregrinação – Páscoa, Pães Asmos, Pentecostes, Festa dos Tabernáculos. Em seguida, vem a lua nova, fundamental na determinação de datas para os tempos designados.35 Finalmente, a frase “seus dias de sábado” (sabbattah) identifica esses dias como os sábados cerimoniais de Israel, em vez do sábado semanal, que nunca é mencionado como “seus sábados”. O Senhor a ele Se refere como “Meus sábados”.

Igualmente, a investigação linguística de Colossenses 2:16 mostra que a palavra grega heorté está limitada às três festas de peregrinação. Enquanto neomênia indica a observância da lua nova, sabbata inclui os tempos de repouso sem peregrinação do Dia da Expiação e, aparentemente, Festa das Trombetas. Consequentemente, Paulo não foi redundante ao listar heorté (festas de peregrinação) e sabbata (tempos de repouso). Em suma, a sequência de festas de peregrinação, lua nova e sábado cerimonial em Oseias corresponde à de Colossenses.

Estrutura quiástica de três termos. Essa frase tripartite aparece como quiasma, movendo do período anual para o mensal e, então, para o anual:

A. Festa = Três festas anuais de peregrinação.

B. Lua nova = Celebrações mensais.

C. Sabbath = Dois repousos anuais (e um a cada sete anos).

O centro do quiasma (“B”) ocupa um lugar preponderante. Em suma, “a lua governava as datas para outras festas religiosas”.36 Essa posição central da lua nova, com base na qual outros eventos religiosos eram calculados, confirma a conclusão de que o termo sabbata pode se referir unicamente aos sábados cerimoniais, considerando que o sábado semanal nunca era determinado pelo calendário lunar.

Implicações do artigo definido com sabbata. As versões bíblicas em inglês não indicam que “sábado” deriva de duas diferentes raízes gregas, como atestam estudos morfológicos. A forma léxica sabbaton é usada 40 vezes para o sábado semanal,37 porém inclui um artigo definido para apenas metade dessas ocorrências.38 No entanto, quando a forma sabbata é usada para “sábado” (18 vezes),39 a palavra precede um artigo definido em todas as vezes, exceto quando é linguisticamente impróprio (At 17:2) ou completamente desnecessário (Mt 28:1). É significativo que a forma sabbata seja usada em Colossenses 2:16. Se este sabbata tivesse a intenção de identificar o sábado semanal, estaria acompanhado de um artigo definido, ou de alguma outra informação contextual direta, conforme é visto constantemente no Novo Testamento. Esse uso único de sabbata aponta mais uma vez para uma inequívoca referência aos sábados anuais.

O sábado e as “sombras”

“Não permitam que ninguém os julgue pelo[s] […] dias de sábado. Estas coisas são sombras [skia] do que haveria de vir; a realidade [sóma], porém, encontra-se em Cristo” (Cl 2:16, 17).

O consenso geral entre os eruditos é que, nesse texto, skia não é uma “sombra” literal, mas um “prenúncio”,40 desde que a palavra está diretamente ligada a tón mellontón, que significa “coisas que virão”. Paul Deterding indica que essa expressão “é quase um termo técnico para a era e o reino messiânicos, que viriam com Cristo em Seu primeiro advento e que serão consumados na Sua segunda vinda. Consequentemente, Jesus poderia chamar João Batista de ‘o Elias que havia de vir’ (ho mellón erchesthai), mesmo que João – e Jesus – já tivessem vindo (Mt 11:14)”.41

Francis Beare afirma que “‘coisas que virão’ significa na verdade coisas que estariam no futuro quando as observâncias foram ordenadas; não coisas que ainda estejam no futuro. As ‘coisas que virão’ já vieram com Cristo”.42 Ainda de acordo com Gordon Clark, “o apóstolo empregou esti no presente [são sombras]… porque ele se transportou imaginariamente à época passada do ritual”.43 A International Children’s Bible traduz desta maneira o verso 17: “No passado estas coisas eram como uma sombra do que viria.” A versão inglesa de Deaf assim diz: “No passado, estas coisas eram como uma sombra que mostrava o que viria.”

Aqui, entra em cena o termo soma. O dicionário descreve essa palavra (que literalmente significa “corpo”) nesse contexto como “as coisas em si, a realidade”.44 Consequentemente, a Nova Versão Inglesa traz o seguinte: “a realidade, porém, encontra-se em Cristo.” Habilmente, Ian Smith observa que, “desde que a realidade já apareceu, não há necessidade de se alegrar nas sombras que foram dissipadas pela realidade”.45 De fato, elas perderam totalmente o significado.

William Hendriksen afirmou: “Embora não fosse errado para o judeu, ensinado desde a infância na lei, por um período de transição observar alguns desses rituais como hábito, nada tendo eles que ver com a salvação, era errado atribuir a eles um valor que não tinham e tentar impô-los aos gentios.”46 Contudo, Robert Wall observa: “A participação do cristão nessas celebrações judaicas era equivalente a negar a messianidade de Jesus.”47

Por sua vez, o livro Nisto Cremos, sobre as crenças da Igreja Adventista do Sétimo dia, afirma que Paulo “tornou claro que os cristãos não se achavam sob a obrigação de guardar esses primitivos dias de descanso pelo fato de haver Cristo pregado na cruz as leis cerimoniais.”48 Curiosamente, muitos não guardadores do sábado concordam com essa compreensão de Colossenses 2:14-17.49 A observância desses sábados cerimoniais, que eram símbolos apontando para o Messias, “terminou, com Sua morte na cruz”.50 

Referências:

  • 1 Kenneth A. Strand, Handbook of Seventh-day Adventist Theology (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2000), v. 12, p. 506.
  • 2 Derek Tidball, In Christ, in Colossae: Sociological Perspectives on Colossians (Londres: Paternoster, 2011), p. 11.
  • 3 James D. G. Dunn, Biblica 76, nº 2 (1995), p. 153.
  • 4 Markus Barth e Helmuth Blanke, Colossians: A New Translation With Introduction and Commentary (Nova York: Coubleday, 1994), p. 32.
  • 5 Peter H. Davis, Colossians, Philemon, Conerstone Biblical Commentary (Carol Stream, IL: Tyndale, 2008), p. 229.
  • 6 H. Dermot McDonald, Commentary on Colossians & Philemon (Waco, TX: Word, 1980), p. 14.
  • 7 Ibid., p. 15.
  • 8 Charles H. Talbert, Ephesians and Colossians (Grand Rapids, MI: Baker, 2007), p. 181.
  • 9 Curtis Vaughan, Colossians and Philemon (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1980), p. 81.
  • 10 Bonnie Thurstn, Reading Colossians, Ephesians and 2Tessalonians: A Literary and Theologian Commentary (Nora York: Crosroad, 1995), p. 44.
  • 11 John W. Weich, Chiasmus in Antiquity: Structures, Analyses, Exegesis (Hildesheim: Gerstenberg Verlag, 1981), p. 222.
  • 12 Ibid., p. 225.
  • 13 H. Dermont McDonald, Op. Cit., p. 106.
  • 14 James D. G. Dunn, The Epistles to the Colossians and to Philemon (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1996), p. 164.
  • 15 Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 7, p. 204.
  • 16 Gordon Haddon Clark, Colossians: Another Commentary on an Inexhaustible Message (Phillipsburgh, NJ: Presbyterian and Reformed, 1979), p. 89, 90.
  • 17 David W. Pao, Colossians & Philemon (Grand Rapids, MI: Zondervan, 2012), p. 171.
  • 18 John Woodhouse, Colossians and Philemon: So Walk in Him (Roshire, UK: Christian Focus, 2011), p. 140.
  • 19 John Paul Heil, Colossians: Encouragement to Walk in All Wisdom as Holy Ones in Christ (Atlanta: Society of Biblical Literature, 2010), p. 119.
  • 20 Curtis Vaugh, Op. Cit., p. 201.
  • 21 Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 365.
  • 22 H. Dermont McDonald, Op. Cit., p. 87.
  • 23 Derek Tidball, Op. Cit., p. 27, 19.
  • 24 Michael Bird, Colossians, Philemon: A New Covenant Commentary (Eugene, OR: Cascade, 2009), p. 19.
  • 25 Petr Pokorny, Colossians: A Commentary (Peabody, MA: Hendrickson, 1991), p. 113.
  • 26 David E. Garland, Colossians/Philemon (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1998), p. 27.
  • 27 H. Dermont McDonald, Op. Cit., p. 88; Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 7, p.204.
  • 28 Walter Bauer, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature (Chicago, Il: University of Chicago Press, 1979), p. 201.
  • 29 Ibid., p. 148, 694.
  • 30 Allan R. Bevere, Journal for the Study of the New Testament (Sheffeld: Sheffeld Academic Press, 2003), p. 86.
  • 31 Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 7, p. 2050.
  • 32 Skip MacCarty, Perspectives on the Sabbath: Four Views (Nashville, TN: B&H Publishing, 2011), p. 371.
  • 33 Ron du Perez, Judging the Sabbath: Discovering What Can’t Be Found in Colossians 2:16 (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2008), p. 55-70.
  • 34 Ibid., p. 135-137.
  • 35 Além disso, a lua nova é mencionada no centro do quiasma porque ela é fundamental para determinar o tempo das festas de peregrinação.
  • 36 Ronald F. Youngblood, Wycliffe Bible Encyclopedia (Chicago, Il: Moody, 1975), p. 601.
  • 37 Mt 12:2, 5, 8; 24:20; Mc 2:27, 28; 6:2; 15:42; 16:1; Lc 6:1, 5, 6, 7, 9; 13:14-16; 14:1, 3, 5; 23:54, 56; Jo 5:9, 10, 16, 18: 7:22, 23; 9:14, 16; 19:31; At 1:12; 13:27, 41, 44; 15:21; 18:4.
  • 38 Mt 12:5, 8; Mc 2:27, 28; 15:42; 16:1; Lc 6:5, 7, 9; 13:14, 15, 16; 14:3, 5: 23:56; Jo 5:18; 9:16; 19:31.
  • 39 Mt 12:1, 5, 10-12; 28:1; Mc 1:21; 2:23, 24; 3:2, 4; Lc 4:16, 31; 6:2; 13:10; At 13:14; 16:13; 17:2.
  • 40 Walter Bauer, Op. Cit., p. 755.
  • 41 Paul E. Deterding, Colossians (St Louis, MO: Concordia, 2003), p. 113.
  • 42 Francis W. Beare, The Interpreter’s Bible (Nashville, TN: Abingdon, 1983), p. 201.
  • 43 Gordon H. Clark, Op. Cit., p. 97.
  • 44 Walter Bauer, Op. Cit., p. 799.
  • 45 Ian K. Smith, Heavenly Perspective: A Study of the Apostle Paul’s Response to a Jewish Mystical Movement at Colossae (Londres: T&T Clark International, 2006), p. 118.
  • 46 William Hendricksen, New Testament Commentary: Exposition of Colossians and Philemon (Grand Rapids, MI: Baker, 1965), p. 124.
  • 47 Robert W. Wall, Colossians & Philemon (Downers Grove, Il: InterVarsity, 1993), p. 121.
  • 48 Nisto Cremos (Tatuí, SP: Casa Publicadeora Brasileira, 1990), p. 338.
  • 49 David W. Jones, Introduction to Biblical Ethics (Nashville, TN: B&H Academic, 2013), p. 165; Robertson McQuilkin, An Introduction to Biblical Ethics (Wheaton, Il: Tyndale, 1989), p. 185.
  • 50 Nisto Cremos, p. 336.