FAREMOS Nós Melhor? O título inacabado “Por que os Ministros?” dum artigo reeditado do Preacher s Magazine, suscitou curiosidade, e assim lemos o seguinte: “Por que os ministros. . . não respondem às cartas que recebem? Se todos os ministros em menor ou maior grau culpados desta falta de cortesia devessem abandonar o ministério, tôdas as igrejas ficariam sem pastor”.

Naturalmente, a Associação Ministerial não tomaria a sério esta sugestão extravagante; não obstante, prossigamos examinando as exasperações do autor acêrca dessa falta tão comum: “Nenhum ministro tenciona ser descortês, supomos, mas é costume quase generalizado êsse de os pregadores não responderem às cartas que recebem. … A desculpa comumente apresentada é que andam ocupados demais. Mas, estarão realmente tão ocupados quanto pensam estar? Examinai-vos para ver em que estais ocupados. Raramente acontece que um pregador esteja tão ocupado que não possa dar resposta imediata aos seus missivistas”.

Os pregadores jovens recém-saídos dos nossos colégios e seminários hoje em dia, andam em busca de futuras espôsas que lhes datilografem tanto os sermões como as cartas. Fomos informados de que as espôsas devotadas assumem a responsabilidade da correspondência corriqueira, inclusive com as cunhadas e cunhados. Parece que com muitos filhos de ministros jovens a atitude tem sido lavar as mãos quanto a tudo quanto cheire a correspondência, quando em realidade o bom costume e norma declaram ser imperdoável a sua negligência. As filhas e os filhos são devedores aos pais dêsse serviço, e os ministros devem ser líderes na verdadeira devoção familiar. Excelente treino é para o jovem usar uma máquina de escrever, mas o ponto capital é que o escrever cartas não se deve transformar numa arte perdida para o ministro.

Poderemos tanto apreciar quanto aprender muito do autor desconhecido que nos prova a consciência em nossos hábitos epistolares. O apêlo paternal do autor é: ‘Taremos nós Melhor, Irmãos?” — LUISE C. KLEUSER

ENCONTRAR Tempo. Em geral tratamos de encontrar tempo — e dinheiro — para fazer o que queremos fazer. Mediante o planejamento e organização cuidadosos do nosso tempo, também podemos encontrar tempo para fazer o que devemos fazer, e fazê-lo com comodidade. das as atividades dum dia ou duma semana poderão depender daquilo que fizermos primeiro. Um pouco de meditação sempre nos ajudará a decidir qual é o mais importante.

Determinada manhã acontecerá, talvez, têrmos duas importantes e urgentes tarefas que exijam a nossa atenção. Porém o desempenho suave de tôdas as atividades dum dia ou duma semana poderão depender daquilo que fizermos primeiro. Um pouco de meditação sempre nos ajudará a decidir qual é o mais importante.

O planejamento de nosso dia ou semana de trabalho, ou a formação duma simples lista de nossas várias tarefas e obrigações, é sempre um bom plano. Cinco ou dez minutos de trabalho de lápis e papel cada manhã podem muitas vêzes economizar quilômetros de transporte e talvez uma hora, e mesmo mais, de tempo que viria transformar o dia todo numa correria de atividade desordenada e improfícua, sem contar a perda de energia nervosa.

Um pouco de planejamento sempre contribuirá para aliviar as tensões que freqüentemente se formam em nós ao permitirmos que se acumule certa quantidade de deveres desordenados. Muitas vêzes, ao fazermos uma lista dessas obrigações, e destacarmos apenas os itens que precisam ser feitos hoje, e então decidirmos quais dêles poderão ser deixados para amanhã, surpreendemo-nos ao verificar que não estávamos tão sobrecarregados como Pensávamos estar. De fato, poderemos em realidade verificar que disporemos dum pouco de tempo para a necessária distração e, talvez, algum tempo para fazer uma ou duas tarefas que havíamos deixado para “amanhã”.

Somente o obreiro que começa o dia escolhendo para fazer, alguma coisa por mera sorte ou que lhe dê na veneta, é que sempre se queixa de ter trabalho demais. Outro obreiro, apenas com tomar uns poucos minutos de atento planejamento, organizará o seu trabalho e atravessará o dia suavemente, e muitas vêzes realizando duas vêzes mais que outro, e não obstante aparentando estar “folgado”.

Se tendes sido uma dessas infelizes almas apressadas, por que não tomar tempo agora mesmo para organizar uma lista de tôdas as obrigações que vos estão desafiando? Escrevei-as em qualquer ordem, e depois encarai-as por uns momentos! Uma a uma, marcai as que precisam ser feitas hoje, e deixai sem marca as que bem poderão ser deixadas para amanhã, se não houver tempo para serem feitas hoje. Uma vez feita a decisão, ponde-vos a trabalhar. De tempo a tempo, durante o dia, conferi a vossa lista e riscai os assuntos já atendidos. Amanhã de manhã, fazei nova lista dos assuntos sobrados de hoje, e acrescentai os itens novos que tenham surgido. Trabalhai novamente. Dentro de um ou dois dias bem podereis ser uma pessoa surpreendida e aliviada! — Ben Glanzer.

“O SEGRÊDO do êxito não é encontrado nem em nossa erudição, nem em nossa posição, nem em nosso número ou nos talentos a nós confiados, nem na vontade do homem.

“Cônscios de nossa deficiência devemos contemplar a Cristo, e por Êle que é a fôrça por excelência, a expressão máxima do pensamento, o voluntário e obediente obterá uma vitória após outra.

“E por mais breve que seja o nosso serviço, ou mais humilde nossa obra, se seguirmos a Cristo com fé singela, não seremos desapontados pelo galardão.

“Aquilo que o maior e mais sábio não pode alcançar, o mais débil e mais humilde receberá.” — Parábolas de Jesus, pág. 404.

A Igreja Adventista de Ponta-Grossa

J. T. DE BURGO (Pastor da Igreja)

O TEMPLO adventista de Ponta-Grossa é sóbrio e atraente. Foi construído em 1925 pelo pastor Arthur Westphal, então presidente da Missão. Sua construção é sólida, e está situado em locali­zação ideal para a evangelização da cidade. Seus bancos são de imbuia, raríssima madeira de dura­ bilidade quase eterna. O local pode conter até 200 pessoas. Além disso, possui amplo batistério, sala de mães, peça pastoral, sala da Sociedade Be­ neficente “Dorcas”, sala para a escola primária e boa galeria.
Quando foi mudado o escritório central da Missão, para Curitiba, capital do Estado do Paraná, veio para cá, em 1931, o pastor Frederico Kümpel, a fim de encarregar-se da igreja, e tornou-se, assim, o seu primeiro pastor. Em 1932, devido à escassez de obreiros, o pastor Manoel Kümpel, obreiro apo­ sentado, encarregou-se da direção da igreja e desempenhou-se como seu pastor durante mais de doze anos. Graças aos seus esforços, muitas almas foram batizadas. A partir do ano 1945, outros obreiros trabalharam aqui e realizaram uma grande obra missionária que rendeu resultados ótimos.

A igreja conta agora com 85 membros, e mais de 130 na escola sabatina. Aos sábados e domingos chegam tantos visitantes que o templo se torna acanhado para dar acolhida a todos.

Em março de 1953 eu fui transferido para êste lugar. Sinto-me feliz por poder trabalhar em tão próspera cidade, sede do segundo distrito dêste grande campo missionário que é a Associação Paraná-Santa Catarina.