Uma interpretação sugestiva da quinta e sexta trombetas

A visão das sete trombetas é amplamente discutida. Há pelo menos oito diferentes linhas interpretativas no adventismo, em geral considerando os eventos retratados como juízos divinos ao longo da história.1 O propósito desses juízos é afetar os inimigos do povo de Deus em resposta às orações dos mártires em Apocalipse 6:10.2 O tema do juízo contra os inimigos “está claro na introdução às sete trombetas” (Ap 8:2-7).3

A parte mais complexa da visão é a quinta e sexta trombetas, com a descrição da nuvem de gafanhotos provenientes do abismo e da cavalaria liderada pelos quatro anjos soltos junto ao rio Eufrates. Este artigo destaca essa seção em conexão com o surgimento do espiritualismo moderno, como um tipo de juízo sobre o mundo no período posterior à queda do papado no século 18.

Trombetas e juízos

Quando se considera o contexto imediato das sete trombetas, com o povo de Deus enfrentando espada, fome, peste e bestas (Ap 6:8) na narrativa dos selos, fica claro que as trombetas se encaixam como uma resposta divina à prece imprecatória pelo juízo de Deus (6:10). Nesse sentido, o texto de Números 10:9 provê a chave para o entendimento das trombetas: “Quando, na sua terra, vocês saírem a lutar contra os inimigos que os oprimem, também tocarão as trombetas na forma de alarme, e diante do Senhor, o Deus de vocês, haverá lembrança de vocês, e serão salvos de seus inimigos.” No contexto do primeiro selo, sob o Pentecostes, os cristãos saíram a pelejar pelo evangelho e foram perseguidos em Jerusalém, depois em Roma e, então, por parte do papado medieval.

As trombetas são textualmente conectadas com a intercessão. Na cena do santuário que abre a seção, o intercessor retira fogo do altar do incenso e o atira à terra (Ap 8:5). A primeira trombeta descreve “saraiva e fogo” atirados à terra (8:7), como uma resposta às preces. Na sexta trombeta, a voz que procede “do altar de ouro” (9:13) sugere novamente a obra de intercessão diante de Deus. 

Assim, as trombetas devem ser vistas como resposta de Deus aos santos, enviando juízos sobre os inimigos que os perseguem. Elas se encerram com a entronização definitiva de Cristo e Sua vitória sobre os inimigos (Ap 11:15, 18). No entanto, quando começaram esses juízos?

A cena introdutória ao relato das trombetas em Apocalipse 8:2 a 4 situa seu início no tempo histórico. O “anjo” intercessor recebe o “incenso” para oferecer perante Deus. O incenso é entregue ao “Cordeiro” intercessor pelos 24 anciãos (cf. Ap 5:8), no momento de Sua exaltação pós-ressurreição e ascensão. À luz disso, “o toque das sete trombetas segue claramente a morte sacrificial de Jesus na cruz” e Sua ascensão ao Céu.4 A cena do altar de incenso marca o início da intercessão no templo celestial, o que abre caminho para a intervenção divina na história em favor dos santos.

O fogo retirado do altar simboliza a “série de juízos que estão prestes a ser infligidos às pessoas na terra”.5 Portanto, as orações por vingança proferidas pela memória dos mártires são atendidas a partir do momento em que a intercessão se inicia no Céu.

A primeira trombeta retrata fogo e granizo lançados à terra, com a consequente queima de “árvores” e “erva verde” (Ap 8:7). Fogo é metáfora de juízo (Is 30:27), e as “árvores” e “erva verde” são símbolos de Jerusalém (cf. Sl 52:8). Jesus Se referiu “ao povo judeu como a árvore verde” (cf. Lc 23:28-31).6 Ele também pronunciou a sentença sobre Jerusalém com a “figueira” que secou (Mt 21:19). Jerusalém, a primeira perseguidora dos cristãos, foi queimada em 70 d.C.

O segundo inimigo dos cristãos foi o Império Romano, representado no simbolismo da segunda trombeta como a “grande montanha em chamas” lançada ao mar (Ap 8:8). Montes são reinos (Dn 9:20). Jeremias se referiu à Babilônia sob juízo de Deus como um “monte em chamas” (Jr 51:25). Dessa forma, o monte em chamas atirado ao mar, com a queima de embarcações e vida marinha, é um simbolismo apropriado para a queda do Império Romano e dos povos que o apoiavam, em 476 d.C.

A terceira e a quarta trombetas, com os símbolos de “rios” e “fontes das águas” (cf. Sl 1:3; Is 12:3; Jo 7:38) que se tornam amargas, e do “sol”, “lua” e “estrelas” (cf. Mt 4:16; Jo 1:9; 8:12) que se tornam escuros (Ap 8:10-12) representam o juízo divino sobre a cristandade que abandonou a fé bíblica e passou a perseguir os fiéis de Deus, durante a Idade Média. O juízo nessas duas trombetas consiste em retirar as Escrituras da igreja perseguidora, entregando-a às trevas do paganismo.

Na sequência, a metáfora dos gafanhotos do abismo e da cavalaria demoníaca, da quinta e sexta trombetas, deve ser entendida à luz de juízos divinos sobre o mundo ímpio, após a Idade Média, na última parte da história.

Forças destruidoras do abismo

As trombetas são dadas em pares. Duas sobre os reinos de Judá e Roma. Duas sobre a cristandade medieval. Assim, a quinta e sexta devem ser vistas como um par de juízos posteriores à queda do papado no final do século 18. A tradicional aplicação do simbolismo dos gafanhotos do abismo e da cavalaria ao Império Otomano contraria a sequência histórica do relato profético. Primeiramente, porque o papado durou até fim do século 18. Em segundo lugar, porque a quinta trombeta toma lugar após o início do “selamento” do povo de Deus (cf. Ap 9:4; 7:3).

Alguns entendem que Ellen White aplicou o simbolismo da sexta trombeta ao Império Otomano. No entanto, o que ela afirmou é que, em 1840, Josias Litch “publicou uma explicação de Apocalipse 9, predizendo a queda do Império Otomano”, segundo “seus cálculos”, para 1840.7 Ellen White não pretendeu interpretar as trombetas, apenas mencionou a interpretação defendida de Litch.

Três fatos devem ser levados em conta sobre esse ponto. Primeiro, Ellen White posteriormente se referiu a trombetas ainda por soarem. “Deve soar uma trombeta após a outra.”8 Se ela tivesse entendido que a sexta trombeta havia soado em 1840, não restariam trombetas, mas apenas a sétima. Em segundo lugar, os mileritas acreditavam que Jesus viria em 1844, ao soar da sétima trombeta. Logo, para eles, a sexta trombeta deveria soar antes de 1844. Por fim, Ellen White afirmou que “não compreendemos plenamente as lições que ele [o Apocalipse] ensina; não obstante, a ordem que nos é dada é de examiná-lo e estudá-lo”.9 Assim, ela se incluiu como parte do povo de Deus que não entendia todo o Apocalipse ainda.

De volta ao texto, quando o quinto anjo soa a trombeta, João relata que um anjo caído do céu recebe a chave do “poço do abismo”, que é aberto para liberar uma imensa fumaça cheia de “gafanhotos” os quais escurecem “o sol e o ar” (Ap 9:2). Eles têm o poder de “escorpiões” para ferir, mas somente aqueles que não têm o “selo de Deus na testa” (9:4). Os gafanhotos são como “cavalos preparados para a batalha” (9:7) e o barulho de suas asas é como “o barulho de carros puxados por muitos cavalos” (9:9). Eles ferem as pessoas com suas “caudas, como escorpiões” (9:10), e o “anjo do abismo” é seu líder (9:11).

Em seguida, o soar da sexta trombeta libera “quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates” para matar um terço da humanidade (Ap 9:14). Quando o “exército da cavalaria” foi liberado, João ouviu seu número, “vinte mil vezes dez milhares” (9:16). Os cavalos têm cabeças como de “leão” e por sua boca expelem “fogo, fumaça e enxofre” (9:17). Por essa praga, um terço da humanidade é morto (9:18). O poder da cavalaria está “na boca e na cauda deles” (9:19). No período dessa praga, as pessoas adoram “demônios” (9:20), sugerindo que o simbolismo de ambas descreve pragas demoníacas no contexto posterior a 1844.

Os estudiosos geralmente consideram essas duas trombetas conectadas, de forma que a sexta representa uma intensificação dos efeitos da quinta. Ambas expressam a ideia de algo que está preso e é liberado para fazer sua obra destruidora.10 Além disso, os gafanhotos têm como líder o anjo “Abadom”, e a cavalaria tem quatro anjos como líderes. De um anjo-líder para quatro anjos, João transmite a ideia de intensificação. Assim, tanto o anjo do abismo quanto os quatro anjos do Eufrates são líderes demoníacos.

O emprego do artigo definido em Apocalipse 9:11 (ton angelon) indica que este é um anjo familiar ao contexto. Talvez seja a mesma estrela caída da terceira trombeta (Ap 8:10).11 Além disso, Jesus usou uma expressão semelhante para descrever o juízo do inimigo, ao dizer: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago” (Lc 10:18).

O abismo é a morada do dragão, símbolo do diabo (Is 51:10), e essa morada aponta para as forças do mal (cf. Sl 77:14-16). No pensamento judaico, “os anjos caídos foram aprisionados no abismo”.12 Os demônios expulsos por Cristo rogavam que não lhes mandasse de volta para o “abismo” (Lc 8:31). 
No Apocalipse, as bestas emergem do abismo (11:7; 17:8), e o próprio Satanás será confinado nele (20:1-3). O “abismo” é a condição de confinamento dos demônios que só podem fazer certas coisas quando permitidos por Deus, o que é indicado pela frase “para a hora, o dia, o mês e o ano” (9:15). Isso “enfatiza o papel que Deus predeterminou para esses seres no drama escatológico”.13

Assim, as duas liberações de forças destruidoras mantidas em confinamento indicam que podem retratar a mesma obra destruidora até então contida pelo Senhor.

Os que não têm o selo de Deus

Os gafanhotos liberados do abismo só podem ferir aqueles que não têm o selo de Deus “na testa” (Ap 9:4). Essa frase grega é a mesma empregada para falar do selo “sobre a fronte” dos 144 mil (7:3). A alusão indica que os não “feridos” pelos gafanhotos são o grupo que tem o selo divino, anunciado em Apocalipse 7.

O propósito do selamento é a “proteção”, tema “central nos episódios de selamento em Ezequiel 9:3 a 8”.14 Antes da chegada dos caldeus sobre Jerusalém, os judeus fiéis foram selados (Ez 9:4; 14:21). Assim, em ambos os contextos, o selo é um sinal de propriedade e proteção, como o sangue nas portas na décima praga no Egito. João descreveu os 144 mil com o “selo de Deus”, ou Seu “nome”, “sobre a fronte”, em segurança com o Cordeiro no Monte Sião (Ap 14:1-5).

O surpreendente nessa alusão a Ezequiel é que a transgressão do sábado é um dos motivos mais enfatizados para o cativeiro de Judá (cf. Ez 20:13, 21; 22:26; 23:38; Ne 13:15-20). Portanto, essa também foi a causa da morte dos judeus que não tinham o “selo” na “fronte” (Ez 9:4).

Assim, na crise escatológica retratada na quinta e sexta trombetas, o selo de Deus “sobre a fronte” assume papel crucial. Embora muitas vezes tenha se referido ao selo de Deus como algo escatológico, Ellen White também afirmou que “o selo do Deus vivo é colocado sobre aqueles que conscientemente guardam o sábado do Senhor”.15 Disse ainda que “todos os que foram fiéis aos preceitos divinos receberam o ‘selo do Deus vivo’”,16 e explicitamente declarou que “o quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome quanto o título do Legislador. […] Dessa maneira, contém o selo de Deus”.17

Fica indicado, portanto, que o período em que os “gafanhotos” demoníacos passam a ferir os que não têm o selo do Deus vivo sobre a fronte é posterior à redescoberta do sábado, em 1847, quando o selo divino passou a ser portado por aqueles que abraçaram conscientemente esse preceito. Quanto a aplicar o princípio dia-ano a Apocalipse 9:5 e 15, Ellen White afirmou não haver mais períodos proféticos posteriores a 1844.18

Por outro lado, ela falou do espiritualismo moderno em conexão com a santidade atribuída ao domingo. Com isso, sugeriu que as pessoas vulneráveis às doutrinas de demônios e ao espiritualismo são aquelas que não observam o sábado bíblico. Ela afirmou que, mediante dois grandes enganos – a imortalidade da alma e a santidade do domingo –, Satanás haveria de enredar a muitos em suas artimanhas.19 Nesse mesmo texto, ela indicou que o espiritualismo moderno envolveria as três grandes religiões mundiais: catolicismo, protestantismo/evangelicalismo e espiritualismo.

Espiritualismo e auge do engano

A descrição dos gafanhotos e da cavalaria demoníaca é detalhada e impressionante. Os rostos humanos desses animais parecem representar seres racionais, ou a “astúcia inteligente e crueldade de seres demoníacos”.20

O fato de os gafanhotos terem poder como os escorpiões fortalece sua conexão com os demônios, uma vez que os escorpiões são “símbolos bíblicos dos demônios” (cf. Lc 10:17-20).21 Além disso, a ênfase na “boca” e “cauda” dos gafanhotos e cavalos (Ap 9:10, 17, 19; cf. 12:4; 16:13) destaca o aspecto da persuasão enganadora na obra demoníaca.

Após as trombetas soadas sobre a cristandade (terceira e quarta; do século 6º ao 18º), os dois anjos seguintes direcionam seus juízos contra o mundo pós-Revolução Francesa, moderno e pós-moderno. Essas trombetas, portanto, parecem apontar para a crescente onda do espiritualismo no tempo do fim, posterior ao início da restauração do sábado, como o “selo do Deus vivo” (Ap 7:2; 9:4), a partir de 1844. Conforme retratado nessas duas trombetas, o espiritualismo assume uma crescente e invasiva presença no mundo inteiro, no tempo do fim.

O espiritualismo posterior à Revolução Francesa se manifestou, a princípio, com as chamadas irmãs Fox que, em 1847, iniciaram um movimento nos Estados Unidos que se expandiu tremendamente, levando o mundo ocidental cristão ao cultivo de estranhas experiências de contato com os mortos.22 No início do século 20, o pentecostalismo surgiu no mesmo país. Assim, é possível sugerir que esses dois grandes movimentos mundiais sejam o cumprimento da quinta trombeta. Já na década de 1960, surgiu na América do Norte a Renovação Carismática Católica. Esse período também testemunhou a popularização no Ocidente cristão de práticas e exercícios espiritualistas de origem oriental, como ioga, meditação, busca do eu interior, acupuntura, técnicas de relaxamento e hipnose, entre outras.23 Dessa maneira, o espiritualismo ostenta roupagem de ciência.

Assim, a segunda onda do espiritualismo que atinge igrejas tradicionais, a cultura, as mídias, o mundo corporativo e mesmo universidades, pode ser considerada uma intensificação do espiritualismo, o início da sexta trombeta. Os modelos litúrgicos trazidos pelo pentecostalismo e a Renovação Carismática influenciaram todo o cristianismo, mesmo os protestantes históricos. Essa renovação litúrgica define a nova face do cristianismo ocidental marcada por ideias e práticas de natureza espiritualista.

Ellen White refletiu essa percepção ao falar sobre o espiritualismo no tempo do fim. Segundo ela, “há muito tempo Satanás tem se preparado para seu último esforço com o objetivo de enganar o mundo”. E sua “obra-prima de engano” é o que ela chamou de “desenvolvimento do espiritismo”. Ela também deu a entender que ele só pode realizar essa obra por permissão divina. “Até agora não conseguiu executar completamente seus planos; mas conseguirá alcançar seu objetivo no fim dos últimos tempos.” Tal é a astúcia do inimigo que, “com exceção dos que são guardados pelo poder de Deus [por ter o selo sobre a fronte] e pela fé em Sua Palavra, o mundo todo será envolvido por esse engano”.24

A mensagem profética, biblicamente entendida, deve abrir a mente do povo de Deus para reconhecer e desmascarar as astúcias do engano nos últimos dias. Por isso, Ellen White afirmou que a ordem dada é de examinar e estudar o texto profético. “Creiam no Senhor, seu Deus, e vocês estarão seguros; creiam nos profetas do Senhor e vocês serão bem-sucedidos” 
(2Cr 20:20). 

Referências

1 Ángel M. Rodriguez, “As sete trombetas do Apocalipse”, Ministério, maio-junho 2012, p. 17-20.

2 Ranko Stefanovic, Plain Revelation (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2013), p. 104.

3 Jon Paulien, Decoding Revelation’s Trumpets 
(Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 1988), p. 224.

4 Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ 
(Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2009), p. 286.

5 Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, p. 494, 495.

6 Paulien, Decoding Revelation’s Trumpets, p. 250, 251, 378-380.

7 Ellen G. White, O Grande Conflito (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2021), p. 284 e 285, itálicos do autor.

8 Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 3, p. 426.

9 Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2017), p. 113.

10 Leon Morris, Revelation (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1994), p. 128; itálicos do autor.

11 Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, p. 308.

12 G. K. Beale, The Book of Revelation (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999), p. 493.

13 David E. Aune, Revelation 6-16 (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1998), p. 537.

14 Aune, Revelation 6-16, p. 530.

15 Francis D. Nichol (ed.), Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015), v. 7, p. 1095.

16 White, O Grande Conflito, p. 510.

17 Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2021), p. 258.

18 Nichol (ed.), Comentário Bíblico Adventista, v. 7, 
p. 1085.

19 White, O Grande Conflito, p. 489.

20 Robert Mounce, The Book of Revelation (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1977), p. 196.

21 Stefanovic, Plain Revelation, p. 112.

22 Barbara Weisberg, Talking to the Dead: Kate and Maggie Fox and the Rise of Spiritualism (Nova York: Harper Collins, 2004).

23 Vanderlei Dorneles, Cristãos em Busca do Êxtase (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014).

24 White, O Grande Conflito, p. 467.