“Muitos grandes movimentos têm sido retardados porque deixaram de apreender a imaginação e mobilizar o entusiasmo de seus adeptos.” Assim escreveu a Sra. Chiã-Cai-Cheque, em Missionary Review of the World, faz alguns anos. 

A História testifica da verdade dessa declaração. Não somente os movimentos arrefeceram, mas alguns desapareceram por falta de entusiasmo espiritual da parte de seus adeptos. 

Nenhum movimento de valor pode, sem entusiasmo, crescer e prosperar como deveria. Para que o Movimento Adventista comova e desperte o mundo, precisa estar aquecido de entusiasmo consagrado. E para que as fileiras fiquem abrasadas para Deus, o ministério precisa primeiramente abrasar-se.

Em Prophets and Kings, pág. 263, lemos: “Na proporção do entusiasmo e da perseverança com que a obra é efetuada, será o êxito concedido.” Noutras palavras: nenhum entusiasmo, nenhum êxito; pouco entusiasmo, pouco êxito; muito entusiasmo, muito êxito. 

Quando os discípulos viam a Jesus em atividade, lembravam-se de que dÊle fôra escrito: “O zelo da Tua casa Me devorou.” 

Permita Deus que o ministério do Movimento Adventista seja de novo abrasado de santo zêlo, de divino entusiasmo para com Deus na terminação de Sua obra. — Alberto V. Olson, em The Ministry, dez°. de 1955. 

PARTICIPAÇÃO

“Deixe-o formar suas próprias idéias, como eu formei as minhas,” é uma filosofia tão freqüentemente ouvida hoje em dia, que quem a adota pode ser apropriadamente rotulado de “geração extinta”. Às vêzes, porém, muito se perde para a cau-sa de Deus pela recusa de participar dos métodos de outrem! 

Moguls da indústria automotora guarda seus planos com justificação, pois trabalha em concorrência. Mas a nossa causa é comum. Não pode haver motivo justo de reserva. As idéias oriundas do Céu devem gozar da mais ampla divulgação possível. Satisfação, e não ciúme, é a porção de alguém que, abnegadamente, partilha seus métodos com outras pessoas. E de Deus seja todo o louvor quando o fruto produzido por outro fôr mais abundante do que o nosso. 

É neste aspecto das relações humanas que o caráter é provado. Ao orarmos: “Senhor, abençoa as reuniões do irmão. . .,” que queremos em verdade dizer? Queremos que o Senhor conceda ao outro homem um pouco menos, tanto quanto a nós, ou mais do que nos deu a nós? Nossa resposta a esta pergunta determina em grande medida a nos-sa aptidão para a tarefa a nós confiada por Deus. — Earl E. Cleveland, em The Ministry, de dezo, de 1955. 

OS TALENTOS

A OBRA a que como cristãos somos chamados é de cooperar com Cristo na salvação de almas. Por um pacto com Êle, comprometemo-nos a fazê-la. Negligenciar a obra é provar-se desleal a Cristo. Para cumprir esta tarefa, porém, precisamos seguir o Seu exemplo de atenção fiel e conscienciosa às coisas mínimas. Êste é o segrêdo do êxito em cada ramo de esfôrço e influência cristã. 

“O Senhor deseja que Seu povo alcance o último degrau da escada, para que possa glorificá-Lo por possuir as aptidões que outorga de boa vontade. Pela graça de Deus foi feita tôda provisão para revelarmos ao mundo que procedemos consoante planos melhores que os por êle seguidos. Devemos mostrar superioridade de intelecto, compreensão, perícia e conhecimento, porque cremos em Deus e em Seu poder de atuar no coração humano.” —  E. G. White

“Lança o Teu Pão sobre as Águas”

‘“O semeador semeia a Palavra’. Cristo veio para semear o mundo com a verdade. Durante todo o tempo, desde a queda do homem, tem Satanás lançado a semente do êrro. Por uma mentira ganhou o domínio sôbre os homens, e da mesma maneira trabalha ainda para subverter o reino de Deus, na Terra, e submeter os homens a seu poderio. Como semeador de um mundo mais elevado, veio Cristo para lançar as sementes da verdade. Êle, que tomou parte no conselho de Deus e morou no mais íntimo santuário do Eterno, podia dar aos homens os puros princípios da verdade. Desde a queda do homem Cristo tem sido o Revelador da verdade ao mundo. … Os servos de Cristo devem fazer a mesma obra. Em nosso tempo como na antiguidade, as verdades vitais da Palavra de Deus são substituídas por teorias e especulações humanas … Deixa-se parecer a Palavra de Deus cheia de mistérios e trevas, para desculpar as transgressões de Sua lei. … A Bíblia deve ser apresentada como a Palavra de Deus infinito, como o têrmo de tôda polêmica e o fundamento de tôda fé. — E. G. White.