Era Salvador de Mendonça diretor do jornal “A República”, no Rio de Janeiro, quando o govêrno imperial, não obstante as suas idéias democráticas, o nomeou cônsul do Brasil nos Estados Unidos. Aceita a nomeação, foi o jornalista, nas vésperas da viagem, despedir-se do Imperador, e pedir as suas ordens para aquêle país.
— Não tenho ordens a dar-lhe — respondeu-lhe, benévolo, o soberano.
E sorrindo:
— Apenas faço votos para que o senhor preste tão bons serviços ao Império, nessa República, quantos prestou à sua “República”, no meu Império. — Unitas.