“A obra de Deus na Terra nunca poderá ser finalizada enquanto os homens e mulheres que compõem nossa igreja não cerrarem fileiras, e juntarem seus esforços aos dos ministros e oficiais da igreja”

Tendo assistido a uma partida do campeonato mundial de futebol, fiquei feliz com a vitória da seleção brasileira. Porém, tive a nítida sensação de que o desempenho da equipe poderia ter sido melhor. Foi assim que voei nas asas da imaginação e pousei nas conquistas de nossas atividades missionárias. Embora não haja lugar para sentimentos de frustração, diante das grandes vitórias que Deus nos tem possibilitado, o anseio pela excelência ministerial e pelo cumprimento pleno da missão me leva a concluir que “ainda muitíssima terra ficou para se possuir” (Js 13:1).

Graças a Deus, a igreja está intensamente envolvida na missão, através de duplas missionárias, pequenos grupos, classes bíblicas, oração intercessora, semanas de colheita e decisão. Tudo isso tem resultado em número cada vez maior de pessoas batizadas. Porém, com dedicação, foco no objetivo da missão e, especialmente, comunhão com o Senhor, podemos fazer muito mais. E Deus nos dará com vitórias cada vez maiores.

Submissão ao Espírito. Porém, o que devemos fazer a fim de acelerarmos o passo em direção a essas maiores conquistas? Primeiramente, devemos atentar para o conselho inspirado: “O verdadeiro sucesso em cada setor de trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou destino. É a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e a prudência, da virtude e perseverança. Superiores qualidades mentais e elevado caráter moral não se adquirem por casualidade. Deus dá oportunidades; o êxito depende do uso que delas se fizer” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 486). Devemos nos submeter à sábia direção do Espírito Santo e deixar que Ele nos guie ao encontro de pessoas que necessitam ser salvas.

União e treinamento. Temos uma equipe em prontidão, esperando ser treinada, inspirada e capacitada. Tenho encontrado irmãos inflamados pelo Espírito Santo, dispostos a testemunhar alegremente a respeito de Jesus e, às vezes, ouço a seguinte observação: “Queremos fazer o trabalho. De fato, o que necessitamos é que os pastores nos inspirem, motivem, orientem e forneçam material de apoio”. Então, unindo-nos a eles em seus esforços, treinando-os, inspirando-os e capacitando-os, certamente iremos contribuir para que façam brilhar, nas respectivas comunidades em que vivem, a luz do evangelho de Cristo Jesus.

Reconhecimento. Além da orientação e capacitação necessárias, necessitamos reconhecer os diligentes esforços dos irmãos envolvidos nas atividades missionárias. É importante que lhes possibilitemos oportunidades para contar o que têm feito durante a semana, a fim de alcançar as estrelas do Salvador. Essa prática os manterá animados e contagiará outros a se engajarem no trabalho. Em programações de sábado pela manhã e à tarde, em vigílias, congressos ou visitas pastorais, não nos esqueçamos de expressar nosso reconhecimento ao esforço voluntariamente investido na missão.

Garantias para vitória. O mundo clama ao nosso redor. Uma multidão de anjos nos circunda como uma plateia que incentiva, motiva, apoia e vibra com a conversão de pecadores (Lc 1:7). O Espírito Santo continua suscitando entre nós homens e mulheres agraciados com diversos dons para investimento missionário. Cristo Jesus nos garante o poder e Sua companhia em todos os momentos (Mt 28:18-20). Fez-nos “ministros da reconciliação” (2Co 5:19) e espera que cumpramos fielmente nosso papel, sem duvidar do triunfo. É-nos dito que, “se nos entregarmos completamente a Deus, e seguirmos Sua direção em nosso trabalho, Ele mesmo Se responsabilizará pelo cumprimento. Não quer que nos entreguemos a conjeturas sobre o êxito de nossos esforços honestos. Nem uma vez devemos pensar em fracasso. Devemos cooperar com Aquele que não conhece fracasso” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 363).