Normas e Princípios Vivos de Culto, Compilados por J. A. Buckwalter

● Prontidão

“Despertai, Saltério e harpa; eu despertarei ao romper da alva” (Sal. 103:2 e 3).

“Faz parte de minha religião não interromper a religião dos outros” foi a resposta de uma consagrada e piedosa senhora ao lhe perguntarem por que sempre chegava cedo à igreja.

“Quem quer que por indolência ou indiferença se atrasa, peca contra Deus, contra os coadoradores e contra seu próprio bem. O cortesão tardio ofende o seu príncipe — quan-to mais um adorador tardio ao seu Deus.” — Anônimo.

“Cremos que se as congregações tornassem uma parte de sua religião não virar o pescoço quase fora de suas juntas para testemunhar a passagem de cada pessoa pelos corredores durante o culto, isso lhes seria melhor tanto para o pescoço como para a religião.”— R. A. Bertram.

Reverência

“Sirvamos a Deus agradàvelmente com reverência.” (Heb. 12:28).

“Se Êle é ‘o nosso Deus’, prestemos-Lhe reverência.” — Adams.

“A verdadeira reverência para com Deus é inspirada por uma intuição de Sua infinita grandeza e consciência de Sua presença.” — Educação, pág. 242.

“Existem práticas toleradas nas congregações religiosas que os cristãos zelosos da honra da casa de seu Mestre devem decididamente condenar. O decôro é a serva do sentimento devocional e por êste motivo a casa de Deus nunca deve ser disturbada pela mínima irreverência.” — Anônimo.

“A não ser que vos eduqueis a respeitar o lugar do culto, não recebereis nenhuma bênção de Deus.”—Test. Sel., [Ed. mundial], Vol. II, pág. 251.

“A menos que aos crentes sejam inculcadas idéias precisas acêrca do culto verdadeiro e da verdadeira reverência para com Deus, prevalecerá entre êles a tendência para nivelar o sagrado ao comum. Tais pessoas, professando a verdade, serão uma ofensa a Deus e uma lástima para a religião.”— Test. Sel., [Ed. mundial], Vol. II. pág. 202.

“A pergunta que cada cristão tem de dirigir a si mesmo como prova é: ‘Tenho eu, no mais íntimo de minha alma, um supremo amor por Cristo? Amo eu Seu tabernáculo? Não será o Senhor honrado por eu tornar Sua sagrada instituição minha consideração primeira?”—Obreiros Evangélicos, págs. 433 e 434.

Santo Temor

“Em Teu temor me inclinarei” (Sal. 5:7).

“Quando fores ter com Deus … põe de lado o teu coração e dize: ‘ó minha alma, estou-me agora dirigindo para a ocupação mais importante em que a criatura humana jamais se empenhou. Irei agora à terrível presença de Deus, para tratar de assuntos de importância eterna.’” — Salter.

 O Privilégio do Culto Público

“Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou” (Sal. 95:6).

“Se a voz de um único santo em oração é tão suave para o ouvido divino .. . muito mais são as orações conjuntas de Seus santos.” — Curnall.

“No culto público . . . criam-se elos fortes e imperecíveis que nos ligam por tôda a eternidade.” — R. W. Dale.

“Nossos cultos divinos devem ser horas sagradas e preciosas.”—Test. Sel., [Ed. mundial], Vol. II, pág. 250.

PELO QUE ORAR

“Não supliqueis vida fácil. Pedi para serdes mais fortes. Não oreis por ocupações que equivalham à vossa capacidade. Solicitai capacidade que equivalha à vossa tarefa. Então, o desempenho de vosso dever não será nenhum milagre. Cada dia mais vos maravilhareis… das riquezas da vida que vos advirão pela graça de Deus.” — Phillips Brooks.

“Nossas reuniões devem oferecer o maior interêsse possível. Deve imperar ali a própria atmosfera do Céu. As orações e os sermões não devem ser prolixos e enfadonhos, apenas para encher o tempo. Todos devem espontaneamente e com pontualidade contribuir com sua parte e, esgotada a hora, a reunião deve ser pontualmente encerrada. Dêste modo será conservado vivo o interêsse. Nisto consiste o culto agradável a Deus. Seu culto deve ser interessante e atraente, não se permitindo que degenere em formalidade insípida.” — Test. Sel.,[Ed. mundial], Vol. II, pág. 252.

  Entendimento no Culto

“Cantai louvores com inteligência” (Sal. 47:7).

“Já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento” (I S. João 5:20).

“Se os cristãos atendessem mais aos ensinos de Cristo quanto ao dever de orar e vigiar, o seu culto a Deus havia de provar-se mais racional.”—Test. Sel., [Ed. mundial], Vol. I, pág. 278.

“O culto é um ato de entendimento aplicado ao conhecimento da excelência de Deus e pensamentos de Sua majestade. … Também é um ato da vontade, pelo qual a alma adora e reverencia Sua majestade, é arrebatada pela Sua benevolência, apossa-se de Suas beneficências, entra em comunhão íntima com … tôdas as Suas afeições; devemos adorar a Deus com entendimento; se assim não fôr não será um culto racional.” — Charnock.

●  Participação de Todo o Coração

“Eu Te louvarei, Senhor, de todo o meu coração” (Sal. 9:1).

“Não devemos atrever-nos a dar a Deus só parte de nosso coração, quando nos apercebemos de Sua presença com todo o Seu coração.” — Charnock.

“Buscai-o aqui de todo o vosso coração; não empurreis a Cristo para o estábulo e a manjedoura, como se tivésseis melhores hóspedes para os quartos principais.”—Baxter.

“Igual é a presunção de deixar de participar do culto divino quando presentes na casa de Deus. Os pecados negativos são algumas vêzes mais intensamente pecaminosos. Os pecados da indiferença são algumas vêzes os mais temivelmente fatais.” — Phelps.

“Ser espiritual no culto é têrmos as almas reunidas e ligadas entre si, e oferecidas a Deus.” — Charnock.

“Ó Grande Chefe, acende uma vela no meu coração para que eu veja o que ali está e varra o lixo do lugar de Tua habitação.” — Oração de uma Criança Africana.

Pensamentos Centralizados em Deus

“Levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo.” (II Cor. 10:5).

“A lembrança da onipresença divina reprimirá as distrações no culto. … Um olhar elevado com a presença de um objeto não é um lazer para ser substituído por outro…. Oponde a todo pensamento intruso a idéia da Divisão Onipresença, e fazei-o silenciar com o temor da Sua majestade.” — Charnock.

“Impossível é ter conceitos claros das coisas eternas a menos que a mente seja treinada a meditar em temas elevados.” — Testi-monies, Vol. II, pág. 414.

“A mente desatenta e divagante — vagueando como olhar de louco — no templo de culto, é a mais insolente indignidade cometida ao Rei dos reis.” — Phelps.

“Moisés não só pensava em Deus, êle O via. Deus era a constante visão que tinha presente; nunca Lhe perdeu de vista a face. Via a Jesus como seu Salvador e cria que os méritos do Salvador lhe seriam imputados. Essa fé não era simples conjetura; era uma realidade.”—Test. Sel., [Ed. mundial], Vol. II, pág. 268.

EXERCITAI A PRESENÇA DE DEUS

“Exercitai a presença de Deus. . . . Pensemos muitas vêzes em que nossa única ocupação nesta vida é agradar a Deus, e que tudo mais é estultícia e vaidade. . .. Pensemos nÊle perpetuamente. Ponhamos nÊle tôda a nossa confiança. … Não podemos confiar demasiado em um Amigo tão bom e fiel, que nunca nos falhou.” — Brother Oawrance.