Sentada em frente ao psiquiatra, a pequena menina loura exibia seus lindos olhinhos azuis, curiosos demais para seus quase sete anos. Com o queixo arrebitado, a certa altura do diálogo, disparou: “Primeiro eles me disseram que não existem duendes. Depois, coelhinho de Páscoa, nem Papai Noel. Quando será que vão me dizer que Jesus também não existe?”

Essa inquietação revelava uma ponta de desconfiança nos adultos. E nesse caso não era totalmente irrazoável. Ela mesma confiara antes em alguém que se dizia chamado por Deus, e fora traída, tornando-se mais uma vítima de abuso sexual.

Trabalhar com crianças que são vítimas de abuso sexual por parte de conselheiros e clérigos, requer uma habilidade muito especial em virtude da dinâmica da confiança traída por pessoas de status. Existe uma carga adicionada em ajudar crianças que sofreram abuso, por clérigos, em virtude de que toda a questão do envolvimento de Deus torna-se bastante crítica. Há incontáveis crianças feridas e de coração sangrando (muitas delas em corpos adultos), nas congregações e comunidades. Não apenas deveriamos ser sábios para combater os pecados de abuso e exploração sexual, como também necessitamos aprender a tomar medidas preventivas contra essa epidemia que se expande, ameaçando nosso futuro.

Abuso e sedução 

A dinâmica do abuso sexual infantil é ilustrada por cinco estágios de interação abusiva, que estão relacionados entre si: abordagem, atividade sexual, segredo, descoberta, e ocultamento.1

Abordagem. Por abordagem, entendemos a ação do agressor em preparar a vítima. Ou seja, um adulto procurando insensibilizar e convencer uma criança a participar de alguma atividade sexual com ele. O ato de abordagem começa quando o agressor dispensa especial atenção a uma criança. Freqüentemente, a vítima em perspectiva é a primeira criança, em um grupo, a ser reconhecida, e a merecedora da última palavra de atenção. Presentes especiais, passeios e algum tempo passado juntos, são algumas atitudes que ajudam a escolher a futura vítima, dentro de uma família ou grupo de amigos. Infelizmente, pais e tutores tendem a confiar cegamente em pessoas que também podem se tornar abusivas – clérigos, psicoterapeutas, profissionais de saúde e professores.

Com o vínculo estabelecido, o agressor ocasionalmente somará sensações físicas prazerosas. Essas podem incluir toques como fazer cócegas, alisar cabelos, costas e rosto, abraçar mais demoradamente do que o faz com outras pessoas. Dessa forma, a criança começa a associar as sensações físicas de prazer com o agressor, somando-se a isso o sentimento de ser uma pessoa especial em sua vida.

Atividade sexual. O processo de engajar uma criança numa atividade sexual vai se expandindo gradualmente, com o aumento de sensações prazerosas. Até esse ponto, é improvável que tenha ocorrido qualquer abuso sexual. E aqui, o nudismo começa a ser introduzido no processo, com a criação de oportunidades para que a criança possa observar o agressor despido – depois de um banho, ou enquanto troca suas roupas.

A pornografia, quer em vídeo, áudio, ou literatura, pode ser partilhada de uma forma que enfatize a intimidade especial existente entre os dois, ou promova posteriormente o aspecto secreto do processo de abuso. O aspecto físico progride dos longos abraços aos beijos, às carícias, masturbação e, eventualmente, intercurso sexual. O perversamente hábil molestador tomará tempo para insensibilizar a criança e fazê-la sentir-se confortável em cada estágio progressivo.

Segredo. O ofensor tentará isolar a criança, valendo-se de suborno, ameaça, acusação, intimidação, e, em casos extremos, tortura e violência. O suborno inclui promessas de presentes, se a criança não falar nada. A acusação pode ser feita com declarações, como por exemplo, “posso ser mandado para a cadeia se você falar”, ou “você nunca mais me verá se alguém descobrir”. Declarações de ameaça incluem algo como “você tem de dizer não”, ou “você não vai fazer isto”. A intimidação pode vir por declarações como: “Eu sou um adulto e ninguém vai acreditar em crianças. Além de tudo, também sou um oficial da igreja.”

A tortura pode incluir qualquer tipo de injúria física aplicada à criança, durante o ato sexual ou fora dele; ou, ainda, aprisionamento durante pouco tempo. Pode também vir na forma extrema do assassinato, ou dano imposto a um animal de estimação da criança, sob suas vistas, e ameaças a seus irmãos e pais.

Descoberta. Usualmente, o abuso sexual não é relatado. Por causa de seu relaciona-mento com o agressor, ou temor de represálias pelos membros da família, a vítima não raro busca protegê-lo. Também, a criança freqüentemente não possui habilidade verbal ou cognitiva para compreender e relatar o que lhe aconteceu. Se o abuso ocorreu durante certo período de tempo, a criança torna-se confusa e pensa que a falha é sua; sentindo-se responsável por não ter descoberto logo no início.

Quando a criança revela o abuso, é im-portante validar a descoberta, e até agradecê-la por ter contado. Em geral a criança não mente sobre assuntos de abuso sexual.2 É importante que ela saiba que seu relato é digno de crédito, não apenas para construir uma confiança terapêutica, mas para legitimar suas lutas.

Não é necessário se ter todos os detalhes e ordem cronológica dos acontecimentos (embora isso seja necessário depois, se for o caso de alguém ter de testemunhar num tribunal). As crianças relembram fatos por referências a feriados, escola (se antes, durante ou depois das aulas), dia do aniversário, em lugar de meses, dias ou semanas.

Quando a criança revela o abuso, é importante validar a descoberta, e até agradecê-la por ter contado.

Também não é importante colocar palavras na boca da criança. Este não é o mo-mento para corrigir conceitos nem descrever nomes próprios para as partes do corpo. Esse tipo de digressão confunde a criança e dá a impressão de que o adulto não acredita em seu relato.

Ocultamento. Com freqüência, depois da descoberta, a criança pode tentar voltar ao estado anterior de esconder, negar ou racionalizar o abuso. Pode até articular o desejo de dizer que jamais falou coisa alguma: “Eu gostaria de nunca ter falado nada. Minha vida se tornou um inferno depois disso. Nada aconteceria se eu tivesse me calado.”

É importante compreender a necessidade de ocasiões para descanso e para prover segurança física e emocional para a criança. O ambiente terapêutico deveria alimentar essas coisas, e o terapeuta deveria tornar-se alguém de quem a criança recebe afirmação, apoio e encorajamento. Compreender a ambivalência e a angústia emocional do processo descoberta-ocultamento é crucial para o terapeuta trabalhar com a vítima infantil.

O impacto

Quando o agressor é uma pessoa associada a assuntos religiosos, a criança sente-se como que roubada de seu lugar de segurança. Deus poderia tornar-Se, para ela, identificado como um coadjuvante do agressor, trocando a esperança pelo dano. Algumas declarações feitas por vítimas, são suficientes para entender o que ocorre com elas: “Eu cresci sabendo que Deus me amava. Pensei que isso acontecia por causa do que Ele é, não porque eu fosse digna, merecedora, ou tivesse qualquer valor. Jesus me ama quando eu sou uma boa garota. Larry me fere, e eu não gosto disso. Ele diz que eu fui uma garota má. Jesus já não me ama.”

“Tudo o que você tem de fazer é clamar por Jesus para que Ele venha salvá-lo. Bem, talvez Ele não o faça. E agora você quer que eu vá para a igreja ouvir, outra vez, um punhado de falsas promessas? Não, obrigado.”

“Eu não posso ter comunhão com meu Pai celestial. Meu pai biológico era um pregador que falava sobre o inferno de fogo e enxofre, mas nos tocava de uma forma que nenhum pai deveria fazer. Deus é o Deus de meu pai, não meu! Eu não tenho obrigação de suportar a hipocrisia da igreja. Toda vez que eu ouço um pregador, tenho vontade de gritar: Mentiroso, vagabundo! Se realmente existe Deus, eu espero que Ele jogue você no inferno de fogo e enxofre, do qual meu pai tanto falava.”

Tais experiências são as pedras com que é construído o edifício de mágoa, desespero e depressão que pode destruir uma vida. Como guardadores destas crianças, necessitamos estar atentos para detectar sinais, ouvi-las, sentir e compreender a mágoa que as faz carregar tão arraigadas cicatrizes. Nossas crianças nos olham como pessoas confiáveis, em palavras e ações consistentes com a Palavra de Deus.

Tratamento

O processo de tratamento deve respeitar os cinco elementos de sedução, apontados anteriormente. Ao lado disso, a criança deve ser equipada para desafiar o uso impróprio de autoridade em sua vida.

Existem muitos modelos para tratamento de abuso sexual, com o processo sendo dividido em duas fases: 1) intervenção na crise e 2) tratamento. A intervenção freqüentemente requer completa ajuda e apoio para a vítima e sua família. A tarefa central envolve o relato do acontecimento, proteção à vítima, investigação, planejamento e coordenação de arranjos para os serviços médicos, psicológicos, legais e sociais que sejam necessários. O processo de tratamento deve ser conduzido por profissionais terapeutas credenciados, competentes e experientes em casos de abusos sexuais.

Opções de tratamento

Terapia de grupo para crianças. Um dos benefícios de trabalhar em grupo, é que a criança compreende não ser ela a única pessoa que foi vítima desse tipo de anormalidade. Cada criança pode relatar para outra a sua experiência, e como foi pressionada a não falar para ninguém. Como as crianças empregam muito tempo juntas, elas acabam confiando uma na outra, e no adulto que atua como líder. Esse líder deve monitorar o processo de tal forma que a criança não se sinta pressionada a admitir algo que não tenha acontecido, nem reprimir algo que tenha ocorrido.

Os conselheiros mais eficazes são aqueles que exemplificam os valores divinos, mantendo um comportamento apropriado, sem manipulação.

Enquanto desenvolve a confiança em grupo, a criança aprende apropriadas habilidades sociais e limites sexuais. Elas aprendem como conduzir as diferenças dentro da estrutura do grupo e como resolver os conflitos sem ameaças, intimidações ou violência. A auto-estima, que foi abalada pelo abuso, pode ser recuperada, encorajada, e fortalecida numa atmosfera na qual a criança é respeitada, valorizada e cuidada.

Terapia de grupo para adolescentes. Esse método também é uma boa escolha para adolescentes, devido ao poder de influência que eles exercem entre si, especialmente se o conselheiro os induz a prestar benefícios terapêuticos. Os colegas que experimentaram um trauma semelhante, podem representar uma altamente efetiva fonte de apoio, cuidado, desafio e persuasão para adolescentes que estiveram tratando com o medo, ira e confusão, relacionados com o abuso em si, além da convulsão familiar.

Nos grupos mais efetivos, os membros experientes auxiliam os novos membros; todos são livres para discutir e explorar qualquer assunto; podem levantar questões, sabendo que receberão respostas claras. Os conselheiros mais eficazes são aqueles que exemplificam os valores divinos, mantendo um comportamento apropriado, guiando a discussão sem manipulá-la, e que canalizam a influência mútua para o melhor benefício das vítimas.

Terapia familiar. O alvo desse modelo de terapia é restaurar famílias a um sistema aberto e educativo, com o entendimento de que a proteção da criança de abusos posteriores deve ser uma prioridade antes da reunificação familiar.

Famílias em terapia, devido a abuso sexual, geralmente estão em desarranjo, divididas, e, freqüentemente, travam uma batalha na justiça criminal e nos sistemas de serviço social. Elas estão tristes, assustadas e ressentidas. Não raro submetem-se ao tratamento de modo involuntário. O terapeuta familiar deve firme e compassivamente manter o foco do abuso, ou a família assumirá uma atitude negativa e desviará o assunto central.

Terapia individual. O tratamento do abuso sexual para crianças maiores gira em redor de terapia expressiva: bonecos, marionetes, dança, música, arte e jogos. Essas formas são também muito eficazes para adolescentes que estão entrando em depressão ou hostilidade. Crianças traumatizadas que sejam incapazes para verbalizar sua experiência de abuso, responderão muito bem às artes. Esse modelo de terapia provê um forum mais efetivo de comunicação e resolução do abuso.

A terapia artística inclui meios como desenho, pintura, colagem, e manuseio de massa. A imagem visual habilita as vítimas para expressar e comunicar o que não podem fazê-lo verbalmente. Com a terapia artística, as crianças podem mudar e alterar as circunstâncias do abuso, aprender medidas de segurança e praticá-las. Por exemplo, ao trabalhar com marionetes, elas podem aprender a dizer: “Não, eu não quero isto. E vou falar com minha mãe agora mesmo.”

Clérigo agressor

Quando uma criança sofre abuso por parte de um clérigo ou conselheiro cristão, o significado do papel desse homem na vida da criança contribui em grande medida para seu prejuízo. Como resultado, os seguintes passos de tratamento tornam-se críticos no processo de recuperação:

Sentimentos de ambivalência para com o agressor. A criança é ajudada a resolver tais sentimentos, pela aceitação da experiência necessária de ordená-los, e por encorajá-la a expressá-los plenamente. Também é importante estabelecer a diferença entre amor genuíno e toque físico.

Luta com a imagem de Deus. A criança freqüentemente tem sentimentos de incerteza em relação a Deus e pode levantar questões difíceis. O conselheiro necessita distinguir o mau comportamento e a recusa do agressor para submeter-se à graça de Deus e fazer a Sua vontade. A criança, por sua vez, necessita compreender que Cristo também sofreu e pode ajudar no processo de cura. O cuidado de Deus deve ser gentilmente reafirmado, em meio aos sentimentos de abandono e traição.

Temor e ansiedade. A criança, vítima de abuso sexual, necessita estar seguramente protegida de represálias por parte do agressor, pais, irmãos, membros da igreja e de outras pessoas. Elas necessitam expressar seus sentimentos de temores, e saber separar os temores reais dos irreais.

Culpa e baixa auto-estima. A criança deve ser ajudada a desafogar seus senti-mentos de culpa e receber a certeza do incondicional amor de Deus. Deve ser reforçada a realidade de que a criança não é causadora do abuso, nem é responsável pelo caos que se segue à descoberta dos fatos. É preciso identificar e afirmar as boas qualidades da criança.

Confiança e confusão. Não é fácil compreender o real prejuízo que ocorre quando uma pessoa importante trai a confiança de uma criança. O conselheiro deve dar tempo à vítima, para que ela possa confiar nele como uma pessoa revestida de autoridade, embora não deva forçá-la a confiar em suas boas qualidades. Deve ser cuidadoso quanto a seu próprio comportamento, evitando toques físicos, por exemplo. A vontade da criança deve ser respeitada.

Ira e depressão. Nesses casos, a criança torna-se exteriormente depressiva e interiormente hostil. Ela se sente impotente em virtude do tipo de prejuízo sofrido, e pode manifestar tendências para um comportamento suicida e autodestrutivo. De maneira cuidadosa, no entanto, ela deve ser levada a libertar seus sentimentos de ira, sendo alvo de apoio incondicional. A terapia de grupo pode ser um bom lugar para libertação construtiva dos sentimentos de ira.

Dificuldade em falar sobre o abuso. Se lhe falta habilidade de linguagem para falar claramente sobre o abuso, o conselheiro pode mostrar à criança maneiras alternativas para expressar sentimentos e pensamentos. Ela deve ser encorajada a falar abertamente e a revelar os segredos impostos pelo agressor.

Preocupação com assuntos sexuais. Em virtude da perversa violação sofrida, a criança perdeu sua inocência sexual. Ela agora está, prematuramente, condicionada por sentimentos sexuais e, não raro, preocupada com sexo de maneira errada. Portanto, deve ser educada com respeito aos sentimentos sexuais e ao comportamento inadequado. Isso é feito mediante o exemplo, diálogo, e pela permissão de partilhar abertamente assuntos sexuais sem cruzar os limites impróprios.

Pedra no pescoço

Uma das mais duras sentenças contra o pecado é a declaração de Jesus relacionada com aquele que prejudicar uma criança: “E quem receber uma criança, tal como esta, em Meu nome, a Mim Me recebe. Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.” (Mat. 18:5 e 6). Isso nos dá uma idéia, ainda que pálida, do horroroso fim daqueles que um dia estarão diante de Deus com a vida manchada por tão grande mal.

Naturalmente, a melhor coisa que homens e mulheres devem fazer é evitar causar qualquer prejuízo moral a uma criança. Todavia, se a vigilância falhar, conselheiros competentes devem estar preparados para prestar-lhes toda assistência necessária à sua recuperação.

Referências:

  • 1. Ver Roland Summit, The Child Abuse Accommodation Syndrome, lntemational Journal of Child Abuse and Neglect 7, 1983, págs. 177 a 193.
  • 2. Grant Martin, Criticai Problems in Children and Youth, pág. 107; Dallas: Word, 1992.

Lembre-se disto

  • 1. Abuso sexual é um crime pelo qual o adulto sempre é o responsável.
  • 2. Uma denúncia de abuso sexual infantil deve ser levada a sério e investigada ao máximo. Abafá-la significa contribuir para que o crime se espalhe e novas vítimas sejam feitas.
  • 3. Ouça a criança. Em 98% desses casos, ela não mente. Mantenha abertos todos os canais de comunicação, deixando-a à vontade para falar sobre o assunto. Providencie-lhe segurança, aconselhamento e proteção. Deixe bem claro que ela não é a parte culpada.
  • 4. A criança deve ser ensinada a proteger-se, sabendo fazer a diferença quando as pessoas tocam o seu corpo. Um toque bem-intencionado é quando ela é abraçada por pessoas que a amam. Toque perverso é aquele que fere, como palmadas ou beliscões. E há o toque secreto, quando um adulto toca lugares privados do seu corpo e diz: “Não fale para ninguém.”
  • 5. Nenhuma parte do corpo humano é indecente. Deus fez nosso corpo de um modo tão maravilhoso, que ele deve ser bem guardado. Algumas partes dele são muito especiais; e, por isso mesmo, de-vem ser mais cuidadosamente protegidas.
  • 6. Se uma criança pudesse evitar todas as pessoas estranhas, já ajudaria a resolver 5% do problema. Em 95% dos casos, o agressor é uma pessoa conhecida.
  • 7. O corpo humano, mesmo de uma criança, foi feito também para experimentar prazer. Quando esse sentimento é explorado por uma pessoa de confiança, o trauma psicológico pode ser mais prejudicial do que o estupro violento, praticado por um estranho.
  • 8. Muitos molestadores de criança agem como pessoas absolutamente normais. São bem integrados e até queridos pela comunidade onde vivem e atuam, não emitindo o menor sinal gerador de desconfiança.
  • 9. Por mais surpreendente que seja, pais, padrastos, avôs, tios, clérigos, professores e médicos também figuram como agressores.
  • 10. A igreja precisa estar alerta. Abuso sexual de crianças também acontece em comunidades religiosas. Necessitamos proteger nossas crianças.