Dois irmãos, Amede e Ornar, desejavam fazer alguma coisa para perpetuar-lhes a memória. Ornar erigiu um grande obelisco, junto a uma larga estrada, e nêle gravou o seu nome com muitas outras inscrições. Lá permaneceu o esplêndido monumento por muitos anos, mas inútil para o mundo. Amede cavou um poço no deserto e plantou ao redor dêle algumas palmeiras. No decorrer de algum tempo, o local se transformou em lindo oasis onde o viandante cansado se detém para desalterar a sua sêde, alimentar-se com o fruto das palmeiras, e descansar à sombra.
Todos os que por lá passam bendizem o nome de Amede, que é cognominado o Bom.
A história ilustra dois planos de vida. Um consiste em procurar ter grande nome, embora inútil como o foi o que se gravou no obelisco de Ornar. O outro consiste em transformar a vida em oasis onde os cansados podem encontrar descanso, conforto e refrigério. — Transcrito.