A EXPERIÊNCIA religiosa baseada em íntima relação pessoal com Deus não pode ser transmitida por herança: tem de ser adquirida individualmente. Não existe substituto para ela. Não pode ser efetuada pelos outros em nosso lugar. A igreja não a pode outorgar como dádiva. Não é transmitida pela aceitação de um dogma, mesmo que ele esteja certo de acordo com a Bíblia. A obediência aos mandamentos e a observância de cerimônias não podem obtê-la. O crente precisa fazer distinção entre a forma religiosa e a vida religiosa. Ele poderá alcançar uma vida renovada, abundante e ilimitada com Deus, ou incorrer numa religiosidade esteriotipada e num culto formal. Esta última parte é um perigo insidioso e constante que parece ser religião mas na verdade é apenas um invólucro que não tem vida. Em certo sentido, dá-se o mesmo com a igreja, pois ela pode degenerar a tal ponto que se satisfaça com o crescimento numérico, com as posses materiais, com a altivez intelectual e religiosa, enquanto esteja retrocedendo espiritualmente e olvidando seu principal objetivo — a salvação do indivíduo. A Palavra de Deus contém muitas advertências à igreja. Uma delas encontra-se em Apocalipse 3:17 e 18.

A reincidência no formalismo era uma das grandes preocupações do apóstolo Paulo. Eis como ele repreendeu as igrejas da Galácia: “Como podeis retornar a princípios inúteis e estéreis . . . ? Vossa religião começa a ser uma questão de observar certos dias, meses, épocas ou anos. Francamente, vós me surpreendeis.” Gál. 4:9-11 — The New Testament in Modern English. Portanto, foi necessário explicar tanto a judeus como a gentios que os princípios da salvação humana eram um ato exclusivo da graça divina. O apóstolo também indicou a correlação entre Deus e o homem nesta experiência. Visto que a obediência do homem e sua observância dos mandamentos não podiam contribuir para sua justificação, e se isto se dava só pela graça, por que então a obediência? Assim é estabelecido o justo equilíbrio que exclui a obediência como meio de ganhar a salvação, mas torna a verdadeira obediência o fruto natural da salvação pela graça. A insuficiência humana é substituída pela onipotência divina como único poder capaz de preparar o homem para o reino da justiça. O homem aceita essa provisão pela fé, e como demonstração dessa nova relação com Deus ele entrega a vida completamente a seu Redentor.

Para ilustrar esta sublime verdade — a salvação unicamente pela graça — os apóstolos explicaram de diversas maneiras o significado do velho e do novo concertos por meio da relação existente entre um e outro. Muitos cristãos, dentro e fora de nossa denominação, deixaram de entender o sentido dos dois concertos. A fim de compreendê-los melhor para obter mais profunda experiência religiosa e conhecer melhor a Deus através de Jesus Cristo, faremos o estudo que segue.

Um concerto, no Oriente antigo e nos dias do Velho Testamento, era um compromisso solene e um acordo que na maioria das vezes era confirmado por um juramento. Sua fórmula verbal via de regra era completada por um ato simbólico que expressava a nova relação dos contratantes, ou o castigo eventual em caso de violação por uma ou ambas as partes. Os concertos eram comuns entre indivíduos, reis, ou países a fim de regulamentar seu intercâmbio social, político etc. Eram feitos com base em posições de igualdade ou inferioridade, tinham um caráter obrigatório ou voluntário e possuíam cláusulas e condições. O Velho Testamento menciona concertos entre seres humanos e também entre Deus e o homem (Gên. 21:27; 31: 44; 6:18; Atos 7:8 etc.)

• Neste estudo ocupar-nos-emos principalmente com os chamados velho e novo concertos ou testamentos, sendo que a definição destes vocábulos será considerada mais para a frente. Em todas as denominações cristãs ainda existe muita compreensão errada a respeito do significado mais rudimentar dos concertos, de sua relação para com a lei e a salvação, e outros problemas. Se alguém fizer a pergunta: “Quando começou o velho concerto?” a maioria das pessoas versadas na Bíblia dirão: “No Sinai, ao ser dada a lei.” Esta resposta estaria certa, mas se indagássemos: “Quando começou o novo concerto?” as respostas variariam consideravelmente. Alguns diriam: “Quando Cristo nasceu,” ou “Quando Ele começou a pregar,” ou “Quando Ele morreu na cruz,” ou ainda “Quando Ele foi para o Céu.” Ora, nenhuma destas respostas está certa, embora um texto seja suficiente para elucidar a questão. Se for suscitada alguma pergunta no tocante às diferenças fundamentais entre os dois concertos, as respostas serão igualmente obscuras.

O texto mencionado acima encontra-se em Jeremias 33:31-33, e ele não somente contém os elementos básicos de ambos os concertos, mas facilita a compreensão de suas diferenças. Fornece também os pormenores técnicos e legais dos concertos. .

O velho concerto:

  • 1. Tempo: “No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito.” = Sinai.
  • 2. Contratantes: “O Senhor . . . com a casa de Israel e com a casa de Judá.” = Deus e Israel.
  • 3.  Objetivo do concerto: “Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo.” = Filiação.
  • 4. Condições do concerto: “As Minhas leis.” — Obediência.

Usando a mesma passagem que é repetida em Hebreus 8:8-10, os mesmos elementos são encontrados com referência ao novo concerto ou testamento, exceto quanto ao tempo.

  • 1. Tempo: “Eis aí vêm dias, …” = um ponto profético de tempo.
  • 2.  Contratantes: “O Senhor . . . com a casa de Israel e com a casa de Judá.” = Deus e Seu povo.
  • 3.  Objetivo do concerto: “Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo.” = Filiação.
  • 4. Condições do concerto: “As Minhas Leis.” = Obediência.

Por enquanto, pois, não se nota qualquer diferença entre os dois concertos, com exceção do tempo. Os contratantes, os objetivos e as condições são os mesmos.

Entretanto, o autor da epístola aos Hebreus declara que Deus não considerou perfeito o primeiro concerto (Heb. 8:7). Ele não poderia ser o próprio Deus, pois o Senhor é perfeito (Deut. 32:4). Tampouco poderia ser a Sua lei, pois ela também é perfeita (Sal. 19:7). Não havia nada de errado no objetivo do concerto que visava tornar o homem caído nova-mente um filho de Deus. Portanto, resta apenas uma possibilidade — o contraente humano. Ele — isto é, o povo de Israel — não cumpriu a parte que lhe competia no acordo, que consistia em perfeita obediência à lei de Deus. Este pensamento é realçado em Jeremias 31:32: “Eles invalidaram o Meu concerto;” e em Heb. 8:8, onde é declarado que eles foram repreendidos. Por conseguinte, a verdadeira causa da anulação do velho concerto foi a debilidade humana. E cumpre notar que este fator continua através de toda a história da humanidade. Por si só o gênero humano não pode absolutamente colocar-se à altura de semelhante modelo de perfeição. Nenhum concerto baseado na promessa de perfeita obediência por parte do homem — como sucedeu no Sinai (Êxo. 19:8): “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos” — produziria melhores resultados do que o primeiro. A solução teria de ser encontrada pelo próprio Deus, sem comprometer os princípios de Sua eterna justiça.

Os cristãos em geral não compreendem que o pecado, e também a salvação, criaram problemas não somente para a humanidade mas também para Deus. A morte de Adão e Eva teria sido um simples cumprimento da afirmação divina de que os transgressores teriam de morrer. Mas Deus desejava que o homem vivesse a fim de vindicar perante o universo a justiça de Seu governo. Por isso Ele teve de manter a sentença de morte e ainda salvar o homem da morte. Que o universo participa deste problema, julgando mesmo as palavras e os atos de Deus nesta questão, foi expresso pelo apóstolo Paulo: “Para seres justificado nas Tuas palavras, e venhas a vencer quando fores julgado.” Rom. 3:,4. E o apóstolo apresenta igualmente o “dilema divino,” se é que podemos usar esta expressão, no tocante à “demonstração da Sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” Rom. 3:26. A inferência teológica desta declaração, a encarnação do Filho de Deus, a morte vicária de Cristo e a salvação do homem por meio da aceitação do gracioso dom de Deus não podem ser elucidadas neste artigo, mas são as partes fundamentais do novo concerto a que Paulo faz alusão. Contêm a provisão básica para um concerto eficaz pelo qual Deus consiga alcançar Seu objetivo — restituir a justiça ao homem sem sacrificar os princípios de Sua eterna lei moral. Isto pode ser expresso de maneira bem simples: “O que o homem não pode fazer por si mesmo, o Senhor o fará por ele.”

Leiamos agora as promessas do novo concerto: “Mas este é o concerto . . Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração.” Jer. 31:33. Uma descrição análoga do que Deus realiza em favor do homem encontra-se em Ezeq. 36:26: “Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.” Estas promessas são uma provisão divina que abrange não somente a transformação do homem mas também a participação que nela é desempenhada por Deus. Ê a isto que o apóstolo se refere ao dizer que Cristo “é mediador dum melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.” Heb. 8:6.

Já vimos que de acordo com Jeremias 31:32, o velho concerto foi instituído no Sinai, quando Israel deixou o Egito. Mas se o novo concerto, como crê a maioria dos cristãos, começou com a morte de Cristo no Calvário, surge logicamente a pergunta: Não houve concerto algum entre Deus e o homem no período que se estende da queda do homem até o êxodo do Egito? Há diversas passagens que respondem a esta pergunta. Em primeiro lugar, diremos que existe uma referência a um concerto entre Deus e Adão: “Mas eles traspassaram o concerto, como Adão.” Oseias 6:7. A declaração mais interessante, porém, é feita pelo apóstolo Paulo: “E digo isto: a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não anula um concerto confirmado anteriormente por Deus.” Gál. 3: 17 — Revised Standard Version. O sentido desta declaração é bem claro. Essa “lei” menciona-da por Paulo se refere ao concerto de Deus com Israel no Monte Sinai (2553 A. M. ou 1451 A. C.). O outro evento mencionado ocorreu 430 anos antes do êxodo, em conexão com Abraão (Gál. 3:18). Nesse tempo Deus fez um concerto com Abraão. O ponto importante na declaração de Paulo, porém, é que mesmo o concerto com Abraão não era novo, mas simplesmente uma confirmação de um concerto que já existia anteriormente.

Animais Partidos Pelo Meio

Ligeiro estudo de Gênesis 15 indica que o Senhor, durante o encontro que manteve com Abraão, ordenou que ele trouxesse certos animais e os matasse (Heb. karath: “cortar,” “partir”), colocando depois as metades umas defronte das outras (Gên. 15:9 e 10). Quando os contratantes passavam juntos entre os animais divididos, demonstravam um significado desse ritual: aquele que violasse as condições do concerto teria o mesmo fim que os animais imolados (Jer. 34:18): “Farei aos homens que transgrediram a Minha aliança . . ., como eles fizeram com o bezerro que dividiram em duas partes, passando eles pelo meio das duas porções.”

O ponto importante do concerto de Abraão com Deus consistia em que o Senhor não exigiu que Abraão andasse com Ele entre os animais; Deus o fez sozinho (Gên. 15:17). Esta característica é fundamental, tornando o concerto abraâmico completamente diferente daquele que foi estabelecido no Sinai, pois simbolizava a obrigação unilateral assumida por Deus. Ele tornou-Se o único responsável pelo cumprimento do concerto, que incluía o nascimento de um filho a Sara, uma multidão de descendentes e a herança da terra de Canaã (Gên. 15:5 e 18).

Outro aspecto importante do concerto de Abraão com Deus é o fato já mencionado de que não era um concerto novo, mas apenas a confirmação de um concerto já existente (Gál. 3:17). Paulo explica que houve um cumpri-mento duplo da divina declaração profética referente ao filho prometido: “Em Isaque será chamada a tua descendência” (Rom. 9:7; Gên. 21:12). Esse foi o primeiro cumprimento. O supremo significado da promessa, e o único pe-lo qual todas as nações seriam abençoadas, é mencionado pelo apóstolo Paulo em Gál. 3:16: “E ao teu descendente, que é Cristo.” Se Deus, portanto, confirmou um concerto com Abraão, cuja suprema realização estaria na “semente” ou “descendência,” perguntamos qual era o concerto original e a época em que foi feito. Houve algures um concerto semelhante ao que foi estabelecido com Abraão? A alocução de Deus à serpente no Éden contém uma referência a essa “semente da mulher,” que apesar de ser ferida por Satanás iria triunfar sobre ele e destruí-lo (Gên. 3:15). Observa-se pois o seguinte desenvolvimento gradual:

  • 1.  O concerto original — com Adão.
  • 2. Sua confirmação — com Abraão.
  • 3. Seu cumprimento — em Cristo.

Neste concerto existe igualmente um princípio saliente: sua natureza. Seu cumprimento depende das promessas e fidelidade de um só contratante — Deus. Conquanto em duas ocasiões houvesse uma violação pela outra parte

  • — Adão transgrediu o concerto e Abraão procurou cumpri-lo por meio de métodos naturais
  • — isto não alterou a fidelidade de Deus.

Qual é a Diferença?

Isto nos conduz à questão da natureza e da relação entre os dois concertos. A palavra hebraica para concerto é berith. Parece não haver diferenciação filológica entre o velho e o novo concertos, na menção que lhes é feita na Bíblia. Tampouco indica esse vocábulo qualquer distinção entre seu caráter, ou que um era um contrato e o outro um compromisso unilateral. O mesmo sucede com a palavra grega diptheke, que significa ajuste, acordo, concerto, testamento. Contudo, nas Escrituras, ambas essas palavras requerem uma distinção de caráter e aplicação. No caso do velho concerto elas designam um acordo ou um contrato baseado em condições e estipulações — obediência proveniente do esforço humano: “Faremos.” Mas os israelitas falharam. Então Deus propôs o novo concerto, que da mesma maneira que o primeiro foi firmado pelas duas partes, mas baseava-se numa relação completamente diferente. Com efeito, a condição era perfeita obediência, como no primeiro, mas foi Deus quem Se tornou responsável em lugar da realização humana. Ele exigiu a completa dedicação do homem, aceitando sua entrega como prova de que recebeu a justiça que lhe foi oferecida. O fato de que a Validez do velho concerto dependia do cumprimento de suas condições por ambas as partes, mas por apenas uma no novo concerto (sendo que a outra aceitava sua parte pela fé), modificou um característico fundamental dos concertos, mas não a relação do concerto. É significativo que sempre que os apóstolos usam uma comparação para explicar o novo concerto, mencionam o que foi feito com Abraão, e não o do Monte Sinai (Atos 3:25).

De Contrato a Testamento

A diferença mais importante entre o velho e o novo concerto pode ser estabelecida pelo emprego de duas palavras diferentes em português. Como justificar isto, porém, se o hebraico e o grego empregam apenas uma? É simples e lógico, pois pode ser demonstrado pelo contexto em que aparece a palavra hebraica ou grega. O autor da epístola aos Hebreus elucida a questão. Ele refere-se a Cristo como o diatheke Kaine que na maioria das versões é traduzido por novo concerto (Heb. 9:15; 12:24). Acrescenta então: “A fim de que . . . recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chama-dos.” Mas as pessoas geralmente não recebem uma herança por meio de um contrato, e, sim, de um testamento. Diz o. versículo 16: “Porque onde há testamento é necessário que intervenha a morte do testador.” Isto demonstra o significado de diatheke no Novo Testamento. A herança que resulta da morte de outra pessoa não se baseia mais num contrato, mas num testamento. Esta idéia é reforçada no verso 17: “Pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.” Assim, o velho concerto, o contrato nos livros do Velho Testamento, torna-se um novo testamento que recebeu validade com a morte de Cristo. Para reafirmar nosso ponto de vista: Embora a relação do concerto entre Deus e Seu povo não fosse alterada, houve alguma modificação no caráter do concerto. Ele tornou-se um testamento que obteve validade com a morte do Testador, Jesus Cristo, na cruz do Calvário. A natureza contratual do velho concerto foi alterada para um caráter testamental no novo concerto.

Há ainda outros pormenores que merecem ser considerados. Em Hebreus 9:15 declara-se que sob o novo concerto, isto é, “testamento,” também são remidos os que se encontravam sob o primeiro concerto, a saber, o velho concerto do Sinai. As condições irrealizáveis do velho concerto não somente foram substituídas por outras melhores no novo, mas as “melhores promessas” socorreram aqueles que morreram sob o primeiro concerto, tendo fé na misericórdia de Deus, mesmo que não pudessem ter qual-quer mérito por suas consecuções humanas. Para melhor compreensão do plano de Deus, leia-se Rom. 3:21 a 5:11.

A questão resume-se pois no seguinte:

  • 1.  O novo testamento (concerto) tornou-se válido com a morte de Jesus.
  • 2. Portanto, o novo concerto não é um contrato bilateral na acepção comum, mas um “testamento.”
  • 3. O testamento é retroativo, pois inclui também os que não cumpriram as condições do velho concerto, que era um contrato bilateral.
  • 4.  Visto que o novo “testamento” foi instituído por ocasião da queda do homem, sua eficácia abrange a totalidade das pessoas que revelaram fé, desde o início do mundo.

Com isto determinamos o fator do tempo no tocante ao início e à extensão do novo concerto. Os cristãos muitas vezes se confundem devido ao uso das palavras velho e novo concerto, que parecem indicar que o velho concerto era mais antigo, e o novo mais recente. Entretanto, co-mo já vimos, o velho concerto teve início no Sinai (1451 A. C.) e findou com a morte de Cristo (31 A. D.).

Já respondemos à pergunta referente à existência de um concerto antes do Sinai. Demonstramos ter havido um concerto entre Deus e Abraão, baseado nos mesmos princípios que o novo concerto, e que o apóstolo Paulo disse ser apenas a confirmação de outro concerto mais antigo. Descobrimos que este último concerto encontra-se em Gên. 3:15, onde Jesus Cristo, o autor desse testamento, prometeu reintegrar os frágeis seres humanos na impoluta filiação divina. Ele predisse Sua vitória sobre Satanás e também Seu sacrifício para obtê-la. E quando o Salvador morreu no Calvário, esse testamento do Filho de Deus tornou-se válido para todos aqueles que desde o início do tempo depositaram sua esperança unicamente em Deus.

O último grande capítulo desta salvação ainda terá de tornar-se uma realidade. Desejo estar presente naquele dia em que todos os filhos de Deus comparecerão perante o trono divino para ouvir as palavras: “Vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” S. Mat. 25:34.