Numa reunião de pretos cristãos na região de Quênia, África, ouviram-se as seguintes orações:

“Ajuda, Senhor, para que eu tema o pecado como se teme uma serpente. Como procuramos um pau, para esmagá-la, como procuramos uma pedra para matá-la, assim permite que eu use Tua Palavra, quando o tentador se aproximar de mim.”

“Vê, Senhor, eu sou como um facão enferrujado, com o qual não se pode mais cortar os arbustos. Manchas de ferrugem roem o corte. Pedras duras o tornaram cego. Trago-Te meu facão. Tu és o grande Ferreiro-mestre! Mete-o na forja e sôbre a bigorna! Torna-me um instrumento útil!”

“Senhor, eu sou como a lenha molhada. Uma fumaça desagradável sobe de minha vida, em vez de labareda brilhante. Não proporciono aos que me rodeiam calor para cozinharem, nem luz para enxergarem. Eu Te peço, faze-me como me queres!”

Noutra parte uma mulher orou: “Ó Deus, há anos que eu mostro um rosto cristão. Mas Tu, que vês o fundo do coração, Tu sabes que sou uma panela rachada, e por causa dessa rachadura, vasa depressa tudo que me dás. Sempre volto a ficar vazia. Ó Deus, quererás consertar essa rachadura? Ó não, uma panela partida não pode mais ser consertada! Faze de mim uma nova panela, que tenha passado pelo Teu fogo, antes de prestar serviço!” — P. Wiegräbe-Lemgo (Kraft und Licht, 16-3-58).