(Continuação do Número Anterior)

PERGUNTA 37

9. Expressões do Nôvo Testamento Citadas pelos Crentes no Arrebatamento. — Entre estas merecem menção: (a) “o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (I Tess. 5:2) e (b) ‘‘será levado um, e deixado o outro” (S. Mat. 24:20). A comparação da vinda do Senhor com a de um ladrão à noite, parece-nos, tem de ser compreendida como sujeita a algumas restrições. É claro que não se deve levar ao extremo a aplicação do símile. Não seria justo pensarmos na vinda do Salvador como a de um ladrão em busca de sua prêsa, a operar no escuro, temeroso de ser descoberto. Isso jamais poderia ser comparável a uma semelhança de nosso Redentor.

O contexto de I Tess. 5:2 indica incontro-vertivelmente o que o apóstolo tinha em mente ao descrever a segunda vinda de Cristo como a de um ladrão. Refere-se êle ao imprevisto da vinda de Cristo. Ninguém espera um ladrão; por isso está êle no caso de fazer sua obra nefasta sem ser apanhado. O apóstolo descreve os desapercebidos, naquele dia, como à espera de paz e segurança, quando a perspectiva não é senão súbita destruição (v. 3). Mas não a esperam. Adverte êle os fiéis a que não adormeçam, para que o segundo advento não lhes sobrevenha como ladrão (vv. 4 e 5). Insiste com êles a vigiar e ser sóbrios (v. 6) na expectação da segunda vinda de Cristo.

Portanto, a idéia é ser imprevista, e não secreta. O advento de Jesus, naturalmente, apanhará adormecidos alguns cristãos professos, mas isso será falta dêles mesmos, e não faz parte do plano de Deus. Deviam estar alerta, à espera de Seu aparecimento. Mas mesmo os que estão alerta, a não ser que estejam plenamente consagrados a Deus, serão apanhados desapercebidos. A vinda do Senhor também para êles será inesperada. Por outras palavras, não estão de fato aguardando Sua volta: não estão à Sua espera. Daí, a vinda de Cristo será, para êles, como a de um ladrão à noite.

Quanto à outra passagem, “será levado um, e deixado o outro,” há entre os comentaristas duas escolas de interpretação. Uns acham que os “levados,” são-no para a destruição; outros, que serão tomados para estar com o Senhor. Mas, seja qual fôr a interpretação correta, ressalta claro um ponto: As palavras empregadas não implicam o conceito de segrêdo. É o fato de ser “levado” ou “deixado” que aí se destaca. Não há, nas palavras em si, indicação nenhuma quanto à maneira em que um é levado e o outro deixado.

A passagem mostra claro que êsse dia será de separação. Introduzir a idéia de segrêdo nessa passagem é, ao nosso ver, inteiramente improcedente. Em parte alguma da Bíblia há qualquer indicação de que, quando um é levado e o outro é deixado, certas pessoas despertarão na manhã seguinte para dar pela falta de alguns queridos. A ilustração do ladrão à noite foi òbviamente dada pelo Senhor para indicar a subitaneidade de Seu aparecimento e o perigo que se depara não só ao mundo mas mesmo à igreja, de não estarem preparados, e assim serem apanhados desapercebidos.

Os defensores da teoria do “arrebatamento” citam também o caso de Enoque em apoio de seu conceito. Quanto a Enoque, a Escritura diz: “Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara.’’ Heb. 11:5. Querem que a expressão “não foi achado” indique que se fêz uma busca, e assim essa trasladação implica em segrêdo. Mas em relação com isso convém lembrar que o próprio têrmo “ascensão” não implica em segrêdo. Elias também foi trasladado, mas à plena vista de Eliseu, num carro de fogo e em meio a um redemoinho. Mais, quando nosso bendito Senhor foi “elevado às alturas” (Atos 1:9), isto se deu à plena vista de Seus discípulos.

Demais, por que deveria a expressão “não foi achado” indicar acontecimento secreto? Expressões semelhantes encontram-se em outros lugares, onde não podem significar secreticidade, nem referir se a algo feito num recanto. Assim, lemos que nos últimos dias “os montes não se acharam” (Apoc. 16:20); de Babilônia, “não será jamais achada” (Apoc. 18:21); e de seus habitantes, que “nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti” (v. 22). Com que autoridade lingüística ou exegética, pois, se poderia introduzir a idéia de um acontecimento ocorrer secretamente?

10. A Segunda Vinda a “Bem-aventurada Esperança” da Igreja. — Resumindo: Os adventistas do sétimo dia crêem que o segundo advento de Cristo será pessoal, visível, audível, corpóreo, glorioso e pré-milenial, e assinalará o remate de nossa redenção. E nós cremos que a volta do Senhor está iminente, embora não esteja revelado quando virá. A alegria, esperança e expectativa quanto ao acontecimento bem se exprimem nos seguintes excertos dos escritos de Ellen G. White:

“Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo.” — Conflito dos Séculos, pág. 299.

“A vinda de Cristo, para inaugurar o reinado de justiça, tem inspirado as mais exaltadas e sublimes declarações dos escritores sagrados.” — Idem, pág. 300.

“A proclamação da vinda de Cristo deveria ser agora, como quando foi feita pelos anjos aos pastores de Belém, boas-novas de grande alegria. Os que realmente amam ao Salvador saudarão com alegria o anúncio baseado na Palavra de Deus, de que Aquêle em quem se centralizam as esperanças de vida eterna, vem outra vez, não para ser insultado, desprezado e rejeitado, como se deu no primeiro advento, mas com poder e glória, para remir Seu povo.” — Idem, págs. 339 e 340. — Seventh-day Adventists Answer Questions on Doctrine, págs. 457-464.

PASTOR: V. Deseja Ter

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