Mensagens Sôbre Saúde para Obreiros e Líderes

DEVEM ser homens de sensibilidade e pronta percepção aquêles sôbre quem repousam importantes responsabilidades, e que são, acima de todos, os depositários dos interêsses espirituais. Mais do que os outros, necessitam êles de ser temperan-tes na alimentação. Não deve ter lugar em sua mesa comida opulenta e pratos complicados excessivamente substanciosos [Rich and luxurious food, diz o original].

Os homens que se acham em posição de confiança, têm de tomar cada dia decisões de que dependem importantes resultados. Êles têm muitas vêzes de pensar ràpidamente, e isso só pode ser feito com êxito por aquêles que praticam estrita temperança. O espírito se robustece sob o correto tratamento das faculdades físicas e mentais. Se a tensão não é demasiada, novo vigor sobrevém a cada esfôrço. Muitas vêzes, porém, o trabalho dos que têm planos importantes a considerar e importantes resoluções a tomar, é prejudicado pelos maus efeitos de um regime impróprio. Um estômago perturbado, produz um estado perturbado incerto, da mente. Causa muitas vêzes irritações, aspereza ou injustiça. Muitos planos que teriam sido uma bênção para o mundo têm sido postos à margem; têm sido levados a efeito muitas medidas injustas, opressivas, cruéis mesmo, em resultado de estados mórbitos devidos a hábitos errôneos na alimentação.” — Obreiros Evangélicos, pág. 226.

“Entre os maiores perigos para as nossas ins-tituições de saúde está a influência dos médicos, superintendentes e auxiliares que professam crer a verdade presente, mas nunca assumiram integralmente atitude firme quanto à reforma pró-saúde. … Nesse ponto é preciso haver um reavivamento; pois Deus pretende realizar muito por êsse intermédio.” — Counsels on Health, pág. 261.

“O Senhor deseja que Seu povo esteja em harmonia uns com os outros. Como deveis saber, nós não abandonaremos a atitude que, nos últimos trinta e cinco anos, [escrito em 1902], o Senhor nos tem convidado a assumir. Acautelai-vos de vos não pordes em oposição à obra da reforma pró-saúde.

Ela avançará. … Êle [Deus] é desagradado quando Seus servos atuam em oposição à mensagem neste ponto, que lhes deu para ser dada a outros. Pode Êle agradar-Se se a metade dos obreiros que trabalham num lugar ensinam que os princípios da reforma pró-saúde estão tão intimamente unidos à mensagem do terceiro anjo quanto o braço ao corpo, enquanto seus coobreiros, por sua prática, ensinam princípios que são inteiramene opostos? À vista de Deus isto é considerado pecado.” — Counsels on Diet and Foods, pág. 38.

Não Amesquinhar a Reforma pró-Saúde ou Fazer-Lhe Oposição

“Conquanto não façamos da alimentação cárnea prova de discipulado, conquanto não queiramos forçar pessoa alguma a abandonar o seu uso, é dever nosso, porém, solicitar de cada ministro da Associação que não amesquinhe a mensagem da reforma pró-saúde nem faça oposição nesse ponto. Se, em face da luz concedida por Deus no tocante ao efeito da alimentação cárnea sôbre o organismo, ainda prosseguis comendo carne, deveis sofrer as conseqüências. Não assumais, porém, perante o público, atitude que lhes permita pensar que não é necessário concitar a uma reforma quanto à alimentação cárnea; pois o Senhor está convidando a uma reforma. … Na neutralização dos esforços de vossos coobreiros, que ensinam a reforma pró-saúde, estais descolocados, agindo no lado mau”. — Idem, pág. 401.

“Sêde cuidadosos com a atitude que assumis, para que não sejais achados como causantes de divisão. Meu irmão, mesmo que deixeis de conquistar para vossa vida e para vossa família a bênção advinda de seguir os princípios da reforma pró-saúde, não prejudiqueis a outrem opondo-vos à luz concedida por Deus nesse assunto.” — Counsels on Diet and Foods, pág. 38.

“Têm havido contínuas reincidências no êrro, no tocante à reforma pró-saúde, e, como resultado, Deus é desonrado por uma grande falta de espiritualidade. Têm sido erigidas barreiras que nunca teriam sido vistas se o povo de Deus houvesse andado na luz.

“Permitiremos nós, que temos tido tão grandes oportunidades, que o povo do mundo avance à nossa frente na reforma pró-saúde? … Tomar-se-á a nossa incoerência objeto de desprêzo?” — The Review and Herald, 27 de maio, 1902.

“Que nenhum de nossos ministros dê um mau exemplo quanto a comer alimento cárneo. Vivam êles e suas famílias à luz da reforma pró-saúde. Não animalizem os nossos ministros a própria natureza nem a de seus filhos.” — Counsels on Diet and Foods.” – Págs. 399 e 400.

“Refreai-vos, mantendo o vosso apetite sob controle estrito, e depois entregai-vos às mãos de Deus. Prolongai a vossa vida por meio de cuidadosa fiscalização de vós mesmos.” — Idem, pág. 162.

“Muitos de nossos ministros estão cavando com os dentes a sua sepultura. Ao cuidar da carga imposta aos órgãos digestivos, o organismo sofre, e um ônus pesado recai sôbre o cérebro. Por todo delito cometido contra as leis da saúde, o transgressor tem que pagar a penalidade em seu próprio corpo.” — Testimonies, Vol. IV, págs. 408 e 409.

“Os homens que estão empenhados em transmitir ao mundo a última mensagem de advertência, mensagem que deve decidir o destino das almas, devem fazer na própria vida a aplicação prática das verdades que pregam aos outros. Devem ser exemplos para o povo no seu comer e beber. … A glutonaria, a condescendência com as paixões inferiores, e pecados revoltantes, são encobertos sob a capa de santidade por muitos professos representantes de Cristo em todo o mundo. Homens há, de excelente capacidade natural cujo trabalho não produz a metade do que poderia sê-lo se fossem temperantes em tôdas as coisas. A complascência com o apetite e as paixões tolda a mente, diminui a fôrça física e enfraquece a faculdade moral. Seus pensamentos não são claros. Suas palavras não são proferidas com poder, não são vitalizadas pelo Es-pírito de Deus de forma a que atinjam o coração dos ouvintes.” — Counsels on Diet and Foods, págs. 162 e 163.

“Êste assunto não deve ser desconsiderado como inútil; pois quase cada família precisa ser estimulada nesse particular.” — Idem, pág. 451.

“Nossos ministros devem tomar-se entendidos quanto à reforma pró-saúde. . . . Êles devem com-preender as leis que regem a vida física, e sua ação sôbre a saúde da mente e da alma. … Os ministros têm aí uma obra a fazer. Quando êles se colocam a êsse respeito na devida posição, muito será conseguido. Devem obedecer às leis da vida em sua maneira de viver e em sua casa, praticando os sãos princípios, e vivendo higiênicamente. Então estarão habilitados a falar acertadamente a êsse respeito, levando o povo cada vez mais acima na obra da reforma. . . .

“Os presidentes de nossas Associações devem compreender que é bem tempo de êles tomarem a devida posição neste assunto. Ministros e professores devem transmitir aos outros a luz que têm recebido.” — Obreiros Evangélicos, pág. 228.

“Nossos ministros devem tornar-se entendidos neste assunto. Não devem desatendê-lo, nem ser desviados pelos que os chamam extremistas. Descubram êles o que constitui a verdadeira reforma pró-saúde, e ensinem os seus princípios, tanto por preceito como por exemplo sereno e coerente.” — Counsels on Health, pág. 449.

“O evangelho da saúde possui advogados capazes, mas o seu trabalho tem sido muito dificultado por culpa de muitos ministros, presidentes de Associações, e outros que ocupam cargos de influência, e não deram à questão da reforma pró-saúde a devida atenção.” — The Review and Herald, 20 de junho, 1899.

“Por que alguns de nossos irmãos administradores manifestam tão pouco interêsse na reforma pró-saúde? É porque as instruções sôbre a temperança em tôdas as coisas se opõe à sua prática de satisfação dos próprios apetites. Em alguns lugares isso tem sido a grande pedra de tropeço no nosso caminho de levar o povo a pesquisar, praticar e en-sinar a reforma. Homem nenhum deve ser incumbido de ensinar o povo enquanto seu próprio ensino ou exemplo contradiga o testemunho que Deus deu aos Seus servos para serem portadores no tocante à saúde, pois isso trará confusão. Sua desconsideração para com a reforma pró-saúde incapacita-o para ser o mensageiro do Senhor.” — Counsels on Diet and Foods, págs. 453 e 454.

“Enviai às igrejas obreiros que vivam os princípios da reforma da saúde. Sejam enviadas pessoas que sintam a necessidade de abnegação no apetite, do contrário serão um laço para a igreja. Vêde, então, se não permeará nossas igrejas um sopro de vida. Importa introduzir na obra um novo elemento.” — Test. Sel. [Ed. mundial], Vol. II, págs. 504 e 505.

“Os que são Sustentados pelo Dízimo”

“Dará qualquer dos ministros do evangelho, que proclama a mais solene verdade já dada aos mortais, o exemplo de retornar às panelas de carne do Egito? Permitir-se-ão os que são sustentados pelo dízimo do tesouro divino, que por sua complascência envenenem a corrente doadora de vida que lhes flui nas veias? Desprezarão a luz e as advertências que Deus lhes concedeu? … Se o estômago não é devidamente tratado, será prejudicada a formação de um caráter moral reto. O cérebro e os nervos estão em afinidade com o estômago. Errôneos comer e beber resultam em errôneos pensar e agir.” — Counsels on Diet and Foods, págs. 404 e 405.

“Os que usam alimento cárneo menosprezam tôdas as advertências dadas por Deus concernentes a êste assunto. Não têm êles prova de que estão trilhando caminhos seguros … Podemos nós ter absoluta confiança em ministros que, em mesas em que é servida carne juntam-se a outras pessoas para comê-la?” — Pacific Union Recorder, 9 de outubro, 1902, pág. 13.

“Há uma responsabilidade solene que pesa sôbre todos, especialmente sôbre os ministros que ensinam a verdade, de vencer no assunto do apetite. Sua utilidade seria muito maior se exercessem controle sôbre seus apetites e paixões. … Seus pensamentos e palavras fluiríam mais livremente, seus cultos religiosos seriam mais avigorados, e mais acentuadas as impressões feitas sôbre os ouvintes.” — Counsels on Diet and Foods, págs. 54 e 55.

(Continua)