Com as pesadas responsabilidades que pesam sobre o pastor, muitas vêzes êle fica a cogitar como pode eficazmente apresentar Cristo a maior número de pessoas. Seu tempo é tão requisitado, que deve empregar métodos para alcançar o maior número possível de pessoas que’ rumam a eternidade. Tantas vêzes gastamos uma, duas ou três horas para irmos dar um estudo bíblico que interessa a uma ou duas pessoas apenas. Todos concordamos em que é incomensurável o valor do ministério pessoal. Entretanto, a obra pessoal do ministro pode ser multiplicada pelo plano de grupo ou classe de estudos bíblicos. A classe bíblica pode ser dirigida por ministros, profissionais, líderes da igreja, jovens e membros leigos de todos os ramos de atividade.

Há uma vantagem na reunião de grupo. O propósito do plano de grupo é a possibilidade da troca de idéias. O darem expressão a suas convicções tende a ser de valor ao povo, fortalecendo-lhes a fé em Cristo.

A classe bíblica proporciona ao pastor um lugar aonde levar seus interessados. Muitas pessoas não estão ainda preparadas para assistir aos cultos da igreja, mas estão dispostas a irem à classe bíblica. Certo pastor fêz uma lista dos esposos e dos jovens que não se haviam ainda entregue a Cristo e não eram membros da igreja. Havia mais de sessenta esposos nessas condições. Nos quatro anos em que foi seguido êsse programa, mais da metade dessas pessoas foram batizadas.

Deve o pastor pensar e falar em êxito acêrca da classe. Deve tornar-se entusiasmado com ela. Quando somos entusiastas acêrca do Senhor Jesus Cristo, os membros da classe trazem outros membros de sua família. Diz o Espírito de Profecia, em Profetas e Reis, pág. 263: “Em proporção ao entusiasmo e perseverança com que a obra é levada a têrmo será dado o sucesso.” Se somos cristãos felizes e entusiastas, os jovens assistem à classe bíblica.

Alguns ministros têm usado prêmios para aumentar a assistência. Não me parece que os livros e brochuras dados como prêmios em minha classe tivessem aumentado a assistência. Todavia algumas pessoas têm tido êxito com o sistema dos prêmios.

Bastam poucas pessoas para começar a classe. Se fôr interessante, ela aumentará. Esposas levarão o marido. Novos conversos levarão seus parentes e amigos. Em vossas visitas, promovei a classe bíblica. Ela vos dará oportunidade de fazer muitas visitas. Abri o coração aos membros da classe, em seus lares, assim como em classe.

Onde e Como?

Muitas vêzes o pastor pergunta: “Onde devo reunir minha classe?” Pode êle usar o gabinete pastoral, na igreja, ou algum outro recinto na mesma igreja. Certo pastor tinha ao seu dispor a sala de espera de um médico, próxima da igreja, e isso foi muito satisfatório. Pode mesmo dar-se que a reunião fora da igreja seja mais freqüentada. Se possível, devemos ficar bastante perto do santuário, de modo que os filhos dos interessados possam assistir à Escola Sabatina, no departamento respectivo. Êste plano das manhãs de sábado serve de modêlo de assistência aos adultos e seus filhos. A maioria das crianças apreciam os departamentos da Escola Sabatina, e qualquer coisa que possamos fazer pelos filhos, atrairá seus pais. Estai alerta também em relação às crianças que são levadas à Escola Sabatina por pais que estão de volta para casa. Êsses pais são bons candidatos à vos-sa classe bíblica. Os professores dos vários departamentos da Escola Sabatina podem ser arregimentados para ajudarem nesses casos.

Muitos de nossos ministros iniciam sua classe às 9:30 da manhã, quando a Escola Sabatina inicia seu programa. Outros têm a classe às 10 h, quando se acha em meio a reunião da Escola Sabatina. Acho, e outros também, que devemos aproveitar todo o tempo possível para ajudar os que estão famintos da Palavra. Iniciando cedo a classe, podemos dobrar o tempo da exposição da Palavra de Deus.

A manhã de sábado é a ocasião ideal. Entretanto, muitas pessoas dispostas a estudar, não podem estar presentes então. Neste caso, providenciai a reunião em dia de semana, à noite. Certo médico em nossa associação dirige uma classe bíblica durante a semana e está obtendo excelentes resultados. Um ministro de nossa associação formou classes bíblicas no lar de várias das pessoas interessadas. Estas, por sua vez, convidaram amigos e outras pessoas, que estão estudando as lições bíblicas Go Tell. [Trata-se de um método ainda não introduzido em nosso meio: Ide Contar.]. Êste pastor nesse ano batizou cem pessoas, mediante as. classes bíblicas do lar. Muitos de nossos médicos hão de apreciar a idéia de convidar seus pacientes a assistir à classe bíblica do pastor, a qual poderá reunir-se numa noite da semana. Jovens também têm dirigido classes, com ótimos resultados, servindo-se dos seus jovens amigos para ajudarem no estudo da Bíblia.

Como?

Surge a pergunta: “Como poderemos dirigir a classe bíblica?” Devemos levar os membros da classe a sentir-se à vontade para fazer perguntas ou expressarem suas convicções. Deve a classe iniciar-se com oração. É opinião de muitos ministros que devamos levar o grupo a ajoelhar-se antes do estudo da Palavra. Se seguirmos o plano de citar os livros, capítulos e versículos da Bíblia, devemos ajudar os mem-bros, se necessário, a encontrarem o texto. Para poupar tempo e manter a atenção, talvez o melhor seja citar o número’ da página. Temos de captar e conservar o interêsse durante todo o tempo. Usai uma Bíblia que possais passar aos membros da classe, para poderem volver à página onde se encontra o versículo. Não peçais a algum membro da classe que leia a passagem se isso porventura lhe havia de causar embaraço.

Evitai dizer a qualquer pessoa que a resposta que deu não está bem certa. Dirigi-vos então a outro membro da classe, pedindo sua opinião, em vez de fazer alguém sentir que labora em êrro crasso. Muitas vêzes convirá pedir a todos, um por um, que leia a passagem que responde à pergunta tratada.

Planejai fazer perguntas e usar ilustrações que desenvolvam confiança. Há uma variedade de lições que podem ser usadas como orientação. Existe para isso um trimestrário especial, publicado pelo Departamento da Escola Sabatina. Muitos pastores usam, com muito êxito, seus próprios esboços de estudos. Outros se servem da “Bíblia Fala.” Outras publicações existem muito adequadas, como os Estudos Bíblicos Breves, A Voz da Mocidade etc. Muitas vêzes é necessário passar várias reuniões estudando sôbre a inspiração da Bíblia, seu Autor, e outros pontos importantes para as pessoas em geral, que pouco entendam da Palavra. Alguns ministros distribuem as lições antecipadamente, para a semana próxima, de modo a poderem ser estudadas em casa. Isto contribuirá para formar o plano de estudar as Escrituras nos lares, e os membros estarão dispostos a estimular a troca de idéias no sábado seguinte.

O objetivo da classe é estudar, expor, por assim dizer, pessoas de todas as classes, à influência da Palavra de Deus. A classe bíblica é singularmente diversa do culto da segunda hora. Na classe trocamos idéias, ouvimos e respondemos a perguntas. Quando as pessoas estudam a Palavra, o Espírito traz convicção. Quando são pelo ministro levadas a seguir as convicções bíblicas, alcançam a paz! Quando as pessoas se acham sob convicção de pecado, atendem logo ao convite de seguir a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

O ministério da classe bíblica resultará numa boa colheita de almas, e na rica intuição de dever cumprido, em nossa vocação para o ministério. A experiência de uma classe bíblica devidamente conduzida proporciona ao pastor uma nova dimensão em seu ministério, gôzo em sua vida, e salvação a muitas almas.

8. O Dia da Expiação era positivamente considerado pelos judeus como dia de juízo, como se vê no extrato seguinte:

Supunha-se que no Dia de Ano Nôvo … os decretos divinos eram registados, e que no dia da Expiação. .. eram confirmados, de modo que a década [de dias] é conhecida pelo nome de “Dias Terríveis,” e “Dez Dias Penitenciais.” Tão terrível era o Dia da Expiação que, diz um livro ritual judeu, os próprios anjos correm para cá, e para lá temendo e tremendo, dizendo: “Eis é chegado o Dia do Juízo!” —F. W. Farrar, The Early Days of Christianity, págs. 237 e 238.

Mesmo os anjos, diz-nos o Ritual, ficam tomados de temor e tremor; apressam-se para cá e para Já e dizem: “Eis, é chegado o Dia do Juízo!” O Dia da Expiação é o Dia do Juízo. — Paul Isaac Hershon, Treasures of the Talmud (1882), pág. 97.

“Deus, assentado em Seu trono para julgar o mundo, ao mesmo tempo Juiz, Advogado, Perito e Testemunha, abre o Livro dos Registos. . . . Soa a grande trombeta; ouve-se uma voz mansa e delicada; os anjos estremecem, dizendo: Êste é o dia do juízo. . .. No Dia de Ano Nôvo escreve-se o decreto; no Dia da Expiação é decidido quem há de viver e quem há de morrer.” — The Jewish Encyclopedia, Vol. 2, pág. 286.

  • III. O Santuário Celestial e sua Purificação

A purificação do santuário predita em Dan. 8:14, a realizar-se no final dos 2.300 dias, ou anos, como demonstramos, não se podia aplicar ao antigo tabernáculo judeu, pois êsse santuário deixou de existir há quase dois mil anos. O santuário terrestre e seu ritual, como indicamos nas pergs. 31 e 33, era simplesmente um tipo, ou símbolo, da obra de Cristo na salvação dos homens mediante Sua morte na cruz e Seu ministério perante o Pai, em favor dêles. O livro aos Hebreus apresenta claramente a Cristo como sumo sacerdote num santuário no Céu (Heb. 8:2), onde Êle é mediador dos pecadores arrependidos e dos santos devotos, graças aos méritos de Seu sacrifício (Heb. 9:14 e 15). Cremos, então, que é a purificação dêsse santuário celeste que deve cumprir a profecia de Dan. 8:14.

Como, porém, precisa de purificação o santuário celestial? Em figura, os pecados dos israelitas manchavam o santuário, e no Dia da Expiação era êle purificado de todos êsses pecados. Mas a Escritura fala também da purificação do santuário celestial: “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos Céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios a êles superiores.” Heb. 9:23. Desta linguagem ressalta claro que a expressão “figuras das coisas que se acham nos Céus” se refere ao santuário ou Templo dos dias de Israel. Depois de afirmar isso, diz o autor que “as próprias coisas celestiais” precisam purificar-se “com sacrifícios a êles superiores.”

Isto, naturalmente, é difícil compreender à luz do nosso conceito de que no Céu tudo tem de ser puro e santo.

Homens doutos têm dedicado muito estudo a êste assunto. Depois de examinar vários pontos de vista expostos por diversos escritores, o deão Henry Alford observa:

Mas isto não satisfaz aos requisitos do caso. Dêste modo não haveria purificação, no que respeita à relação entre Deus e os homens: nenhuma purificação, à qual de qualquer maneira se aplicasse o efeito propiciatório do sangue. Temos, portanto, de concordar com o sentido claro e literal: que o próprio Céu precisava, e obteve, a purificação pelo sangue expiador de Cristo. — The Greek Testament, 1964, pág. 179.

Quanto à maneira em que se dá essa impuridade, diz A. S. Peake, outro criterioso investigador:

O sentido da purificação do santuário celestial tem de ser determinado pelo seu significado quando se aplica ao santuário terrestre. O ritual do Dia da Expiação designava-se, não simplesmente a expiar os pecados – do povo, mas a fazer expiação do próprio santuário. O sentido disto parece ser que os constantes pecados de Israel comunicavam certa impureza ao santuário. Semelhantemente o pecado da humanidade, pode-se compreender, projetou sua sombra mesmo no Céu. — New-Century Bible, “Hebrews,” pág. 191. (Grifo nosso.)

E o conhecido Dr. Brooke Foss Westcott acrescenta:

O Sangue de Cristo, pelo qual foi estabelecido o Nôvo Concêrto, foi também válido para a purificação do arquétipo celestial do santuário terrestre. .. .

Pode-se dizer que mesmo as “coisas celestiais,” ao ponto em que incorporam as condições da vida futura do homem, contraíram, pela Queda, algo que carecia de purificação. — The Epistle to the Hebrews (1903), págs. 271 e 272.

No santuário celestial, o registo dos pecados é o correlativo único da contaminação do santuário terrestre. Que os pecados dos homens são registados no Céu, mostraremos no próximo capítulo. É o apagamento dêsses pecados, dos registos celestiais, que cumpre o símbolo exposto nos serviços do Dia da Expiação. Desta maneira o santuário no Céu pode ser purificado de tôda a contaminação. Esta conclusão não se apóia unicamente na interpretação dos símbolos. Há na Escritura muitas declarações diretas e positivas acêrca do método em que Deus trata com o pecado e o perdão, o juízo e as recompensas e punições.

  • IV. O Método Divino de Tratar com o Pecado e os Pecadores
  • 1. Deus Mantém um Registo Acêrca de Todo Homem. — Na descrição do juízo dada a Daniel em visão, diz êle: “Assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” Dan. 7:10. E o Apóstolo João escreveu do juízo final em que maus homens e anjos receberão seu castigo. “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.” Apoc. 20:12. As decisões do juízo, pois, baseiam-se no que está escrito nesses livros. Não é possível supor que os livros mencionados sejam livros de leis, pois João viu que o que está escrito nos livros é “segundo as suas obras.” Òbviamente são livros de registo.

Nem a Bíblia silencia quanto ao que está escrito nos registos celestes. Mencionam as Escrituras um livro de memória, ou memorial: “Então os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dÊle para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do Seu nome. Êles serão para Mim particular tesouro naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos.” — Mal. 3:16 e 17. Êsse livro, é de se compreender, contém o registo das boas obras dos homens tementes a Deus. Os registos celestiais estavam talvez no pensamento do salmista, quando escreveu: “Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no Teu odre. Não estão elas inscritas no Teu livro?” Sal. 56:8.

Mas também se acham registados os atos maus dos homens: “Deus há de trazer a juízo tôdas as obras,, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” Ecles. 12:14. Cristo advertiu os Seus ouvintes de que “tôda palavra frívola” aparecería no juízo (S. Mat. 12:36), e que por suas palavras, boas ou más, seriam os homens “justificados” ou “condenados.”

  • V. 37. Até mesmo os pensamentos e motivos dos homens são registados nos livros em cima, pois Paulo adverte de que no juízo o Senhor “não sòmente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações.” I Cor. 4:5. Evidentemente o Registrador celestial fêz uma completa biografia de todo indivíduo que já viveu na Terra, não omitindo coisa alguma que pudesse ter qualquer influência na decisão do Juiz Onipotente.

Outro livro é mencionado em Apocalipse 20: o livro da vida. Êste livro é às vêzes chamado por nome, outras vêzes se faz alusão a êle, em vários livros da Bíblia. Moisés sabia da existência dêsse registo especial, pois pediu: Risca-me, peço-Te, do livro que escreveste” (Êxo. 32:32), quando rogou a Deus que perdoasse aos rebeldes israelitas. Cristo disse aos discípulos: “Alegrai-vos . . . porque os vossos nomes estão arrolados nos Céus.” S. Luc. 10:20. E Paulo menciona “cooperadores meus, cujos nomes se encontram no livro da vida.” Filip. 4:3.

O livro da vida contém o nome dos que hão de, afinal, escapar da punição do lago de fogo (Apoc. 20:15), e que terão o privilégio de entrar na Nova Jerusalém (Apoc. 21:27). No tempo do juízo final o livro da vida só conterá o nome dos que são pelo tribunal celestial escolhidos para fruir as recompensas da vida eterna. Mas é claro que não são êsses os únicos nomes que já estiveram no livro da vida. Moisés estava disposto a que seu nome fôsse apagado do livro. E Deus mesmo revelou as condições sob as quais êsse cancelamento se daria: “Riscarei do Meu livro todo aquêle que pecar contra Mim.” Êxo. 32:33. Em visão o apóstolo João ouviu o mesmo fato, expresso de outro modo.” “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos.” Apoc. 3:5. Os que, pelos méritos do derramado sangue de Cristo, alcançarem a vitória sôbre o pecado, permanecerão no livro da vida. Ao contrário, os que não vencerem, terão o nome apagado, como pecadores contra Deus. O rei Davi, identificando seus inimigos como inimigos do Senhor, disse: “Sejam riscados do livro dos vivos, e não tenham registo com os justos.” Sal. 69:28.

Compreende-se, pois, que o livro da vida é o registo dos que professaram ser seguidores de Deus e fizeram um comêço rumo do alvo da vida eterna. O apóstolo Paulo fala da “igreja dos primogênitos arrolados nos Céus.” Heb. 12:23. Falando em linguagem usual, diriamos que o livro da vida é o registo celestial da igreja. Nessa lista estão todos os que Deus pode considerar candidatos ao Seu reino eterno, desde Adão até à última pessoa na Terra que se volva anelante para Êle, não importa quão limitada seja sua compreensão da gloriosa boa-nova do evangelho.

O apagamento dos nomes do livro da vida é, cremos, uma obra do juízo investigativo. O completo e perfeito exame de todos os candidatos à vida eterna terá de ser feito antes que Cristo volte nas nuvens do céu, pois quando Êle aparecer, já terão sido tomadas as decisões para vida ou morte. Os que morreram em Cristo serão chamados à vida, e os seguidores vivos de Cristo são trasladados (I Tess. 4:15-17) —O conjunto de todos os cidadãos do reino eterno. Não há tempo, depois do segundo advento, para essas decisões.