CRISTO crucificado — falai, orai, cantai a Seu respeito, e os corações serão con­ fortados e conquistados. As frases formais, frias, a apresentação de temas meramente ple­ nos de argumentos, farão muito pouco bem. amor de Deus no coração dos obreiros será reconhecido por aquêles com os quais traba­ lham. As almas estão sedentas da água da vida. Não permitais que saiam de vós vazias, Revelai-lhes o amor que Cristo tem por elas. Guiaias a Jesus, e Êle lhes dará o pão da vida e a água da salvação.” — Review and Herald, 2 de junho, 1903.

“Muitos apresentam as doutrinas e teorias de nossa fé, mas sua apresentação assemelha- se ao sal insípido, porque o Espírito Santo não opera em seu ministério carente de fé. Não abriram o coração para receber a graça de Cristo, não conhecem a operação do Espírito, são como comida sem levedura, porque necessitam do princípio que atua em todo o seu trabalho e não têm êxito em ganhar almas para Cristo. Não se apropriam da justiça de Cristo, a qual lhes é um manto desconhecido, uma plenitude ignorada, uma fonte que não tem sido tocada.” (Grifo nosso”).

“Quanto maior poder acompanharia hoje a pregação da palavra se os homens se estendessem menos nas teorias e argumen­tos humanos e muito mais nas lições de Cristo e numa piedade prática.” — Idem, 9 de janeiro, 1890.

“Colocai na obra vossas melhores energias, e não permitais que transpareça em qualquer de vossos esforços a mais leve sombra de imperfeição. . . . Qualquer coisa, menos discursos doentios.” — Carta, 48, de 1886.
“A eficácia do sangue de Cristo deve ser apresentada perante o povo com desembara­ ço e poder, para que sua fé se apodere dos méritos divinos.” — Testimonies to Ministers, pág. 92.

“Quanto mais claramente discirnam os ministros a Cristo e se apropriem de Seu es­pirito, tanto mais enérgica será sua pregação da singela verdade da qual Cristo é o cen­tro.” — Review and Herald, 24 de março, 1896.

“Nossas doutrinas podem ser corretas, po­demos manifestar nossa aversão pela doutrina falsa, e não receber aquêles que não são fiéis aos princípios; poderemos trabalhar com incansável esfôrço, mas ainda isso não será suficiente. . . . A crença na teoria da verdade não é suficiente. O apresentar essa teoria aos descrentes não constitui um testemunho de Cristo.” — Idem, 3 de fevereiro, 1891.

“É possível ser crente formal, parcial, e contudo ser achado em falta e perder a vida eterna. É possível pôr em prática alguns dos mandamentos bíblicos, ser considerado cris- tão, contudo perecer pela falta das quali­ dades essenciais que constituem o caráter cristão.” — Idem, 11 de janeiro, 1887.

“Sei que nossas igrejas morrem por falta de ensinamento acêrca da justiça pela fé e outras verdades.” — Obreiros Evangélicos.

“Sem uma fé viva em Cristo como Salva­ dor pessoal, é impossível fazer sentir vossa fé a um mundo cético. Se quereis arrebatar pecadores da impetuosa corrente, vossos próprios pés não se devem achar em lugar escor­ regadio.

“Precisamos constantemente de nova revelação de Cristo, uma experiencia diária que esteja em harmonia com os Seus ensinos. Altas e santas consecuções se acham a nosso alcance. Um progresso continuo em conhecimento e virtude, eis o desígnio de Deus a nosso respeito. Sua lei é o eco de Sua própria voz, a todos fazendo o con­ vite: ‘Subi mais alto; sêde santos, mais santos.’ Podemos avançar cada dia na perfeição do caráter cristão.

“Os que se acham ocupados no serviço do Mestre, necessitam de uma experiência muito mais elevada, profunda e vasta do que muitos já pensaram em obter. Muitos dos que já são membros da grande família de Deus, pouco sabem do que significa contemplar Sua glória, e ser transformados de glória em glória. Muitos possuem uma crepuscular percepção da excelência de Cristo, e coração lhes freme de alegria. Anseiam por uma compreensão mais plena e profunda do Salvador. Nutram êles to­ do desejo dalma em busca de Deus.

“O Espírito Santo opera nos que querem ser trabalhados, molda os que querem ser moldados, talha os que querem ser ta­lhados. Cultivai os pensamentos espirituais e as santas comunhões. Não tendes visto senão os primeiros raios do alvorecer de Sua glória. A medida que prosseguirdes em conhecer ao Senhor, sabereis que ‘a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Prov. 4:18.’” — Obreiros Evangélicos, págs. 270 e 271.

“Se, mediante a graça de Cristo, os que consti­tuem Sen povo chegassem a ser recipientes novos, Ele os enchería de vinho novo. O Senhor conce­ derá luz adicional, as velhas verdades serão recupe­ radas e colocadas na moldura da verdade, e aonde quer que vão os obreiros, triunfarão. Como embaixadores de Cristo devem esquadrinhar as Escrituras a fim de encontrarem as verdades que se acham ocultas por trás dos refugos do erro. E todo raio de luz recebido deve ser levado a outros. Um único interêsse deve dominar e só um tema deve absorver a todos os demais — CRISTO JUSTIÇA NOSSA.” — Review and Herald, Extra, 23 de dezemhro, 1890.