O Pastor John L. Shuler foi um dos grandes evangelistas da Igreja Adventista. Faleceu aos 97 anos de idade, em meados de 1984. Em sua homenagem, publicamos este famoso artigo escrito por ele e apresentado num concilio ministerial mundial.
A mais importante lição que todo ganhador de almas pode chegar a aprender é conhecer e seguir os métodos do Evangelista por excelência. Cristo é o maior ganhador de almas no Universo. Quando esteve na Terra Ele sabia como conquistar as pessoas. Sabia como fazer o contato apropriado e dizer as palavras certas que conduzissem as almas passo a passo para a luz.
O Espírito de Profecia salienta reiteradas vezes que o êxito na conquista de almas pode ser alcançado seguindo os métodos de Cristo. De uma declaração no livro Obreiros Evangélicos descobrimos quem serão aqueles que ganharão almas: “São os obreiros que seguem os métodos de Cristo, que hão de conquistar almas para sua recompensa.” — Página 468. O segredo de verdadeiro êxito na conquista de almas é, portanto, a aplicação dos métodos de Cristo em nossa obra evangelística.
No livro A Ciência do Bom Viver encontramos uma declaração semelhante: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo.” — Página 143. Note a palavra “unicamente” em conexão com os métodos de Cristo, e a palavra “verdadeiro” está ligada com o mágico vocábulo “êxito”. Nos “Testemunhos” deparamos também com esta frase surpreendente: “Não há nenhuma outra maneira de alcançá-los, senão na maneira de Cristo.” — Testimonies, vol. 8, pág. 73. E em Obreiros Evangélicos nos é declarado: “A obra de salvar almas deve ser levada avante segundo a maneira por que Cristo a traçou.” — Página 463.
A obra de salvar almas não deve ser levada avante segundo a maneira traçada por Billy Sunday ou Gipsy Smith ou por qualquer outro homem, mas de acordo com a maneira traçada por Cristo. Não chegou o tempo, portanto, de eliminarmos de nosso evangelismo tudo que não está em harmonia com os métodos de Cristo? Se queremos ter verdadeiro êxito em conquistar homens e mulheres para Deus, precisamos seguir os métodos de Cristo. Mas não podemos seguir os métodos de Cristo enquanto não tivermos clara compreensão de quais são os Seus métodos e como aplicá-los em nossos esforços. Por conseguinte, precisamos estudar os métodos de Cristo.
Em Atos dos Apóstolos nos é dito que “os ministros de Deus devem aprender o método de trabalho de Cristo” (Pág. 365). E em Profetas e Reis, lemos o seguinte: “Os que, em resposta ao chamado da hora, têm entrado no serviço do Obreiro-mestre, podem bem estudar Seus métodos.” — Página 73.
Uma das importantes perguntas que enfrentamos no evangelismo, é: Como podemos realizar a grande obra que precisa ser feita no pouco tempo que resta? Eis aqui uma resposta extraída do Espírito de Profecia: “Podemos fazer muita coisa em pouco tempo se trabalharmos como Cristo trabalhou.” — Ellen G. White, Manuscrito 21, 1903. Em vista destas declarações, chegamos à conclusão de que não há nada mais importante para os nossos obreiros nesta hora final do tempo da graça do que aprender os métodos de Cristo e trabalhar como Ele trabalhou.
A Ciência do Evangelismo Encontrada em São João 4
Não há um outro lugar nos quatro Evangelhos em que os métodos de conquista de almas, da parte de Cristo, sejam expostos tão impressionantemente como na história da mulher junto ao poço, no quarto capítulo de São João. Este capítulo sobressai, em toda a literatura, na revelação dos princípios de bem-sucedida conquista de almas. Quanto mais o estudamos, tanto mais nos convencemos de que nos trinta e oito versículos desse breve relato é condensada, em princípio, toda a ciência do evangelismo. Podemos denominá-lo: “O Evangelismo em Poucas Palavras” ou “O Manual do Ganhador de Almas”.
Dentre as centenas de livros que foram escritos sobre a arte de ganhar almas, S. João 4 está no alto da lista porque apresenta os métodos mais eficazes de obter decisões para Cristo; como enfrentar com o máximo êxito as dificuldades que podem impedir a decisão; e como, com paciência, bondade, cortesia e tato, ganhar vitoriosamente almas para Deus. No estudo dos melhores métodos de ganhar almas, e no verdadeiro espírito do evangelismo, S. João 4 é insuperado e insuperável.
Todo membro, obreiro bíblico, pastor ou evangelista consagrado que seguir os princípios evangelísticos expostos por Jesus Cristo em S. João 4 pode estar tao certo de que terá êxito na conquista de almas como dois mais dois são quatro. Façamos uma meticulosa análise dos objetivos das sete declarações sucessivas de Cristo à samaritana, e das reações dessa pessoa em palavras e ações.
No diagrama que acompanha estas páginas são mencionadas, na coluna à esquerda, de baixo para cima, certas palavras-chave das sete declarações de Jesus à mulher. Na coluna à direita são citadas algumas palavras-chave das sete respostas da mulher às afirmações de Cristo. O meticuloso estudo da relação dessas sete respostas ou reações às palavras de Cristo tornará bem claro os passos sucessivos e progressivos com os quais Cristo conquistou essa alma para o reino de Deus. “Dá-Me de beber”…. “Como?”
1. ATENÇÃO. — Perguntemos primeiro: Qual era o verdadeiro propósito de Cristo ao pedir que a samaritana Lhe desse de beber? A resposta é óbvia. Seu objetivo era cativar a atenção dessa pessoa, para que pudesse ter uma oportunidade de falar-lhe sobre a salvação de sua alma. A pergunta que ela fez como resposta demonstra que sua atenção foi firmemente atraída pelas primeiras palavras de Cristo. Por isso colocamos a palavra “Atenção” na primeira linha, como o passo inicial no processo de conquista de almas que Cristo efetuou no caso dessa mulher.
Perguntemos mais ainda: Por que Cristo, sem esperar receber a água que havia solicitado, passou a falar da maravilhosa água viva que Ele podia dar? Foi para despertar o interesse na salvação que Ele desejava que a samaritana aceitasse.
“Água viva.”… “Onde?” “És Tu maior?”
2. INTERESSE. — A eficiência com que Ele despertou o interesse da samaritana é evidenciada pelas duas perguntas que ela fez e que são representadas pelas palavras-chave da segunda linha na coluna à direita. Colocamos, portanto, a palavra “Interesse” como o segundo degrau da escada do processo de ganhar almas.
“Nunca mais terá sede.”… “Dá-me dessa água.”
3. AVIVANDO O DESEJO. — Por que Cristo, sem procurar responder às perguntas da samaritana, passou a explicar como a água viva satisfaria a alma daquele que a recebesse, dando-lhe a vida eterna? Foi para avivar o desejo de salvação.
A reação que isso causou na ouvinte — “dá-me dessa água” — demonstra quão eficaz foi o método de Cristo para avivar-lhe o desejo. Escolhemos, portanto, as palavras “Avivando o Desejo” como o terceiro passo no processo pelo qual Jesus conquistou esta mulher para o Senhor.
“Vai, chama teu marido”…. “Não Tenho marido.”
4. CONVICÇÃO. — Por que Cristo, nesse momento, mandou que ela chamasse o marido, quando Ele sabia que ela não tinha marido? Respondemos que ninguém pode tomar autêntica decisão de seguir a Cristo enquanto não for implantada em seu coração a convicção de sua grande necessidade, intensificando o seu desejo a tal ponto que a pessoa se prontifica a receber a Cristo. Por conseguinte, a quarta e a quinta afirmações de Cristo foram escolhidas deliberadamente com a finalidade de produzir semelhante convicção no coração da mulher. Colocamos, portanto, a palavra “Convicção” na quarta e quinta linhas como o próximo passo pelo qual foi ganha essa alma. “São estes que o Pai procura.”… “Eu sei que há de vir o Messias.”
5. INTENSIFICANDO O DESEJO. — A sexta declaração de Cristo destinava-se a intensificar o desejo da samaritana, de modo que ela se apoderasse da salvação quando Jesus lhe apresentasse o passo final. Assim, colocamos as palavras “Intensificando o Desejo” na sexta linha, como o passo impelente que a conduziu à sua decisão para Deus.
“Eu o sou, Eu que falo contigo.”… “Vinde comigo, e vede um homem.”
6. DECISÃO E AÇÃO. — Notem que em sua reação à sexta afirmação de Cristo, ela admitiu que só o Messias podia realmente fazer em seu favor o que precisava ser feito; e que estava resolvida a aceitá-Lo quando quer que aparecesse. Sua reação demonstrou que estava preparada para tomar a decisão. Então Jesus indicou-lhe o passo final, anunciando que Ele mesmo era o Messias. Isto a levou à decisão. Portanto, colocamos a palavra “Decisão” na sétima linha como o passo culminante no processo de conquista de almas.
Nesse momento a mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade, e disse ao povo: “Vinde comigo, e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” Ela saiu a fim de ganhar outras pessoas para Cristo. A decisão de seguir a Cristo produz ação ao lado de Deus. Assim, colocamos também a palavra “Ação” na linha mais ao alto.
Leiam agora as palavras na coluna central do diagrama, de baixo para cima, e terão uma maravilhosa revelação do Evangelista por excelência sobre os passos do processo pelo qual uma alma pode ser conquistada para Deus. Em S. João 4, Cristo nos expõe os passos sucessivos e progressivos da conquista de almas. Seu método para ganhar a samaritana consistiu, primeiro, em atrair-lhe a atenção, fazendo em seguida que a atenção se transformasse em interesse. Depois Ele avivou-lhe o desejo pela salvação e implantou a convicção de sua necessidade, para que fosse conduzida à decisão e à ação para Deus.
Jesus atraiu essa mulher para Deus por uma áurea corrente composta destes elos indispensáveis: Atenção, Interesse, Convicção, Desejo, Decisão e Ação. Ergueu-a de uma vida de pecado para o diabo e conduziu-a a uma vida de serviço para Deus, levando-a a dar os passos sucessivos apresentados no diagrama.
Lembremo-nos de que unicamente os métodos de Cristo dão verdadeiro êxito em alcançar as pessoas, e os que seguem os Seus métodos ganharão almas. S. João 4 nos ensina que um dos pontos essenciais ao seguir os métodos de Cristo para o êxito na conquista de almas é sabermos como atrair a atenção com a Palavra de Deus, despertar o interesse na mensagem especial de Deus, causar convicção e avivar o desejo de obedecer a Deus, levando assim homens e mulheres a decisão e ação para o Senhor. Quando aplicamos este processo para captar pessoas, precisamos primeiramente captar-lhes os ouvidos para que haja atenção, depois captar-lhes a mente com o interesse, o coração com o desejo e a convicção, e finalmente captar-lhes a alma, a fim de que haja decisão e ação para o Senhor.
Os ganhadores de almas devem estudar como cumprir eficazmente cada um desses passos no tocante às pessoas pelas quais trabalham. Quanto melhor souberem conduzir as pessoas da atenção para o interesse, do interesse para a convicção, da convicção para o desejo, e do desejo para a decisão e ação para Deus, tanto mais pessoas eles ganharão para o Senhor.
Causar Convicção É Obra do Espírito Santo
Qualquer perito em vendas dirá que nessas seis palavras está contida toda a ciência da arte de vender. O vendedor secular precisa depender de sua própria capacidade para realizar este sêxtuplo processo em seus fregueses. Mas o colportor cristão, o obreiro bíblico, o obreiro voluntário e o pastor têm a poderosa ajuda do Espírito Santo. Causar convicção é um dos trabalhos específicos do Espírito Santo. Jesus disse o seguinte sobre o Espírito: “Quando Ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” S. João 16:8. E em Filipenses 2:13 somos informados de que pelo Espírito Santo Deus cria dentro das pessoas o desejo de fazerem a Sua vontade, e ocasiona a realização desse desejo. Sob a cooperação do Espírito, a decisão resulta em regeneração e conversão.
É interessante notar que Aquele que criou a mente do homem agiu de acordo com os movimentos naturais da mente humana ao conduzi-la de volta a Deus. Cristo dirigiu Sua obra em harmonia com as leis da mente que Ele, como Criador, havia estabelecido. Isto significa que para seguir os métodos de Cristo precisamos procurar conduzir nosso trabalho em prol das almas de acordo com os movimentos naturais da mente e as leis mentais. Notem como este princípio de bem-sucedida conquista de almas nos é apresentado pelo Espírito de Profecia:
“É altamente importante que um pastor se misture muito com seu povo, ficando assim familiarizado com os vários aspectos da natureza humana. Ele deve estudar as operações da mente, a fim de adaptar seus ensinos à inteligência dos ouvintes.” — Obreiros Evangélicos, pág. 191.
“Para conduzir almas a Jesus é preciso ter-se certo conhecimento da natureza humana e estudar a mente dos homens.” — Test. Seletos, vol. 1, pág. 453.
Precisamos compreender as operações naturais da mente humana ao tomar uma decisão, e dirigir então a nossa obra em harmonia com essas leis da mente. Quando dirigimos nossa obra de acordo com a atuação natural da mente humana, estamos aumentando nossa perspectiva de êxito; ao passo que, se dirigimos nossa obra ao contrário da operação da mente, estamos convidando o fracasso e a derrota. A fim de realizar eficiente trabalho pessoal ou pregações eficientes, devemos compreender, portanto, as operações da mente, especialmente com respeito a esses seis passos: atenção, interesse, convicção, desejo, decisão e ação. Para que nossa pregação ou ensino seja bem-sucedida em comunicar a verdade, ela precisa conduzir a mente dos ouvintes através desse processo de seis etapas pelo qual Jesus conquistou a samaritana para Deus. Há quatro fases ou aspectos pelos quais a mente passa para chegar a uma decisão a respeito de um assunto que lhe é apresentado por outra pessoa. Ei-los: atenção, interesse, desejo e convicção. O êxito ou o fracasso em conduzir uma alma à decisão poderá depender da maneira como dirigimos nossa obra em relação com essas operações naturais de sua mente.
Os estudos bíblicos, os sermões e as preleções evangelísticas serão mais eficazes se forem organizados de tal modo que promovam o avanço abrangido por esses seis passos, porque constituem as etapas naturais pelas quais passa a mente das pessoas ao resolver determinada questão. O propósito de uma série de estudos bíblicos com um indivíduo, ou de uma série de sermões evangelísticos com um auditório, é conduzir as pessoas da atenção à ação para Deus. Por isso é importante que o obreiro organize os assuntos de acordo com os seis aspectos da seqüência natural da mente humana para chegar a uma decisão.
Os primeiros assuntos numa campanha evangelística devem ser escolhidos deliberadamente para atrair a atenção e despertar o interesse. Outros assuntos posteriores se concentrarão em causar convicção e intensificar o desejo. Deste modo a decisão e a ação se seguirão de modo tão natural e certo como a rosa desabrocha do botão.
Desejo Motivador e Convicção Impelente
Organizar os assuntos de acordo com essas leis da atuação da mente humana é um dos segredos para desenvolver o interesse e levar as pessoas à decisão. Não seria bom que todo evangelista examinasse a estrutura de seus sermões e a ordem de seus assuntos, para ver se estão de acordo com os métodos de Cristo em S. João 4?
Com freqüência jovens pastores vêm ter comigo, dizendo: ‘‘As pessoas onde tenho realizado reuniões estão convencidas da verdade. Elas admitem que todas as doutrinas da mensagem são corretas, mas não tomam nenhuma iniciativa para obedecer à mensagem. Que posso fazer para levar as pessoas a se entregarem ao Senhor?” Este é um dos problemas mais difíceis do evangelismo público. S. João 4 ajudará a resolver esse problema. Ali se pode aprender o que está faltando, em muitos casos, para conseguir decisões das pessoas que crêem na verdade, que estão convictas, mas não tomam nenhuma iniciativa para obedecer à mensagem. Quando se sabe o que está faltando para obter sua decisão, pode-se dirigir os esforços inteligentemente para enfrentar a situação e levar muitos a transporem a linha em obediência aos mandamentos de Deus.
Por que muitos obreiros conseguem despertar interesse, chegando a ter uma longa lista de pessoas interessadas, mas deixam de obter decisões? Em grande parte, é porque eles não dão os passos apropriados na devida sucessão para causar convicção e desejo. Não haverá, nem pode haver qualquer decisão sem um desejo motivador e uma convicção impelente.
Isto explica por que as pessoas muitas vezes admitem que o sábado e outras verdades estão certos, mas não resolvem obedecer à verdade. A causa do fracasso em obter decisões está nos sermões e nas palestras do pastor e em seu trabalho com essas pessoas. Seus esforços não foram devidamente organizados para avivar o desejo e produzir a convicção da premente necessidade de atender às instruções de Deus.
Notem quão facilmente Jesus obteve a decisão da mulher para tornar-se cristã depois que Ele lançou o adequado fundamento da convicção e do desejo. Para obter decisões, precisamos concentrar especialmente os nossos esforços em causar convicção e intensificar o desejo. A convicção e o desejo são as chaves para a porta da decisão. Se houvesse duas fechaduras diferentes numa porta, teríamos de usar as duas chaves dessas fechaduras para abrir a porta. Assim, para conduzir as pessoas pela porta da decisão, precisamos aprender a usar as chaves do desejo e da convicção. A convicção e o desejo constituem a decisão em botão. A ação é o fruto da decisão. É inútil esperar frutos na macieira se ela não tiver florescido. E ela não poderá florescer sem criar botões.
Notem como Cristo, com muito tato, conduziu a mulher passo a passo da atenção para o interesse, e do interesse para o desejo e para a convicção, de modo que a sua decisão ocorreu como resultado natural, assim como a água irá ferver se a aquecermos até o ponto de ebulição. Os métodos de Cristo nos ensinam que para obter decisões para Deus precisamos desdobrar a verdade presente passo a passo numa série de sermões ou estudos bíblicos, lançando assim o fundamento para a decisão. Isto nos habilitará a conduzir a mente da pessoa, passo a passo, até o ponto em que a obediência e a ação ocorrem como resultado natural, como aconteceu no caso da samaritana.
Cristo não requer que nos ponhamos a repetir para outras almas as mesmas palavras que Ele proferiu para essa mulher. No entanto, estudando e analisando cuidadosamente as palavras que Ele escolheu, podemos descobrir os fatores e os princípios usados por Ele para dar os passos corretos no processo da conquista de almas. Depois, então, se empregarmos os mesmos fatores, princípios e leis, poderemos, com Sua ajuda, conquistar homens para Deus atraindo-lhes a atenção, despertando seu interesse, causando convicção, e avivando e intensificando assim o seu desejo, a fim de que sejam conduzidos à decisão e à ação para Deus. Tal estudo nos habilitará a aplicar os métodos de Cristo ao evangelismo do século vinte.
Verificaremos que Cristo usou um conjunto de três fatores para atrair a atenção, seis fatores de êxito para despertar o interesse, e oito princípios eficazes para avivar o desejo e causar convicção.
Que Deus nos ajude, como subevangelistas, a sentar-nos aos pés do Evangelista por excelência, para imbuir-nos de Seu Espírito e seguir os Seus métodos, a fim de que vejamos muitas e maravilhosas transformações e avivamentos como a que é relatada nesse capítulo das Escrituras Sagradas! – JOHN L. SHULER
A ESCADA DA DECISÃO | ||
EXPRESSÕES DE CRISTO | PASSOS PARA OBTER DECISÕES | AS REAÇÕES DA MULHER |
“Eu o sou, Eu que falo contigo” | 6. DECISÃO E AÇÃO | “Vinde comigo, e vede um homem” |
“São estes que o Pai procura” . | 5. INTENSIFICANDO O DESEJO | “Eu sei que há de vir o Messias” |
“Bem disseste” “Vai, chama teu marido” | 4. CONVICÇÃO | “Vejo que Tu és profeta” “Não tenho marido” |
“Nunca mais terá sede” | 3. AVIVANDO O DESEJO | “Dá-me dessa água” |
“Água viva” | 2. INTERESSE | “Onde?” “És Tu maior?” |
“Dá-Me de beber” | 1. ATENÇÃO | “Como?” |