ENTREVISTA DE Stan Hudson*
*Stan Hudson é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Whittier e postulante a um título de doutor no Seminário Teológico de Fuller, em Pasadena, Califórnia. O Dr. Donald McGavran é o fundador e deão emérito da Escola das Missões Mundiais do Seminário Teológico de Fuller. Como missionário e erudito, dedicou os quarenta e cinco anos passados a estudar como e por que crescem as igrejas.
Contudo, entre as muitas coisas que ele fez, estão procurar e salvar os perdidos. Qualquer igreja que não se dedique constantemente a procurar e salvar os perdidos é uma igreja imatura. Se o Senhor Jesus fosse falar a ela em forma corpórea, diria: “Eh! por que você não está fazendo o que gastei a vida para fazer?”
O Dr. Donald McGavran é grandemente considerado como o fundador do movimento do Crescimento da Igreja moderna. Stan Hudson, candidato a uma graduação pelo Seminário Teológico de Fuller, entrevistou McGavran acerca de como a Igreja Adventista do Sétimo Dia se ajusta em seu movimento, e o que podemos aprender disto.
Os comentários de McGavran poderão ser interessantes e valiosos para o clero de todas as confissões religiosas.
Hudson: Dr. McGavran, o que é a igreja em todo o mundo? Qual a sua principal atividade?
McGavran: O Novo Testamento diz que a igreja é uma comunidade de fiéis, que continua na pregação e ensinamento dos apóstolos, na oração, no partir do pão. Ela é o corpo de Cristo e deve fazer a obra de Cristo.
Hudson: Qual é a obra de Cristo?
McGavran: A obra de Cristo é muito vasta. Consiste em vida cristã, adoração a Deus; é estar-se constantemente relacionado com o que o Senhor fez.
Hudson: Uma observação com respeito ao movimento de Crescimento da Igreja é que ela está preocupada com números. O senhor concorda?
McGavran: Sim, eu diria que ela está preocupada com números no mesmo sentido em que toda mãe se preocupa com números. Se uma mãe tiver oito filhos e sete deles se desviarem, enquanto apenas um continua obediente e amoroso, ela não dirá: “Bem, ainda me resta um. Não me preocupo com os outros. Não estou interessada em números/ Ela não pensaria em dizer isto! E a Igreja também.
Hudson: Então, para sermos fiéis à ordem de Cristo, devemos também preocupar-nos com números?
McGavran: Nós nos preocupamos com números. O número dos redimidos jamais é insignificante. O número dos perdidos nunca é banal. Eles são filhos de Deus. E os perdidos estão lá fora, apascentando porcos!
Hudson: Nesse caso, uma pessoa é um número.
McGavran: Sim, uma pessoa é um número. Agora, números em outro sentido, os quais desejo ter para que minha igreja seja maior do que a sua, a fim de que o meu nome apareça na denominação — isto, naturalmente, é reprovável.
Hudson: Podemos seguir outro rumo e dizer: “Deixaremos tudo com o Senhor; estaremos bastante ocupados até que Ele venha”, e não estar preocupados com números de maneira alguma?
McGavran: Não, não creio que possamos. O testemunho claro de toda a Bíblia é que Deus quer que todas as pessoas da Terra se salvem. Os defensores do Crescimento da Igreja estão dizendo apenas: “Deus está fazendo isso por nosso intermédio. Deus ordena que façamos isto. Quem somos nós para dizer: ‘Não quero fazer isto, Senhor’?”
Hudson: Um dos aspectos controvertidos do movimento do Crescimento da Igreja tem sido o realce à “unidade homogênea’’. Pode o senhor definir esse princípio e dizer-nos como ele se refere ao crescimento da Igreja?
McGavran: Anos atrás, eu estava conversando com um pastor adventista em Filadélfia. Disse-me ele que na Pensilvânia os adventistas cresceram bem por volta de cem anos atrás. Nos 30 ou 40 anos passados, contudo, seu crescimento se tem limitado aos que nascem na Igreja. Ele enfrentava o grande problema de alcançar as multidões “lá de fora”, aqueles que nunca entraram em contato com os adventistas. Aumentar a igreja por meio do crescimento de filhos cristãos é bom, mas é muito limitado. Se os cristãos fossem apenas os descendentes dos doze apóstolos, não seríamos mais do que uma pequena Igreja! Devemos alcançar constantemente os de fora.
Contudo, as multidões lá de fora não existem apenas como pessoas. Existem como unidades distintas. São canadenses franceses, ou imigrantes portugueses, negros, ciganos, colombianos, chineses ou japoneses. E cada um dos grupos mencionados possui muitas subdivisões. Há muitas espécies de japoneses: japoneses das classes proletárias e japoneses grandemente cultos, e assim por diante. É por isso que as Escrituras dizem que devemos fazer discípulos panta ta ethné. (Estou citando S. Mat. 28:19). Panta significa “todas”; ta ethné, “unidades étnicas” da humanidade. Dessa forma, o princípio da unidade-homogênea diz simplesmente que há lá fora uma porção de unidades étnicas. Os cristãos devemos descobrir que elas estão ali. Devemos ver as muitas peças do mosaico da humanidade. Cumpre-nos levar a Cristo todas as ethné. Ele ordena isto.
Hudson: Como fazer esse trabalho numa estratégia de busca aos de fora?
McGavran: Cada ethnos não é exatamente uma unidade da humanidade. É uma unidade de algum segmento definido da sociedade. Às vezes é uma unidade racial, outras vezes uma unidade lingüística.
Se você for às pessoas que falam o francês em Louisiana e lhes falar em inglês, elas não o entenderão. E se desejasse convidá-las para ir a uma igreja onde se fala apenas o inglês, elas não se sentiríam à vontade. Mas se você começar com uma igreja na qual sua forma de francês, o francês acadiano, é falado, e onde a maioria dos membros é acadiana e onde há diáconos franceses acadianos e anciãos e pastor franceses acadianos, elas se sentirão bem à vontade. Nessa igreja, é muito maior a chance de elas se tornarem cristãs. Isso é tudo o que diz o princípio da unidade-homogênea.
Há um africano que escreveu recentemente um livro intitulado A Place to Fell at Home. A respeito de que você supõe que ele está falando? Da Igreja! A Igreja é um lugar para alguém se sentir à vontade. Mas se você entra numa congregação composta de pessoas de espécies totalmente diferentes, provavelmente não se sinta à vontade.
Hudson: Passemos um pouco para o cenário mundial das missões. Com o conhecimento de que o senhor dispõe do sistema mundial das missões adventistas, como o senhor consideraria sua eficácia? O que o senhor observa como seus pontos positivos e negativos ?
McGavran: Sua eficácia difere bastante da relacionada com a da igreja local e da sociedade que ela enfrenta. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a maior igreja protestante das Filipinas, sem exceção! E como ela se tem aproximado de um povo nominalmente Católico Romano, o que ela tem ensinado se tem adaptado muito bem ao seu sistema de pensamento.
Por outro lado, na Índia ela não está operando entre os Católicos Romanos nominais. Está evangelizando hindus, animistas e maometanos. E ali não tem obtido muito sucesso. Vocês não têm sido mais bem-sucedidos do que os nove décimos das outras missões. E de fato, acho que os adventistas do sétimo dia não deram origem a um único movimento de pessoas em qualquer parte.
Assim, estaria inclinado a dizer que as missões dos adventistas do sétimo dia, como todas as missões, deviam gastar grande parte do tempo e uma considerável soma de dinheiro estudando as populações que desejam evangelizar. Quais se estão tornando cristãs? Por que se estão tornando cristãs? Que métodos está Deus aprovando com a conversão de homens e quais os que Ele visivelmente não está abençoando?
Acho também que as missões adventistas estariam bem informadas se fizessem um gráfico cuidadoso do crescimento das igrejas existentes. Como as igrejas estão crescendo, e por que estão crescendo? Estão crescendo pelo fato de adicionarem filhos de adventistas? Estão crescendo por conversões? Ou estão crescendo como adventistas ganhos nas zonas rurais que se dirigem para as cidades? E são esses novos membros conquistados do animismo, do hinduísmo, do budismo ou do islamismo!
As missões carecem grandemente de iluminação quanto ao que Deus está aprovando realmente e aquilo que Ele não o está. Além disso, o Crescimento da Igreja nada mais é senão o estudo daquilo que Deus está fazendo para disseminar o evangelho. Em lugar de estudar para descobrir, muitos missionários fazem o que fizeram antes na América. “Já se fazia isto antes, aqui. Os bons adventistas fazem isto!” Dessa forma, continuam fazendo a mesma coisa, e não fazem absolutamente nada! E eles continuam ano após ano, às vezes década após década, mas é muito pequeno o crescimento da Igreja.
Naturalmente, há os lugares nos quais ninguém prospera, onde a obra missionária está batendo em portas fechadas. Isto continuará a ser assim no futuro previsível. Agora a tarefa é semear a semente, não colher.
Hudson: Por exemplo, em alguns dos países maometanos?
McGavran: Se você fosse à Arábia Saudita, seu trabalho ali seria simplesmente bater em portas fechadas — e agradecer a Deus se estivesse vivo no dia seguinte!
Há lugares como este, mas eles devem ouvir o evangelho! Devemos enviar missionários para lá, mas não devemos concentrá-los aí. Devemos concentrar missionários onde Deus está abençoando o trabalho.
Desse modo, minha sugestão às missões adventistas seria: Estudem bem o campo e se concentrem onde Deus abriu as portas.
Hudson: Tradicionalmente, as missões adventistas têm confiado grandemente em nossa rede hospitalar e sistema educativo (o maior sistema educativo protestante do mundo] espalhados por todo o mundo, para evangelismo. O senhor ainda os considera como meios eficazes para a disseminação do evangelho?
McGavran: Eles constituem boas “portas abertas”. Mas por si mesmos não constitituem uma norma de conduta para muitas comunicações do evangelho. Assim, eu diria: Graças a Deus por eles, mas haja certeza de que onde está sendo mantido um bom trabalho hospitalar e o hospital adventista é conhecido por todos, esteja também sendo realizado um programa eficaz de evangelismo especialmente vigoroso e inovador.
Hudson: O mundo necessita ainda de missionários “enviados de além-mar”?
McGavran: Sem dúvida! Agora, “além-mar” não quer dizer apenas missionários vindos da América e da Europa. As igrejas dos negros estão enviando missionários da África, as japonesas e coreanas também o estão; e tudo para o bem. Mas, em futuro previsível, os missionários da América de veriam multiplicar-se.
Como você não ignora, existem ainda três bilhões que precisam crer. A maioria nunca ouviu falar de Jesus, ou o fizeram de maneira que não os leva à aceitação. A necessidade de missionários continuará.
Uma das grandes opiniões errôneas hoje, é: “Temos uma igreja de gente mais jovem aqui no campo missionário, graças a Deus; dedicá-la-emos toda à igreja mais jovem. Eles não necessitam de nada. São pessoas maravilhosas. Falam a mesma linguagem e se sentem à vontade. Podem fazer muito mais do que um missionário. Deixaremos tudo com eles.” Esta é a sugestão de Satanás!
Ora, os cristãos de além-mar são pessoas maravilhosas, e estão fazendo um bom trabalho. Tenho o maior respeito por eles. Tão logo porém, um grupo de igrejas se forme, mantenha-se e cuide de si mesmo, os missionários devem retirar-se. O que é necessário, porém, é conquistar as pessoas que ainda não ouviram. Temos que penetrar em novas unidades da sociedade.
Hudson: Voltemos à questão do Crescimento da Igreja. Falemos sobre a situação de uma igreja local da América do Norte, por exemplo. Qualquer igreja pode crescer?
McGavran: Não, não é qualquer igreja que pode crescer, exatamente. Por várias razões, algumas igrejas que estão em situação extremamente difícil, ou se envolveram com um problema de grande significado, não podem crescer. Mas, mesmo tendo feito estas afirmações, eu diria que a maioria das igrejas pode crescer. A razão de a maioria das igrejas não estarem crescendo é que elas não se espalham. Seus membros são pessoas bondosas e atenciosas, e formam um grupo compacto. Eles dispõem de tempo bom e esperam uns pelos outros. Mas não se espalham. As outras pessoas que vêm para essas igrejas, dizem: “Bem, não somos daqui.” Mesmo quando os recepcionistas estendem a mão, à porta, e dizem: “Volte novamente!” os estranhos continuam estranhos.
Hdson: Ser uma igreja afetuosa não quer dizer necessariamente que a igreja está crescendo?
McGavran: Não, porque a maior parte do afeto é dirigido às pessoas que nos amam. Dessa forma, uma igreja afetuosa tem a tendência de ser uma igreja que não cresce. Além disso, o de que necessitamos é uma igreja amorosa que esteja amando os estranhos e certificando-se de que os visitantes são apresentados a grupos com os quais se sentem à vontade e onde eles se pareçam com as outras pessoas e estas se assemelhem a eles. Isto é essencial.
Hudson: Digamos que eu seja pastor de uma igreja que não está crescendo. Quais são alguns dos passos que devo dar para ajudá-la a se voltar para todos os lados?
McGavran: Há certo número de passos. De novo, depende das circunstâncias. Mas de modo geral, eu diria que todos podem fazer quatro coisas.
Primeiramente, a Bíblia deveria ser pregada de maneira que colocasse o ardente desejo de Deus em favor de Seus filhos perdidos no coração dos membros. Estes devem crer que as pessoas que estão lá fora estão perdidas.
É fácil dizer, mas difícil crer. “O quê? Meu vizinho? Ele que é um sujeito tão bom! Que me empresta seu cortador de grama quando o meu não funciona. Que me leva para o trabalho quando meu carro está com defeito. Ele não vai à igreja, mas não pode estar perdido!”
Esta posição secular americana deve ser combatida ao se pregar a Bíblia. Seja meu vizinho, meu filho ou minha filha; seja a pessoa que atravessa a rua ou vive naquele bairro da cidade; se não crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, não for batizado em Seu nome e não se tornar membro ativo e dependente de Sua Igreja, está perdido.
Hudson: Isto precisa ser pregado?
McGavran: Isto precisa ser pregado e ensinado a fim de que as pessoas creiam realmente.
A segunda coisa é que devemos criar uma força-tarefa, uma força-tarefa evangelística. Se deixarmos tudo por conta do pastor, é provável que não aconteça! Temos conseguido conquistar pessoas de fora ao andarmos pelas ruas, batendo às portas e dando estudos bíblicos a pelo menos 50 por cento das pessoas que não são membros de nossa igreja.
Meu colega, Dr. Peter Wagner, diz que procura inscrever 10 por cento da igreja como a força-tarefa evangelística. Adestrai esses membros para o evangelismo. Reuni-os regularmente para que falem sobre suas vitórias e derrotas. Eles discutirão maneiras de apresentar o evangelho, algumas das quais são eficazes, outras não. Não sei se 10 por cento é ou não bom número. Mas pelo menos 10 por cento!
No Novo Testamento, quando os cristãos foram expulsos de Jerusalém, todos eles saíram pregando o evangelho. Podemos não conquistar “todos eles” na maioria das igrejas, mas pode acontecer! Seja como for, o alvo é uma força-tarefa lá fora, evangelizando.
Hudson: A segunda coisa, então, é mobilizar uma força-tarefa evangelística?
McGavran: Sim, organizar, treinar e manter uma força-tarefa evangelística.
A terceira coisa é fazer um estudo da comunidade, para saber quem é responsável, de maneira que não se desperdicem esforços. Existem pessoas que não são responsáveis. Identifiquemo-las, e não gastemos muito tempo com elas. Conquistemos os conquistáveis enquanto são conquistáveis! Esta é a terceira coisa.
A quarta coisa eu diria que é implantar novas igrejas. Quando estudei as denominações nos Estados Unidos, verifiquei que o platô de crescimento diminui quando elas deixam de fundar igrejas. E o crescimento continua vigoroso desde que elas estejam fundando novas igrejas.
Todavia, formar novas igrejas é um problema. Mas assim se desenvolvem os bebezinhos. E contudo, não há maneira de se conseguirem grandes e íntegros homens sem corrigir os meninos que são problema. Não há nenhuma maneira. E a menos que fundemos novas igrejas em grande número, não estaremos conseguindo a espécie de crescimento que desejamos.
Hudson: Deveria uma igreja que deseja crescer, concentrar-se em seu próprio crescimento, preocupar-se em fundar novas igrejas, ou fazer ambas as coisas?
McGavran: Tanto uma coisa quanto a outra. Eu diria que se a força-tarefa estiver lá fora, ela ganhará algumas pessoas mais próximas de suas próprias igrejas. Mas ganhará também algumas pessoas que têm de andar dez ou vinte quilômetros para ir até à igreja. E se contam com grupo de pessoas de quase dez quilômetros de distância, que estão freqüentando, por que não ter ali uma igreja? Seria mais fácil a nova igreja ganhar as pessoas que precisam andar cinco quilômetros para ir até a igreja, do que as que têm de andar 10 quilômetros.
Não obstante, a objeção é que precisamos ter algumas igrejas grandes e bem representativas para que as pessoas queiram vir. Os americanos são pessoas muito adiantadas e querem coisas boas! E quando vão à igreja não querem ouvir um sermão ruim, mas um bom sermão. Eles querem ter serviços religiosos que transcorram suavemente. Querem ter reuniões em santuários aquecidos que não estejam tão congestionados. Isto tudo é verdade! Mas por outro lado, está confirmado que quando uma denominação se dedica a fazer algumas igrejas requintadas, regride. Nada é mais eficaz do que fundar novas igrejas. Algumas delas morrerão. Mas não em grande número. As pequenas igrejas são animadas e solucionarão seus próprios problemas.
Hudson: O senhor diria que o êxito futuro da Igreja depende em grande parte de sua habilidade em fundar novas igrejas?
McGavran: Certamente este é um fator. Eu não o tornaria o único.
Hudson: Dean Kelley disse que ter doutrinas incomuns ou características, como o sábado, por exemplo, pode não ser um obstáculo mas uma ajuda no crescimento da igreja. O senhor não se importaria de comentar sobre isto?
McGavran: Se a Igreja se mantém à distância, e os adventistas são conhecidos como pessoas excêntricas que se reúnem no sábado, então guardar o sábado é um obstáculo. Se, todavia, a igreja está crescendo, e as pessoas estão encontrando vida nova (abandonando seus pecados e vindo a Cristo), e muitos se alegram no Senhor, então acho que o fato de elas se estarem reunindo no sábado, e defenderem as reuniões no sábado como aquilo que o Senhor mesmo, Seus apóstolos e os primeiros cristãos fizeram, e como um dos requisitos exigidos, ajudaria o crescimento.
Hudson: Última pergunta. Numa reunião recente sobre o crescimento da Igreja, aqui em Fuller, dirigida por seu colega, C. Peter Wagner, a maior representação de uma denominação isolada foi a adventista (sete em cinqüenta). Por que o movimento do Crescimento da Igreja tem despertado tanto interesse entre os adventistas?
McGavran: Suponho que isto ocorra pelo fato de a Igreja Adventista ser uma igreja obediente. E quando os membros lêem as Escrituras, dizem a si mesmos: “Não podemos ser cristãos obedientes sem estar interessados no crescimento da igreja. Não podemos ser cristãos obedientes sem buscar os perdidos. Não podemos ser cristãos obedientes sem levá-los a aceitar a Jesus Cristo, ser batizados e continuar como membros do corpo. Talvez seja esta a razão.