Os Seminários Revelações do Apocalipse penetraram no coração dos irmãos adventistas sul-americanos e, graças a Deus por isso! Pois a irmã E. G. White diz que foi confiada aos Adventistas do Sétimo Dia a obra de proclamar a “primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.’’ — Evangelismo, pág. 120.

EM QUE CONSISTEM OS SEMINÁRIOS

O Seminário Revelações do Apocalipse consta de 24 folhas-guia com um enfoque cristocêntrico e doutrinário. Acompanham o sistema da Escola Sabatina, o que facilita grandemente a compreensão do plano para qualquer irmão da igreja, e torna incrivelmente fácil sua execução. A pesquisa feita pela União Este-Brasileira, mostra que mais de 99% dos irmãos que utilizaram as folhas-guia, e que responderam à pesquisa, disseram que elas são fáceis e práticas. Utilizando o complemento das duas folhas-guia adicionais, que serão anexadas futuramente à série normal, permitem completar os 27 enunciados doutrinários que aparecem no Manual da Igreja. Essas duas lições servirão para fazer a recapitulação para o batismo.

QUEM PODE DIRIGIR UM SEMINÁRIO

Todo irmão capaz de ensinar a Lição da Escola Sabatina, está capacitado a ensinar as lições do Seminário Revelações do Apocalipse. Na verdade, é ainda mais fácil: todo irmão que é capaz de estudar as Lições da Escola Sabatina, pode reunir-se com outros e estudar juntos as folhas-guia do seminário.

COMO FAZER

A nível de leigo: É como ensinar a Lição numa classe de visitas. O material disponível na Divisão Sul-Americana é: Série de lições (folhas-guia) do aluno e o auxiliar para o professor. Utiliza-se a Bíblia Revista e Atualizada no Brasil, e acompanha a leitura auxiliar dos livros O Grande Conflito e Caminho Para Cristo, ambos da irmã White. Para facilitar o trabalho do irmão que apresentar o seminário, sugerimos que a assistência seja registrada em cartões iguais aos da Escola Sabatina, com os quais os irmãos já estão familiarizados. Dispõe-se também de vários recursos didáticos, tais como a série de 24 audiovisuais, as ilustrações para flanelógrafos, slides para retroprojetor e capas com ilustrações para dar as aulas em pequenos grupos. A metodologia não se centraliza na pregação, mas no ensino.

Se estudar com uma pessoa ou com um grupo pequeno, comporte-se da mesma for-ma que o faz quando estuda a lição em família. Sentados na sala, ou em torno da mesa, distribua os versículos, leia as perguntas, escreva as respostas, comentem ou leiam as notas, tirem as conclusões e, no final, tomem a decisão sugerida no fim da lição. Os que se animarem a fazer o teste, notarão com alegria que não era preciso nenhum curso especial para estudar as lições em família.

Se o grupo for mais ou menos como os que compõem uma unidade evangelizadora, passe a lição da mesma maneira que o faz na classe das visitas na Escola Sabatina. Distribua os versículos, leia as perguntas e depois de encontrar a resposta e de dar algumas explicações que podem ser extraídas das notas e do auxiliar, dê-lhes a oportunidade de ir escrevendo as respostas. Naturalmente, não é preciso ler cada nota. No final, faça-se um apelo gentil em favor de uma decisão. Como podemos ver, é simples. Diríamos que quase não é preciso fazer grande esforço para pôr em execução o programa, pois estamos aproveitando toda a experiência da Escola Sabatina, que já possuímos, e avançamos lição por lição.

Se o grupo for numeroso, a lição do seminário deve ser ensinada no estilo da lição em conjunto, fazendo as pessoas lerem os versículos e dando-lhes tempo para escreverem as respostas.

Caso se trate de um grupo pequeno, em algum bairro, deve-se ensinar as lições do Seminário do Apocalipse como se estivéssemos numa filial da Escola Sabatina. E já sabeis como funciona. Ali não há necessidade de pregadores; pede-se apenas que um irmão estude a lição e a apresente.

No caso de um velhinho, ou de uma pessoa enferma que não pode freqüentar, ensine-se o Apocalipse a essa pessoa como se faz numa extensão da Escola Sabatina. Tudo que se precisa é amar a essa pessoa e estudar a lição com ela.

CLASSE DE PROFESSORES DO SEMINÁRIO REVELAÇÕES DO APOCALIPSE:

Funciona como a da Escola Sabatina. Os professores estudarão o dia e a hora em que devem reunir-se. Cada professor estuda sua lição no folheto auxiliar do seminário, e um deles dirige a classe de professores, discutindo entre si a lição. Depois, cada um ensina a seus interessados. É facílimo!

A nível pastoral: Também neste caso, recomendamos substituir a idéia de pregação pelo método tão utilizado por Cristo — o ensino. Naturalmente, a pregação também fez parte do ministério de Jesus e tem uma im-portante função a desempenhar no ministério pastoral e evangelístico. No que se refere aos Seminários do Apocalipse, porém, cremos que o ensino é mais apropriado.

Em grupos pequenos e médios, aconselhamos aplicar os mesmos princípios que acabamos de enumerar. Na hipótese de o auditório ser muito numeroso, além do que foi sugerido (agir como se estudássemos a lição em conjunto), verificamos que ajuda os interessados a terem convicções mais profundas o terem a Bíblia nas mãos, escreverem a resposta e verificarem por si mesmos o que dizem as notas. Se a acústica permitir, é conveniente que os versículos sejam lidos em voz alta pelo público. Caso contrário, tem dado bons resultados fazer circular um microfone sem fio, e em alguns casos um dos comuns com fio longo. Isto nos permitira também dar oportunidade para perguntas ao auditório.

ONDE DIRIGIR UM SEMINÁRIO REVELAÇÕES DO APOCALIPSE

Os Seminários Revelações do Apocalipse podem ser dirigidos nos mesmos lugares onde poderia funcionar uma classe da Escola Sabatina. Na igreja, na escola, no Clube dos Desbravadores, na sala pastoral, na sala da casa de um irmão ou de amigos e vizinhos, numa garagem, em salões, em clubes, em toldos, em salões de cinema ou teatros alugados para esse fim, ao ar livre e em qualquer outro lugar no qual o Espírito de Deus o induza a fazê-lo. Como exemplo, mencionaremos o caso de uma irmã que está estudando com uma colega de viagem no ônibus, e outra que começará a fazê-lo com seus pacientes na clínica onde trabalha.

QUANDO FAZER

A experiência da União Chilena (1987) mostrou que a “Semana Santa’’ é uma oportunidade excepcionalmente boa para iniciar os seminários. Maior número de pessoas se reúne, e ao mesmo tempo dá maior estabilidade à continuação do programa da “Semana Santa”. Este, porém, não é o único mo-mento em que pode ser feito. A campanha metropolitana apocalíptica de La Paz, Bolívia, foi realizada na segunda parte do ano e foi bem-sucedida. Evidentemente, qualquer época do ano é boa, embora a “Semana Santa” se tenha demonstrado melhor.

A Divisão Sul-Americana se propôs o seguinte cronograma:

1988: No mínimo um seminário por unidade evangelizadora (além dos seminários nas igrejas e dos que os pastores dirigirão).

1989: No mínimo um seminário por família adventista (além do indicado para 1988).

1990: Cada membro da igreja estudando as lições do Seminário com seus amigos e vizinhos.

A EMOÇÃO DE ANDAR NO CAMINHO INDICADO POR DEUS

“Se nossos crentes estivessem meio-despertos, se reconhecessem a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, operar-se-ia uma reforma em nossas igrejas e muitos mais haveriam de crer na mensagem.’’ — Evangelismo, pág. 195.