Em um belo auditório, no centro de uma das capitais do Leste Europeu, as tensões se avolumavam. Ali estavam reunidos numerosos participantes do Primeiro Simpósio de Liberdade Religiosa e de Consciência. O bispo de uma antiga igreja ortodoxa acabara de proferir um discurso agitador, descrevendo como os crentes haviam sofrido perseguições da parte de muçulmanos e marxistas. Inicialmente ele concordou totalmente que a liberdade de consciência era a base para a paz social.

Para surpresa da audiência, no entanto, ele permaneceu inflexível no argumento de que esta liberdade religiosa, naquela parte do mundo, não deveria significar abertura de portas para a operação de todo e qualquer tipo de seitas e cultos ocidentais. Alguns grupos, ele afirmou, estão empregando métodos materialistas e alto poder de comunicação para perverter o evangelho e “confundir” o povo, em seu trabalho de fazer adeptos.

Outros participantes, que representavam vários organismos religiosos, objetaram com veemência as aparentes inconsistências da fala do bispo. Porventura não teria ele aprendido nada do passado? Estaria ele querendo voltar ao tempo durante o qual sua igreja exercia um monopólio sobre o cristianismo e abusava de seu poder exercido sobre o povo? Indubitavelmente havia algo estranho por trás do controvertido discurso. No entanto, as observações do bispo eram mais profundas do que seu ligeiramente velado temor de perder o controle sobre o povo, e ele merecia ser levado a sério. A recém-conquistada liberdade abrira as nações outrora dominadas também ao abuso por parte de ocidentais, incluindo religiosos.

Conversão e confusão

Quando o Leste Europeu abriu suas portas, as pessoas no Ocidente sentiram estar diante da oportunidade de libertar as massas outrora isoladas e privadas das boas coisas da vida. Religiosos entusiasmados chegaram com a mala cheia de ensina-mentos espirituais e assistência social para o povo necessitado das duas coisas. Na vanguarda, ansiosos para repartir o espólio, estavam os evangélicos, os carismáticos, e mesmo grupos cúlticos ocidentais. Alguns dos métodos prediletos incluíam generosas doações livres (em alguns casos, dólares em espécie), modernos veículos de comunicação, tais como filmes e vídeos, atraentes cantores sacros, e até sugestões indiretas de passaportes visados e assistência para trabalho no Ocidente. Esse novo modelo de aproximação religiosa dominou o público – muitas vezes calculado em milhares de pessoas – desacostumado com tão atraente entretenimento espiritual. Contudo, o resultado não foi apenas conversão. Foi, também, confusão. Como poderiam as pessoas distinguir entre as muitas vozes chamando-as em diferentes direções? Sem dúvida, o grande embaraço do cristianismo – divisões doutrinárias e proclamações conflitantes – crescia enquanto os grupos competidores focalizavam sobre idéias teológicas controvertidas e acariciadas.

Conforme alguém observou, “durante o domínio marxista, os ditadores bradavam: ‘não há Deus!’. Hoje, o povo confuso e perplexo pergunta-se: ‘Quem é Deus?’”1 Em meio à babel de vozes, alguma voz deveria ser ouvida proclamando a mensagem dos três anjos.

Os adventistas do sétimo dia têm sido sábios em usar evangelistas ocidentais, no desenvolvimento de situações providenciais. Em alguns casos, felizmente, eles envolvem e treinam ministros locais, ansiosos por aprenderem novos métodos e habilidades para aconselhamento em assuntos locais. Em outros casos, evangelistas expatriados tornam-se solitários pioneiros. E em todos os casos, há oportunidades para colher feixes, ao contrário do que acontece em alguns estéreis campos ocidentais, apenas produtores de poucas espigas. Esse é justamente o tipo de empanturramento com que os evangelistas sempre sonharam. E pensar que acontece em áreas que, por décadas, foram declaradas inacessíveis à proclamação do evangelho!

Voltando à preocupação do nosso bispo. Ele mostrou que igrejas ortodoxas não apenas anteriores ao comunismo, mas também à Reforma Protestante, possuem uma mensagem impregnada e atrelada pela cultura lo-cal. Portanto, ele insistiu que o evangelho deve ser pregado no contexto cultural dos povos envolvidos, convencido de que os métodos evangelísticos baseados no dólar podem atrair o povo a mensagens estranhas, por razões erradas.

Os missiologistas entre nós admitem que o sacerdote ortodoxo expôs uma ferida dos métodos evengelísticos ocidentais aplicados ao Oriente. Sem questionar que a mensagem deve ser pregada em sua plenitude salvadora, nas áreas até há pouco dominadas pelo comunismo e que antes foram dominadas por igrejas totalitárias e seitas islâmicas. Todavia, a testemunha evangélica deve empenhar-se em aprender algo sobre a cultura local e os costumes, antes de engajar-se na delicada tarefa de comunicar o evangelho eterno além das fronteiras culturais. Do contrário, o empenho pode resultar infrutífero.

Elementos culturalmente sensitivos 

Talvez os seguintes pontos ajudem a re­solver os problemas rapidamente men­cionados acima.

1.A mensagem. Existem absolutos bíblicos para todas as épocas e culturas. Eles devem ser proclamados poderosamente. Mas a aplicação desses absolutos pode realmente variar de cultura para cultura. Necessitamos reconhecer que uma grande proporção do cristianismo de alguém é ditada pela cultura local. Muitas vezes os pioneiros têm dificul­dade para distinguir entre o que é sua própria cultura (européia, americana), e pode, conseqüentemente, ser deixada de lado; e o que é bíblico e deve ser proclamado.1*

O estilo de vida cristã adventista, envol­vendo coisas como adorno, comida, e até mesmo maneiras de guardar o sábado, é fre­qüentemente uma área de atrito. Se fazemos conversos que associam a cristandade oci­dental com o cristianismo bíblico – em outras palavras, ser um americano é ser um cristão -, nós não estamos cumprindo a nossa missão. Resultados permanentes na evan­gelização são conseguidos apenas onde a mensagem é adaptada à cultura local, e ainda cresce além dela.

O marxismo foi uma importação alemã para o Leste Europeu. Possivelmente, uma das razões do seu colapso foi a falta de habilidade para adaptar-se ao contexto orien­tal. Aí está uma lição para os estrategistas da Igreja.2

  • 2. A audiência. Anos de isolação e condenação pública de todos os seus produtos serviram apenas para açular o apetite do Leste Europeu, por toda e qualquer coisa vinda do Primeiro Mundo. As pessoas estão contrastando o tipo de vida nas sociedades ocidentais com as diferentes realidades do seu dia-a-dia. Essa é uma comparação injusta. Os ideais ocidentais devem ser comparados com ideais orientais. Semelhança com semelhança. Os costumes ocidentais nem sempre emergem favoravelmente quando comparados aos costumes orientais.

Indubitavelmente, nosso público alvo tem recebido por definição a liberdade. Ele agora pode escolher por si mesmo seus governantes, líderes, trabalho e lugar para morar. Ele pode mudar de religião ou decidir ser ateu. Entretanto, devemos lembrar que esse povo, geralmente, está desacostumado a fazer decisões de longo alcance. Nem sempre ele é capaz de distinguir entre o falso e o genuíno, nos métodos de propaganda ocidental. Isto pode especialmente ser verdade em relação aos russos, que possuem tendências místicas. Por esta razão, uma escolha entre aceitar o cristianismo ou Hare Krishna é raramente uma decisão entre a verdade e o erro. Ela pode ser determinada por fatores triviais, como, por exemplo, quem alugou o auditório particular primeiro.

Qualquer coisa estranha é atrativa, especialmente para os menos cultos. Os evangelistas também devem compreender que junto com o fato de o povo haver sido exposto à propaganda comunista, e isolado com poucas oportunidades, muitos são sofisticados e intelectualmente alertas.

  • 3. História. As áreas amadurecidas para o evangelismo hoje são aquelas cuja população esteve dominada por variados graus de marxismo, nos 45 a 70 anos passados. Em fase de transição, abertas a novas idéias, elas representam uma oportunidade áurea para o crescimento da Igreja. Mas os evangelistas devem trabalhar com muita prudência. Em apresentações públicas ou em conversas privadas, eles podem ser tentados a ridicularizar e lançar menosprezo ao comunismo, tripudiando sua queda.

Esse tipo de abordagem usualmente conquista algum auditório, o que incentiva os oradores a continuarem na mesma retórica. Mas, no fundo, corre-se o risco de ferir as susceptibilidades dos ouvintes. Afinal de contas, eles estiveram submissos, e talvez até apreciassem alguns aspectos do marxismo, durante muitos anos. A isso devemos acrescentar que a mais arrogante degradação do marxismo pode ser vista como uma tentativa de inferiorizar a cultura e os costumes locais, suscitando ressentimento contra o testemunho cristão.

É preciso lembrar, também, que muitos dos recém-abertos países possuem uma cultura cristã pré-marxista, que remonta a séculos. Existe ainda uma história de missão evangelística envolvendo colportores e professores, muito antes do comunismo.3

Os aspectos positivos da sociedade comunista não devem ser ignorados. Por exemplo, eles introduziram um sistema educacional onde todas as crianças têm livre acesso à escola, providenciaram segurança social para a população, quebraram o poder monopolizador das igrejas estatais, e secularizaram pelo menos 100 milhões de muçulmanos, o suficiente para tomá-los abertos ao cristianismo.

Aqueles que estão envolvidos em evangelismo devem lembrar que o povo é invariavelmente orgulhoso de sua própria cultura e de seu passado histórico. Por conseguinte, reage negativamente ao criticismo e à ridicularização da parte de estrangeiros.

“Alguns interpretam a atual abertura apenas como um interlúdio temporário no grande conflito”

  • 4. O alto clamor do dinheiro. O missiologista britânico, Roland Allen sugeriu que o dinheiro é um importante complemento da pregação. Essa importância não reside em como as finanças da igreja estão organizadas, mas em “como estes arranjos… afetam a mente do povo e assim promovem ou impedem a disseminação do evangelho”.4

O sistema comunista ruiu, em sua maior parte, por causa das condições econômicas. Ele falhou na distribuição de bens. O Ocidente tornou-se sinônimo de riqueza e luxúria, e tudo o que a riqueza pode adquirir – automóveis, eletrodomésticos, etc. Em muitos casos os primeiros “capitalistas” com os quais a população do Leste Europeu teve contato foram os evangelistas ocidentais. Sem dúvida, muitas pessoas tinham um genuíno interesse em ouvir o evangelho. Mas, a novidade da associação com pessoas amigáveis, que como capitalistas representavam dinheiro, também representou grande atração. O evangelismo com freqüência importa muito dinheiro, e que nem sempre é controlado pela igreja. Em alguns casos nem existe contabilidade para os gastos. Patrocinadores voluntários que vêem poucos resultados no Ocidente estão preparados para investir pesadamente no Leste.

Certamente as mensagens pregadas pelos evangelistas adventistas são biblicamente sadias e verdadeiras. Mas o que dizer das mensagens paralelas? Os evangelistas e seus associados são geralmente bem vestidos, hospedam-se em bons hotéis, alimentam-se bem e usam caríssimos equipamentos de comunicação. Algumas vezes, numa generosidade impensada, eles pagam a seus empregados um salário acima da média local. As pessoas podem ser atraídas às reuniões pelos presentes que recebem.

No planejamento de uma futura igreja estável, qual a base estabelecida para a prática da Mordomia, quando velhos e novos membros adquirem a errônea impressão, transmitida pelas próprias equipes evangelísticas, de que existe abundância de dinheiro atrás delas? Naturalmente que significativa ajuda financeira recebida de fora representa muito nos estágios de pioneirismo. Entre-tanto, domínio exterior e completa dependência financeira ameaçam estropiar o trabalho para o futuro.

A igreja jamais será estabelecida de uma maneira estável sem que o sacrifício financeiro dos membros locais seja uma parte de todas as atividades, incluindo as despesas evangelísticas, a construção de templos e o estabelecimento de instituições.

É tentador, mas insensato, ser altamente generoso com o dinheiro do Ocidente utilizado em países onde o salário mensal é pequeno. O estabelecimento de uma base para Mordomia na primeira semana determinará o futuro econômico da estratégia. Dízimos e ofertas são assuntos significativos de crença e prática adventista. A impressão de que a Igreja é rica, junto com o uso imprudente do dinheiro, desencorajará os recém-conversos na devolução de um dízimo fiel e entrega de ofertas.

  • 5. Conservação. O próximo passo de-pois do batismo, incorporação dos membros na vida da igreja, apresenta um problema em muitas regiões. Não existem suficientes pastores treinados para cuidar dos membros recém-batizados. É interessante notar que os governos comunistas, anos atrás, compreendiam muito bem a importância do treinamento pastoral. Eles calcularam que pelo fechamento de seminários teológicos acabariam comprometendo o futuro do cristianismo.3

A conseqüência de um deficiente trabalho pastoral de conservação é uma onda de apostasia tão logo o evangelista vai embora. Em uma cidade da Rússia, durante 1991, mais de 200 pessoas foram batizadas. Mas, depois de seis meses, menos de 100 continuavam firmes. Outro relatório mostra que poucos meses após, de um batismo de 110, apenas dez pessoas permaneciam como membros regulares. Certo pastor, inclusive, queixou-se de que na ocasião em que ele foi incumbido de realizar o trabalho de conservação, ao término de uma campanha não muito longa, o próprio evangelista não tinha ainda uma relação com nomes e endereços das pessoas que foram batizadas. Atitudes assim tomam o trabalho mais difícil – até mesmo sem esperança.

Talvez, a origem de parte do problema reside no fato de estarmos freqüentemente envolvidos num jogo de números. Eficiência e sucesso estão, não raro, associados ao número de batismos alcançados. Por essa razão, os evangelistas podem ser tentados a fazer um plano a curto prazo a fim de conseguirem um expressivo número de batismo ao final de uma campanha. Isso algumas vezes suscita um espírito de competição, não apenas entre denominações diferentes, mas também entre os evangelistas de uma mesma confissão. Tal atitude não é saudável, muito menos cristã, e produz uma influência secularizante na vida e no crescimento da igreja. Iniciaimente, ela pode até influenciar positivamente o público adventista, mas acabará criando confusão, desilusão, desapontamento em determinados lugares.

Qualquer atividade de crescimento de igreja deveria incorporar um planejamento de pelo menos dez anos. Já na fase de elaboração da estratégia devem ser feitos arranjos para um efetivo trabalho de conservação. Pastores e leigos devem ser treinados para uma significativa participação nas atividades posteriores à colheita. Quem sabe, os métodos de relatar batismos deveriam ser mudados. Os evangelistas poderiam relatar, por exemplo, apenas os candidatos que permanecessem fiéis membros da igreja, um ano depois de batizados.

O benefício da tensão

A inesperada abertura do Leste Europeu e da antiga União Soviética para uma livre proclamação do evangelho de Jesus Cristo, tem-se tomado uma época de problemas incomuns. A nova situação criou ten­sões. No entanto, essas tensões podem ser tanto criativas como saudáveis. Elas podem forçar as igrejas ocidentais a repensarem, não apenas suas estratégias e Teologia, mas também a razão de sua existência. Em si mesmo, isso é um exercício útil, mesmo quando aplicado ao evangelismo em campos domésticos.

A nova situação também significa um tempo de possibilidades sem precedentes. As igrejas ocidentais sentem que devem ma­lhar enquanto o ferro está quente. Alguns in­terpretam a atual abertura apenas como um interlúdio temporário no grande conflito entre Cristo e Satanás. Portanto, os evangélicos acreditam que devem aproveitar ao máximo todas as oportunidades para a pregação. Esse fervente sentimento de urgência leva a um mal planejado testemunho e pregação superficial. E, por conseguinte, à descuidada conservação.

As igrejas orientais também estão alertas. Elas têm tirado o máximo proveito da perestroika, maximizando o fato de que são igrejas antigas, enraizadas na cultura do país. Seus ensinos e sua liturgia representam uma parte integrante da herança nacional. Abertamente guerreiam contra os intrusos evangélicos e suas mensagens estranhas, categorizando-as como superficiais. Ainda torcem pelo surgimento de uma legislação que exclua certos tipos de seitas ocidentais.

Tudo isso pode resultar em discriminação política e cultural contra os protestantes. Talvez deveriamos considerar que o estilo popular de “evangelismo”, baseado em métodos artificiais e baratos, é um dos fatores que podem incitar os novos Estados a fechar portas que foram abertas.4 Alguns deles, inclusive, já possuem leis em suas respectivas Constituições restringindo fortemente certas atividades religiosas importadas. Honestamente falando, deveriamos admitir que, como adventistas, ocasionalmente temos sido culpados da aplicação de princípios le­vianos de crescimento de igreja.

Entretanto, também é encorajadora, para nós os adventistas, a observação de que pas­tores locais e leigos estão mais e mais na vanguarda, e assumindo uma crescente responsabilidade pelo ganho de almas e por discipular novos membros. É também alen­tador perceber que, no âmbito administrati­vo, algumas Divisões, Uniões e Associa­ções responsáveis pelo monitoramento da nova onda de evangelismo, têm construído mecanismos de controle, com mais completa instrução antes do batismo, estrito exame dos candidados e até limitação da idade de batismo para os juvenis. Tal controle é fundamentado em décadas de experiência no Leste Europeu.

Quem sabe, todo o pessoal envolvido em evangelismo no Leste Europeu e na antiga União Soviética deveria ser orientado através de cursos rápidos, talvez com uma semana de duração, realizados em alguma escola de treinamento naqueles países, e que incluíssem estudos sobre costumes, história e cultura locais.

Trabalho de Deus

Finalmente, é imprescindível não esquecer que o trabalho é de Deus. Seu Espírito converte, guia, ensina, capacita, unifica e fortalece. O apóstolo Paulo, como um evangelista itinerante, deixou-nos um precioso exemplo aplicável a qualquer trabalho de pioneirismo. Ele sempre estava preparado para integrar os novos conversos ao Espírito Santo, e deixá-los sozinhos somente após algumas semanas de instrução. Então, eles poderiam lutar com seus próprios dilemas pastorais, teológicos e administrativos. Mesmo assim, o apóstolo não os deixava totalmente. Escrevia-lhes constantemente. Suas admoestações, seus conselhos e ensinamentos constituem porção significativa das epístolas do Novo Testamento e formam uma base para a Teologia bíblica.

Possa o Deus do evangelismo dar-nos semelhante visão, a fim de que aproveitemos de maneira mais eficiente as oportunidades abertas para a conquista e conservação de novos membros em campos amadurecidos para a ceifa.

Referências:

  • 1. Brother Andrew, “There is no God”, Open Doors News Brief, outubro de 1991, pág. 2.
  • 2. Walter Sawatsky, “After the Glastnost Revolution: Soviet Evangelicals and Western Mission”, International Bulletin of Missionary Research, abril de 1992, pág. 59.
  • 3. Kenneth Scott Latourette, A History of Christianity, Nova Iorque; Harper and Row, 1975, vol. 2, págs. 698, 785 e 786.
  • 4. Roland Allen, Missionary Methods: Saint Paul’s or Ours?, Grand Rapids: Eerdmans, 1962, pág. 49.
  • 5. Randy Frame, “Where Taxi Drivers Read Dos-toevsky”, Christianity Today, 18/05/1992, pág. 46.
  • 6. Sawatsky, pág. 58.