Que coisas podem destruir uma liderança? Uma comissão de avaliação recentemente reunida, pareceu ter acertado o alvo ao enumerar alguns pontos que podem colocar por terra uma liderança que deveria ser eficaz. Esses pontos são seguidos de sugestões práticas:
Falta de credibilidade. Quando líderes agem diferentemente daquilo que falam, o povo per de a confiança neles. Se minha vida não se harmoniza com minha pregação, as pessoas final- mente não vão acreditar em minhas palavras. Um bom remédio para isso, além da óbvia necessidade de um relacionamento íntimo com Deus, que é a solução para tudo, é que o líder tenha um código de ética e seja fiel a ele. Liderança situacional nunca deve significar ética situacional.
Incompetência. Por alguma razão, alguns pastores chegam a alcançar um nível de competência pelo qual jamais lutaram. Então, os ideais e alvos que uma vez foram elevados repousam agora na segurança dos acumulados anos de serviço, e eles começam a abandonar a excelência para entrar no caminho da mediocridade. É preciso desenvolver sempre uma atmosfera de crescimento. Quebre a rotina, resista à monotonia. Crie algo novo e diferente em seu ministério.
Perda de visão. Aqueles que não podem ver além do imediato, raramente se preparam para o amanhã. Alguns permanecem focalizando no presente, quando poderiam, e deveriam, avançar para o futuro. Wayne Gretzky, astro do hóquei, descreve o sucesso como patinar para onde o alvo estará, não onde ele está. Antecipe o futuro e persiga-o. Outros o seguirão.
Egoísmo. Certos líderes facilmente desenvolvem uma atitude interesseira. “Que vantagem posso tirar disso?” toma-se seu lema principal, enquanto se esquecem da liderança que serve. Esses lutam somente pela grandeza pessoal. Mas Jesus é o nosso modelo de líder. En- quanto Seus discípulos lutavam pelo topo, Ele mostrou a grandeza de servir. Pregue Filipenses 2, primeiro para si, e depois para os membros.
Sobrecarga. Você nunca fará tudo o que poderia e, raramente, tudo o que deveria. Sua liderança pode estar sendo destruída por querer concentrar nas mãos as infindáveis urgências, em detrimento do importante. Equilibre as prioridades. Determine o que você pode realizar e então persiga a excelência, sem ser tragado pelo urgente trivial.
Exclusivismo. Ninguém se ofende por sentir-se apenas “um na multidão” até que se sinta excluído. Evite a armadilha de associar-se e dar ouvidos apenas àqueles do seu círculo íntimo. Sua atenção ministerial deve ser estendida a todos. Seja imparcial. Busque a todos os que podem ser recrutados, e treine-os para o serviço. Modele-os até que sejam efetivos e, então, encoraje-os a treinar outros.
“Panelinha.” Pastorear não é um trabalho feito com cartas marcadas. Comissões forma das apenas com os amigos, brevemente se tomarão cheias de delatores. Nada destrói mais a criatividade do que a unanimidade absoluta. Ouça aqueles que têm sugestões diferentes. Ouça os críticos. Não tema eleger aqueles que buscam desafios. Pastoreie-os também.
Falta de senso comum. Se você não quiser, não conseguirá. Nada supera a simples praticidade. Muitos líderes perseguem o impossível, deixando passar milhares de oportunidades para fazer o possível. Esteja seguro de que quer mesmo levar avante um plano. Busque conselho confiável. Provavelmente, um determinado plano não será executado com êxito porque isso já está enraizado em sua mente. Examine cuidadosamente qualquer idéia. Não confunda estupidez com virtude.
Desintegração entre fé e vida. Se os crentes não recebem o impacto do desempenho de minha vocação, talvez seja porque eu mesmo não creia nela. Experimente, e depois ensine, o impacto do evangelho em sua vida diária e seu trabalho.
– James Cress.