Cristo como único e suficiente Salvador, Seu nascimento virginal, Sua vida sem pecado, Sua morte expiatória, Sua ressurreição corpórea e Sua ascensão literal. A aceitação desses fatos, basicamente, caracteriza uma denominação como sendo evangélica. E a Igreja Adventista do Sétimo Dia concorda com eles, não podendo, por isso mesmo, ser identificada de outra forma. Mesmo assim, ainda existem grupos evangélicos que a rotulam como uma seita.

Para falar sobre o assunto, Ministério entrevistou o teólogo Alberto Ronald Timm, Ph.D., professor do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia, Salt, diretor do Centro de Pesquisas Ellen White e diretor do Centro Nacional de Memória Adventista, localizados no Instituto Adventista de Ensino, campus central. Gaúcho de São Lourenço do Sul, o Dr. Timm é adventista de terceira geração. Cursou o ginásio em uma escola luterana de Pelotas, RS, e o Técnico em Contabilidade no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, lacs. Após concluir o curso teológico no IAE, em 1981, foi pastor em Ijuí, RS, por quatro anos, sendo ordenado ao ministério em dezembro de 1985.

Em 1984, iniciou o curso de mestrado em Teologia. De 1986 a 1989, lecionou para o Salt e a Faculdade Adventista de Educação, Faed. De 1989 a 1995, estudou na Universidade Andrews, nos Estados Unidos, onde concluiu o Ph.D., com especialização em Estudos Adventistas e Teologia Sistemática. Artigos de sua autoria têm sido publicados em português e inglês, com algumas versões em espanhol e francês.

O Dr. Timm é casado com Marly L. Timm, professora associada de Orientação Educacional da Faed e coordenadora da Escola de Pais do IAE, onde também cursa o mestrado em Aconselhamento Psicológico. O casal possui três filhos: Suellen Elise, dez anos, Eilliam Edward, quatro anos, e Shelley Wilaine, um ano.

Ministério: Alguns grupos evangélicos insistem em ver o adventismo como uma seita. Como o senhor encara isso?

Dr. Timm: Eu, pessoalmente, considero essa atitude como uma rotulação artificial e um mecanismo de defesa antiético, que melhor reflete a preconceituosa intolerância medieval do que o espírito democrático, ecumênico e pluralista do mundo contemporâneo. Se esses grupos se limitassem a defender suas convicções doutrinárias e a procurar demonstrar, biblicamente, a falácia dos postulados adventistas, sua atitude seria até compreensível e digna de respeito. Mas quando os limites do bom senso são extrapolados por ataques ofensivos e rotulações pejorativas, como “sectários”, “fariseus perturbadores”, promotores de “terrorismo psicológico”, “pescadores de aquário”, etc., você é levado naturalmente a questionar a retórica de tais indivíduos ou grupos.

Ministério: Que aspectos diferenciam um grupo sectário de um evangélico?

Dr. Timm: Praticamente todos os movimentos religiosos surgem como grupos sectários, que procuram restaurar determinadas doutrinas e reformar a cultura na qual existem. Foi assim que surgiram, por exemplo, os luteranos, restaurando toda a autoridade das Escrituras e o ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé; os anabatistas, rejeitando o batismo infantil em função do batismo dos adultos; os mileritas, proclamando a segunda vinda premilenista de Cristo; e os pentecostais, enfatizando a contínua relevância dos dons do Espírito. Com o passar do tempo, a ênfase nos elementos distintivos vai gradativamente dando lugar a uma ênfase mais ampla e equilibrada, integrando componentes em comum com outros movimentos religiosos. Nesse processo de transição de seita para denominação (ou igreja), os movimentos religiosos acabam perdendo muito de sua identidade original. Isso geralmente ocorre, de acordo com estudiosos do assunto, no segundo século de sua existência, quando os pioneiros e aqueles que conheceram os pioneiros não mais existem. Nesse estágio, os movimentos tendem a ser reabsorvidos pela cultura que tencionavam reformar. Seus adeptos muitas vezes se esquecem, então, da origem sectária do seu próprio movimento, e passam a rotular de “seita” os demais grupos religiosos que divergem de seu sistema doutrinário. Assim procedendo, tais movimentos acabam assumindo, eles próprios, uma atitude nitidamente sectária e exclusivista. No contexto da controvérsia entre “sectários” e “evangélicos”, o termo “seita” deveria ser usado especificamente em relação a indivíduos ou grupos de professos cristãos que restringem a salvação exclusivamente aos adeptos do seu próprio movimento religioso, e cuja ênfase nos elementos distintivos de sua fé acaba obliterando as verdades básicas da fé cristã, como a Trindade e a salvação pela graça mediante a fé. Já os “evangélicos” enfatizam essas verdades e não limitam a salvação apenas aos membros de suas respectivas denominações.

Ministério: Houve um tempo na história do adventismo, quando ele se identificou mais como uma seita?

Dr. Timm: À semelhança da grande maioria dos demais movimentos religiosos, os adventistas do sétimo dia surgiram como um movimento religioso com características sectárias. Na tentativa de justificar sua existência, davam muita ênfase aos elementos distintivos da sua fé (a Lei e a guarda do sábado, a segunda vinda de Cristo, o ministério de Cristo no santuário celestial, a imortalidade condicional da alma e o dom profético de Ellen White), relegando componentes básicos da fé evangélica a um plano secundário. Além disso, os primeiros adventistas observadores do sábado criam, inicialmente, na teoria da “porta fechada” (cf. Mat. 25:10), que restringia o acesso à salvação aos ex-mileritas.

Ministério: Hoje a Igreja Adventista apresenta-se como evangélica. O que determinou a mudança?

Dr. Timm: Especialmente dois fatores básicos contribuíram para isso. O primeiro foi o abandono, no início dos anos 1850, da teoria da “porta fechada”. Isso fez com que os adventistas se conscientizassem de que pessoas que não se uniram previamente ao movimento milerita poderiam se tornar adventistas e ser salvas; de que nem todos os adventistas são genuinamente convertidos e, Conseqüentemente, pessoas salvas; e de que membros sinceros de outras denominações, que vivem em conformidade com a luz que possuem, podem ser salvos nas próprias denominações às quais pertencem. O segundo fator foi a ênfase na justificação pela fé, durante a Assembléia Geral de Minneapolis, em 1888, que caracterizaria a mensagem adventista desde então. Integrando os componentes distintivos do adventismo no contexto mais amplo da mensagem evangélica de salvação pela graça mediante a fé, os adventistas do sétimo dia passaram a enfatizar a mensagem evangélica fundamental sem perder sua própria identidade denominacional.

Ministério: Os que classificam o adventismo como seita, acusam-no de. por exemplo, pregar o sábado como determinante para a salvação de alguém.

Dr. Timm: Como denominação, cremos que a pessoa é salva unicamente pela graça mediante a fé (Efés. 2:8-10), sem qualquer mérito humano (Rom. 3:28; 4:6). Isso significa que aqueles que pretendem obter a salvação pela observância do sábado estão legalisticamente tentando o impossível. Mas cremos também que, uma vez salvos pela graça divina, somos colocados em conformidade com a vontade de Deus expressa no Decálogo (Mat. 7:21; Rom. 3:31). Nesse sentido, a observância do sábado é apenas um fruto da salvação e não uma condição para a salvação (João 14:15; 15:1-5).

Ministério: Outro ponto controverso é o ministério de Ellen White.

Dr. Timm: A Igreja Adventista do Sétimo Dia crê que o dom profético é um dom do Espírito, concedido à Igreja cristã, que não se restringe apenas à era apostólica (Rom. 12:6:1 Cor. 12:10,28; Efés. 4:11-14: I Tess. 5:19-21; I João 4:1): e que Ellen White foi uma profetiza não-canônica, com a mesma autoridade dos demais profetas verdadeiros que não participaram do cânon bíblico (Noé, Miriã, Natã, Elias, Eliseu, Hulda, João Batista, as quatro filhas de Filipe, etc). Os adventistas aceitam os escritos de Ellen White porque crêem que estes estão em perfeita harmonia com as Escrituras. Rejeitar as mensagens enviadas por Deus através de qualquer um dos Seus mensageiros não é coisa de somenos importância (Luc. 10:16; 13:34).

Ministério: O que o senhor diz sobre as críticas à posição adventista sobre o Santuário Celestial e o Juízo Investigativo?

Dr. Timm: O assunto do santuário é um dos temas predominantes das Escrituras. No Antigo Testamento, de acordo com Richard M. Davidson, cerca de 45 capítulos do Pentateuco e aproximadamente 45 capítulos adicionais dos profetas e dos Escritos tratam do santuário e de seus serviços, sem contar o livro dos Salmos, que compreendia a própria música do santuário. Já o Novo Testamento introduz a Cristo como “o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29), e aborda detidamente, em dois de seus livros (Hebreus e Apocalipse), o sacerdócio de Cristo no santuário/templo celestial. Se o tema do santuário é tão amplamente mencionado ao longo da Palavra de Deus, e se o verdadeiro filho de Deus é aquele que vive “de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mat. 4:4). não vejo qualquer justificativa plausível à atitude da grande maioria dos cristãos que simplesmente desconhece esse tema. No que diz respeito ao juízo investigativo, vários estudos recentes têm demonstrado de forma abalizada e convincente, a base bíblica dessa doutrina. William Shea (Selected Studies on Profhetic Interpretation, págs. 1-24), por exemplo, identificou mais de 20 diferentes juízos investigativos no Antigo Testamento, dentre os quais se destaca o de Judá, registrado em Ezequiel 1-10. Mas a despeito de todas as evidências bíblicas que atestam a existência de um juízo pré-advento (Dan. 7:9-14; Mat. 22:10-14; Apoc. 11:1 e 19, etc.), tal conceito é obviamente inaceitável aos que advogam a teoria da imortalidade da alma. Se a pessoa ao morrer já recebe imediatamente a sua recompensa, indo diretamente ao Céu ou ao inferno, que necessidade há de um juízo investigativo? E se o indivíduo ainda crê na teoria da dupla predestinação calvinista, a própria possibilidade para tal juízo acaba evaporando de uma vez por todas. Alguns indivíduos insistem que a pessoa que crê na inconsciência do ser humano no estado intermediário (durante a morte), como os adventistas, não pode ser considerada evangélica. Tais indivíduos deveriam reconsiderar sua posição, pois com essa atitude estão eliminando do rol de evangélicos homens da envergadura de Martinho Lutero, Oscar Cullmann e muitos outros, que também criam na inconsciência do homem na morte.

Ministério: Dizem os críticos, que os adventistas têm a Satanás como salvador, por causa da compreensão que têm sobre o bode expiatório e Azazel.

Dr. Timm: É uma falsa acusação, normalmente levantada por indivíduos mais preocupados em denegrir a imagem da Igreja Adventista do que em expressar a sua verdadeira posição sobre o assunto. A Igreja realmente crê que o “bode emissário” (hebraico Azazel) em Levítico 16 é um símbolo de Satanás (e não de Cristo), mas sem com isso colocar o inimigo como co-redentor com Cristo. Essa identificação é sugerida por Levítico 16:8, onde o bode “para Azazel” é mencionado em aposição ao bode “para o Senhor” (Bíblia de Jerusalém), e corroborada pela literatura pseudoepígrafa, onde Azazel é consistentemente descrito como um ser demoníaco e líder das forças do mal (I Enoque 8:1; 9:6; 10:4-8; 13:1; 54:5 e 6; 55:4; 69:2; Apocalipse de Abraão 13:6-14; 14:4-6; 20:5-7; 22:5; 23:11; 29:6 e 7; 31:5). Mesmo não aceitando essa literatura como inspirada, é interessante notarmos que I Enoque 54:4-6 fala sobre o futuro aprisionamento dos “exércitos de Azazel”, para serem lançados na fornalha de fogo do “grande dia do juízo”, em termos muito semelhantes ao relato do aprisionamento e castigo final de “Satanás” mencionado em Apocalipse 20. Não é sem motivo que, de acordo com A. E. Cundall, “a maioria dos eruditos aceita que Azazel é o líder dos espíritos maus do deserto”. Embora, em sentido amplo, o próprio dia em que era realizada a purificação anual do santuário fosse chamado de “Dia da Expiação” (Lev. 23:27 e 28) e o “bode emissário” considerado como parte do abarcante processo expiatório (Lev. 16:10), não podemos atribuir a esse bode prerrogativas salvíficas. Levítico 16 é claro em afirmar que uma expiação prévia por Arão “e pela sua casa” era efetuada pelo sacrifício de um “novilho” e pela aspersão do seu sangue (vs. 11-14): que a “expiação pelo santuário” era realizada pelo sacrifício do “bode da oferta pelo pecado” e pela aspersão do seu sangue (vs. 15-19): que o cerimonial envolvendo o bode emissário só iniciava após o término da “expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar” (vs. 20-22); e que outra “expiação” específica pelo sumo-sacerdote “e pelo povo” ocorria através do oferecimento de holocaustos, após o bode emissário ter sido abandonado vivo no deserto (vs. 23-25). Uma vez que a expiação pelo pecado só ocorria através do “derramamento de sangue” (Heb. 9:22; Lev. 17:11), e que o bode emissário não era sacrificado (Lev. 16:21 e 22), cremos que a função desse bode era simbolicamente punitiva e não redentiva. Por outro lado, pretender que o “bode emissário” é um símbolo de Cristo significa desconhecer as funções distintas dos dois bodes mencionados em Levítico 16, bem como atribuir características nitidamente demoníacas a Cristo. Não podemos jamais esquecer de que Cristo é descrito nas Escrituras como havendo sido feito “pecado” apenas pelos seres humanos (I Cor. 5:21), mas nunca por Satanás ou por quaisquer dos demais anjos caídos.

Ministério: Qual sua opinião sobre a argumentação de que os adventistas fazem proselitismo entre os evangélicos?

Dr. Timm: Uma das características básicas do denominacionalismo americano, em contraste com o antigo territorialismo religioso europeu, é a convivência das diferentes denominações dentro de um ambiente que, embora doutrinariamente competitivo, é normalmente caracterizado por um espírito de democrático respeito eclesiástico. Lamentavelmente, porém, esse espírito nem sempre tem sido a marca distintiva dos círculos evangélicos do Brasil. É curioso notarmos a maneira parcial e tendenciosa como certos evangélicos brasileiros continuam encarando a questão do proselitismo. Quando membros de suas respectivas igrejas sentem-se atraídos pelo apelo bíblico da mensagem adventista, e acabam se unindo eventualmente à Igreja Adventista, essa denominação é severamente criticada de praticar um proselitismo desleal, antievangélico e anticristão. Mas, em contrapartida, esses mesmos críticos não se inibem de declarar abertamente que seu próprio objetivo é “mobilizar a igreja [evangélica] para ganhar os adeptos das seitas [incluindo os adventistas do sétimo dia] para Cristo e tomar medidas preventivas para frear o crescimento das seitas e do ocultismo; informar a opinião pública nacional, através dos meios de comunicação, acerca dos perigos representados pelas seitas e pelo ocultismo” (Defesa da Fé, maio/junho 98, pág. 8; julho/setembro 97, págs. 22-28). Em outras palavras, o alvo não é eliminar toda e qualquer forma de proselitismo, mas apenas “frear” o proselitismo adventista, a fim de que o proselitismo evangélico entre os “sectários” adventistas obtenha maior êxito!

Ministério: Em termos missionários mundiais, como a Igreja Adventista está situada?

Dr. Timm: A Igreja Adventista do Sétimo Dia crê que tem a missão de contribuir para o cumprimento da grande comissão deixada por Cristo aos Seus seguidores, de pregar o evangelho do reino a todo o mundo. O cumprimento cabal dessa comissão envolve não apenas o “fazer discípulos de todas as nações” (Mat. 28:19), mas também o ensinar “a guardar todas as coisas” que Cristo ordenou em Sua Palavra (v. 20). Quando essa missão for concluída, “então virá o fim” (Mat. 24:14). A Igreja Adventista é um dos movimentos religiosos mais difundidos geograficamente, atuando, até 1995, em 207 países e 26 áreas adicionais. Mesmo não sendo tão expressiva numericamente como algumas outras denominações, essa Igreja possuía, em meados de 1996, mais de nove milhões de membros batizados, sem contar as crianças. No Brasil, o último censo religioso do IBGE revelou que em 1991, a Igreja Adventista, com 706.407 membros, era a quinta maior denominação evangélica, precedida apenas pela Assembléia de Deus (2.439.770 membros), pela Congregação Cristã no Brasil (1.635.984 membros), pela Igreja Batista (1.532.676 membros) e pela Igreja Luterana (1.029.679 membros).

Ministério: Como a Igreja Adventista se vê no contexto cristão e escatológico?

Dr. Timm: A Igreja Adventista crê que possui a solene missão de enfatizar os prin-cípios protestantes da exclusividade das Escrituras (sola Scriptura) e da totalidade das Escrituras (tota Scriptura). Isso implica, primeiramente, permitir que a Bíblia se interprete a si mesma, pelo uso do método gramático-histórico de interpretação, característico da Reforma Protestante: e, em segundo lugar, aceitar a tradição, a razão e a experiência apenas na proporção em que elas estiverem em plena harmonia com a Palavra de Deus. A aceitação desses princípios hermenêuticos levou o movimento adventista a um compromisso inegociável com o processo de restauração das verdades bíblicas. Os adventistas sentem, por conseguinte, que é seu dever aprofundar constantemente o seu conhecimento das Escrituras e comunicar esse conhecimento a outros. Se os genuínos cristãos devem viver em conformidade com “toda palavra que procede da boca de Deus”, e a própria missão do Espírito Santo é guiá-los “a toda a verdade”, então não podemos nos contentar em proclamar apenas parte da verdade, mas devemos ensinar “todas as coisas” que Cristo ordenou ao longo das Escrituras. Os adventistas do sétimo dia também crêem que sua denominação é um movimento profético, surgido no término das 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14. com a solene missão de proclamar ao mundo a tríplice mensagem angélica de apocalipse 14:6-12. Essa proclamação há de suscitar uma nítida polarização entre os que adoram “a besta e a sua imagem” (Apoc. 14:9-11) e os que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apoc. 14:12). Apesar de serem alvo especial da ira satânica (Apoc. 12:17), este último grupo há de “perseverar até o fim”, até ser vindicado e receber sua recompensa eterna por ocasião da volta de Cristo.

Ministério: Que mensagem o senhor teria para os críticos do adventismo?

Dr. Timm: Antes eu gostaria de apelar aos membros de nossa igreja, a que vivamos e proclamemos nossas convicções dentro do genuíno espírito cristão de amor pelos próprios inimigos. Aos críticos, eu gostaria de lembrar que o espírito de respeitosa convivência mútua, onde a competição se restringe à interpretação doutrinária das Escrituras, é uma das marcas distintivas do verdadeiro cristianismo. Em suas análises críticas do movimento, não desconheçam as fontes primárias, devidamente contextualizadas, e as obras representativas do pensamento denominacional. E se em seu ponto de vista algum componente da mensagem adventista merece ser refutado, permitam que as Escrituras falem mais alto do que as meras rotulações retóricas.