O pastor deve controlar e dirigir o seu trabalho, tornando-o um instrumento de serviço efetivo

O que é esperado de um pastor? Uma pesquisa pioneira no assunto1 já identificou 1.200 descrições das atividades que um pastor supostamente deve desempenhar. Não resta nenhuma dúvida de que isso é demais, mesmo para aqueles que se consideram ou são considerados superpastores. A realidade é que a média dos pastores trabalha sob duríssimas pressões que incluem pregar, aconselhar pessoas, coordenação do culto, resolução de conflitos entre os membros da congregação, crescimento da igreja e seu gerenciamento financeiro.

Dois anos atrás, a União Checa nos autorizou a realização de um estudo so-bre os padrões de tempo e trabalho dos seus pastores. A pesquisa teve o envol-vimento de 259 pastores, e selecionou membros leigos de diferentes igrejas, possibilitando assim a aquisição de diferentes perspectivas.

Os resultados da avaliação mostraram que a média dos pastores adventis-tas trabalha 65 horas por semana, com alguns espremendo-se até 85 horas.Esses números são bem de acordo com as conclusões obtidas em outras partes do mundo e estudos feitos em várias denominações.3 Tão longas horas em-pregadas no trabalho cobram seu preço sobre a família do pastor, sua saúde e seu crescimento pessoal, profissional, espiritual e social. O que é necessário fazer-se é um cuidadoso e intencional planejamento de tempo e prioridades de trabalho.

O trabalho parece ter uma forma de se tomar tirânico em nossa vida, embora o Criador jamais tivesse o propósito de que ele nos desgastasse. Pelo contrário, deveriamos ser senhores do nosso trabalho, e tomá-lo um instrumento de serviço efetivo. Em outras palavras, devemos controlar e dirigir nosso trabalho.

A pesquisa que desenvolvemos levantou cinco preocupações estratégicas: Qual é o papel do pastor? Qual é a tarefa pastoral mais importante? Como os pastores deveriam determinar seu tempo? Como podem os pastores melhorar sua eficiência? Como podemos implementar uma razoável carga de trabalho para os pastores?

O papel do pastor

A pesquisa definiu o trabalho pastoral como sendo composto de cinco grandes papéis. Cada um deles, por sua vez, foi definido em termos de um número particular de tarefas, conforme segue:

Pregação – inclui preparação e apresentação de sermões, planejamento de culto, condução do serviço de culto e planejamento do calendário anual de sermões.

Administração – envolve as comissões, comunicação com a congregação (preparação do boletim da igreja e contatos telefônicos, por exemplo), planejamento estratégico e finanças da igreja.

Cuidado pastoral – tem a ver com aconselhamento, visita a doentes, visitação nos lares, assistência à vida social da congregação, cuidados disciplinares e orientação geral da congregação.

Ensino – inclui ensinamento e treinamento, estudos em pequenos grupos, classes bíblicas, ministério jovem e devoção pessoal.

Evangelismo – refere-se a estudos bíblicos com pessoas interessadas na mensagem, evangelismo leigo, resgate de membros afastados, bem-estar da comunidade e evangelismo público.

Os pastores não devem esperar poder cumprir todas essas tarefas sozinhos. Na verdade, eles devem exercer um ministério partilhado, ajudando os membros da igreja a identificar e exercitar os respectivos dons espirituais, treinando-os para que assumam a responsabilidade pelo desempenho dessas atividades.

Tarefa mais importante

Dentre as cinco atividades pastorais, qual a mais importante? Nosso estudo revelou algumas respostas previsíveis e outras surpreendentes conclusões. Em primeiro lugar, tanto pastores como leigos identificaram a vida devocional do pastor como a mais importante de todas as atividades pastorais. Embora essa tarefa não apareça na relação já mencionada, sua priorização não deveria ser vista como surpresa, pois os membros da igreja olham o pastor, antes de tudo, como um líder espiritual da comunidade.

Em segundo lugar, tanto pastores como leigos concordam que o treinamento da congregação para o serviço é crucial para a vida e o crescimento da igreja. Onde quer que haja treinamento leigo e participação, a carga de trabalho do pastor é facilitada consideravelmente, e muitas outras vantagens são experimentadas.

Terceiro ponto, pastores e membros consideraram a participação leiga no evangelismo como indispensável à efetividade pastoral. Isso é deveras encorajador, porque revela que os membros da igreja querem as mesmas coisas que aliviarão a carga pastoral e ao mesmo tempo asseguram efetivo crescimento da congregação.

Em quarto lugar, e de certa forma surpreendente, embora os pastores colocassem a preparação de sermões na relação da tarefa mais importante, os membros leigos escolheram o ministério às crianças e jovens como a mais alta prioridade. Esse fato indica a preocupação congregacional pelo bem-estar espiritual de seu contingente jovem, além de enviar uma mensagem importante aos pastores.

Finalmente, em quinto lugar, enquanto os pastores consideraram o planejamento estratégico visionário como sendo de alta importância, a comunidade leiga colocou a visitação aos doentes e aos lares como altamente prioritária. O que essa visão diz é significativo: os pastores tendem a investir mais tempo no estudo, mas as pessoas desejam que eles estejam misturados com elas, guiando e nutrindo o rebanho.

Distribuição de tempo

Como deveria o pastor dividir sua semana de trabalho entre essas e outras importantes tarefas? Determinar quanto tempo o pastor deve alocar para as várias atividades do dia-a-dia é um ato que requer delicado equilíbrio. Vamos verificar quanto tempo os pastores determinaram para algumas das tarefas principais subentendidas nas cinco prioridades enumeradas anteriormente.

Devoção. Embora essa fosse considerada a tarefa mais importante, o tempo investido pelo pastor em seu estudo e devoção pessoal variou de uma hora ou menos por semana para 12 ou 20 horas. A média foi de aproximadamente 5,4 horas por semana.

Em questões de relacionamento com nosso Senhor, é impossível prescrever a outros o número preciso de horas que deveriam ser gastas na devoção espiritual. Todavia, nosso ministério será desprovido de poder; nossa eficiência será pobre, se não estabelecermos à parte, períodos regulares de estudo devocional e oração.

Treinamento leigo. A média de tempo gasto em treinamento leigo, pelos 259 pastores que responderam à pesquisa, é de 4,2 horas semanais. Além de partilhar conhecimentos essenciais ao desempenho da missão, esses pastores ajudaram os membros a identificar seus dons espirituais, inspiraram-nos à ação e apoiaram seus esforços para cumprir suas responsabilidades.

Envolvimento no crescimento da igreja. Os pastores incluídos na pesquisa investiram uma média  de 2,8 horas por semana em real  trabalho com membros leigos, nos vários ministérios relacionados ao crescimento da igreja. As congregações nas quais existe uma forte interação pastor-membro têm mostra do consistente aumento no número de conversos e significativa redução na carga de trabalho do pastor.

Preparação de sermões. O tempo gasto na preparação de sermões oscilou entre uma e 20 horas. Significa isso que os pastores que gastam pouquíssimas horas na preparação de sermões são mais experientes e competentes do que aqueles que gastam 20 horas? Ou poderia ser que alguns pastores não estão realmente levando a sério a preparação do sermão?

Uma simples mas desafiante regra homilética estabelece que para cada minuto que alguém planeja gastar no púlpito deveria investir uma hora na preparação. Segundo essa regra, estaremos melhorando a qualidade de nossa pregação e diminuindo os sermões excessivamente longos. Também, sob nenhuma circunstância, a qualidade do sermão deve ser comprometida. Nenhum membro de igreja deseja perceber isso.

Ministério aos jovens. Essa é uma atividade muito importante para nossos líderes voluntários, mas o estudo revelou que os pastores gastam, em média, 1,8 hora por semana envolvidos com o trabalho de assistir às crianças e aos jovens. A quantidade de tempo investido aqui talvez seja influenciada pelo número de jovens existentes na igreja, ou pela efetividade dos líderes leigos envolvidos no ministério jovem. Entretanto, para a irmandade, o envolvimento pastoral direto na vida de crianças, jovens e adultos é visto como indispensável.

Planejamento estratégico. De todas as responsabilidades administrativas do pastor, a mais importante é criar na congregação uma visão daquilo que Deus a chamou para ser e fazer. A partir daí, deve trabalhar para transformar essa visão em realidade. Nossa pesquisa revelou que os pastores investem uma média de 1,8 hora por semana nessa área de sua responsabilidade.

Visita a enfermos. Visitar doentes é seguir o exemplo de Jesus Cristo. Os pastores que foram entrevistados responderam que gastavam aproximadamente 3,8 horas por semana visitando doentes, incapacitados, viúvas, órfãos e desanimados. Em congregações onde haja uma preponderância de velhos ou membros doentes, essa tarefa pode requerer mais tempo.

Até aqui estivemos observando quanto tempo os pastores envolvidos na pesquisa gastaram no desempenho das atividades consideradas mais importantes. Agora vamos considerar o tempo que eles investem no atendimento das tarefas mencionadas por eles mesmos como sendo menos importantes.

Boletim da igreja. Tanto os clérigos como a irmandade avaliaram como sendo menos importante a eventual obrigação do pastor publicar um boletim semanal e compor um pequeno jornal periódico. No entanto, a maioria dos pastores relatou gastar aproximadamente 1,2 hora cada semana nessa atividade. O valor da comunicação congregacional via página impressa parece óbvio. Mas o envolvimento do pastor e o tempo comprometido com essa atividade normalmente deveria ser o mínimo.

Finanças da igreja. Pastores e líderes voluntários concordaram que a superintendência das finanças da igreja e o envolvimento de si mesmos nos esforços para levantar fundos são tarefas que são melhor desempenhadas por outras pessoas. Apesar disso, a pesquisa mostrou que os pastores gastavam uma hora ou mais cada semana nessa atividade.

Nem todas denominações ou congregações concordam que seus pastores devam ser escusados do trabalho de levantar fundos. E quando grandes projetos, tais como programas de construção, tomam o centro das atenções, a extraordinária promoção e o envolvimento do pastor são indubitavelmente benéficos. Entretanto, parece que se essas responsabilidades puderem ser adequadamente cuidadas por outras pessoas capazes, o tempo do pastor poderá ser investido em outras questões mais prementes.

Ajuda a necessitados. A maneira como tratamos o faminto, o nu e o encarcerado realmente importa a Jesus (Mat. 25:45). Contudo, tanto os pastores como os líderes leigos colocaram esse trabalho perto do último lugar em importância, embora os que responderam à pesquisa gastassem cerca de 1,2 hora por semana nessa atividade.

É possível que pastores que trabalham em cidades do interior, comunidades mais pobres, possam ter envolvimento mais direto com o sofrimento do que o que foi relatado pelos pastores pesquisados. Muitos deles faziam parte de congregações mais privilegiadas, de classe média.4

Chamadas telefônicas. A quarta atividade menos importante da lista, segundo a pesquisa, é a tarefa administrativa de fazer e responder a chamadas telefônicas, cuidar da correspondência da igreja, preencher formulários, etc. o tempo gasto aqui varia de meia a 15 horas, com uma média de aproximadamente 4,5 horas por semana. Uma boa secretária voluntária pode facilitar o manejo dessa correspondência, embora algumas chamadas e cartas sejam inevitáveis.

Eventos sociais da igreja. Dos ministros é esperado que participem nos eventos sociais relacionados à congregação. Embora aceita por muitos como uma obrigação pastoral, essa tarefa foi considerada a 20ª em importância, mas absorvia aproximadamente 2,3 horas do tempo dos pastores cada semana.

Nosso estudo indicou que um pastor necessita cerca de 75 horas em uma semana para cumprir todas as tarefas básicas, conforme relatado na questão de consumição de tempo. A inquietação, porém, é a seguinte: É razoável esperar 75 horas semanais de trabalho do pastor, ou mesmo 60 horas? Tal expectativa é nada menos que submissão à tirania de tentar fazer demais.

A expectativa de 75 horas semanais de trabalho deveria soar como um alarme para a Igreja e seus administradores. O trabalho pastoral não pode ser feito sem um ativo ministério de delegação envolvendo os leigos. Essa, possivelmente, é a lição central que aprendemos com a pesquisa.

Eficiência pastoral

O estudo também focalizou a eficiência pastoral. Alguns pastores são excessivamente perfeccionistas enquanto outros habitualmente largam atrás no desempenho do trabalho de qualidade. Para avaliar a qualidade da performance de um clérigo, solicitamos aos secretários ministeriais que identificassem os pastores mais efetivos e os menos efetivos em suas respectivas Associações. Então procuramos as diferenças entre os dois grupos. Também fizemos uma comparação entre os pastores que batizavam 50 ou mais pessoas em uma igreja, durante um período de três anos, com aqueles que batizavam dez ou menos no mesmo período.

As conclusões foram fascinantes. A avaliação que os pastores fizeram de seu próprio desempenho na realização das tarefas foi quase a mesma que os secretários ministeriais fizeram. Posteriormente, solicitamos aos líderes voluntários que avaliassem a qualidade do tra-balho de seus pastores. Os resultados dessa avaliação não foram significati-vamente diferentes das outras.5

Embora muitos fatores influenciem a efetividade e a produtividade no trabalho pastoral,6 está claro que aqueles pastores cuja qualidade do trabalho é acima da média são reconhecidos como superiores àqueles que demonstram uma qualidade ministerial abaixo da média. Isso significa que um padrão relaxado e inferior de trabalho não é aceitável. Quaisquer que sejam as razões do baixo desempenho, os pastores que se encontram nessa situação devem empreender ações determinadas para remediá-la. Pode ser que necessitem experimentar um período de reciclagem, educação contínua ou treinamento em alguma área de deficiência, para que possam corrigir seus defeitos.

Nossas conclusões também mostraram que, embora algumas grandes congregações tenham condições de contar com a liderança de pastores especialistas em pregação, evangelismo, cuidado pastoral, finanças, ministério da família, etc., a maioria das igrejas de um modo geral necessita um tipo de “clínico geral” que, com a ajuda de membros bem treinados, possa ministrar às várias necessidades da congregação.

Cada congregação tem seus desafios particulares e áreas que merecem atenção específica. Embora a expansão educacional possa ser um ponto de prioridade em um ano, por exemplo, outros aspectos da missão podem colocar diferentes demandas sobre a capacidade pastoral em anos subseqüentes. Os bons “clínicos gerais” devem ser intencionalmente seletivos sobre onde investir suas energias, evitando Dizer não a atividades não relacionadas à missão é um dever sagrado. assim ficarem sobrecarregados simplesmente porque eles se sentem capazes de fazer bem muitas coisas.

Embora não possamos conseguir uma proficiência notável em todos os cinco papéis pastorais, certamente podemos lutar por excelência em cada aspecto do ministério. Os pastores podem monitorar seu próprio trabalho fazendo avaliações periódicas. As esposas e os filhos freqüentemente agem como valiosos críticos.

Os membros da igreja são a melhor fonte de assistência na compreensão de nossa efetividade. As percepções que eles nos oferecem providenciarão um equilíbrio saudável para nossa avaliação regular de como estamos progredindo em direção aos nossos objetivos pessoais e congregacionais.

Carga razoável

Uma realidade demonstrada por nosso estudo é que os pastores estão sob extrema pressão. Eles têm muito para fazer, e cumprir todas as coisas efetivamente é algo muito difícil, se não impossível. Essa tirania da sobrecarga de trabalho pode ser um monstro que nós mesmos criamos. Pode também ter sido criado pelas múltiplas demandas que outras pessoas nos impõem. De qualquer forma, a tirania deve ser domada.

De que maneira podemos, como pastores, cumprir as tarefas de nós esperadas e ainda manter uma carga de trabalho razoável? A pesquisa ajudou-nos a desenvolver quatro sugestões.

A primeira delas nos aconselha a decidir colocar um limite máximo de horas semanais, durante as quais podemos e desejamos trabalhar, depois de providenciar tempo adequado para assistência à família, cuidados com a saúde e outras obrigações pessoais. Para alguns pastores, esse tempo semanal pode ser de 60 horas. Para outros, um período de 50 ou 40 horas parece algo mais realista.

Não devemos nos esquecer de reservar uma margem aproximada de 10% para as emergências que surgem.

A segunda sugestão é no sentido de distribuirmos o tempo de trabalho entre os cinco papéis pastorais. Enquanto você estima a quantidade de tempo que será utilizado para cada papel, considere como cada uma das tarefas pastorais que estão associadas com esse papel será realizada no tempo estabelecido. Esteja seguro de que você treinará e organizará a irmandade para ajudá-lo a realizar algumas das tarefas pastorais.

A seqüência ensinar-evangelizar-firmar poderia ser repetida em anos subseqüentes. Na realidade, as mudanças nos alvos e necessidades da congregação podem exigir diferentes maneiras de gerenciar o tempo do pastor.

Terceira sugestão: estabeleça o que você planeja fazer e quando planeja completar cada tarefa. A contagem regressiva de uma lista do que fazer é importante quando certos limites de prazo precisam ser cumpridos. Se você estabelece e segue um programa, deve estar seguro de que o tempo determinado para diferentes prioridades será realmente investido de acordo com o que foi planejado. Lembre-se de que um programa é simplesmente uma ajuda para tomar decisões inteligentes e oportunas, a fim de que você alcance seus alvos de um modo eficaz e significativo.

Finalmente, a quarta sugestão: coloque seu plano para funcionar. Faça os ajustes necessários, à medida que avança, para assegurar-se de que seus objetivos estratégicos serão alcançados. Jamais se esqueça de que a missão da Igreja é muito mais importante que os métodos. Não importa quão reverenciada ou bem estabelecida seja uma prática particular. Se ela não está mais contribuindo para a vida e para atingir as metas da congregação, sua relevância deve ser reestudada. Eliminando as coisas que não são essenciais, diminuímos as distrações e focalizamos nossos melhores esforços onde eles são mais necessários.

Seja rigorosamente seletivo com os itens novos e urgentes que gritam por um lugar em sua “lista do que fazer”. Dizer “não” a atividades que são inconsistentes com o foco principal de nossa missão é um dever sagrado. Ao descartarmos deliberadamente o supérfluo, e intencionalmente focalizar as tarefas verdadeiramente importantes, podemos maximizar nossa efetividade e gerenciar sabiamente o nosso tempo.

Priorização e gerenciamento do tempo são servos que nos ajudam a ser pastores mais eficientes.           

Referências:

  • 1 D. S. Schuller, M. P. Strommen e M. L. Brekke, Ministry in America (Nova York: Harper & Row, 1980).
  • 2 Pesquisa sobre atividades pastorais, não publicada, desenvolvida pelo autor, em 2001, para uma Associação.
  • 3 H. Peter Swanson, “Pastoral Effectiveness: A Study of Differences Among Comparison Groups of Seventh-day Adventists Clergy”, tese doutorai, 1999, págs. 41 e 58.
  • 4 Ibidem, págs. 10 e 290.
  • 5 Ibidem, págs. 263 a 265.
  • 6 Ibidem, págs. 22 a 61, 78 a 91.