Não deixe que sobre mês no fim de seu salário

O Senhor é meu pastor; nada me faltará” (Sl 23:1). No entanto, não basta apenas crer nessa verdade. É preciso vivê-la, sendo fiel às orientações divinas e aplicando seus princípios na administração financeira do lar.

Planeje as despesas: Em cada família deve haver uma lista das necessidades e prioridades. Isso evitará compras por impulso ou desnecessárias.

Anote todos os gastos: Anote e analise constantemente seus gastos. Um dos cônjuges, o que é mais criterioso com as finanças, deve administrar o dinheiro da família. “Você deve anotar o que é usado simplesmente para satisfazer o gosto e cultivar um apetite pervertido, e que só busca o prazer. O dinheiro gasto em guloseimas inúteis pode ser usado para acrescentar confortos e utilidades substanciais a seu lar” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 379). Para facilitar essa tarefa, você pode utilizar uma planilha orçamentária. Sugiro que use esta que está disponível em http://downloads.adventistas.org/pt/mordomia-crista/manuais-e-guias/orcamento-familiar-primeiro-deus/.

Poupe: Uma parte dos recursos financeiros deve ser separada e depositada logo no início do mês. Ela poderá ser necessária em caso de imprevistos ou aquisição de algum item da lista de necessidades. O ideal é ter uma reserva de pelos menos três salários (ou entradas) do casal. Usar o dinheiro de aplicações para cobrir despesas regulares é um erro mortal!

Compre à vista: Financiamentos podem deixá-lo endividado. Os juros são abusivos e aumentam grandemente o valor a ser pago. Antigamente, as pessoas trabalhavam, recebiam, e só então compravam. Hoje, o consumismo nos pressiona a comprar antes de ganhar. As pessoas querem possuir o que não podem adquirir. “Alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6:10). Daí surge a dívida que, por sua vez, gera a inquietação. Salomão disse: “Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que grande tesouro, onde há inquietação” (Pv 15:16).

Saiba usar o cartão de crédito: O cartão pode ser útil em muitas circunstâncias, mas cuidado: jamais parcele o saldo devedor.

Não peça dinheiro emprestado nem adiantamentos: “Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento […] Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6:6-8).

Seja fiel: Separe primeiro a parte do Senhor, antes de saber se o dinheiro irá faltar ou não no fim do mês. A viúva de Sarepta e a viúva pobre correram esse risco. Contudo, Jesus diz que, se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus, todas as outras coisas nos serão acrescentadas. Devolva o dízimo, mesmo o de entradas extras que porventura você tenha. Além disso, destine regularmente um percentual de suas entradas para ser dado como oferta, em forma de pacto.

Ensine sua família a ser generosa: Incentive-a a ser benevolente, mostrando os resultados do que Deus tem feito por vocês. Planeje meios para que os filhos também levem ofertas de gratidão.

Procure elevar periodicamente a porcentagem do pacto: Essa é uma forma de também aumentar a dependência de Deus. “Aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará” (Sl 34:10).

Dê seu testemunho: Existem muitas maneiras de falar sobre a liberalidade cristã, a principal delas, é dando o exemplo pessoal. Participe da adoração com seus dízimos e ofertas, pois, além de ser um ato de louvor e gratidão a Deus, essa atitude tem valor educativo. Sempre há alguém nos observando. Nessa hora, ore silenciosamente em gratidão ao Senhor pelo sustento recebido.

Confie no Senhor, e não no salário: Se o dinheiro não vier, creia que Deus suprirá suas necessidades.