Nem sempre a Igreja, como congregação, se lembra de que o pastor é criatura humana, como qualquer outra. No cerimonial do Santuário, cada ano o sumo sacerdote oferecia primeiramente um cordeiro por ele mesmo e por sua casa, mercê da sua e da natural humanidade de sua família. Como qualquer um dos grandes profetas, também era “sujeito às mesmas paixões.”1

Outro pormenor lamentavelmente também esquecido e que lembrado evitaria males, é que sobre o pastor está uma divina unção, uma separação sagrada, consagração a um divino serviço. E se cada leigo tivesse parmanente lembrança dessa importante verdade que diz respeito ao ministério, então suas exigências, nem sempre razoáveis, seriam aferidas por meio dessa respeitável realidade espiritual.

O Novo Testamento ensina o apreço que deve o leigo pelo pastor. O Espírito de Profecia confirma e comenta o ensinamento. Tratar o ministro sempre respeitosamente, deferente e atentamente deveria ser natural comportamento de quantos têm a felicidade de saber seus nomes inscritos no rol da Igreja. Mas, nem sempre assim ocorre. Daí ser preciso estar o pastor prevenido, preparado para a situação, lembrando-se que a Igreja não é museu de santos, mas vasto hospital de pecadores, peregrinos, caminhando dificilmente para a Canaã Celeste, todos sem exceção, passíveis de errar, como o próprio pastor o é. Contudo, deve ter em conta que ele é o líder de um grupo, e liderança implica certas virtudes indispensáveis. Há o fato de ele, como pastor, ser o delegado da Missão ou Associação junto a uma congregação, seja ela qual for. Assim, dele naturalmente muito se espera, em face dessa importante vinculação. Não pode ser obra totalmente humana. Sem o recurso, sem o apoio divino, o sagrado mister seria frustrado.

O que vamos enumerar, baseados na experiência, apenas lembra algumas dessas virtudes da liderança pastoral, talvez as mais necessárias ao bom êxito do pastorado, mormente na conjuntura atual, nestes dias difíceis, ao lado da urgência de mensagem a ser dada ao mundo nesta geração.

Exemplo

O leigo espera que seu pastor seja exemplo dos fiéis.2 Os romanos diziam sabiamente que “a palavra move, o exemplo arrasta.” Os sermões, as pregações, as conferências, os estudos, os conselhos devem mover a Igreja, mas é o exemplo que tem a poderosa força de movimentá-la, de movê-la para a frente! Acresce que “de alto a baixo na escala social, o exemplo é a mais bela forma de autoridade.”

O apóstolo Paulo, não obstante a humildade que lhe era peculiar, declarou e teve coragem de fazê-lo: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo.”3 O leigo espera que seu pastor possa esforçar-se para dizer o mesmo. Sendo ele humilde para francamente desculpar-se quando falha — o que nem sempre ocorre — exercerá decidida influência sobre a congregação. Essa virtude aliada à ternura e carinho para com o rebanho, pode induzi-lo às sendas do Evangelho.

A família do pastor para que seja estímulo de emulação, precisa também ser exemplar, pelo poder de Deus, a fim de não lançar sombras sobre a obra do ministro. Que ele tome tempo para carinhosamente ordenar sua família, de tal modo que possa ela ser olhada com respeito e apreço. Isto não pode ser alcançado sem esforço diário, sem o altar da família, sem oração diária. Se o lar do pastor for fiel, mormente em questão de vestuário decoroso, grande é o efeito sobre a congregação, nesta época de modas eróticas, tão petulantes e desabridas que se atrevem a penetrar mesmo no Santuário enquanto a Igreja, como congregação e como movimento, ainda o esteja permitindo! E em matéria de reforma de saúde a família do pastor, dando o exemplo do que a Igreja sugere como espiritual e científico, é igualmente bênção para os irmãos.

Fiel a Princípios

O leigo espera que seu pastor seja cem por cento adventista, seja expressão viva da Mensagem, coerente com sua fé. Acha que essa atitude é um dos melhores sermões que o pastor possa pregar, a ele leigo, em particular, e à congregação em geral. Não pensa que o pastor deva ser duro, como se diz vulgarmente, mas também que não seja mole. Deve ser firme e seguro em matéria de princípios bíblicos e denominacionais. Do contrário estaria traindo sua elevada missão. Espera, Outrossim, que não confunda dureza com firmeza. Um pastor firme, seguro, eleva e encoraja a igreja.

Cortês

O leigo espera que seu pastor seja esmerado em cortesia. É o mais singular perfume da vida, diz Amando Nervo. Por si só uma poderosa força. Macauly definiu-a como a benevolência nas pequenas coisas. E livro algum dá mais importância às chamadas ninharias como a Bíblia, onde, por exemplo, a majestosa figura do patriarca Abraão aparece como paradigma da verdadeira cortesia. Ela caracteriza um cavalheiro, e certo historiador registra: “. . . foi naqueles dias que apareceu na Judéia o cavalheiro perfeito Jesus Cristo.”

Com efeito, o pastor cortês é cavalheiro, afável, sereno, tolerante. A cortesia lhe é escudo, porque apara contendas, evita atritos e soluciona problemas. Daí ser um “dos decisivos elementos de triunfo.”

Eis porque então o leigo espera que seu pastor seja assim ou faça o melhor para ser assim. “Se … pastores, professores e leigos cultivassem o espírito cristão da cortesia, alcançariam mais prontamente acesso ao coração do povo,” ensina-nos a todos E. G. White.4

Entusiasta e Alegre

O leigo espera que seu pastor seja entusiasta e alegre, pois a congregação é sensível ao entusiasmo e alegria de seu pastor. Alguém disse que nenhuma pessoa achará a melhor maneira de executar algo se não se entusiasmar pelo que tem a fazer. Para Emerson “jamais se realizou alguma coisa importante sem entusiasmo.” Consoante a raiz etmológica, a palavra entusiasmo, na antiguidade clássica, significa possuído pela divindade, um estado carismático resultante de atitude otimista.

E quanto à virtude da alegria, “tudo sai às mil maravilhas para aqueles que possuem alegre disposição.” No Pentateuco é-nos dito: “serás de todo alegre.”5 O apóstolo Paulo dá-nos conselho semelhante: “alegrai-vos sempre.”6

Entusiasmo e alegria, duas virtudes gêmeas no pastorado que o leigo espera realmente ver no seu pastor. Fica aí naturalmente excluído, pelo bom senso, o emprego de anedotas no púlpito, e piadas impróprias em particular, pois não fomentam estímulos espirituais.

Discreto

O leigo espera que seu pastor seja sábio na discrição. O que ele fala o rebanho geralmente grava. “O Pastor disse… o pastor afirmou. . . o pastor garantiu. . . eis a última palavra para o leigo. Um dos elogios da Bíblia a Davi, ainda muito jovem, é que ele era sisudo nas palavras,1 no sentido de sensato, prudente, circunspecto na conversação. Mentiras, boatos falsos, calúnias e distorcidos conceitos sobre fatos e pessoas, sim tudo isto pulula por toda parte, mesmo entre o povo de Deus, embora atenuado. Parece, entretanto, que em cada congregação há acusadores de irmãos. Por isto mesmo o leigo espera que o pastor saiba criteriosamente examinar os dois lados de cada questão e proceder como Jesus procedería. Se o pastor tiver em sua secretária um “livro de acusações” e usá-lo sempre para que ali os acusadores registrem suas acusações contra alguém, com a prévia condição de que sejam assinadas, esse expediente seria água na fervura…. A verdade é que pessoas chegam a afirmar fatos que não viram, além de aceitarem como verídicos maus testemunhos, abonando o que alguém disse ter visto ou ouvido. Além de pai da mentira, Satanás deve ser o avô do boato. Presta-lhe serviços quem assim age. No Salmo 15 aprende-se que não devemos aceitar difamação contra alguém, se é que desejamos realmente ser cidadãos do Céu. O pastor que aceita facilmente versões negativas contra suas ovelhas, coloca-se na mais lamentável das posições como pastor de almas. Isto prejudica igrejas e espalha descontentamento. “Por boca de duas ou três testemunhas seja confirmada toda palavra,”8 é o ensinamento da Bíblia para solucionar problemas do tipo dos quais vimos nos referindo, livrando assim o pastor de penetrar em densas trevas.

O leigo espera que seu pastor igualmente não seja político, como Jesus não o foi, e que se guarde da pretensão de agradar, ao mesmo tempo, duas correntes opostas, gregos e troianos.

Bem Informado

O leigo aprecia que seu pastor esteja em dia quanto aos acontecimentos, para transmiti-los quando for o caso à congregação. Por isso acredita que ele deve ler o noticiário, nas melhores fontes, sobretudo para as devidas aplicações quanto aos sinais dos tempos. Acha também que um ministro bem informado lê as publicações adventistas, estimulando assim seu rebanho a fazer o mesmo. Livros e certas publicações adicionais poderiam ainda ser incluídas, daí resultando ficar o rebanho a par das ocorrências do que lhe for transmitido. Isto para os crentes zelosos é muito animador.

É-nos dito que João Batista, o arauto do primeiro advento e símbolo eloqüente do segundo, periodicamente saía do seu retiro no deserto para se misturar com o povo e ser informado do que estava ocorrendo. Hoje os modernos meios de comunicação dão-nos rapidamente todas as informações de que precisamos, sem sair de casa. Basta apenas captá-las e selecioná-las, para aplicação.

Hábil Pregador

O leigo espera que seu pastor não se preocupe em ser bom orador e tampouco sinta-se interiorizado de não o ser. Este, geralmente, com raras exceções, corre o risco de atrair os ouvintes mais para a sua pessoa do que para sua mensagem. Há ao mesmo tempo, o perigo da presunção em cada bom orador.

Entretanto, o leigo espera que seu pastor se esforce para ser hábil pregador, praticando, como lhe foi recomendado, a dicção e exercício da voz, além de estudar cuidadosamente seus sermões, no sentido de se revestirem do necessário calor espiritual e máxima solenidade. Espera também que não se preocupe em lhe pregar cada sábado um longo sermão. Prefere mensagem breve, direta e eficaz, que geralmente não vá além de meia hora. Aprecia então ouvir um texto seleto, lido da Bíblia, e se mais textos sejam mencionados, que venham enunciados de cor. Acha que um texto bem escolhido como tema central, bem trabalhado e ilustrado realiza mais do que tudo em contrário. A familiaridade que o tempo promove, da congregação com o pastor, tende psicologicamente em diminuir o efeito dos sermões. Contudo, se estes forem concisos, bem preparados e apelantes, surtem efeito e atingem objetivos, mesmo que o pastor permaneça anos com o mesmo rebanho.

Quando em Nova York, fomos ouvir no Marble Colegiate Church o famoso pregador Dr. Norman Vicent Peale, havíamos lido várias dezenas de seus sermões. Notamos então que ele não é, propriamente, bom orador, mas sem dúvida hábil pregador. Reparamos ainda que Peale atrai pela vitalidade dos temas apelantes que aborda, pela simplicidade, assim como pela brevidade. Leva o sermão tão bem estudado que não fica dependente de notas e muita leitura.

O leigo espera que seu pastor assim procedendo possa chegar a ser hábil pregador, estudioso com muita antecedência de seus temas, para apresentá-los então com alma. Fica assim mais livre, e o Espírito Santo pode operar melhor.

Organizador e Evangelista

O leigo espera que seu pastor seja organizado, pois “a ordem é o primeiro mandamento do Céu.” Cada departamento da Igreja precisa e deseja assistência do pastor, de modo que ele, qual regente de uma orquestra, deve orientar cada componente do conjunto. Espera também que seja um evangelista na área total do rebanho. Isto mais facilmente poderia ser feito se conseguir alistar cada leigo em ao menos uma atividade prática e específica. Puriton, em uma das suas famosas obras,9 relata o fato de certo pastor que permaneceu 25 anos como pastor de certa congregação. Embora o exemplo não se aplique à nossa particular filosofia quanto à permanência demorada em determinado pastorado, fica-nos entretanto a lição porque, o segredo do sucesso daquele pastor é que simplesmente punha em prática o sábio conselho de Jesus: “a cada um a sua obra.”10 Cada congregado estava alistado numa atividade específica. A congregação não parou de crescer e de se subdividir em outras. Além da benéfica e evangélica multiplicação, ovelhas ocupadas não têm tempo de olhar os defeitos das companheiras do rebanho.

E o leigo espera que seu pastor não lhe pregue aos domingos assuntos variados, sem concatenação, sem um plano, mas prefere, como evangelista que deve ser em sua própria igreja, uma permanente série de assuntos, quais conferências que podem ser ilustradas e anunciadas em volantes, jornais, rádios. Seria, em última consideração, a verdade presente pregada, domingo após domingo.

Amigo de Pecadores Penitentes

O leigo espera que seu pastor saiba se comunicar com os que erram, separando pecado e pecador. Há aí uma distinção e o perigo de misturá-los como semelhantes. Deus ama o pecador penitente e deseja sempre reavê-lo, ao mesmo tempo que tem aversão ao pecado, por ser ele transgressor da lei. Somos animados a ser imitadores de Deus, como filhos amados.11 Para esse pastoral comportamento há muitas lições bíblicas. Citemos apenas duas, uma no Antigo e outra no Novo Testamento: 1) Israel, o patriarca, não amaldiçoando seus violentos filhos Simeão e Levi, mas o “furor deles;”12 2) a igreja apostólica, em Éfeso, não aborrecendo os nicolaítas, mas “as suas obras.”13 Os desgarrados, os desviados, os feridos, os desanimados, os inexperientes, os que caíram em transgressão e estão abatidos e humilhados etc., recebam, se penitentes, a palavra e a vista do pastor como bálsamo vindo do Céu. Muitos serão inclinados a chorar arrependidos se o pastor os procura amorosamente e ora com eles.

Sem Acepção de Pessoas

O leigo espera que seu pastor saiba tratar sua congregação sem a menor acepção de pessoas, de modo a ser atencioso para com alguns e não o sendo para com outros. Fatal seria a discriminação! Com seus oficiais naturalmente o pastor é mais chegado pelas circunstâncias do trabalho, como ocorria entre Jesus e os apóstolos. Contudo, uma consideração igual, amiga e cordial para com todos, indistintamente, é a justa atitude que a congregação aprecia. Pode o pastor ser tentado a tratar melhor os mais cultos, os mais bem vestidos, os mais inteligentes etc., ignorando que os mais humildes e esquecidos o percebem. Todos, sem distinção alguma, são almas mui preciosas pelas quais Jesus deu Seu sangue. Se Deus, como sabemos, não faz acepção de pessoa, então precisamos imitá-Lo plenamente.

Ausente Excepcionalmente

O leigo espera que seu pastor esteja geralmente presente às reuniões de seu rebanho. Sabe que o pastor precisa, às vezes, ausentar-se, mas tanto quanto possível aprecia vê-lo sempre presente, inclusive na classe de professores da Escola Sabatina, no passado freqüentada por todos os pastores.

De sua presença igualmente nas reuniões MV e em todas as comissões dos departamentos da Igreja resulta fortalecer-se tudo e previne desentendimentos desnecessários. Essas presenças estimulam os oficiais e os anima. Quanto mais o pastor se ausenta tanto mais há probabilidade de fazer falta. E quando o pastor tanto se ausenta que acaba falhando em guiar e animar seu rebanho, então pode estar dispersando e não concentrando esforços.

Assim o leigo espera que seu pastor esteja o mínimo ausente da congregação. E que, ao mesmo tempo, se esforce em ser pontual.

Idealista

Finalmente, o leigo espera que seu pastor seja idealista, no sentido mais amplo do que possa ser possível dar ao termo.

À medida que o fim se aproxima, aumenta a crise que em tudo lavra, notadamente, entre os valores e as forças morais. Há também séria crise de ideal, à qual nem mesmo o ministério escapa, com toda sua idealista vocação.

Rui Barbosa menciona a respeito de ideal: “Jesus disse que o homem não vive só de pão. Sim, porque ele vive do pão e do ideal. O pão é o ventre, centro da vida orgânica; o ideal é o espírito, órgão da vida eterna.”

Para William James, o melhor uso que podemos fazer de nossa vida é consumi-la em algo mais duradouro que a própria vida. Eis aí, segundo o famoso filósofo, o máximo ideal, tão elevado que se dispõe ao sacrifício total! Integrado que está na gloriosa escola dos patriarcas, profetas, apóstolos, e do Senhor de nossas vidas, de seu pastor o leigo espera que saiba fazer essa consumição!

Tal idealismo leva-lo-á a ternamente amar sua congregação, seu trabalho, por árduo que lhe seja, e amar igualmente seus colegas de ministério. Será despreocupado das coisas seculares, pondo, como sacerdote, plena confiança nas providências e suprimentos do Altíssimo.

Tal idealismo livra-lo-á sempre da tentação de trocar seu santo mister — o mais importante e solene, entre os homens — por qualquer outro mais rendoso, em um mundo tão preocupado consigo mesmo e tão enfermo da lepra do egoísmo. Diz Carlyle que em tudo na vida, a verdadeira questão não é o que ganhamos mas o que estamos fazendo. Assim como o Senhor perguntou ao profeta: “Que fazes aqui, Elias?”14 deve estar sempre nos perguntando: “O que estás fazendo?” Esta pergunta evidentemente nos sugere exame de consciência para vermos se estamos fazendo algo para Sua glória ou para apenas atender nosso secular interesse.

Tal idealismo ajudá-lo-á a perseverar até o fim, a despeito de todas as aflições das quais Jesus nos preveniu, a receber então, terminada a batalha final, o prêmio da coroa da vida, juntamente com a família e todos quantos ajudou a salvar com seu idealista e fiel ministério.

Toda a Bíblia, mais do que qualquer outro livro, é um hino ao idealismo genuíno, aquele que realmente glorifica a Deus e serve o próximo, isto é, o amor total em ação!

Por isto mesmo o leigo espera que seu pastor seja autêntico no seu divino idealismo, sabendo de todo o coração, crendo de toda a alma que a mais importante, a maior obra neste mundo, não é por exemplo, a grande muralha da China, construída 200 anos A.C., com seus quase incríveis 2.710 quilômetros de comprimento, a única obra humana que os astronautas enxergam quando já estão longe, rumo à Lua! Não é também o enorme canal de Suez, algo genial da engenharia, que rasga montanhas para ligar dois mares! Não é igualmente o famoso tunel de

S. Gotardo, unindo dois países pelo subterrâneo, a Itália e a Suíça, através de 15 quilômetros! E nem é tão pouco o imponente e colossal Empire States Building, de Nova York, com seus 102 andares, provavelmente ainda o maior edifício do mundo! Nem ainda tantos outros feitos brilhantes do homem da chamada tecnologia moderna, repletos de feitos avassalantes, os mais audaciosos, no tempo e no espaço, ontem, hoje, até o próximo e pretendido futuro da era espacial.

Não é isto. Nunca!

O leigo fiel à verdade que lhe foi transmitida por algum ministério, seja o pessoal, seja o da página impressa, seja o médico, seja o rádio, da TV ou por qualquer outro divino veículo, sim, esse leigo espera e pede a Deus que seu pastor seja verdadeiro idealista para ter consciência, de todo o coração e crer de toda a alma, que a maior obra neste mundo, “a mais elevada de todas as obras é o ministério,” mostra-nos E. G. White.15 Que essa verdade, qual bússola, que esse pensamento inspirado, seja para o pastor uma firme alavanca com a qual possa facilmente suspender todos os pesos da oposição, das pressões internas e externas, da tentação do adversário contra o seu sagrado ministério, ao qual num dia feliz, há pouco ou há muito tempo, selou sua vida!

Sim, “o ministério em seus vários ramos” — eis A MAIOR OBRA DO MUNDO!

O leigo espera que seu pastor seja, profunda e irreversivelmente, ligado até a morte ou até o próximo fim, a maior obra que se faz hoje na face da Terra!

Bibliografia:
  • 1)  Tiago 5:17;
  • 2) I Timóteo 4:12;
  • 3)  I Coríntios 11:1;
  • 4)  Testimonies, Vol. 5, pág. 31;
  • 5)  Deuteronômio 16:15 úp;
  • 6)  I Tessalonicenses 5:16;
  • 7)  I Samuel 16:18;
  • 8)  Deuteronômio 19:15 e II Coríntios 13:1;
  • 9)  E. E. Puriton, “A Vitória do Homem de Ação;”
  • 10)  Marcos 13:34 úp;
  • 11)  Efésios 5:1;
  • 12)  Gênesis 49:5, 7;
  • 13)  Apocalipse 2:6;
  • 14)  I Reis 19:9 úp;
  • 15)  Obreiros Evangélicos, pág. 60.