(Adaptado de Review and Herald, 5.12.63.)

O periódico Post, editado na capital norte-americana, informou, faz alguns anos, a respeito de um “mistério” científico. Segundo Howard Simons, um dos repórteres do Post, certos fósseis “que se estão formando num lago singular do Estado de Nova York, têm uma notável semelhança com fósseis de cem milhões de anos de antiguidade encontrados nos leitos lacustres pré-históricos de Nevada. Os fósseis são bactérias não mineralizadas. Até agora, tais bactérias haviam sido encontradas no calcário negro do Canyon de Newark, próximo de Eureca, Nevada. Converteram-se em fósseis antes que se formassem as Montanhas rochosas, quando ainda os últimos dinossauros percorriam a América do Norte.

O Sr. Simons baseia sua informação em dados proporcionados por W. H. Bradley, geólogo do governo dos Estados Unidos. Ao ser entrevistado, depois que se publicaram os resultados de seus descobrimentos na revista Science, o Sr. Bradley fez uma descrição do Lago Verde, perto de Siracusa, Nova York, onde está ocorrendo o processo de fossilização. Disse que o fundo deste lago de água doce contém lodo negro cheio de células bacteriais negras e de cristais de calcita. Sendo que no terço mais profundo do lago as águas estão estancadas, existem ali condições ideais para que se realize ali o processo de fossilização. Sua hipótese é que os cristais de calcita se embalsamaram e estão embalsamando as bactérias.

O Sr. Bradley tira duas conclusões de suas observações feitas no Lago Verde: 1) Que faz entre 100 e 130 milhões de anos, o Canyon de Newark, em Nevada, deve ter apresentado as mesmas características das atuais do Lago Verde; e 2) que as bactérias não minerilizadas de Nevada foram fossilizadas faz mais de 100 milhões de anos, enquanto que as que se encontram nos cristais de calcita do Lago Verde foram fossilizadas durante a última década, possivelmente até um ano atrás.

Perguntamo-nos se não poderia ter ocorrido o mesmo processo de fossilização rápida do Lago Verde, no Canyon de Newark, apenas poucos anos depois do dilúvio.