O mundo hoje está alquebrado, e o futuro é incerto! Quando a China Vermelha foi introduzida nas Nações Unidas, o presidente Chiang Kai Shek disse aos seus compatriotas, em Taiwã: “O destino de nossa nação não está nas mãos das Nações Unidas. Está positivamente em nossas mãos.” — Times, de Kansas City, 27-10-1971. Houve acalorado debate e a esperada consolidação das Nações Unidas desfez-se em nebulosa miragem. Grandes explosões têm trazido confusão, ansiedades, desunião e temor!

A explosão sexual tem criado o caos na sociedade! Apareceu recentemente um livro intitulado The Stork is Dead (Morreu a Cegonha). Homens e mulheres lançaram-se na liberdade-para-todos, na esperança de ser felizes. A explosão demográfica é uma ameaça à sobrevivência! Explosões de espaço e tecnologia levaram os homens ao pináculo do ego e da presunção. A explosão poluitiva nos adverte de que o mundo pode acabar-se por si mesmo. O grande explorador submarinho Jacques Cousteau “adverte hoje de que o mundo defronta a destruição de seus oceanos, tendo já, nos últimos 20 anos, sido danificados 30 a 50 por cento da vida marinha e vegetal. ‘É este um fato assustador,’ disse ele na primeira sessão da Conferência Internacional Sobre a Poluição Oceânica, convocada pela Comissão do Senado. ‘A Natureza está disposta a reagir,’ aconselhou ele. ‘Há esperança… se já não for tarde.”’ — The Evening Star, 18-10-1971.

A explosão das comunicações tem trazido para a mesa familiar os acontecimentos cotidianos, de todo o mundo. Os males de uns são simultaneamente partilhados por outros. Não podemos fugir à realidade da violência, do crime e corrupção que avassalam o mundo. O Senhor terá de pedir desculpas ao prefeito de Sodoma e Gomorra, se não intervier logo no mundo!

Para sua consolidação busca o homem novos deuses: materialismo, sexo e ciência. O materialismo é o deus moderno. Uma indústria de relógios do Japão recentemente fez uma enquete internacional entre jovens. A mais de 6.000 jovens, entre as idades de 16 e 22, de 32 países, inclusive a Polônia e Iugoslávia, fizeram-se 30 perguntas acerca de alvos, amizades, viagens e vida. Dentre os jovens do mundo a enquete revelou que a coisa mais desejada é dinheiro. Depois vêm: trabalho, felicidade e amor, lar e paz, e automóveis. (Washington Post, 2-7-71.)

O deus moderno é o sexo. Na mesma pesquisa, “na questão do sexo, mais de 50% dos jovens dos Estados Unidos, Japão e países escandinavos declararam-se a favor das relações pré-maritais, contanto que exista amor mútuo.” — Idem. No ano passado, só em Los Angeles “60.000 jovens sofreram de gonorréia ou sífilis.” — Idem.

A nova religião? De acordo com a Folha de São Paulo (20-3-70) o homem do século vinte tornou-se progressivamente materialista e egoísta. Vem adotando uma nova religião: o cientificismo. Prometem uma Utopia, um Céu sintético na Terra. Para alcançar esse fim produzem drogas para deter a explosão demográfica, novas substâncias químicas para intensificar o prazer, drogas para provocar a hibernação e atenuar a fome, drogas para combater o cansaço, drogas para elevar o homem a alturas místicas, drogas para aumentar a inteligência e drogas para aumentar a longevidade. Estas são chamadas drogas do futuro!

De outro lado vemos a maior explosão de todas: a explosão da juventude! Uma juventude que nos assusta, que está tão distante de nossos tempos como o Oriente do Ocidente. Juventude que espanta, mas da qual tanto esperamos! Juventude que se supõe ser o futuro, o amanhã, a esperança do país, da igreja e da sociedade. Juventude que dita a moda, os moldes, os programas, as leis e ideologias, mas não sabe o que quer. Juventude entorpecida pelo fumo da maconha e imersa em drogas. Juventude que quer empreender viagem, mas não sabe para onde.

Como o mundo se acha cada vez mais dividido e mais abalados os lares, alarga-se mais e mais o hiato entre pais e filhos. Que poderemos nós fazer? Como ministros da igreja defrontamos um grave problema! Quais modernos Noés a anunciar a breve vinda do Senhor, não podemos estar divididos. Tem de haver uma consolidação de nossa vida. Ouvimos muito, hoje, acerca de “consolidação.” Muitos expressam o pensamento de que não querem consolidar coisa nenhuma. O Senhor, porém, quer que consolidemos nosso relacionamento com Ele. Não nos força, porém. Com Deus, unicamente, podemos afastar as diferenças. Diz Paulo: “Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gál. 3:28.

“Mas, seguindo a verdade [dizendo a verdade, reza outra tradução] em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento, para a edificação de si mesmo em amor.” Efés. 4:15 e 16.

O Senhor quer consolidar o relacionamento com Seus filhos e Seus ministros. Jesus desceu do Céu para consolidar as relações entre Céu e Terra. Prova-o a haste vertical da cruz. Fala de nosso relacionamento com Deus. É a consolidação de nossa ligação com o Céu. A haste horizontal deve representar nossa ligação com os semelhantes. Como ministros de Deus devemos consolidar nossa ligação com Cristo, temos de consolidar nossa vida em relação a Deus, a fim de podermos ajudar aos que chafurdam no tremedal do pecado. Eis alguns aspectos que carecem de consolidação.

Temos de Consolidar Nossa Conversão a Cristo

Que?! falar de conversão, a ministros? Será possível? Mas se consultarmos a Bíblia encontraremos muitos não convertidos:

— Judas jamais se converteu realmente a Cristo, e era discípulo!

— Balaão não era convertido de fato, e era profeta!

— Saul não era deveras convertido, e foi o primeiro rei de Israel!

— Eli não era na verdade convertido, e foi sacerdote do santuário!

— Pedro não se converteu de fato, senão depois da morte de Cristo!

Porventura nós, como ministros de Deus, volvemos costas, de uma vez para sempre, a todas as coisas deste mundo? Nossos evangelistas diziam: “Conversão quer dizer meia volta para a outra direção.” Temos rendido tudo a Cristo?

Diz o Espírito de Profecia: “Digo-vos claramente, irmãos, que a menos que os ministros sejam convertidos, nossas igrejas serão doentias e estarão prestes a morrer. . . . Nossos ministros necessitam uma transformação de caráter.

“Cristo estará com todo ministro que, embora não tenha alcançado a perfeição de caráter, está procurando com o maior fervor tornar-se semelhante a Cristo. Tal ministro orará. Chorará entre o alpendre e o altar, clamando com angústia de alma para que com ele esteja a presença do Senhor.” — Testemunhos para Ministros, 143.

Porventura o não nos havermos rendido plenamente a Cristo será o motivo de muitos jovens não estarem caminhando conosco?

Disse Paulo: “Uma coisa faço. …” Não se envolvia ele com assuntos mundanos. Muitos ministros receberíam salário muito baixo, se tivessem de bater a ficha de trabalho, junto ao relógio.

João Wesley disse: “Que terrível seria para mim, se ignorasse o poder da verdade que me propus proclamar!”

Hoje vemos muitos pregadores, no mundo, aos quais o Senhor dirá, naquele dia: “Nunca vos conheci,” porque nós realmente nunca O conhecemos.

Diz Ellen G. White: “Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-lo como Seus.” — Parábolas de Jesus, 69.

Consolidamos já nossa conversão? Estamos nós com Cristo? Não pode haver fronteiras, nenhuma diferença, entre o Senhor e nós!

Já Consolidamos Nossa Vocação?

Paulo aconselhou a Timóteo: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos.” II Tim. 1:6.

E prossegue: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer aquele que o arregimentou.” II Tim. 2:4.

“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Queria Paulo estar certo de estar consolidada sua “soberana vocação de Deus.” Como embaixador de Deus, Paulo sentia a tremenda responsabilidade de pregar a Palavra de Deus. João foi chamado para preparar o caminho para o Cordeiro de Deus. O Senhor hoje nos chamou para anunciar ao mundo a breve volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Estava um carteiro entregando alguns pacotes. Bateu a uma casa e a senhora gritou: “Ponha na caixa!” Respondeu ele: “Minha mensagem é demasiado grande para a caixa do correio!” Nós temos uma grande mensagem e devemos anunciá-la ao mundo.

Disse o Pastor R. H. Pierson: “Não carecemos hoje tanto de pessoas brilhantes, como de pregadores dedicados.” Sim, pregadores que tenham certeza de sua vocação e eleição para pregar esta mensagem. Pregadores inferiores a nenhuns outros. Pregadores que saiam, compelidos pelo Espírito de Deus.

Um jovem de Nova York escreveu-me, recentemente: “Tenho estado a ler o Espírito de Profecia e a Bíblia, e parece-me que não desejaria fazer outra coisa. SINTO-ME FORTEMENTE CONSTRANGIDO A PREGAR A PALAVRA. Nunca, em toda a vida, tive esta impressão. E dou graças a Deus por tudo que me tem feito.’ Com jovens deste calibre podemos revolucionar o mundo. Ele quer estudar Teologia. Está convicto de sua vocação!

Se nossa vocação estiver consolidada em Cristo,. sentiremos semelhante impulso para pregar a Palavra de Deus. Será esse anseio o poder motriz de nossa vida. Paulo, em II Tim. 4:5, diz-nos como consolidar nossa vocação: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.”

Temos de Consolidar Nossa Vida Devocional

“Pastor Ranzolin, quero estar preparado. Tenha a bondade de orar por mim. Nós vamos orar pelo irmão. Ore em favor do grupo. Precisamos muito de Deus. Temos de orar pedindo a Chuva Serôdia. Eu a desejo tanto que nem sei expressar meus sentimentos.” Este jovem de Nova York quer consolidar sua vida espiritual.

É a única maneira de receber o poder do Espírito Santo.

O único modo de consolidarmos nossa fé é viver uma vida vertical.

Há poder numa vida vertical — poder capaz de transformar nossa vida.

— A vida vertical de Elias trouxe fogo vindo diretamente de Deus, e vitória ao Seu povo.

— A vida vertical de Abraão construiu altares para Deus aonde quer que ele fosse, em testemunho às nações.

— A vida vertical de Jó duplicou suas bênçãos temporais quando orou por seus amigos.

— A vida vertical de Moisés trouxe água, maná, alimento do Céu.

Não pode haver pregação sem oração.

— Quantos pregadores vemos hoje sem poder!

— Quantos mensageiros sem mensagem!

— Quantos embaixadores sem pasta!

— Quanta pregação sem comunicação!

Tem de o ministro consolidar seus hábitos de oração, a fim de receber o poder. “Todos estes perseveravam unânimes em oração.” Atos 1:14. Unicamente esta reunião unânime, para orar, trará o Espírito Santo.

“A família que ora unida, permanece unida.” Os ministros que oram unidos, permanecerão unidos, unânimes, possuídos do desejo único de servir ao Senhor.

“Quando tivermos uma consagração plena, de todo coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato derramando Seu Espírito sem medida.” — Mordomia e Prosperidade, 52.

“Para o batismo do Espírito Santo cada obreiro deve estar murmurando sua oração a Deus. Grupos devem reunir-se para pedir a Deus auxílio especial, sabedoria celestial, para que o povo de Deus saiba como planejar, orientar e executar a obra. . . . Durante dez dias oraram os discípulos antes de vir a bênção pentecostal.” — Testemunhos para Ministros, 170.

Fala-se muito hoje no hiato das gerações. Creio que o problema crucial é o “hiato da regeneração.” Foi só quando se reconheceu o HIATO DA REGENERAÇÃO, que veio o Pentecostes.

Outro ponto que devemos consolidar em nossa vida devocional é o estudo da Palavra de Deus. Diz Paulo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.” I Tim. 4:16. Paulo queria que Timóteo dominasse a Bíblia e seus ensinos. Estava sempre a relembrar a Timóteo as coisas que este aprendera da mãe e da avó. Quanto precisamos, em nossos dias, da Palavra de Deus! Oséias 4:6 afirma: “O Meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento.”

O estudo da Palavra é o sine qua non da vida do ministro. O ministro pode tornar-se demasiado profissional em sua vida espiritual e esquecer-se de estudar a Palavra de Deus. Então faz parte do grupo dos “ministros de bater o cartão do relógio de ponto” e que só fazem mesmo isso. A vida vertical é indispensável para podermos viver a vida horizontal com os nossos semelhantes.

Está Consolidada Nossa Mensagem?

Penso que há muita consolidação a se efetuar neste terreno. As fronteiras de nossas mensagens são demasiado vastas e demasiado complexas, para não dizer divididas.

Ouçamos o conselho de Paulo: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus: … prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” [Há uma tradução inglesa que reza “mensagem” em vez de “palavra,” e “anima” em lugar de “exorta.”] II Tim. 4:1 e 2.

É esta a espécie de mensagem que estamos pregando? Continua ele em II Tim. 2:15: “Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade.”

Muitos ministros atendem mais aos conselhos dos membros, do que a esses. Isa. 30:10 refere-se aos que pedem: “Dizei-nos coisas aprazíveis. …” Quantos, atendendo ao povo, falam lisonjas, coisas aprazíveis, brandas! Tem de haver alguma consolidação em nossa mensagem! Há os que pregam sobre a mini-saia e se esquecem de que não é esse o problema, mas sim o coração. Sim, o coração é o que tem que se transformar! Unicamente mediante Jesus Cristo é que se pode dar essa transformação. Outros imergem no mundo da psicologia e da culpa, e o pobre povo imerge na ignorância por não entender o que se está dizendo.

Qual deve ser nossa mensagem para o tempo atual?

Pregai que Jesus Cristo virá em breve, muito em breve.

Pregai que Jesus Cristo é o único Salvador da humanidade.

Pregai que Jesus Cristo espera que saiamos a partilhar nossa fé.

Pregai que Jesus Cristo prometeu um Consolador.

Pregai que temos que preparar-nos. Agora! Olvidai a filosofia! A maior filosofia é a filosofia da salvação. Paulo pregava a Cristo, um Cristo crucificado mas redivivo. E queria morrer com Cristo.

Quantas vezes deixamos o púlpito sentindo-nos frustrados! Por quê? Porque faltou o poder! Deixamos de pregar a Cristo e Sua vinda. Não dissemos ao povo que saísse a pregar o evangelho. Para ter êxito a Missão 72, os pregadores terão de dizer ao povo que vá ao mundo e pregue a mensagem.

Diz Ellen G. White: “Não vos regozijeis na posse de poder, para que não percais de vista vossa dependência de Deus. Sede cuidadosos para que não se insinue a presunção, e assim trabalheis em vossas próprias forças, em vez de o fazerdes no Espírito e na força de vosso Senhor.” – DA, 478.

Toda vez que nos julgarmos grandes pregadores, estaremos fadados ao fracasso.

Nossa mensagem deve levar consigo a premência destes últimos dias. O Senhor está abrindo portas por toda parte. Através de todo o mundo vemos sinais de que está perante nós o momento de oportunidade. Nos Estados Unidos está aberta uma estreita faixa de oportunidade. É agora o tempo oportuno! Estão aos nossos próprios olhos os acontecimentos dos últimos dias.

Faz algum tempo, ao chegar em casa, minha esposa me perguntou:

— Você viu Larry?

— Não! foi minha resposta.

Larry é meu filho caçula, de 7 anos. Todos começamos a procurá-lo. Fomos aos vizinhos, aos amiguinhos dele, mas ninguém sabia informar coisa alguma. Minha esposa começou a afligir-se. Toda a vizinhança se pôs à procura. Quando estávamos para recorrer à polícia e à TV, ei-lo que aparece, sorridente, exclamando: “Oh, Papai!”

— Onde você esteve? perguntei.

— Oh, brincando com meu amigo a uma quadra daqui!

Que alívio! Mas o caso ensinou-me uma lição. Eu tinha muito que fazer naquela tarde: escrever cartas, preparar sermões, trabalhar no escritório, minha esposa tinha que cozinhar, costurar etc., mas naquele momento nos esquecemos de tudo! Por quê? Nosso filho estava perdido! Não é esta a atitude que devemos ter para com um mundo perdido? Qual deve ser nossa mensagem?

Conclusão — Missão 72

A Missão 72 está perante nós. Será ocasião de sairmos a evangelizar e pregar a Palavra de Deus. Que faremos? Consolidaremos a mensagem? Há na Bíblia um episódio interessante: foi quando as tribos de Rúben e Gade chegaram à terra de Jazer e a acharam bela e ótima para a criação de gado. Não queriam mais atravessar o Jordão. Disseram uns aos outros: “Fiquemos por aqui!”

Ouçamos o que lhes disse Moisés: “Irão vossos irmãos à guerra, e ficareis vós aqui?” Núm. 32:1, 5 e 6.

Digo hoje: Irão vossos irmãos à Missão 72, pregando a mensagem, e vós aqui ficareis sentados, pregando acerca de pecado, culpa, psicologia? Que tal? Inflamemos as igrejas com a mensagem certa: “Ide e pregai o evangelho a todo o mundo!”

“Temos crescente luz. Temos uma mensagem solene e de peso para dar ao mundo, e Deus deseja que Seus escolhidos discípulos tenham uma experiência profunda e sejam dotados do poder do Espírito Santo.” — Testemunhos para Ministros, 173.

Esta é a consolidação espiritual que se tem que efetuar em nossa igreja hoje. Todos os limites de discórdia, pecado e egoísmo têm que ser removidos. Temos de estar unidos em oração, estudo da Bíblia e pregação da Sua vinda. Por quê? “O Senhor vem. Ouvimos os passos de um Deus que Se aproxima, ao vir Ele punir o mundo por sua iniqüidade. Temos que preparar-Lhe o caminho mediante o desempenho de nossa parte em preparar um povo para esse grande dia.” — Evangelismo, 219. (Sermão pronunciado no Concilio da União Setentrional, em Mineápolis, Minesota, Estados Unidos, em 31-10-1971.)

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Igrejas a Venda

Duas notícias aparecidas em The Ministry merecem ser comentadas. No número de junho de 1971, na página 23, lemos que nada menos que 700 igrejas podem ser declaradas vagas nos próximos dez anos e oferecidas à venda.

No número seguinte, de julho de 1971, pág. 45, depois de apresentar dados sobre templos que serão vendidos especialmente por motivo da fusão de congregações através do ecumenismo, o articulista adverte as igrejas adventistas a que estejam alerta para comprar “edifícios de igrejas que estão vazias, ou serão logo desocupadas.”

Graças a Deus nosso problema não consiste em templos vazios ou abandonados. Ao contrário, é o de templos que já não podem abrigar o número de pessoas sedentas da verdade, que vêm em busca de Deus. Pelo menos, é o fenômeno que se verifica em todos os lugares onde há fervor evangélico.

Com a colheita abundante que sem dúvida veremos realizar-se nos próximos meses, teremos que também nós estar alerta aqui, se se apresentarem oportunidades semelhantes. A mesma notícia de The Ministry acrescenta que em Horton, Kansas, a igreja adventista adquiriu por apenas 5.500 dólares um templo avaliado em mais de 50.000 dólares.

O templo tem capacidade para 250 pessoas e tem órgão de tubos, cozinha totalmente instalada, sub-solo e amplas comodidades para Escola Sabatina e outras atividades.

Graças a Deus, podemos comprar os templos vagos! — R. P.